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sábado, 28 de julho de 2018

SANTIDADE AO SENHOR, EBD LÇ 5 29/07/2018


EBD LÇ. 05  “SANTIDADE AO SENHOR”.

29/07/2018.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I –  SANTIDADE, A MARCA DO POVO DE DEUS..
II – A SANTIDADE NO MINISTÉRIO LEVÍTICO.
III – A SANTIDADE DO POVO DE DEUS.

 Santidade não é o regulamento interno da igreja, mas o regulamento interior frente à Palavra de Deus, que não está sujeita ao tempo e espaço.


        
I – SANTIDADE, A MARCA DO POVO DE DEUS.


1.1 O Estado de santidade.

 O autor inicia mostrando o ajuntamento do povo,  mais tarde chamado povo hebreu e povo de Deus a partir da chamada de Abraão antes de habitar em Harã

(At.7:1-3) E disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim?
E ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã,
E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar.

E assim  Deus criou o seu povo e os santificou de entre as nações.

O povo devia preservar a vida santa, santificando-se mais ainda.


1.2 O processo de santificação.

Santificação é um processo? É o que mais se discute nas redes sociais.

Poucos entendem esse processo e cada um vive o seu próprio modelo de santificação e o pior é quando o modelo se fundamenta na auto moralidade e se permitir julgar a tudo e a todos.

Israel foi declarado povo de Deus e como tal, tinha que mostrar ao mundo o significado de ser um povo santo ou seja, separado.

Independente, diferente, respeitando o corpo e seus limites.

A santificação não se consolida a partir de jejuns e orações, mas de comportamento digno, pronto a glorificar a Deus quando o mundo se entrega à depravação, a intriga, ao ódio, ao egoísmo e a violência.

Jejuns e orações mostram o profundo desejo de atrair a atenção de Deus para os nossos problemas, mesmo sabendo da sua presciência.

1.3 A santidade como marca.


Podemos olhar o povo de Israel e nele visualizar a Igreja do Senhor.

Ambos têm grande responsabilidade. Vejamos Israel:

Os olhos do mundo estavam voltados para eles. Comecemos pela Etiópia a 4.085 quilômetros distante de Israel, no chifre da África e foram para ver de perto a fama da nação e a sabedoria de Salomão. O que viu, impressionou-a, não apenas a sabedoria do rei, mas o comportamento dos servos, dos criados e soldados.

Santidade é o brilho em nossos olhos, a alegria na nossa alma, a serenidade em nossas ações e relações.

Renúncia é a palavra;  razão pela qual o Senhor disse que aquele que não renuncia a tudo quanto tem, não podia ser seu discípulo.  (Lc. 14:33).

  
II – A SANTIDADE NO MINISTÉRIO LEVÍTICO.


2.1 Santidade exterior.

NA VIDA SACERDOTAL - O capítulo 21 de Levítico estabelece as normas de conduta dos sacerdotes e não são poucas é o que o autor chama no sub-título de “santidade exterior”.

Diz o autor que os sacerdotes deveriam ser uma referência perfeita à nação.

Aquilo que era “norma agendi”, agir segundo as normas ou “direito objetivo” em tese, não é para ser discutido e sim obedecido e é o  que os sacerdotes deviam fazer.

NA VIDA PASTORAL - “Facultas agendi” ou faculdade de agir, “direito subjetivo” diferente da antiga aliança, na nova, temos conselhos, orientações, exortações e por conta delas, cabe a igreja estabelecer limites para julgar o que podemos chamar de “desregramento”.

(ITm. 4:12) “Sê  o exemplo dos fieis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé  e na pureza.” É dado como exortação, todavia tem peso igual ou maior que as ordenanças, apenas considerando que lá, o sacerdote era julgado na carne e na hora pelo descumprimento da lei.

Aqui, muitos fazem de conta que atentam para os conselhos e morrem espiritualmente.

2.2 Santidade interior.

A santidade exterior revelaria para o mundo  o compromisso do homem com Deus e a santidade interior a manutenção e a perfeita relação desse homem com Deus.

QUE DIFERENÇA HÁ?

Nos dias atuais, alguns detalhes são usados pelo homem para mostrar sua diferença dos demais, porém Deus não se deixa levar pela aparência.

