EBD para o dia 01 de junho de 2014.
PONTOS A ESTUDAR:
I – JESUS O SUMO PASTOR.
II – AS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO
PASTOR.
III – O MINISTÉRIO PASTORAL.
Em tempo: Não posso dizer que
não sei explicar por que esta lição é apaixonante. Em 46 anos de Assembleia de
Deus, não me lembro de outra lição com esta abordagem. Dividir 46 anos por
trimestres; vejam quantas lições fizeram parte do nosso aprendizado, todavia,
posso estar esquecido. Damos graças a Deus por esta riquíssima lição em tempos
de crise moral.
O Texto Áureo, começa com a
declaração do Senhor: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas
ovelhas”. Está fácil identificar pastores que dão suas vidas pelas ovelhas?
I – JESUS O SUMO PASTOR.
1.1 Jesus é o pastor supremo.
Se assim o reconhecemos, ser pastor
dentro do nosso contexto, significa que somos coadjuvantes e não podemos sequer
pensar, que somos mais importantes que o ator principal e querer brilhar mais
do que ele.
“É necessário que ele cresça e que eu
diminua”. Jo.3:30.
Tenhamos cuidado para que a vaidade
não esteja ofuscando Jesus aos olhos daqueles que nos ouvem.
1.2 O pastor conhece as suas ovelhas.
Precisa conhecer de verdade, precisa
conhecer suas casas e necessidades ou se a igreja for muito grande, dividir
essa tarefa e cobrar o “feedback”. As coisas não podem cair no esquecimento.
Considerem Mt. 25:35.
Fazia 15 dias que a irmã Eva estava
hospitalizada na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e eu trabalhava em uma
empresa com muitas ocupações. Nesse dia, o Espírito de Deus, sacudiu-me e
atendi sua voz; programei-me e por volta das 13 horas saí para visita-la, já
não aguentava mais essa impossibilidade. Quando me aproximei do leito, ela com
um largo sorriso recebeu-me e disse: “Há pouco, um pastor passou por aqui e
perguntou-me se queria oração e eu respondi que não, porque o meu pastor estava
vindo...”
...Se você não vai visitar suas
ovelhas, outros irão...
1.3 O pastor dá a vida pelas ovelhas.
Se não for assim, esqueça essa ideia
de querer ser pastor.
II – AS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO
PASTOR.
2.1 As características do verdadeiro
pastor.
Excelente o comentário do autor nesse
tópico.
Há uma grande questão. Se o pastor
for um homem problemático, e infelizmente há muitos por aí, ele achará que tudo
o que faz, está correto, mesmo quando muitos dizem com palavras ou no próprio
silêncio que algo não vai bem.
A integridade moral do pastor é
fundamental para um bom ministério, mas, há outras questões de igual
importância para se considerar.
2.2 Exemplo para os fiéis e os
infiéis.
Moderação é a palavra de ordem e
nesse quesito, o pastor não pode falhar. Vale lembrar o cuidado com o que se
ensina, sabendo que na igreja há os que acham que pode comer de tudo e os mais
fracos.
Não basta ser moderado para sua
igreja, moderado nas relações sociais completam o caráter e a personalidade de
um pastor responsável.
2.3 Exemplo para a família.
A família do pastor é um capítulo a
parte em qualquer discussão.
Exigir dos filhos que sejam tão
brilhantes quanto é exigir demais, todavia, guardadas as devidas proporções,
algo que não se pode admitir é uma família de pastor, dentro da igreja,
debochando de tudo. Se o pastor é um homem de respeito e dá exemplo disso, sua
família com certeza o acompanhará.
A presença do pastor na educação dos
filhos, complementada com o trabalho de uma mãe responsável, que responde pela
maior parte desse enredo, trará ótimos resultados e alívio à alma.
Nada pior para a família do pastor
que sentir-se fiscalizada pela igreja.
Algo que nunca abri mão no meu
ministério foi mostrar para a igreja que minha família é constituída de pessoas
com iguais sentimentos, merece e precisa ser respeitada.
III – O MINISTÉRIO PASTORAL.
3.1 A missão do pastor.
A principal missão do pastor é cuidar
do rebanho confiado por Deus.
Quando um jovem me procura para pedir
aconselhamento sobre o seu interesse em servir no ministério, logo deixo claro,
a importância do estudo e do estabelecimento de uma boa base econômica, social
e familiar.
A principal razão disso é que a
maioria dos pastores, não trabalha tempo integral na igreja e com certeza, o
empenho pastoral vai tomar grande parte do seu tempo e preocupações. Não
havendo cuidados nesta parte, a possibilidade de reclamar no futuro será muito
grande.
3.2 Uma missão polivalente.
Leia e considere o tamanho do
envolvimento pastoral em diversas áreas na vida da igreja, que faz o papel de
paizão, avô, ensinador, conciliador, supridor e ainda precisa prestar contas a
sua liderança, das finanças, da administração eclesiástica, dos candidatos ao
batismo e ainda, atender os pedidos da sua sede.
3.3 O cuidado contra os falsos
pastores.
Nessa questão, o pastor precisa ter
pulso, pois, de vez em quando, um cooperador querendo fazer um bom trabalho nas
festividades da igreja e impressionado com muitos “falastrões” que existem por
aí, gostam de convida-los para participar e há pastores que nessa hora, para
não desagradar, aceita que venham. O resultado nunca é positivo. Todo cuidado é
pouco nessa área e isso vale também para muitos cantores.
Percebo que muitos desejam o
ministério por acharem um vislumbre, ser pastor, ter assistência em torno dele.
Não é o caminho justificável para uma tarefa árdua que depois de tudo, terá que
apresentar os resultados do seu trabalho ao Sumo Pastor, podendo até ser por
ele, reprovado.