Tradução deste blog

sexta-feira, 30 de junho de 2017

INSPIRAÇÃO DIVINA E AUTORIDADE DA BÍBLIA, EBD Lç.1 02/07/2017

EBD LÇ. 01  02/07/2017 “INSPIRAÇÃO DIVINA E AUTORIDADE DA BÍBLIA”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO.
II – A INSPIRAÇÃO DIVINA.
III – INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL.
IV – ÚNICA REGRA INFALÍVEL

 Na Bíblia encontramos a razão da nossa fé e nela nos firmamos como um barco à âncora.



  
Vale usar uma palavra amiga para advertir os professores das escolas bíblicas dominicais. A EBD é; uma tradição e um forte braço de apoio doutrinário das nossas igrejas Assembleias de Deus no Brasil e quiçá, fora dele. Esta série de lições não permitirão “fugas” na responsabilidade do verdadeiro ensino e é o que os alunos esperam dos senhores. Estudem os assuntos e compartilhem se acharem necessário. Já temos muita invasão de ensinadores despreparados, causando evasão de alunos que perdem rapidamente o entusiasmo.

I – REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO.

1.1 Revelação.

A etimologia é a parte da gramática que trata da origem das palavras; estuda sua origem e o significado. A raiz é o elemento originário de cada palavra e consequentemente a sua definição ou significado.

Cremos que a Bíblia, por sua origem e composição, tem sido o livro mais discutido do ponto de vista literário sendo ele, para nós que cremos no seu conteúdo, a mais profunda revelação de Deus ao homem. O autor mostra o sentido da palavra “revelação” como sendo o ato ou efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido.    

A revelação tem autenticidade nos fatos ou milagres como pelo cumprimento das profecias.


1.2 Inspiração.

Como no ponto 1.1 acima,  a lição aborda a “revelação” vamos entender como inspiração o que descobrimos nessa revelação, que não é coisa humana, da cabeça de um escritor, pois se fosse, não subsistiria e mais ainda, uma mente por mais brilhante, não comporia o que inclui revelações sobre um futuro distante; do Gênesis aos nossos dias.

Vejam por exemplo na autodefesa da fé, o consistente argumento de Estevão. Em Atos 7 ele começa falando de Abraão antes mesmo de morar em Harã; passou pela vida de Jacó, José, Davi, Salomão terminando pela maravilhosa revelação de Jesus em pé, à destra de Deus.  Só mesmo por inspiração.



ICor. 2:9-10.
(...) mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam, mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.”.

Tudo o que quisermos saber sobre a humanidade, vida, morte,  religião ou eternidade, a Bíblia é a única autoridade sobre o assunto. Ninguém precisa apelar para outras literaturas.

1.3 A forma de comunicação.

Vamos separar este ponto rico em informações da seguinte forma:

1  - No processo de comunicação temos as maneiras pelas quais Deus, através dos profetas, fez conhecer a sua vontade e determinação. O autor faz as seguintes referências para esses meios: Palavra, visão, som e imagem.

A revelação dada a Ezequiel sobre o presente e o futuro de Israel dá a dimensão dessa comunicação em que temos;  a palavra, a visão e a  imagem. (Ez.37) “A visão do vale de ossos secos”. A imagem também pode referir-se sobre o que ou para quem,  os elementos da antiga aliança apontavam e representavam. Os hebreus tinham a visão material do que viam  e nós temos a imagem exata das coisas (Hb.10:1).

2 – (Hb. 1:1) o autor declara:
Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho...”.  Pelos profetas, por meio de visões, sonhos ou mensagens diretas.

3 – O autor lembra que as profecias eram geralmente antecipadas com a expressão: “Veio a mim, a palavra do Senhor...

Aproveito para lembrar que profecia no Novo Testamento, não tem a mesma dimensão que as profecias da Antiga Aliança. Basta lembrar a luta de Jeremias com o falso profeta Hananias e o que dava autenticidade ao profeta da Antiga Aliança (Jr.28 1 e segts). Na Nova Aliança, nada pode fugir ao que já está escrito.


II – A INSPIRAÇÃO DIVINA.

2.1 A inspiração divina.

O autor descreve a origem do termo inspiração traduzido do grego na forma como encontramos na Bíblia. Como uso há 52 anos a tradução corrigida de Almeida temos:

(II Tm.3:16-17) “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra
.”.