Textos sugeridos: 2Co.2:17,  Gl.6:3

(Gl. 2:6) “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram...”.

Certamente que todos apreciamos a maneira como Jesus tratava as pessoas?! Pois bem; a santidade interior nos faz parecidos em tudo.



2.3 Santidade e glória.

O texto é curto, porém rico.

O autor aponta para a glória que acompanhava o povo de Israel cujas bênçãos contra as maldições e outros males, estavam condicionadas a permanente obediência a Deus e a sua Palavra.

Textos citados pelo autor: (Êx.13:21 e 22 e 16:10), (Nm. 23).

Hoje funciona da mesma maneira. (ICo.11:1), (IPd.1:16).



III – A SANTIDADE DO POVO DE DEUS.

3.1 A santificação dos filhos.

Os mesmos cuidados que os israelitas tinham que ter com seus filhos, os pais cristãos devem tê-lo igualmente.

A mídia é a força bruta formadora de opinião. Por conta disso muitos pais deixam de educar os filhos de acordo com os ensinos bíblicos e de forma conveniente.

Nos dias atuais exige-se o cuidado de não impor certos padrões dentro de casa gerando mágoas e ressentimentos que serão responsáveis pelo futuro rompimento das relações causando tristeza aos pais.

Para que o pensamento acima não fique no “vácuo”, cito apenas Colossenses 2:20-23.


3.2  A santificação conjugal.

O autor atenta bem para a questão da fidelidade conjugal que tem sido a causa de muitos divórcios e cita (Lv.20:10 Êx. 20:14, Mt. 5:28 e Hb. 13:4)


Fora isso há muitas outras questões que causam danos conjugais e entre esses, a falta de respeito de um cônjuge em relação ao outro, na cama ou fora dela.

Excessivos ciúmes, tratamento desrespeitoso em família e a falta de colaboração considerando que grande parte dos casais trabalham para complementar a renda familiar.

3.3 A santificação e a vontade de Deus.

Diz o autor: “A santificação é um processo que exige disciplina...”.

Nada neste mundo exige mais disciplina que o esforço de cada um para se manter de pé diante do filho de Deus e alcançar a eternidade.

Se nos guardamos assim, com certeza aportaremos seguros.

Conforme (ITs. 4:3) a santificação é a vontade de Deus sobre as nossas vidas.

Santificação não é jogo de palavras e sim comportamento que glorifique a Deus e que nos faça modelo de vida agradável a todos. A santidade exterior revelaria para o mundo  o compromisso do homem com Deus e a santidade interior a manutenção e a perfeita relação desse homem com Deus.
A santidade exterior revelaria para o mundo  o compromisso do homem com Deus e a santidade interior a manutenção e a perfeita relação desse homem com Deus.



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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           
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quarta-feira, 18 de julho de 2018

A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES - EBD LÇ. 04 22/07/2018


EBD LÇ. 04  “A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES”.

22/07/2018.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I –  FUNÇÕES CLÍNICAS.
II – FUNÇÕES SANITARISTAS.
III – FUNÇÕES JURÍDICAS..

 Aspectos de moral e ética prescritos ao povo de Israel, resguardadas as devidas proporções, devem ser preservadas por quem confessa amar a Deus sobre todas as coisas.


      
I – FUNÇÕES CLÍNICAS.

Primeira vez que esse tema é abordado em nossas lições sob a ótica da profilaxia e das questões jurídicas, num tempo em que não havia hospitais nem foros, mas Deus proveu para o seu povo, uma vida cercada dos cuidados necessários para um viver harmonioso e saudável.

1.1 A inspeção da lepra.

 Diz o autor que naqueles tempos a lepra era a doença que causava mais repulsa e daí a razão do isolamento.(Lv.13:2).

O Senhor curou Naamã conforme as palavras do profeta Eliseu (2Rs 5:1-14).
Jesus curou leprosos (Mt.10:8 e 11:5).

Jesus ainda cura na direção da expansão do Reino de Deus.

1.2 A inspeção clínica.

A medicina já era praticada no Egito conforme se lê em Gênesis 50:2, todavia Israel não contava com esses cuidados que também para a época era uma atividade muito limitada a alguns sintomas.

Se houvesse sinal de lepra nos acampamentos, já habitando em Canaã, o  sacerdote devia tomar conhecimento para as providências profiláticas.

