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sábado, 30 de junho de 2018

LEVÍTICO, ADORAÇÃO E SERVIÇO AO SENHOR - EBD LÇ. 01 01/07/2018


EBD LÇ. 01 01/07/2018 “LEVÍTICO, ADORAÇÃO E SERVIÇO AO SENHOR”.

Com minhas desculpas pela demora na publicação. 

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I –  LEVÍTICO UM LIVRO POR EXCELÊNCIA.
II – A CEREZA DA AUTORIA MOSAICA.
III – OCASIÃO DO NASCIMENTO DE ISRAEL.
IV – O OBJETIVO DE LEVÍTICO.




   
I – LEVÍTICO UM LIVRO POR EXCELÊNCIA.

1.1 O nome do livro.

Todos nós sabemos pela intimidade com a bíblia que o pentateuco corresponde aos primeiros cinco livros da bíblia.
GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMERO E DEUTERONÔMIO.

Levítico, o terceiro da lista  e o autor da lição considera o significado literal, “Vaicrá” (original hebraico) como sendo conhecido pelos significados de “e chamou”, “e separou” e “e santificou” que é o que dá o tom ou sentido deste livro como organização religiosa ou espiritual do povo de Israel.

É bom saber que na erudição judaica, diz o autor, Levítico é conhecido por “Torath Kohanin”  – A lei dos sacerdotes.

1.2 Estrutura do livro.
Como é bom aprender e aprendo com todos.

O Levítico segundo o autor e tantos estudiosos biblicistas possui a seguinte construção:
27 capítulos, 859 versículos e aproximadamente 24 mil palavras.
Nele ainda se encontra, segundo o texto da lição, 26 promessas quanto ao proceder obediente de quem professa adorar a Deus.

Nele temos:  Mandamentos, proposições, narrativas e profecias, além é claro, do simbolismo que sempre remete à Cristo.

1.3 Singularidade do livro.

Segundo o autor a singularidade do livro está em que, é um manual referente a forma correta de se adorar a Deus e que embora tenha sido redigido  por um profeta, foi dirigida aos sacerdotes.

Na igreja somos todos “(*)sacerdotes” e igualmente “adoradores”.

(*) Sacerdote aqui, não aponta nem por sonho, a estrutura do sacerdócio vétero-testamentário; é bom não querer inventar.

1.4 As divisões de Levítico.

Vou expor tentando facilitar sua leitura, para o menos acadêmico possível:

Nove seções. As seções apontam para o conjunto de temas.
Ofertas, lei das ofertas, Consagração, uma transgressão com exemplo, um Deus santo exige um povo santo, expiação, a conduta do povo de Deus, as festas de Jeová, instruções e avisos.

1.5 Origem divina e humana do livro.

À semelhança dos demais livros da bíblia o Levítico é um texto verdadeiramente humano e verdadeiramente divino, escreve o autor e completa dizendo que logo no principio, já deixa patente sua autoria e coautoria:

“E chamou o SENHOR  a MOISÉS  e falou com ele da tenda da congregação”. Levítico 1:1.

Essa é a parte que incomoda o mundo leitor de forma geral; ficam incomodados com os mistérios dessa revelação e procuram como agulha no palheiro, desqualificar a Palavra de Deus.

Rs. Coitados! 

1.6 Excelência literária do livro.

Primeiro, a inspiração do livro em cada página; incomparável a tudo o que se lê e até os mais elaborados da história antiga quer seja o livro dos mortos dos antigos egípcios (a Bíblia é dos vivos) ou escritos de entre os povos primitivos da mesopotâmia.

Ainda segundo o autor, o Levítico pode ser compreendido como o livro da transição ou ponte entre o Êxodo e Números seguido do Deuteronômio.


II – A CERTEZA DA AUTORIA MOSAICA.


2.1 Deus, o autor divino.

(Lv. 1:1) “E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:  Isto por sí mostra a presença e autoria do Senhor.

A chamada acima dá autenticidade à autoria divina.
 
