LIÇÃO 02 OSEIAS –
A FIDELIDADE NO RELACIONAMENTO COM DEUS. EBD 14.10.2012. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE
OSEIAS.
II – O
MATRIMÔNIO.
III – A LINGUAGEM
DA RECONCILIAÇÃO.
IV O BANIMENTO DA
IDOLATRIA EM ISRAEL.
Em tempo: A
linguagem usada por Deus com Oséias é muito interessante e precisa que seja
compreendida, do ponto de vista de um grande desabafo de Deus pela infidelidade
do seu povo. As palavras de Deus dadas a Oséias, nos faz compreender que o amor
de Deus para com o seu povo Israel, foi algo imensurável, assim como foi o amor
de Deus para conosco, declarado em João 3:16.
Qual a diferença
entre nós e eles.
Israel era
tratado como povo de Deus no pleno sentido da palavra, nação de Deus, no
sentido natural e esposa de Deus no sentido figurado.
Nós, fomos
gerados de novo, formando um corpo. Se 10, 20 30 ou mais igrejas caírem, isso
não muda a natureza desse corpo formado por pessoas que resistem ao pecado.
O que Deus queria
através de Oséias e do desafio dele casar-se com mulher prostituta era para
mostrar o quanto Deus estava ressentido com os filhos da promessa.
Assim, entendemos
que a linguagem é toda ela, simbólica e metafórica, todavia, tão forte que
parece real ou alguma coisa tem de real?
Na condição de
pastor, quando cuidamos de uma igreja e com pureza, damos o melhor alimento,
querendo o bem estar espiritual do povo e esse povo, não reage de maneira
positiva, ficamos muito tristes, creio ser este o sentimento de Deus em relação
a Israel.
Apesar de haver
entre os judeus, homens e mulheres absolutamente sinceros cujo entendimento está fechado para
compreender o que aconteceu há pouco mais de 2000 atrás, causa-nos espécie que
um povo que aguarda o Messias, tenha se ocidentalizado tanto para permitir em
Jerusalém, a cidade do grande Deus, passeatas gays e movimentos musicais que em
nada diferem dos nossos, com conteúdo, apelativamente sexual em suas
manifestações.
I – O LIVRO DE
OSEIAS.
1.1
O
Contexto histórico e estrutura.
Não há o que
comentar relativo aos itens 1.1 e 1.2 por tratar-se de informações históricas do
período ministerial de Oseias, cabendo ao professor, dar conhecimento ao aluno,
sempre há os que se interessam pelo aspecto histórico e geográfico.
1.3
Mensagem.
A mensagem
transmitida por Oseias ao povo de Israel, não é diferente das dos demais
profetas, exceto, pelo estilo, porém, a decadência do povo, foi denunciada
pelos demais profetas. Chamamos a atenção para o mesmo tipo de advertência em
questão de estilo, como a que lemos em Ezequiel 22, 23 e principalmente o
capítulo 16 a meretriz e as abominações de Jerusalém entre outros.
Estudando a
história do povo que não dá para separar da história religiosa e espiritual, a
decadência começou pela rejeição ao governo teocrático. Samuel já tinha dado
falado ao povo com respeito as transformações e a partir do período regencial,
a vida do povo foi cheia de altos e baixos, mais baixo que altos.
II – O
MATRIMÔNIO.
2.1 Etimologia.
(Estudo do sentido e origem das palavras).
Deus fala de
casamento com Israel em Oséias 2 como forma de atrair o seu povo e afasta-los
do romance vivido com os baalins. O autor fala desse casamento mostrando que
tem o mesmo significado de bodas ou leito conjugal. Em relação a Israel, Deus
quer atrair e segurar o seu povo como quem atrai uma mulher tornando-a esposa,
segura pelo dever matrimonial e seus valores.
2.2 Simbolismo. (Elementos
ou figuras usadas para representar algo).
Intimidade, amor
e beleza são elementos que dão vida ao casamento, reciprocidade é o que se
espera dessa relação e vínculo. Será que Israel seria reciproco com o seu Deus?
O tempo mostrou que não, Israel cresceu os olhos para nações pagãs e seus
cultos idolátricos.
2.3 A ordem
divina para o casamento de Oseias.
O autor diz
parecer uma contradição, Deus, Santo e Justo, determinar que o profeta se case
com mulher de prostituição, alegando que “temos” dificuldade em aceita-la, mas,
qualquer interpretação contra o caráter literal do texto é forçada.
Não posso dizer
que cada um, dê a interpretação que achar razoável à questão do casamento de Oseias com uma
prostituta por ordem de Deus.
Ficção e
realidade se fundem para dar ideia do propósito de Deus em demonstrar através
do profeta como é difícil ter uma esposa em quem não se possa confiar
abertamente. Assim era a relação de Israel com Deus. Deus não podia agradar-se
de quem vivia no caminho, nua e despojada, em tempos de amores, Ez 16.
III – A LINGUAGEM
DA RECONCILIAÇÃO.
3.1 O casamento restaurado.
A lição trata de
algo específico com Israel, mas, aproveito para pedir ao Senhor que restaure os
casamentos abalados, lembrando que a linguagem deve imitar a de Deus, linguagem
amorosa e convincente.
Do ponto de vista
da atuação da igreja nesta dispensação, precisamos urgentemente rever nossos
valores e aprendermos a praticar conquistas humanas, com linguagem amorosa.
3.2 O Vale de
Acor e a porta de esperança.
Nos lugares de
terror, Deus aplainará os caminhos para que sejam conhecidos como “porta de esperança”.
Vale dizer que
todo o que é nascido do Espírito, sabe exatamente qual é a esperança do crente,
dispensando as buscas incessantes através do homem por melhor que seja.
Infelizmente, os homens tem tomado o lugar de Deus. Não o glorificam quando
procurados, o fato de se aproveitarem da projeção para enriquecimento prova o
que dizemos.
3.3 A
reconciliação.
A sentença de
divórcio será anulada, assim como para os gentios, havia o que se chamou de “plenitude
dos tempos” na Bíblia, para Israel essa plenitude não tardará a ocorrer, quando
o Senhor voltar das bodas com a sua igreja, o Senhor provará para o mundo todo,
o tamanho do seu amor por aquela nação.
IV O BANIMENTO DA
IDOLATRIA EM ISRAEL.
A restauração de
Israel contempla uma verdadeira limpeza que Deus fará não apenas nessa nação,
mas, no mundo todo.
Fala-se muito em
idolatria e via de regra, apontamos o dedo para os católicos e a razão está na
adoração das imagens de escultura, todavia, não estamos tão isentos assim,
pois, qualquer tipo de dedicação exacerbada, caracteriza-se por uma forma de
idolatria e damos alguns exemplos:
-Valorizar
pregadores e cantores, seguindo-os e aplaudindo-os sem lembrar-se que eles nada possuem, tudo é do
Senhor, é idolatria ao homem.
-Culto ao corpo
caracterizado pela excessiva preocupação e investimentos na busca de
aperfeiçoar sua estima como forma de agradar socialmente, é uma forma de
idolatria.
-Dedicar afeto
excessivo aos filhos, não se importando com as regras Bíblicas que tratam do
dever de amar a Deus sobre todas as coisas, também é idolatria, como, amando nossos
filhos, sem crer na providência de Deus de garantir um futuro certo para eles.
-Amar o emprego e
o empregador, esquecendo-se que Deus é Deus da provisão, há idolatria nisso.
O fim do baalismo,
será geral e os crentes devem se antecipar fazendo essa limpeza em suas vidas e
em suas casas, como exemplo para os que estão de fora.
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