Lembremos que a lei foi dada a Moisés no Sinai e consequentemente as leis complementares que tratavam das peculiaridades com a instalação efetiva do sacerdócio a partir da família de Levi.  (Lv. 13:1-37).


1.3 A limitação do sacerdote.

Quando Jesus mandou os leprosos curados para os sacerdotes ou aquele que estivesse servindo no seu turno, não carregava a expectativa de que eles exerceriam alguma profilaxia para a cura dessa doença, (Jesus já os havia curado) mas examinar para reentrada no convívio social como também oferecer sacrifícios pela cura.

Levítico capítulo 14 trata da purificação da lepra e os deveres do sacerdote diante da constatação.

Nós também temos essa limitação em relação as curas e há diversas razões para isso que merece ser explicada aqui, antes que surja uma pergunta nesse sentido:

As curas; pela autoridade da Palavra ou pelo dom de cura tinha como causa maior, a expansão do Reino de Deus e a demonstração de autoridade sobre os males.

Mostrar a força do Evangelho exercida pelos sinais. (Jo.4:48).

Havia ainda a confrontação da fé do enfermo em várias passagens bíblicas a exemplo da mulher que tinha o fluxo sanguíneo. (Mc. 5:25).

Em contra partida, a falta de fé de muitos. “Em Nazaré Jesus não fez muitos milagres por causa da incredulidade deles”.  (Mt.13:58).

No caso dos sacerdotes, não se lhes havia dado autoridade sobre as doenças, o poder de curar.


II – FUNÇÕES SANITARISTAS.


2.1 A função sanitarista do sacerdote.

Realmente, o capítulo 14 de Levítico trata de profilaxia, dos cuidados que deviam ter com o imóvel que passava por limpeza até a demolição se necessária

Algo semelhante fora feito no Brasil principalmente nas regiões pobres do nordeste,  por conta da malária e de outras doenças infecto contagiosas mais recentes como a dengue em que agentes do governo vistoriavam  imóveis com vistas a orientar à limpeza adequada.

Veja que em tudo, o Senhor cuidou do seu povo.

2.2 A lepra na casa.

Qualquer sinal na parede como manchas verdes e avermelhadas, mais profundas, já era motivo para chamar o sacerdote para investigar a causa e efeitos. (Lv. 14:37), tratar do problema e agendar nova visita até que tudo estivesse em ordem.

Lei acerca da lepra é encontrada em Levítico capítulos 13 e 14.

A casa sofria interdição por sete dias dependendo do caso.


2.3 A lepra nas vestes.

Como a lepra, uma doença infecto contagiosa hoje chamada de mal de Hansen que causa lesões cutâneas  poderia estar presente nas roupas,  paredes e demais objetos inanimados?

A explicação está no termo original que em hebraico significa outros tipos de infecções e contaminações por fungos e bactérias que logicamente sendo danoso à saúde precisava ser erradicada de alguma forma.

Temos  registro bíblico da lepra sobre Mirian e Arão por terem confrontado Moisés em sua autoridade, retardando a caminhada do povo até que tivessem sido curados e certamente pela própria mão de Deus.  (Nm.12:10).


III – FUNÇÕES JURÍDICAS.

3.1 Proteção da família.

Quais as ações declaradas em lei que revelavam a proteção da família?

O texto do autor é altamente esclarecedor, mas vamos pontuar para facilitar sua leitura e o que significa:

1  Proibição de sacrifício infantil – sacrificar crianças em cultos a Moloque, deus dos amonitas.

2 – Relações incestuosas (Lv.18:6-9), relação entre pais e filhos, já pedido na atualidade por grupos o reconhecimento da descriminalização dessa relação.

3 – Abuso sexual doméstico (Lv. 18-10) de forma geral.

4 – Exposição das filhas à prostituição (Lv.19:29) dispensa comentários pela clareza.

5 – Homossexualidade e bestialidade – (Lv. 18:22-23) Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;
Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é.

O ponto 5 tem sido causa de muita polêmica por grupos de defesa(?) dos homossexuais que acusam a igreja de fundamentalismo e homofobia.

Este ponto exige cuidado, pois nunca sabemos o quanto podem usar expressões usadas em classe para ter de que nos acusar.