Vou usar aqui uma conhecida figura que certamente vai facilitar o entendimento:

As marionetes são  aqueles bonecos articulados que se movimentam  sob o comando das mãos do seu possuidor e é exatamente assim que vemos em toda Escritura Sagrada, com a diferença que Deus conserva o  arbítrio e consciência do homem, não lhes negando sequer os questionamentos naturais a exemplo de Abraão quando foi informado sobre a destruição de Sodoma e Gomorra

Leiam (Gn. 18) a partir do verso 18.


2.2 Moisés o autor humano.

O autor considera Moisés o homem mais sábio que o mundo conheceu segundo a sua própria opinião excetuando o Senhor Jesus Cristo.

A sabedoria de Moisés como a de José, Salomão,  Daniel e tantos outros, para mim, mostra que o Senhor interfere na inteligência de “alguns” homens cujo coração esteja totalmente inclinado para fazer a sua vontade.

Com relação a Jesus, por nada faria qualquer comparação, nem mesmo por simples insinuação considerando que nele,  habitava corporalmente toda a plenitude da divindade. (Cl.2:9)  isto é; Deus estava em Cristo (2Co. 5:19)

Com relação a Moisés, o autor descreve a sua cultura e aprendizado no Egito.

Moisés foi instruído em toda a ciência do Egito e um homem  poderoso em palavras e obras.  (Atos 7:22).

Com certeza esse conhecimento adquirido capacitou Moisés a escrever, declarando-o indubitavelmente autor do livro.

Assim temos o Levítico; um livro realmente profunda  riqueza literária tanto quanto a  riqueza de imagens, símbolos e tipos.

Da imagem;  retrato na mente a hora do culto coletivo e dos sacrifícios. Do lado de dentro da tenda da tenda da congregação,  os sacerdotes e fora, os hebreus que iam  oferecer seus sacrifícios.

A imagem reproduzida em Levítico,  dos objetos ao culto e os sacrifícios  não era a imagem exata das coisas, pois um olhar no futuro e tudo aquilo mostrava o Filho de Deus envolvendo-se em toda a trama do altar do sacrifício como oferta única e  pelo altar do incenso, o olor da sua pureza e santidade.


2.3 O idioma original.
O tópico é longo, tentemos simplificar para cobrir o tempo.

O autor começa falando de Abraão, pois desse Patriarca temos a nação hebraica com sua linguagem própria, mas no princípio não foi assim, lembrando que Abraão fora morador da Mesopotâmia de onde saiu a tribo nômade dos hebreus. Abraão certamente tinha a influência linguística dos acádios.

Considera-se a língua de Abraão como pré-hebraica que mais tarde se mistura a língua dos moradores de Canaã.

A língua semítica dos cananeus facilita o trânsito de Abraão pela região. Ao longo de provavelmente 500 anos, até Moisés, a língua hebraica foi se aperfeiçoando.

Segundo o autor na lição, declara que o isolamento do povo hebreu na terra de Gósen levou a esse aperfeiçoamento e assim, considera que se Moisés tivesse escrito sob a influência dos hieróglifos egípcios ou a escrita cuneiforme dos acádios, não teríamos a revelação que abraçamos.

Seu contato com a escrita sinaítica ou proto-sinaítica um dos alfabetos mais antigos,  foi com essa linguagem  que Moisés recebeu de Deus toda a revelação espelhada ao longo dos seus 27 capítulos.

Lembrar que toda escrita e forma de comunicação aconteceram após a divisão das línguas quando foram espalhados por Deus na tentativa de construir uma torre.



2.4 A escrita pentatêutica.

Este tópico é carregado de informações de caráter acadêmico o que certamente está fora do alcance da maioria absoluta dos nossos crentes, sem desprezar a necessidade do conhecimento histórico  das principais línguas, já comentadas nos tópicos anteriores.


III – OCASIÃO, O NASCIMENTO DE ISRAEL.


3.1 A data da redação do Levítico.

O autor fala da cronologia bíblica  geralmente aceita e assim, estima-se que o Levítico foi escrito por Moisés em 1445 aC.

Para chegar a conclusão da data, os estudiosos tomam como referência a movimentação e os fatos que nortearam a vida do povo hebreu até chegar em Canaã.

