LIÇÃO 09 ELIAS NO
MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO.
EBD 03.03.2013.
Subsídio.
I – ELIAS, O
MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO.
II – ELIAS, O
MESSIAS E A RESTAURAÇÃO.
III – ELIAS, O
MESSIAS E A REJEIÇÃO
IV – ELIAS, O
MESSIAS E A EXALTAÇÃO.
Em tempo: Esta
nona lição, conforme sua introdução, pode ser considerada um apêndice do estudo
sobre a vida de Elias e assim, o autor, o
considera como figura secundária já que o foco é JESUS. Elias que ao lado de
Moisés, são vistos com o Senhor, torna o texto, cercado de mistérios visto que
nada é dito além da menção dos seus nomes. Há muita especulação por parte dos
estudiosos, principalmente as que buscam vincula-los aos acontecimentos
escatológicos; por esta causa, dizemos que a lição é bem vinda.
I – ELIAS, O
MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO.
1.1
Transfiguração.
A transfiguração,
não foi um momento criado pelos discípulos e sim pelo Senhor. Ao subir ao
momento levando consigo apenas Pedro, Tiago e João, sabia exatamente o que
queria mostrar-lhes. Esse fato, cujo detalhamento o autor explica muito bem,
além da exuberância e revelação da divindade do Senhor, mostrou aos discípulos
e a todos nós que amamos sua palavra, que JESUS, estava vinculado à lei e aos
profetas, na pessoa de Moisés e de Elias, portanto, temos aí revelado, A LEI,
OS PROFETAS E A GRAÇA, Jo.1:17 – “A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.
1.2
Glória
Divina.
A nuvem e o fogo,
sempre estiveram presentes nos momentos de intimidade entre Deus e os homens. A
nuvem como elemento moderador da visão, considerando que o homem jamais viu a
Deus e o fogo como manifestação da sua glória. Assim foi no Sinai com Moisés,
Ex.3, no momento de aprovação da tenda da congregação Ex. 40:34-38 e no próprio
texto de Mt. 17:1-8. Se os discípulos não tivessem tido tal experiência, certamente
seriam como muitos, meros escritores ou historiadores, mas, João disse: “Nós
vimos a sua glória como a glória do unigênito do pai, cheio de graça e de
verdade”, Jo.1:14.
II – ELIAS, O
MESSIAS E A RESTAURAÇÃO.
2.1 Tipologia.
É bom saber que
conectamos os tipos e figuras bíblicas por aquilo que foram, como Abraão,
Moisés, José e tantos outros. O reconhecimento dos tipos e figuras bíblicas
fortalece a cadeia da verdade, mostrando-nos como Deus monitorou o plano da
redenção até o cumprimento no calvário. A epístola em que o autor faz uso
dessas conexões pode ser lida na carta aos Hebreus. A presença de Elias foi um
destaque a mais, no sentido de ser ele, o que melhor representa os profetas,
cheios de atitudes corajosas para fazerem cumprir a vontade de Deus em meio a
um mar de lama de corrupção e heresias.
2.2 Escatologia.
A conexão entre
Elias e João Batista em relação a vinda do Messias, não foi produzida por
vontade de estudiosos da Bíblia, mas, tem referência na Palavra de Deus, Lc
1:13-17. João não é a reencarnação de Elias como os kardecistas gostariam que
fosse. João nasceu sob promessa e cheio do Espírito Santo, “no espírito de
Elias”, fala do caráter, da sua força e ousadia tal como Elias em seu tempo
como bem fala o autor, profeta de confrontos. O professor deve frisar bem essa
questão de Elias e João Batista, lembrando sempre que em alguma classe, há
novos convertidos.
III – ELIAS, O
MESSIAS E A REJEIÇÃO
3.1 O Messias
esperado.
O texto de Ml.
4:5-6 sobre a promessa do envio de Elias antes do advento do Messias e hoje,
pela palavra, entendemos que Deus lança sobre João Batista a mesma intrepidez
de Elias e quem sabe também, não lançará a mesma intrepidez, sobre algum justo,
escolhido como as duas testemunhas do apocalipse que combaterão teologicamente
o Anti Cristo, Ap. 11:3.
A crença do povo
judeu nos profetas, nos deixa suspenso, pois, como não observariam o capítulo
53 do livro do profeta Isaias para crer na Cabala?
3.2 O Messias
rejeitado.
O fato de Lucas
falar em quase oito dias depois, para o evento da transfiguração é uma mostra
clara que a visão dos fatos era totalmente independente entre os evangelistas.
Não entendo o porquê de tanta preocupação dos tais eruditos e de muitos que
tentam criar factoides de alguns textos bíblicos e isto vale para doutrinas
como: Selo da promessa, eleição e predestinação entre outros.
Podemos procurar
dar sentido a um texto não muito claro, mas, temos que tomar cuidado em forçar
interpretações que não casam com a geral informação da Bíblia sobre seus
próprios assuntos.
IV – ELIAS, O
MESSIAS E A EXALTAÇÃO.
4.1 Humilhação.
Recomendo a
leitura em classe, do texto de Mt. 17:10-13 para perceber como os “estudiosos”
sempre atrapalham com suas nefastas interpretações e hoje, não tem sido diferente,
quando pessoas passam a tomar conhecimento das línguas originais e acabam por
colocar em dúvida, muitos textos traduzidos para o português e que são do nosso
domínio. Prefiro os nossos pastores que mal conheciam a língua portuguesa,
todavia, nos ensinaram coisas valiosíssimas, nas escolas bíblicas e nunca
forçaram interpretações perto de homens como Pr.Cícero Canuto de Lima entre
outros.
No evento da
grande tribulação, o Senhor mostrou aos seus discípulos, três, o suficiente
segundo a lei para comprovar a verdade dos fatos, que: 1) Ele era Deus e como filho
de Deus, mostrou o domínio que tinha sobre o mundo espiritual do após a morte,
trazendo-lhes Moisés e Elias e 2) Ainda permitiu que ouvissem a confissão do
Pai: Este é o meu filho amado. O verbo se fez carne e habitou entre nós.