LIÇÃO 05 OBADIAS –
O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO.
EBD 04.11.2012.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A SOBERANIA
DE DEUS.
II – O LIVRO DE
OBADIAS.
III – EDOM, O
PROFANO.
IV – A
RETRIBUIÇÃO DIVINA.
Em tempo: Esta
lição nos permite estudar os profetas menores e entre eles, OBADIAS. Um livro
cuja mensagem, tem como endereço, os Edomitas. Os Edomitas, não são um povo
comum, acompanham a vida de Israel por serem descendente de Esau. A rixa
começou no ventre de Rebeca, Gn 25:22 “E os filhos lutavam dentro dela...” no
verso 23 “E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre...” e continuou o
Senhor a dizer que dois povos se dividiriam das entranhas de Rebeca. A vida de
Esaú e Jacó, sempre foi muito conflitante e culminou com o direito da
primogenitura, vendido por Esau a Jacó.
Gn, 36:8
Portanto, Esaú habitou nas montanhas de Seir; Esaú é Edom.
A última
referência que temos desse povo, repousa em sobre Herodes que era Edomeu.
I – A SOBERANIA
DE DEUS.
Freqüentemente,
leio discussões ou afirmações sobre o pensamento de Armínio como de Calvino.
Considero-os válido às Escolas Teológicas, pois, tudo aquilo que influenciou a
nossa geração, teve origem nas influentes palavras desses ministros. Vamos
pensar, nós.
Deus é soberano o
que significa que não precisa de conselheiros. Quando Deus agiu soberanamente
sobre as nações, sentenciando-as pelas desobediências, exerceu-o de maneira
plena. Em se tratando de pessoas, lembremo-nos que toda desobediência, na
antiga aliança, foi devidamente sentenciada, nem Abraão conseguiu demover o
Senhor de julgar Sodoma e Gomorra. Nesta dispensação, JESUS está entre o homem
e Deus.
II – O LIVRO DE
OBADIAS.
2.1 O contexto
histórico, basta uma rápida leitura, considerando o que o autor escreve a
respeito.
2.2 Estrutura e
mensagem.
Toda mensagem se
dirige básica e diretamente para Edom
que sempre se comportou como uma pedra no sapato de Israel. Tinha
chegado a hora do acerto de contas e aí vemos, como Deus é paciente.
2.3 Posição no
Cânon.
Considere-se o
texto do autor.
III – EDOM, O
PROFANO.
O termo profano
em relação à Esau, encontramos no Livro de Hebreus 12:16 por ter vendido a sua
primogenitura em troca de um prato de lentilhas ou um guisado feito por Jacó.
Perguntar se tudo isso era plano de Deus? Tenho certeza que não, Quando um
individuo tem no seu coração algo de mal, está sempre alimentando o prejuízo do
seu semelhante e nesta dispensação, tanto bons quanto ruins, tem a mesma
oportunidade de alcançar o perdão de Deus em Cristo.
3.2 O Deus
soberano.
Nada demoveria
Deus de julgar as ações de Edom, nisto está o exercício da sua soberania.
3.3 Preparativos
do assédio a Edom.
O assédio ou
cerco a Edom, se deu com o aviso do profeta: “Temos ouvido...” indicando um
colegiado de profetas que certamente já tinham prevenido Edom, pregando contra
ela. Deus nada fez sem prevenir as nações.
3.4 O
rebaixamento de Edom.
Eis que te fiz
pequeno.
O autor fala do
recurso retórico existente na linguagem hebraica, que trata de um acontecimento
futuro como se já tivesse cumprido.
Nesse caso, penso
que temos aí, as ações sob a presciência de Deus em razão da própria vida de
Esau. “Eis que te fiz pequeno...” não significando que Deus tenha sido o
responsável pela vida insólita desse povo.
3.5 O orgulho
leva a ruína.
O orgulho pela
segurança que a topografia parecia garantir a Edom, mostra como pessoas também
colocam a sua segurança na riqueza. Em qualquer situação, ninguém escapa da
ação soberana de Deus.
IV – A
RETRIBUIÇÃO DIVINA.
O principio da
retribuição sofreu uma parada temporária com o advento do Messias. Ao término
dessa dispensação e após o arrebatamento da igreja, Deus julgará tanto as
nações quanto as pessoas que, primeiro no caso das nações, não deram de beber a
Israel e no caso de pessoas, pelo endurecimento de coração diante da mensagem
salvadora do Evangelho.
4.2 O castigo de
Edom.
O autor cita o
princípio da semeadura. Esse princípio funciona como uma lei moral permanente,
independendo da ação de Deus em muitos casos. A nação ou o homem em particular,
é responsável pelo que semeia e muitas vezes essa semeadura, traz como retorno
o mal.
4.3 Esau e Jacó.
Os nomes Sião e
Jacó indicam Jerusalém e Judá respectivamente e José, o reino do norte.
Para entender bem
este tópico e o que o autor quer dizer, precisa conhecer bem a história do povo
de Israel.
Hebron foi a
primeira capital do reino de Israel, transferido para Jerusalém após a
conquista da fortaleza de Sião, lugar dos Jebuseus. Jerusalém que estava
edificada em Sião, passou a representar não apenas a capital política de
Israel, mas, a capital espiritual do Reino de Israel, onde o Messias esperado
pelos judeus, restabelecerá, o reino e a unidade do povo. Graças a Deus que nós
conhecemos bem e como tudo isto acontecerá. Quanto a Jacó, representa todas as
promessas e bênçãos dirigidas por Deus ao patriarca, portanto, Jacó e Sião
estão ligados pelas mesmas promessas. O povo escolhido por Deus e de Deus.
Apesar dos
Edomeus terem sido absorvidos pelo povo de Israel, os povos que ocupam hoje as
terras palestinas, possuem raízes em Esau.
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