Nada muda do ponto de vista teológico ou da nossa fé, pois por mais insistente que sejam as discussões em torno do assunto, para nós basta e devemos nos ater na importância do legado que Levítico representa para o povo de Deus, tanto dos judeus como dos gentios.

Realmente, com Levítico aprendemos como Deus era zeloso com o seu povo assim como é conosco em nos dar o maior penhor que alguém possa desejar; o seu próprio Espírito Santo.


 3.2 O período do Levítico..

O autor faz lembrar de dois episódios que de certa forma, contaminaram o futuro do povo:

O bezerro de ouro, (Ex. 32) e o segundo a incredulidade de quem achava nunca conseguir a posse da terra prometida.

Esses acontecimentos nos remetem para os dias atuais em que a igreja do Senhor, a Eclésia ou ajuntamento representado pelas igrejas espalhadas no mundo, tem sido fragilizado com apostasias e heresias de toda ordem e natureza.

Enquanto isso a verdadeira igreja representada por crentes fieis marcha impoluta, ao encontro do noivo Jesus.

3.3 A peregrinação e o atraso.

Quem possui a lição bíblica, recomendo a leitura deste tópico que trata do seguinte tema:

O atraso na chegada em Canaã. O que poderia acontecer em dois meses, durou quarenta anos de peregrinação e assim, uma geração inteira vinda do Egito, morreu no deserto nesse tempo.

Se há algo que Deus reprova é a desobediência às suas instruções.

Se o Levítico levou a organização do povo, os textos apostólicos revelam que estrutura de vida cristã precisamos viver para agradar aquele que nos alistou ara essa batalha até chegarmos na Canaã Celestial.


3.4 A congregação no deserto.

O autor propõe discussão sobre a construção, ou melhor dizendo, a fabricação de tendas portáteis como o tabernáculo caso a peregrinação durasse apenas dois meses para algo mais definitivo?  Claro que concordamos.

Alguém pode achar que Deus induziu o povo a pecar para que tudo  acontecesse dessa forma? Não!

Há muitos fatos ocorridos e registrados na bíblia que podem lançar dúvidas quanto a integridade de Deus, mas a razão é simples não podemos nos esquecer que Deus é onisciente, onipresente e onipotente e assim prevendo castiga o cérebro pensante dos pobres mortais quando lemos descrições quase que antecipando os fatos.

A desobediência traz retardios e atrasos em todos os sentidos, diz o autor.

IV – OS OBJETIVOS DE LEVÍTICO.

Vou tentar simplificar esse quarto ponto da lição:

4.1 Objetivo doxológico. – Forma litúrgica do culto que Deus queria que fosse celebrado pelo se povo.

4.2. Objetivo hagiológico – Tratado ou estudo da vida dos santos ou dos seus exemplos no serviço a Deus. Devemos considerar, segundo o autor duas fases; a busca e separação do homem em relação ao mundo e leva-lo a santificação pelo ensino e pela graça do Senhor.

4.3 – Objetivo didático – O aprendizado, hoje chamado de discipulado. O conhecimento dos princípios rudimentares tão importantes para o crescimento na fé.

4.4 – Objetivo diaconológico – ensinar o modo de melhor servir a Deus, hoje chamado de diaconia ou serviço cristão e assim, o hebreu foi ensinado em como melhor servir o Senhor.

4.5 Objetivo missiológico – Aquele que se deleita em fazer o bem para o engrandecimento do Reino de Deus. Em todo tempo Deus se mostrou preocupado com o seu ovo quanto a inércia ou ação efetiva.




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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           

sexta-feira, 22 de junho de 2018

ÉTICA CRISTÃ E REDES SOCIAIS - EBD LÇ. 13 24/06/2018


EBD LÇ. 13 24/06/2018  ”ÉTICA CRISTà E REDES SOCIAIS”..


O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – CONCEITO DE REDE SOCIAL.
II – O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL.
III –  A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS.


Façamos da rede social uma aliada na pregação do evangelho pensando no seu alcance.

I – CONCEITO DE REDE SOCIAL.              

ponto “I” define o conceito geral de rede social.