"TODA ESCRITURA" – Que ninguém pense que houve facilidade em se juntar no Cânon Sagrado, os livros que mesmo com profundo caráter histórico como os livros de Rute e Ester e os de caráter filosófico e de saber como Jó, Provérbios e Cantares entre outros tiveram que ser bem avaliados à luz da revelação do Pentateuco como base e os demais como elementos da construção do maior livro, a Bíblia Sagrada.


2.2 Uma avaliação exegética.

Uma questão sempre me incomodou na matéria que se convencionou chamar de “exegese” que num sentido simplificado quer dizer: A arte de interpretar textos literários.

Exegese é, portanto, uma ferramenta e fica sempre a pergunta: Quem está fazendo uso dela e com que intenção. Há quem queira fazer uso para desqualificar as verdades bíblicas e basta caminhar pelo terreno pantanoso da rede social ou canais do Youtube para descobrir coisas assustadoras, nada recomendáveis e que está ao alcance de todos; com ou sem conhecimento profundo da Bíblia.

Junte-se ao problema das heresias, a má interpretação dos textos.

Quanto a aplicação, fica pior ainda.

2.3 Autoridade.

Aprecio muito a palavra “infalibilidade” no tocante as escrituras.

Neste tópico, além das considerações do autor sobre “autoridade” creio que dois exemplos, além de muitos, servirão para o professor fechar questão com os seus alunos:

NA ANTIGA ALIANÇA. Além dos maravilhosos milagres realizados aos olhos de Israel quero fazer uso de um que representa a palavra de um homem com autoridade sob a Palavra de Deus; Elias e os capitães que foram busca-lo a pedido de Acazias:

(IIRs. 1:9-10) “Então o rei lhe enviou um capitão de cinqüenta com seus cinqüenta; e, subindo a ele (porque eis que estava assentado no cume do monte), disse-lhe: Homem de Deus, o rei diz: Desce.
Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de cinqüenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinquenta.
”.

NA NOVA ALIANÇA OU NOVO TESTAMENTO.
(Atos 13:8-11) “ (...) mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul, todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele, disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.”.

E a demonstração de poder na pregação (ICo. 2:4) A pregação de Paulo consistia em demonstração de poder.

Autoridade é isso; a palavra se cumpre.

III – INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL.

3.1 Inspiração plenária.

O autor usa o termo “inspiração plenária” para falar da inspiração plena de todos os livros da Bíblia, sem exceção e sem intensidade maior ou menor de inspiração, inclusive por que quando se fala em “inspiração divina” consideramos questão fechada. Isso para quem crê.

Quem crê, não põe em dúvida nem mesmo o livro de “Cantares” por conta da sensualidade poética que trata do amor da esposa para com o esposo e vice versa.

OURAS INFORMAÇÕES DO AUTOR NESTE TÓPICO:
a – A Bíblia que Jesus e seus apóstolos usavam  era composta do pentateuco, dos profetas e dos Salmos.



b – Que posteriormente, a mesma  Bíblia usada pelos apóstolos já continham as epístolas considerando que Pedro  fez menção delas.  (IIPd. 3:15-16).

c – Os escritos dos Apóstolos se revestiam da mesma autoridade e eram “intercambiáveis”, que significa dizer que eram de uso alternado quanto ao reconhecimento dessa autoridade

d – Podemos afirmar com base no ensino do autor que o antigo e o novo testamento faziam parte da mesma estrutura de comunicação divina aos homens da forma como foram usados pelos apóstolos; um texto do A.T. para justificar posição no N.T.


3.2 Inspiração verbal.
                                                                                             
No tópico anterior, o autor tratou da inspiração plenária de todos os livros da Bíblia não apenas por seu conteúdo e neste, o autor trata da inspiração verbal em que cada palavra foi inspirada pelo Espírito Santo. Vale dizer que qualquer assunto ou tema registrado na Bíblia, decorreu da fala dos grandes líderes bíblicos, profetas e apóstolos.

Primeiro a fala e depois o registro.

Se a fala é inspirada, logo, o registro é inspirado.

Poderia ocorrer de registrarem a fala de formas a prejudicar a inspiração? Humanamente falando sim, todavia é possível notar que a força da palavra registrada exprime a força da fala.

O autor também faz menção da diversidade nos textos sagrados considerando o estilo e a personalidade dos escritores.

Louvamos a Deus por sentirmos a força da inspiração verbal.


IV – ÚNICA REGRA INFALÍVEL


4.1 Proveitosa para ensinar.

Recomendo a leitura da lição neste tópico que é curto e rico.

