EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 27/12/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A HISTÓRIA DE JOSÉ.
II – UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
III – UM LUGAR DE REFUGIO PARA ISRAEL.
José orientou Faraó a que armazenasse os grãos e com isto salvou o Egito da fome.
I – A HISTÓRIA DE
JOSÉ.
1.1 Filho da
afeição.
Diferente do seu pai Jacó, do avô Isaque, José
vivia numa casa de muitos irmãos onde naturalmente há desentendimentos
fortuitos, principalmente pela diferença de personalidade de cada membro da
família.
Eram ao todo 12 homens e uma mulher, Diná
filha de Jácó e Léia Gn.30:21.
De Léia
– Ruben, Simeão, Levy e Judá.
De Bila
– Dã e Naftali.
De Zilpa
- Gad e Aser.
De Léia - Issacar e Zebulon.
De RAQUEL
– José e Benjamin.
Lembrando que José era filha da sua amada
Raquel e daí, toda a diferença.
1.2 Filho da
decisão.
As principais razões da tomada de decisão
para o retorno à Canaã, foram: O crescimento da família, o enriquecimento e
maior ainda, a certeza que Canaã era o lugar da bênção patriarcal.
1.3 Filho dos
sonhos.
Com José
aprendemos que sonho é também uma forma de comunicação entre o céu e a
terra, todavia, há muitos sonhos e sonhadores nos nossos dias em que na maioria
dos casos, não passam de inquietação da alma ou seja, não tem qualquer
significado.
Há sonhos que vêm carregados de imagens à
semelhança de Paulo com relação aos macedônios, atos 16:9 há que chamamos de
“visão”. O texto não indica que Paulo estivesse orando, assim, se temos que
especular, prefiro pensar que ele estava dormindo.
A “visão” ocorre geralmente, quando
estamos em oração. Não se inclui na lista dos dons espirituais como alguns
ensinam, porém, podemos trata-lo como um dom. Atos 10:9-11.
II – UM ESCRAVO
CHAMADO JOSÉ.
2.1 O preço de um
jovem.
José teve seu preço estimado em 20 siclos
de prata.
Jesus, 30 moedas de prata.
Não acho possível determinar o que esses
valores poderiam representar na atualidade, salvo se soubéssemos o que teriam
feito com esse dinheiro. No caso de Judas, alguma informação, mas, no caso dos
irmãos de José, não temos qualquer informação, pois, na verdade, apenas queriam o seu irmão longe,
para não mata-lo.
Muitos são vendidos nos nossos dias para
que outros tenham “sucesso” em seus ministérios. O preço é uma questão moral.
2.2 A pureza de um
jovem.
Diante de qualquer acusação o mais importante
é ter a consciência tranquila marcada pela sinceridade, isto sim, garante
vitória nas tribulações.
Pastores, cantores e pregadores de uma
forma geral, precisam ter cuidado e o melhor caminho é esconder-se atrás do
Senhor. Deixe Jesus aparecer nas suas (nossas) vidas e as mulheres de Potifar
sentirão dificuldades em aproximar-se, mas, se perceber que você adora ser o
centro das atenções, “já era”.
O exemplo de José vale para muitos prestadores
de serviços cristãos e pastores que circunstancialmente entram nas casas e ficam expostos, isto quando
os tais não se tornam os agentes ativos da tentação ou agentes do mal.
2.3 A prisão de um
jovem.
A permanência de José na casa de Potifar
atraiu a lascívia da sua mulher que jogava “charme” sobre José.
Há alguma especulação sobre as razões de
Potifar não ter matado José e a mais forte delas é que no fundo, ele sabia a
mulher que tinha ao seu lado.
A questão é simples, tanto para o homem
quanto para a mulher, ter ou não ter moral.
A vida de José na prisão é um episódio à
parte que mostra o governo de Deus sobre nossas vidas em quaisquer
circunstâncias.
III – UM LUGAR DE
REFÚGIO PARA ISRAEL.
3.1 O intérprete dos
sonhos.
Considere com seus alunos, o que diz o
autor sobre:
a)
“Quem
sonha, não despreza os sonhos alheios” isto é válido para pessoas que se acham “especiais”.
b)
“Quando
atribuímos a glória a Deus, não nos tornamos arrogantes”. Temos o exemplo disso
em Daniel.
O que mais se vê hoje são pessoas atraindo
as atenções para si por aquilo que realiza como se fossem filhos prediletos de
Deus. Guarde-nos o Senhor.
3.2 Um economista de excelência.
O sonho das vacas e das espigas cumpriu-se
literalmente e isto, sob o monitoramento de Deus que aproximou José de Faraó
para quem deu uma verdade aula de economia.
Se o Brasil pelo menos levasse em conta os
conselhos de José, teria construído muitos silos para armazenamento de grãos,
equilibrando o mercado em tempos de crise.
3.3 O salvador do
seu povo.
Muitos associam a vida de José à de Cristo
como salvador de um povo.
Perdoar os seus irmãos, outro exemplo
ligado a Cristo que nos ensinou o sentido do perdão.
Assim, temos José como um “tipo” de Cristo.
O reencontro com seus irmãos, a revelação
e o encontro com o pai, com Jacó faz mover o mais duro coração.
José usa de muita habilidade para ter toda
a família ao seu lado e posteriormente, sob ordem de Faraó, reserva um lugar,
Gósen, onde viveriam por 400 anos.