Vamos à algumas pontuações sobre o assunto:

- Temos consciência do valor e do  alcance da Internet também conhecida como “www = World Wide Web”; www é a sigla usada para acesso ao mundo virtual da internet e a porta para as diversas redes sociais ou sites de relacionamentos.

PONTOS POSITIVOS.
Reencontrar pessoas.
Aproximar pessoas dos mais distantes pontos do planeta.
Facilidade e rapidez na busca de informações.
Perfeição e rapidez na elaboração de tarefas pelos programas utilitários atrelados ao sistema.
Facilidades comerciais para qualquer ponto do planeta.
Diversões baratas
Uma enorme lista para empenho do tempo.

PONTOS NEGATIVOS.
Quando a igreja proibia o uso do rádio e depois da televisão que a todos atraia, se soubessem dos danos causados principalmente à fé, com a chegada da internet,  enfartariam..

O autor adverte: “As redes sociais não são satisfatoriamente seguras”.

Todos sabem que não há nada de seguro e que digam:

- As senhoras que já foram enganadas por amantes criminosos da rede.
- Quem já viu a sua vida privada, totalmente exposta.
- Quem já caiu no golpe do produto barato.
- E aquele doce falar capaz de conquistar um coração carente pronto aceitar um péssimo casamento por falta de cuidados.
- Crimes organizados através de mensagens sutis.

Sem falar na pornografia que corre solta independente do horário.

Bem! Penso que dispensa mais comentários, pois todos somos testemunhas dos fatos.

Ops! Não deixem de comentar com seus alunos que a rede social deve servir de instrumento para pregar o evangelho e fazer defesa da fé.

Estimulem os alunos ao bom uso da internet.


II – O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL E AS NOVAS TECNOLOGIAS.

2.1 A distorção da felicidade.

Um pouco diferente do autor que vê o narcisismo aflorar nas redes sociais, tenho para mim que a RS espelha o que somos naturalmente, cabendo a cada um cuidar da melhor maneira da sua imagem, levando-se em conta que muitos se utilizam da RS simplesmente para publicar coisas engraçadas do seu dia a dia.

Há sem dúvidas, muitas futilidades que às vezes até irritam, todavia e usando a mesma assertiva com relação à televisão  que é, mudar de canal. Quando considero fútil, deixo a tela rolar.

Não fomos fabricados em laboratório com o mesmo controle de qualidade e essa é uma condição pela qual evito ser grosseiro com quem quer que seja.

Não faz sentido maltratar alguém publicamente porque não gostamos da sua comunicação.

No tocante a busca da felicidade nas redes sociais, é uma pena que os sábios se tornam tolos e incapazes de poder ajudar alguém que denote, esteja em busca da felicidade pois muitos falam pelo teclado o que morreriam de vergonha se fosse de outra forma.

2.2 O isolamento e a solidão.

Darei a minha versão para o caso.

Um certo pastor me disse após sua jubilação: “Irmão, não sabia que jubilar seria isto...”. Que houve? Ele que estava habituado com o contato físico com a igreja, aniversários, casamentos, refeições com os membros da igreja, a lembrança do seu aniversário e etc. achou que tudo isto continuaria, mas o engano pode até matar. A pessoa ainda que amada deixa de ser lembrada com a mesma frequência.

Aos 63 anos pedi a minha jubilação e até três anos depois, me sentia “um peixe fora d’água”, mas tinha  consciência disso, que seria assim mesmo. Ao entrar no mundo virtual pela rede social, fiz muitos amigos, não tentem comparar um amigo virtual com um amigo chegado à vida diária e passei a usar, como ainda faço, a RS como plataforma para divulgar  o que recebi do Senhor e assim, sinto-me muito inserido na vida em comunidade mesmo sendo virtual.

O que não pode é pensar que a RS está sob o controle da nossa vontade, como acontece na vida em comunhão dentro da igreja.

Em comunhão com a igreja, temos o calor humano e o apoio dos irmãos, notadamente aqueles que valorizam a fé.


2.3 Relações sociais efêmeras.
(Relação passageira).

O fácil descarte também acontece no mundo real, claro que não com a mesma velocidade e facilidade de quem não vai se encontrar no próximo culto. Aqui você descarta, mudando de banco ou até de igreja.