Já tratei de tantos problemas nas igrejas por onde passei, casais, senhores, senhoras,  jovens e adolescentes. Avaliando tudo, nunca tive dúvidas que a falta de abraçar os ensinos bíblicos sempre foi a causa primaria de todos os males e perturbações.

Há ensinos para todas as situações, mas o importante é que os ensinos funcionam como vacina, para prevenção e depois, para o arrependimento.

Lembramos que há ensinos, não somente para a vida pessoal e familiar, mas para o viver em comunidade, para obreiros, ministros e ministérios.

4.2 A conduta humana.

Não precisamos dar “largas” a observar o mal feito dos outros, todavia a conduta humana diz exatamente o que a pessoa tem lido no seu dia a dia.

É fácil conhecer uma pessoa que tem intimidade com a Bíblia.

É fácil conhecer uma família alinhada com os ensinos da Bíblia.

É fácil conhecer um pregador que tem intimidade com a Bíblia e é fácil conhecer um pastor que conduz a igreja sob os conselhos da Bíblia.


(Fl.3:16-17) “(...)  mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo.  Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.”.


4.3 As traduções da Bíblia.
Vamos facilitar a leitura sugerida pelo autor no tocante a tradução:

(Sl.8:4-6)  “Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.  Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: (...).”.

Hb.2:6-8 “(...) mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres?Ou o filho do homem, para que o visites?  Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos; de glória e de honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras de tuas mãos. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.”.

Percebam que o autor da carta aos Hebreus não usa o que hoje se usa, o (*)“control C e o control V ”. Ele interpretou e traduziu para o seu texto o que constava no original.

(*) Para quem não tem intimidade com informática, é o famoso “copia e cola”.

Não penso que seja necessário abordar sobre a quantidade de bíblias traduzidas e distribuídas pelo mundo todo, mas consta na conclusão, 2.935 línguas por ela alcançadas.


Desejo a todos, uma  boa aula.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

JESUS CRISTO, O MODELO SUPREMO DE CARÁTER, EBD Lç. 13 25/06/2017

EBD LÇ. 13 25/06/2017 “JESUS CRISTO, O MODELO SUPREMO DE CARÁTER”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – JESUS DE NAZARÉ, O FILHO DO HOMEM.
II – SEU MINISTÉRIO E CARÁTER SUPREMO.
III – A MORTE, RESSURREIÇÃO E VOLTA DE CRISTO.

Os cravos e a cruz eram somente dele para que nele ressuscitemos em glória.


I – JESUS DE NAZARÉ, O FILHO DO HOMEM.

1.1 Sua origem humana.

Considero a declaração de João em Jo.1:14 a mais bela declaração da humanidade de Cristo o que também posso considerar, sem culpa que nessa declaração, Deus no seu filho, se faz homem para remir os perdidos uma arca maior que a de Noé.

Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo IICo 5:19.

Entre tantos outros pareceres importantes acerca do “Verbo” é que nesse instante, ele surge como a segunda pessoa da trindade.

Uma discussão inócua bate forte nas redes sociais da Internet que o conceito de trindade fora criado pela ICA e para nós, o título “Trindade ou Santíssima Trindade” não deu origem à essência, apenas nomenclatura, como também consta nos anais da história da igreja que a doutrina já era reconhecida pela igreja primitiva.

Deixemos as disputas para quem gosta de disputas principalmente quando se trata de reconhecer a existência bíblica da trindade.

No texto, “Kairós” (gr) refere-se ao tempo na forma indeterminada por calendários.

1.2 Sua entrada no mundo.

Nenhum ser humano e refiro-me aos que nasceram em palácios reais, nasceu com tanta “pompa”,  porém sem luxo nem ostentação porquanto a festa acontecia no mundo espiritual com o coro de anjos e as declarações do cumprimento das profecias.

Sempre que leio, tento trazer a imagem real dos anjos anunciando aos pastores que o esperado das nações acabara de nascer. Lc. 2:8-10.


1.3 Seu desenvolvimento humano e espiritual.

A vida de Jesus foi programada e anunciada pelos profetas, do nascimento a morte e ele, cumpriu tudo à risca. A informação que temos e que nos permite especular, está no texto indicado pelo autor, em Lucas 12:40 e seguintes onde lemos:

- O menino crescia e se fortalecia.
- Cheio de sabedoria.
- A graça de Deus estava sobre ele.
- Todos os anos seus pais iam à Jerusalém na ocasião da Páscoa.
- Com 12 anos, no meio dos doutores e isto, nos impressiona.
- Eles admiravam a sua inteligência, o que nos leva a compreender o que eles não compreendiam; falavam com Deus sem saber.



