LIÇÃO 05 - O
CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS.
EBD para 03/11/2013.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O PODER DAS
PALAVRAS.
II – CUIDADOS COM
A LÍNGUA.
III – O BOM USO
DA LÍNGUA.
IV – SALOMÃO E
TIAGO.
Em tempo: Depois
que o homem aprendeu a construir ideias pela fala e mais ainda, com o auxilio
da escrita, caiu no esquecimento que há dois lados no uso da comunicação. Os
que usam para o bem, os que derrapam para o mal e os que vivem exclusivamente
para o mal.
I – O PODER DAS
PALAVRAS.
2.1 Palavras que mata.
O autor trata bem
quando diz que “dependendo do contexto”.
Penso que esse
contexto não é apenas o reconhecimento do terreno, em linhas gerais, sobre o
que se falou e em qual o sentido.
a) Por mais cuidadosos que sejamos,
podemos ser mal interpretados, isso não se descarta.
b)
Quem
é casado deve ter tido a experiência de num momento impróprio ou impensado, ter
falado algo com que a esposa magoou-se sem que tenha sido essa intenção, ela
não estava receptiva no exato momento. Isso também acontece com o homem.
c)
O
autor não está entrando nesses detalhes propositalmente, mas, se detém naqueles
que gostam de ferir com palavras duras. Palavras duras, podem matar ou destruir
a autoestima de alguém.
2.2 Palavras que
vivificam.
a) Somente um
coração dependente de Deus e atento podem produzir palavras que vivifiquem, no
plano da vida diária ou na pregação do Evangelho.
b) Falar palavras
que produzam o bem e eleve a autoestima de quem esteja próximo, deve ser o
nosso objetivo sempre.
c) Muitas vezes,
sem palavras, mas, um olhar maldoso e investigativo é sempre uma forma de
comunicação destruidora. O nosso olhar deve exprimir a compaixão da nossa alma
pelas vidas, isto é uma linguagem sem fala.
II – CUIDADOS COM
A LÍNGUA.
2.1 Evitando a
tagarelice.
O autor trata
bem, principalmente quando faz referência ao ditado: “Quem fala o que quer...”
e “Pronto, falei!”
Pronto, falei! É
comumente ouvido e lido nas redes sociais e demonstra, às vezes, falta de
habilidade no trato da comunicação principalmente quando é perceptível, um grande
desabafo com carga de ofensa a terceiros.
Quanto ao
primeiro, “Quem fala o que quer...” quase sempre é resultado de acaloradas
discussões ou ainda falta de entendimento do discurso.
2.2 Evitando a
maledicência.
Confesso não
entender por que o texto de Pv. 6:16-19 é tão pouco reconhecido nos nossos
meios. Ele deveria estar afixado nos umbrais das portas de cada congregação.
O autor expande o
pensado sobre maledicência para outros assuntos como: Homossexualismo e
sacrifícios humanos.
No discurso,
muitas pessoas se aproveitam de palavras maliciosas para conduzir outras a
cometer erros, nisso encontramos as chamadas licenciosidades cujo discurso
implementa a devassidão ou a libertinagem.
III – O BOM USO
DA LÍNGUA.
3.1 Quando a
língua edifica o próximo.
a) Quando não
somos mal intencionados.
b) Quando não
somos egocêntricos e desejamos a felicidade do próximo.
c) Quando agimos
com inteligência e sabedoria no sentido de melhor conduzir as relações, as
palavras tornam-se adocicadas e não causam danos.
3.2 Nossa língua
adorando a Deus.
Não penso que
adorar a Deus seja um ato próprio para se demonstrar na liturgia do culto e
sim, nos momentos em que outros precisam de nós, buscam alguma coisa que
preencha o vazio deles.
Ser testemunha do
Senhor fora da esfera do culto é a melhor maneira de glorificar a Deus e
adora-lo, com nossa vida e com nossas palavras.
IV – SALOMÃO E
TIAGO.
4.1 Uma palavra
ao aluno.
O texto da lição
é fantástico. O que acrescento aqui é apenas uma contribuição aos alunos,
portanto:
a) Reconhecer e valorizar aquele
que ocupa tempo ensinando.
b)
Evitar
confrontações em sala que só sirvam para perturbar o ambiente de aula.
c)
Não
se aproveitar de uma eventual fragilidade do mestre, para lançar perguntas que
tentem desestabiliza-lo.
d) Saber que a Palavra de Deus,
julga os maus atos do mestre e do aluno igualmente. As advertências que o autor
lança aos mestres, servem também aos alunos, pense nisso!
4.2 Uma palavra
aos mestres.
O autor cita e
desdobra o texto de Tiago 3:1-2 sobre o que a língua, como elemento principal
da fala é capaz de produzir para o mal, todavia, a fala não atua independente
da razão e da personalidade, portanto, mais que outros, o mestre precisa cuidar
muito bem daquilo que fala.
a) Saber que o aluno além de
cristão, servo de Deus, é um ser humano que pode estar precisando de apoio e isso
exige que o mestre seja sensível aos apelos da alma e use a linguagem para
produzir o bem de forma equilibrada.
b)
O
mestre não pode e nem deve usar a liberdade da fala para alfinetar qualquer um
dos seus alunos.
c)
O
mestre precisa valorizar a sua fala promovendo o crescimento espiritual e
intelectual dos seus alunos.