O fenômeno da relação viciosa pela rede social é que precisa ser vigiada e controlada, pois não mantemos com todas as pessoas o mesmo nível de interesse.

2.4 A falsa sensação de privacidade.

Não existe privacidade na rede social, mas meninas inocentes, sem qualquer discernimento se deixam fotografar em atos de intimidade com namorados e logo em seguida vê sua vida jogada na lama.

Ao invés de criticar e achar que “merecem”, pela graça a Deus para alcançar essas vidas e acreditem, usar a rede com boas mensagens ajuda muita gente.

Nada de usar a rede social para “espinafrar” pessoas que não pense como nós. Já estivemos do lado de lá e o Senhor nos amou.

Há um outro perigo maior, alguém arrancar uma intima confissão ou até mesmo isolar parte de uma conversa, compartilhar e divulgar para destruir, pastores, presbíteros e demais.

É preciso ter cautela.


III – A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS.

3.1 O bom testemunho nas redes sociais.

O autor cita dois textos bíblicos para amparar este tópico. (Mt.5:14) e (!Co.9:22).

Que experiência trago das redes sociais onde procuro fazer bom uso.

- Por conta da confusão introduzida pelo neopentecostalísmo, havia muita zombaria em torno do ruído de “línguas estranhas”, reproduziam na escrita. Combati muito isto e há tempos que não percebo mais;  (tenho apenas 3.000 pessoas adicionadas)   tenho a impressão que os censurados devem ter-me desligado do rol de “amigos” rs.

- Grosserias na maneira de responder postagens e postagens funcionando como indiretas.

- Ministros sendo escrachados e para eles, não importa a verdade dos fatos.

As igrejas precisam forçar o entendimento que na rede social, pode-se plantar boas sementes.


3.2 O uso correto da evangelização digital.

Eu reduziria este comentário dizendo apenas que fica melhor copiar um texto bíblico que comprometer a verdade do evangelho com falácias, com erros grosseiros de doutrina e é o que vemos em demasia, mas não podemos deixar de considerar o que diz o autor da lição:

“Em lugar de postagens com frases de efeito ou de autoajuda, devem-se priorizar os versículos bíblicos”.

“Deve-se verificar  se não existe algo que possa causar escândalos ou intolerância religiosa”.

Não esquecer eu milhares estão lendo essas postagens e qualquer ofensa pode ensejar uma ação civil  e até criminal.

Caros professores façam bom uso desses comentários.

E assim, concluímos mais um trimestre agradecidos a Deus pela riqueza das lições.



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Aos Irmãos coordenadores das  EBDs:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                                              

sexta-feira, 15 de junho de 2018

ÉTICA CRISTÃ E POLÍTICA - EBD LÇ. 12 17/06/2018


EBD LÇ. 12 17/06/2018  ”ÉTICA CRISTà E POLÍTICA".

PROFESSOR! Esta lição não permite aquela coisa de "interagir". Se você der oportunidade  para cada um dar sua opinião, termina o tempo e você não ensinou nada.




O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I – CONCEITO GERAL DE POLÍTICA.
II – A SEPARAÇÃO DO ESTADO E A IGREJA H.PROTESTANTE
III –  COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA.


O Brasil está doente e o jeito de cura-lo é entrega-lo nas mãos de Deus e para baixar a febre da corrupção, é votar com cuidado para não repor quem nada fez e os que fizeram, foi para si próprio. Tem político que é como uma célula cancerosa.                   



Antes de você rejeitar o assunto, espere e leia até o fim. Digo que a política existe até dentro da nossa casa. O que se vê no Brasil,  não podemos chamar de política no sentido mais puro da palavra, mas de exploração dessa ciência para o bem próprio.

Se dermos espaço, os ímpios governarão sempre, para os justos.        


I – CONCEITO GERAL DE POLÍTICA.       

1.1 Origem e conceito de Política.

É a arte de bem governar e quando se governa pelo bem estar do povo.

Politicalha – Atitudes que maculam os políticos que vivem de expedientes escusos, de tirar proveito da situação e da confiança que lhes fora dada pelo voto.