II – SEU MINISTÉRIO E CARÁTER SUPREMO.

2.1 O caráter exemplar de Jesus

O autor lista e comenta na lição, aspectos do caráter de Jesus e que infelizmente, muitos que se colocam a disposição para servir, não observam. Questões importantes dos exemplos e ensinos dados pelo Senhor o que suavizaria em muito, os trabalhos das igrejas fortalecendo a fé dos irmãos.

- Humildade e mansidão.
- Misericórdia e compaixão;  o que mais falta em muitas lideranças e na maioria dos crentes.
- Espírito pacificador.

Ainda acho possível resgatar esses valores que foram deixados para trás, se considerarmos, sem medo de errar, o que fez a Assembleia de Deus crescer tanto nos seus primeiros anos no Brasil.

Por mais empenho que façamos, é preciso considerar os limites e fraquezas humanas como também a explosão demográfica do povo assembleiano.


2.2 Na prática ele demonstrou o seu imenso amor pelos pecadores.

Não apenas nas palavras o que tornaria o evangelho uma grande retórica, todavia o ministério de Jesus se fez com encontros; com necessitados, doentes, adúlteros, soberbos e para todos, uma solução prática como resposta: Curas, libertações e salvação.

Em muitas igrejas, o Evangelho se tornou uma grande retórica; sem milagres, sem poder, porém com muita festa e roupa bonita.

Em ICo. 2:4 Disse Paulo:
“E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder...”.

2.3 Seu caráter é referência para a igreja.

É bom que se leia o texto do autor em que separa bem, o aspecto espiritual da igreja e o material das igrejas.

A vida exemplar de Jesus em cada detalhe da sua vida fez escola que devia permanecer, cabendo a cada pastor (homem falível, segundo o autor), aproximar o máximo possível do “mapa bíblico”.

Infelizmente muitos estão dando preferência em seguir os atuais “após-tolos” e as heresias disseminadas nos campos do Senhor.

O autor cita Jo.13:15

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”.


III – A MORTE, RESSURREIÇÃO E VOLTA DE CRISTO.

3.1 A morte de Cristo, exemplo supremo de amor.

Muitas vezes fico imaginando o drama vivido pelo homem chamado Jesus; saber o momento e a forma como seria morto. Após declarar-se publicamente e no momento que quis, ele passou a fazer contagem regressiva até ao calvário.

Não foi sem razão que no Getsêmane sentiu tamanha angustia diante dos aflitivos, últimos momentos da sua vida. Assim orou: “Pai, se possível passa de mim este cálice...”  Lc. 22:42 e o silêncio dos céus foi a resposta quando ele emendou: “... Todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”.

É bom saber que estar investido do plano e da graça divina, os sentimentos de Jesus diante do final foi sentido pelo homem Jesus.  100% homem.



3.2 A ressurreição.
                                                                                             
Recomendo a leitura em classe deste último aporte do autor; muitíssimo interessante que reproduzo:

“Na ressurreição, o caráter humano foi absorvido pelo caráter divino.”.

Sem forçar interpretação, podemos afirmar que a partir da sua ressurreição Jesus deixou de ser 100% homem para ser 100% Deus.

Pode parecer confuso? A segunda pessoa da trindade, não teve por usurpação ser igual a Deus.

“ (...) Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus”. Filipenses 2:6.

O ser “igual” é altamente relevante no pensamento teológico.

Para dar mais sentido podemos dizer que entre nós seres humanos, somos semelhantes sempre, a alguém. Por mais parecido que sejamos nunca chegamos à igualdade.

NA SUA VINDA. Vê-lo-emos assim como ele de fato é.


Assim concluímos este trimestre, agradecidos a Deus e partamos para o novo trimestre com lições preciosíssimas.

sábado, 17 de junho de 2017

JOSÉ, O PAI TERRENO DE JESUS, UM HOMEM DE CARÁTER EBD 18/07 Lç. 12

EBD LÇ. 12 18/06/2017 “JOSÉ, O PAI TERRENO DE JESUS, UM HOMEM DE CARÁTER.”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – JOSÉ, O PAI DE JESUS.
II – O CARÁTER EXEMPLAR DE JOSÉ.
III – A NOBRE MISSÃO DE JOSÉ.

Diferente de todas as crianças de todos os tempos, a vida de Jesus foi descrita em detalhes pelos profetas e acompanhada por Jose no atendimento a todas as exigências da Lei, nos mínimos detalhes.




I – JOSÉ, O PAI DE JESUS.

1.1 Quem era José?

Primeira lição que enfoca José, marido de Maria e acho isso muito positivo considerando que José teve um comportamento digno de ser imitado por todos.

Não era uma figura de expressão social nem religiosa, tanto ele quanto Maria, porém isso prova que Deus não busca celebridades para cumprir a sua vontade.


1.2 Pai adotivo de Jesus.

A concepção de Jesus se cumpre pelas profecias e mesmo sendo José, o varão da descendência de Davi, não contribuiu com nada que diga respeito a criança, exceto que tendo entendido as mensagens, recebeu-o como filho legítimo.

1.3 José, um sonhador obediente.

Das formas de revelação, o sonho parece ser a mais antiga, considerando que ele, na maioria das vezes representa a fuga do inconsciente, portanto entendemos que o homem sempre desfrutou dessa forma visionária que pode ser bom ou ruim; sonho é sempre sonho.
A área dos sonhos é o que mais incomoda o cristão, pois muitos nos procuram para contar os seus, quando acham estar diante de uma revelação.

A Bíblia registra muitos sonhos carregados de significados o que sabemos tratar-se também de uma forma de comunicação divina.

José resolvera deixar Maria secretamente  para não  infama-la  (Mt. 1:20-21). Para o seu tempo e considerando o rigor da lei, José superou a todos e deu o maior exemplo de respeito a mulher, mas o Senhor tranquilizou-o com o sonho.

II – O CARÁTER EXEMLAR DE JOSÉ.

2.1 Um homem obediente.

Poucos homens e poucas mulheres foram tão bem assistidos por Deus e chamados para obras especiais como Abraão, Moisés, Davi entre outros.

Há um conjunto de fatores e valores que faz com que Deus se aproxime das pessoas escolhidas para usa-las no seu reino; isso está ligado a fé e ao caráter. Reconhecemos que tudo o que recebemos é pela graça de Deus e nem poderíamos pensar diferente.

José foi um homem alcançado pelo Senhor.

2.2 Um homem temperante.

O autor discorre sobre o caráter de José em relação ao período de noivado com Maria por não tê-la tocado e logo o anúncio da gravidez.

Preservar a moça é para nossa atual sociedade, uma caretice, todavia este sempre foi o princípio de um homem temperante que nada perde por esperar.

Fato igualmente interessante, se deu com Isaque em relação a Rebeca que só a conheceu após efetivar-se o casamento e a Bíblia declara que desta forma, Isaque se consolou da morte da mãe.

Fato que merece atenção na aula é que José  só conheceu Maria na questão da intimidade após o nascimento de Jesus e aí, tiveram mais filhos.  Mt. 12:47.



III – A NOBRE MISSÃO DE JOSÉ.

3.1 Assegurar a ascendência real de Jesus.


Quando José reconhece a paternidade considerando a revelação de Deus sobre a concepção, garante a ascendência de Jesus à Davi da tribo de Judá.


3.2 Proteger Jesus em seus primeiros dias.
                                                                                             
O ponto é logo e quero dividir mantendo a ordem do autor:

a) Proteção no acompanhamento a Belém como um bom homem e concordamos com o autor quando diz que José cuidou de Maria e do bebê durante e após o parto.

b) Nas cerimônias exigidas ela lei, acompanhando o crescimento e a educação do menino na forma ou cultura judaica. A educação escolar estava intrinsecamente ligada a educação religiosa.

c) Na fuga para o Egito que avisado por Deus, não perdeu tempo e fugiu com o menino para que não fosse morto  na carnificina protagonizada por Herodes.

Em suma, José foi modelo de pai e marido.


3.3 O zelo pela formação espiritual de Jesus.
                                                                                             
A vida social do judeu nos tempos de Jesus, não era uma vida ociosa como alguém possa pensar:

Jesus não brincou como todas as crianças?
Particularmente, não acho que tenha brincado. Aos cinco anos ele já sabia da sua missão e deu aula aos religiosos no templo.

Era diferente sim dos demais do seu tempo.