A política nasceu na Grécia antiga,  principalmente  pelo pensamento de Platão (considerado o pai da política)  que tratou da relação entre Estado e Povo.  

Os filósofos gregos mudaram a paisagem pois antes deles, o que se conhecia era a forma de governo centralizador e absoluto nas mãos dos patriarcas, reis e imperadores.

Foi de  Clístenes (565 a 492 ac), chamado de “Pai da Democracia Grega”. a lei do “ostracismo” que bania o político que atentasse contra as liberdades públicas e roubasse o coração do povo por seguidas reeleições..

O que está fazendo o brasileiro odiar política são os políticos desonestos que governam mal e que ainda usam a igreja para atingir seus objetivos.

Particularmente considero a política como algo inerente à vida humana e quando honestamente exercitada, um bem para todos; todos precisam de proteção e assistência.


1.2 As formas de Governo.

O autor cita Aristóteles (filósofo grego, 384-322) dividiu a oanização do Estado em três formar.
Vamos pontuar o que escreveu o autor da seguinte forma:

MONARQUIA – Poder absoluto centrado no monarca tendo ao lado a corte dos aristocratas; aqueles que nada fazem, mas vivem esplendidamente. O custo para manter uma monarquia é muito alto e não subsiste sem a figura de um primeiro ministro e o parlamento.

ARISTOCRACIA – Forma de governo praticada na Grécia antiga  representada por um grupo de pessoas que formavam o seu “cartel” de influencias na sociedade.

DEMOCRACIA – Para o autor é o poder centrado na maioria (?).
É a forma de governo em que o povo participa escolhendo por voto, quem vai representa-los; do presidente aos deputados e senadores.
Na Democracia, as figuras públicas inimagináveis, por sua popularidade aproveitam para garantir a “boquinha”.
Na época de eleições, pelo menos no Brasil, alguns se tornam até mais crentes.

O autor ainda cita Maquiável (1469-1527). Pensador italiano que reconheceu duas formas de governo: República e Monarquia.
Para Aristóteles, toda forma  de governo pode se corromper. É difícil achar quem não se corrompa.

A Monarquia vira tirania.

A Aristocracia em oligarquia e isto é uma forma de usurpação do poder

A Democracia em demagogia e no Brasil, além da demagogia, um covil de salteadores.

1.3 O Estado e a Política.

Qualquer que seja o regime político,  se faz necessária uma política social capaz de manter o equilíbrio e a qualidade de vida dos seus cidadãos.

É bom lembrar que a política socialista ou também chamada de esquerda, não se mostrou eficaz na Europa onde nasceu. Uma população economicamente ativa não pode patrocinar e carregar nas costas uma população inativa e isto não significa deixar de socorrer os que vivem em regiões improdutivas.

1.4 O Estado e a Bíblia.

Ao afirmar que o Estado é instrumento ordenado por Deus e que a ele devemos obediência; os que resistem ao Estado resistem a Deus; o Estado é servo do altíssimo para aplicar a justiça; tudo isto é bíblico e está na carta de Paulo aos Romanos  (Rm. 13:4) quando se tem um Estado sério e cumpridor do seu papel.

Um perigo que ronda a maioria dos ensinadores é impor submissão diante de um Estado corrupto e danoso.  Vejam o mau exemplo de Roboão filho de Salomão.  (IRs. 12:8)  e (IICr. 10:810). Essa observação também vale para pastores que fogem da Bíblia, mas que fogem de verdade, pois tem muito crente que sabe onde morder para machucar, vive procurando falhas no pastor.

Um exemplo de que o povo precisa se posicionar é quando o Estado tenta impor leis contrárias à Bíblia, como o aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, descriminalização das drogas e etc.

Antes de condenar,  o Estado precisa cumprir o seu papel como governador das riquezas

Há muito por falar, mas o que a lição oferece é o exemplo do que pode ser melhor.


II – A SEPARAÇÃO DO ESTADO E A IGREJA: UMA HERANÇA PROTESTANTE.