José sempre foi um pai presente para acompanhar o filho no crescimento, no cumprimento da lei e nas principais festas do judaísmo.

domingo, 11 de junho de 2017

MARIA, MÃE DE JESUS - UMA SERVA HUMILDE Lç. 11 11/06/17

EBD LÇ. 11 11/06/2017 “MARIA, MÃE DE JESUS – UMA SERVA HUMILDE.”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – MARIA, A MÃE DE JESUS.
II – A ELEVADA MISSÃO DE MARIA.
III – O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO.

Maria entendeu tão bem que disse para os serviçais em Caná: "Fazei tudo quanto ele  disser...". Jo.2:5


Antes de iniciar os meus comentários, quero pedir desculpas e informar que adequei o ponto 2.3 da Lição 10 sobre Maria irmã de Lázaro e onde se lê: "Devemos oferecer o melhor a Jesus" que estava incompreensível, rebuscado.

I – MARIA, A MÃE DE JESUS

1.1 Quem era Maria?.

Uma linguagem que não gosto de usar é aquela de “procurar pelo em casca de ovo”. Pesquisei as várias linhas de opinião acerca da origem de Maria e alguns afirmam que ela era da tribo de Levi e outros de Judá considerando a ascendência de Cristo, filho de Davi que significa dizer: “da linhagem de Davi...”.

Não encontrei na Bíblia referência exata e não me apoio nos chamados “livros apócrifos”. Perceba-se que Maria surge de maneira “estanque”.

Há também que se considerar, mas sem devaneios espirituais que sendo José, da tribo de Levi, não teve uma relação direta no nascimento e a paternidade foi assumida por conta do aviso angelical.

Se a minha opinião o fosse importante diria que Maria era da tribo de Judá e assim, o circuito em torno da origem de Jesus por Maria e José estaria fechado literalmente.

Nenhuma questão deve mudar o foco do plano de Deus cumprido em Cristo.

Significado do nome como informado pelo autor: Miriã (do nome hebraico) e Marian (versão grega do Antigo Testamento).

1.2 Maria deu prioridade a Jesus.

Esse ponto da lição, é extenso e vamos colocar na mesma ordem do autor:

a)     Ela era virgem:  Sabemos a consideração social sobre o assunto, todavia devemos considerar o “conjunto da obra”;  pureza moral.  caráter e nos leva a pensar em uma jovem extremamente bondosa.

Isaias 7:14 combinado com Mt. 1:23.
Eis que uma virgem conceberá.

b)     Ela era agraciada: Prefiro dizer que ela foi agraciada; ao anunciar, o anjo tinha autoridade para usar tal expressão.

c)     Tinha a presença do Senhor: Bom lembrar que a sociedade no tempo, pelo menos os que esperavam o Messias entregavam-se a mais pura adoração nos cultos a Deus.

d)     Ela era bendita entre as mulheres: A escolha de Maria consignava-lhe essa bendição. 



II – A ELEVADA MISSÃO DE MARIA.

2.1 Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador.

Poucos homens e poucas mulheres foram tão bem assistidos por Deus e chamados para obras especiais como Abraão, Moisés, Davi, Raabe, Rute e agora Maria entre outros.

Há um conjunto de fatores e valores que faz com que Deus se aproxime das pessoas escolhidas para usa-las no seu reino; isso está ligado a fé e ao caráter. Reconhecemos que tudo o que recebemos é pela graça de Deus e nem poderíamos pensar diferente.

Disse o anjo a Maria: “Achaste graças diante de Deus”.

Eu creio que o Evangelho verdadeiro e puro é isso, nos dá graça para sermos achados por Deus em graça.


2.2 O anúncio de que seria mãe do Salvador.

Impressionante a fala de Maria diante da anunciação:
“Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.

Cumpra-se em mim a tua palavra.

O que está acontecendo com o povo evangélico ou cristão que se preocupa mais consigo próprio?

Com relação a Maria, fico imaginando uma jovem, noiva, dentro de uma cultura de caráter altamente legalista e de penalização mesmo diante da suspeita de leviandade por parte de uma jovem. Maria não duvidou do mensageiro e penso que nem havia motivo considerando a aparição de forma tão real.


2.3 Maria, mulher e mãe.

Nesse ponto o autor aponta os valores de mulher e mãe percebidos em Maria, pela maneira como se conduz junto ao marido, a gravidez e o acompanhamento da família às exigências do governo no seu tempo.

A família é tudo e deve estar em primeiro lugar, custei muito para entender isto quando 2/3 do meu tempo ou da minha vida eram dedicados à igreja, como pastor. Hoje quando olho para traz, sinto uma certa tristeza. Faria tudo de novo, porém com algumas mudanças de atitude.

É preciso cuidar para que a ânsia das realizações não cegue nem deturpe nossa visão daquilo que faz parte da nossa vida e nos foi dada por Deus; família.

III – O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO.

3.1 Maria deu à luz  “a semente da mulher”.

Cumpre-se o que chamaria mais de “determinação divina” que profecia.

“Porei inimizade entre ti e a mulher”.

Não dá para os homens, lançar suspeição dos sentimentos femininos em um jogo de “pega e larga” com a antiga serpente.

A bem da verdade, essa inimizade satânica tem buscado caminhos para destruir as famílias;  pelo aborto e pela desmoralização dos seu valores.

Impressiona, como as famílias estão fragilizadas.

3.2 Maria não é redentora.

Não há qualquer ponto polêmico nos textos sagrados que traduzem o papel dessa mulher, que recebe de todos nós, o carinho e o reconhecimento por ter gerado no seu ventre, o SALVADOR DA HUMANIDADE como pelo seu cântico ou o “Magnificat”  quando ela disse:

“A minha alma se engrandece em Deus, o meu salvador...”

“O MEU SALVADOR...”.

O nosso salvador.

3.2 Maria não é mediadora.

Recomendo a leitura em classe deste tópico onde o autor explana o que de fato Maria representa para nós e isto não é teologia de igreja e sim, ensino bíblico que dá a Maria, a majestade merecida de uma mulher virtuosa, mãe do salvador, de Jesus, 100% homem.

O texto do autor faz referência a bula papal(*)  denominada “Munificentíssimo Deus”,  promulgada em novembro de 1950 onde o Papa diz que Maria foi elevada ao céu em corpo e alma.

Meia dúzia de textos bíblicos são suficientes para desmontar essa heresia.

Maria junto com os apóstolos, com os que foram antes e os que vieram depois, aguardam a ressurreição dos mortos.

O corpo espiritual, a personalidade, estão no paraíso de Deus, no terceiro céu visto por um homem, segundo declarou Paulo.

(*) BULA PAPAL.

Documento pontifício relativo a fé, temas e principalmente a posição do papa sobre determinados assuntos considerados como “doutrina” para a Igreja Católica.


E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.


ICo 15:50 a 53 sobre o nosso corpo após a morte e sem exceção de ninguém que tenha passado por esta vida.
“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.




SÓ UM AVISO SOBRE A PERDA DA LIÇÃO 11

Lamentavelmente percebi agora, que alição  de número 11 cujo tema é sobre Maria,mae de Jesus, sumiu do arquivo. Estou puxando a lição que tambémos publico na UBE - União de blogueiros Evangélicos.

Peço desculpas a todos..


Genivaldo

sábado, 3 de junho de 2017

MARIA, IRMÃ DE LÁZARO, UMA DEVOÇÃO AMOROSA, EBD LÇ.10 04/06/2010

EBD LÇ. 10 04/06/2017 “MARIA, IRMÃ DE LÁZARO, UMA DEVOÇÃO AMOROSA”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – O EXEMPLO DE MARIA DE BETÂNIA.
II – MARIA, A MULHER QUE UNGIU O SENHOR.
III – O CARATER HUMILDE DE MARIA.

Para Deus não é o quanto custou, mas o valor que você dá na adoração.


I – O EXEMPLO DE MARIA DE BETÃNIA.

1.1 Maria “escolheu a boa parte”.

A lição não fala de Maria a mãe do Senhor, mas de Maria, irmã de Lázaro que moravam na aldeia de Betânia. O apreço pela cidade devia ser pela sua proximidade de Jerusalém, uns 3 quilômetros e nessa aldeia morava também, Simão, o que fora leproso.

Jesus andava muito. De Cafarnaum para Jerusalém 144  quilômetros e uma casa para descansar, era sempre uma boa oportunidade, para a visita como para o anfitrião, Lázaro.

Maria sabendo do tempo e ocupação do Senhor, não perde tempo e não quer perder uma palavra do Mestre.

O fato de Marta dedicar mais atenção aos trabalhos domésticos, não a fazia menor, apenas fora de foco pelo singular momento.


1.2 Maria deu prioridade a Jesus.

Não podemos julgar as pessoas por conta da sua vida, principalmente no tocante a via em comum com a igreja. Há coisas que não temos uma explicação no campo natural quando confrontados com as atitudes marcadas pela fé.