2.1 A união entre a Igreja e o Estado.

A união entre o Estado e a Igreja ocorreu em Roma e dessa união, nasceu a Igreja Católica Apostólica Romana cuja história muitos fazem questão de esquecer, mas que está viva na mente de muitos que vez por outra traz à tona o que foi a Idade Média e o chamado  “século das trevas(*)”. Nesse período, os reinos serviam como vassalos de Roma até à reforma protagonizada por Martinho Lutero.

(*) ´Século das Trevas ou Idade das Trevas período que vai da queda do Império Romano ao renascimento entre os séculos V ao XIV com o fortalecimento do poder religioso católico e o controle sobre a literatura, as artes e quaisquer manifestações desaprovadas pela igreja.

2.2 A separação entre a Igreja e o Estado.

Os abusos praticados pela igreja romana ou papal, como a venda das indulgências, simonias e outros abusos cometidos pelo clero a ponto de  irritar os reis e a emergente classe dos comerciantes que viram na ação do monge Martinho Lutero a grande oportunidade de romper com o sistema papal dominante.

Os contrários a Reforma Protestante dizem que foi dos reis e dos comerciantes, que Lutero pegou carona nesses sentimentos, mas Lutero não foi pedir conselho a ninguém. A Reforma foi o momento de Deu s agir e Lutero, o seu instrumento; claro que a insatisfação geral facilitou as coisas.



2.3 O modelo de Estado Laico Brasileiro.

Para LAICO, (gr.Laikós); do povo e está relacionado a vida mundana, desvinculada de qualquer religião ou da vida religiosa.

Laico, quando aplicado a questão Estado, significa que o Estado não se submete nem se mantém sob influência da religião com garantias constitucionais do direito a liberdade e ao culto de quaisquer religiões também não interfere.

No caso brasileiro, o Estado é Laico e as religiões possuem liberdades relativas e nem poderia ser diferente; é preciso reconhecer o direito dos semelhantes observa-se para isto, a Constituição e o Código Civil Brasileiro Lei 10.406/2002.

A subtileza está no judiciário que vez por outra tenta submeter a igreja aos interesses de grupos minoritários.

III – COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA.

3.1 O perigo da politicagem.

Esta discussão é longa e quanto mais se fala mais inimizades se criam.

A política é um campo fértil para discussões acaloradas, mas vamos simplificar esta parte do ensino que todos os alunos devem ter lido e considerado seu valor.

A igreja não pode fechar os olhos para os acontecimentos. Não há nada de assombroso que o pastor ou líder, nos cultos de ensino, oriente o povo a não desprezar eleições, que examine os candidatos e sendo possível possa até fazer sugestões isentas de interesses, em torno de nomes que respeitem as posições da igreja diante de temas  que contrariem os ensinos bíblicas,  a moral e os bons costumes.

Um pastor decente, não vende seu voto nem os da igreja para atender interesses pessoais e candidatos nada comprometidos com o Reino de Deus.

A igreja não pode servir de  instrumento de barganha.

Recomendo a leitura do texto do autor neste ponto.


3.2 Como delimitar a atuação da igreja?

O autor  esclarece bem e vamos pontuar:

- O púlpito não pode ser transformado em “palanque eleitoreiro”.
- Os esclarecimentos sobre questões políticas não pode tomar o tempo que é exclusivo para o ensino da Palavra de Deus.
- A conscientização deve ser baseada em princípios cristãos.
- As propostas e as ideologias de partidos políticos devem ser conhecidas e analisadas sob a ótica cristã.

Acrescento a isto, o dever de ensinar o exercício de cidadania, o respeito pela coisa pública, ensinar o que direito, mas também o que é dever. Dizer para os crentes que fazer gato em energia elétrica, sinais de TV fechada, água e produtos piratas e coisas semelhantes, é tão danoso quanto o pecado contra o corpo.

3.3 Ajustando o foco da igreja.

Eis um ponto interessante do comentário da lição com o qual concordo.

Diz o autor que o povo de Deus não limitar-se a fazer oposição e oferecer resistência à iniquidade, precisa orar e desejar renovação, pois todo o mal político e social, decorre do pecado.

Se nos limitarmos a fazer oposição e resistência, não teremos uma igreja, mas uma associação religiosa de caráter político e ideológico.

Disse Jesus: “O meu Reino não é deste mundo”.  (Jo.18:36).


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