O tempo gasto com locomoção e trabalho nos grandes centros urbanos das grandes cidades,  tem  afastado muitos crentes da vida eclesiástica, porém se o mesmo perde o emprego e passa a assistir mas frequentemente, algo vai faltar em sua casa e o mesmo não terá uma assistência recíproca.   

Quero lembrar que nada neste mundo, substitui os resultados do tempo ocupado servindo e adorando a Deus como ouvindo sua Palavra, todavia aprendamos a não julgar ninguém pois somos péssimos na questão assistencial.

1.3 Mais “Martas” do que “Marias”.

Neste ponto, o autor não está emitindo nota de censura as que andam desfocadas, mas reconhece como todos nós reconhecemos o papel da mulher Marta, no presento século.

Diga-se de passagem, Martas valentes, afinal de contas, tem cada homem neste planeta que não merece o que Deus lhes dá. Não significa dizer que todas as Martas mereçam tais considerações como há muitos homens que facilitam a vida das suas Martas, para que elas tenham tempo de adorar.

Faço muito esforço para que a minha Marta seja uma mulher feliz.


II – MARIA, A MULHER QUE UNGIU O SENHOR.

2.1 Maria ungiu os pés de Jesus.

Uma ceia fora preparada para o Senhor e talvez a última entre amigos íntimos. Logo, ele experimentaria a dor da cruz.

Maria surpreendeu, aliás, na história da humanidade, ninguém devotou tanto culto e tanto carinho ao líder e este, não era um líder à imagem dos homens, um líder à semelhança de Moisés, filho do Deus Altíssimo e o próprio Deus, porquanto a Bíblia diz que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. IICo 5:19.
Ele estava com Deus.  Jo.1:2.
Ele era Deus. Jo.1:12 e IJo: 5:20.

Ainda temos nesse tópico, a reprovação de Judas e a revelação do Senhor quanto aos reais motivos dele, Judas. Tem gente assim nas igrejas, falam mal de tudo e por trás, apenas interesses espúrios.

2.2 Maria ungiu a cabeça de Jesus.

Mais uma vez, Maria está próxima do Senhor e faz bom uso dessa oportunidade.

O que acho interessante nisso tudo é que Maria mãe de Jesus, não está presente. Certamente em casa, sempre preocupada e aguardando notícias do filho que a essa altura, já não esconde de ninguém, quem de fato era e que o fim estava próximo.

Percebam que nos céus ou na terra, ninguém, mas ninguém mesmo receberia tal adoração e louvor. Hoje deveria ser assim, mas tem muita gente, puxando para si o que pertence somente a Deus e pagarão caro pela ousadia.

Quero lembrar uma palavra do Senhor em relação a mulher que lhe ungiu  e isto não é pecado:

Mc. 14:9 – “Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória”.


2.3 Devemos oferecer o melhor a Jesus.


Não penso que devemos misturar este assunto tão gostoso com as mazelas que muitas vezes assistimos em nossos arraiais, mas apenas considerando que:

O maior pecado que a nossa igreja cometeu no seu avanço para o sul do país foi  o choque cultural influenciado pelos europeus. A maioria das pessoas já tinha uma consciência mais aberta para questões sociais e isto ia envolvendo os membros da igreja. Os líderes não investiram de forma conveniente no sentido de levar os crentes a amar Jesus o que despertaria maior interesse e fidelidade em tudo o que fosse necessário para uma vida cristã pura. O investimento maior foi em proibições e deu no que deu; o surgimento das neopentecostais que levaram muitos crentes para o convívio deles.

III – O CARÁTER HUMILDE DE MARIA.

3.1 Maria, uma mulher humilde.

Recomendo a leitura do tópico da lição em classe, curto e muito bom. Nele o autor fala sobre a condição financeira de Maria por conta da qualidade do produto usado e cujo preço fora imediatamente avaliado.

O que acho muito interessante em todo o Novo Testamento é que encontramos pessoas de todas as classes seguindo o Senhor e ajudando-o como aos apóstolos, porém o que não consta na Bíblia é essa busca de poder dentro das igrejas, logicamente, mordida pela mosca branca a partir do primeiro século, como pode se entender pelas cartas as igrejas da Ásia.

3.2 Maria não revidou as críticas da irmã.

Este é outro bom exemplo de Maria. Manteve-se firme na sua posição e deixou Marta com seu incômodo pensamento e observação.

Quem age assim, nunca terá problemas no convívio com as igrejas.


Ótima aula para todos.

Seguidores