Vejamos:

A Bíblia não condena uma pessoa por ter desvios hormonais ou quem por erro da natureza, tenha um corpo feminino com órgão sexual masculino e vice versa, que precisa de um reparo cirúrgico. A Bíblia trata de comportamento e é isso o que diz o ponto 5 por mim enumerado.

A Bíblia condena a bestialidade que é a relação entre homens e animais ou zoofilia  como a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Tudo isto é comportamental e essas práticas têm crescido no mundo.
  
3.2  Proteção da propriedade privada.

Este tópico é muito rico em informações; vamos tentar pontuar para facilitar o ensino:

Em Êxodo 3:7-8, o povo está sendo afligido no Egito e o Senhor sente sua aflição e decide, falando com Moisés, levar o povo para uma terra boa e larga, passariam a ter o próprio lar.

Em IReis 21:3 temos o registro de um homem (Nabote) que cuidava muito bem da sua propriedade a ponto de chamar a atenção de Acabe para ela. Tanto fez que sob a orientação da mulher, Jezabel, mataram Nabote para ter a posse da sua propriedade o que lhes custou o reino e a vida.

O atendimento ao pobre é citado no texto para mostrar que a ação social devia estar plantada no coração do israelita no sentido de cuidar dos pobres.

3.3 Proteção da vida.

(Dt.22:8) “Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito, no eirado, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se alguém de algum modo cair dela.”.

Vários textos encontrados no pentateuco tratam da defesa da vida, da grávida (Ex. 21:22) como do estrangeiro:

 (Lv. 19:33-34)E quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.”.

Uma legislação completa e o seu aspecto moral e ético ultrapassa a barreira do tempo e das dispensações.

  
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Aos Irmãos coordenadores das  EBDs:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           
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sábado, 14 de julho de 2018

OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO - EBD LÇ. 03 15/07/2018.


EBD LÇ. 03 “OS MINISTROS DO CULTO LEVÍTICO”.

15/07/2018.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I –  LEVI, A TRIBO SACERDOTAL.
II – O SUMO SACERDOTE.
III – DIREITOS E DEVERES DOS LEVITAS.
IV – O OBJETIVO DE LEVÍTICO.


A exigência moral cobrada dos sacerdotes é a mesma para os pastores assim como o juízo pelos erros. Você quer ser pastor?



       
I – LEVI, A TRIBO SACERDOTAL.


1.1 O nascimento de Levi.

 Terceiro filho de Jacó e Lia (Léia)  sobre quem recaiu a responsabilidade do altar. Essa foi a sua herança. Dessa tribo procedeu Moises e Arão e demais figuras importantes na história política de Israel.

(Dt.18:2) O Senhor foi sua herança.

1.2 O zelo dos levitas.

Os filhos de Levi foram Gerson. Coati e Merari. Conforme explica o autor,  cada um desses três formaram um clã ou um grupo tribal e cada um deles, tiveram responsabilidades na tenda da congregação.

O zelo deles se revelou pela aplicação de suas vidas à Moisés, e a mostra disso, foi o combate a idolatria que culminou com o culto ao bezerro de ouro.

GERSON – O encargo de montar o tabernáculo com suas cobertas e cortinas.
COATE – O encargo das peças mobiliárias que compunham a tenda da congregação
MERARI – O encargo das estruturas do tabernáculo; travessões, colunas e bases.


1.3 A vocação sacerdotal dos levitas.

A Biblia registra que tudo quanto Deus fez, “viu Deus que era bom” e assim, é tudo o que Deus faz.

O homem destrói, modifica, torna feio. Veja o problema do desmatamento, a poluição marítima e dos rios.

Veja a constituição do povo de Israel,  tudo certo.  12 tribos sendo uma sacerdotal e 12 pedras no peitoral do sumo sacerdote;  segue.

Com 12 apóstolos o Senhor constituiu a sua igreja e ampliou o sacerdócio fazendo de nós, sacerdotes reais para adoração do seu nome. A igreja é o espaço onde nos reunimos como era a tenda da congregação e depois o templo.

O que não funcionou na antiga aliança? O homem e hoje não é diferente.
  
Há levitas na igreja do Senhor? Não. Isso é um engano herético.

Na igreja temos: Diáconos,  presbíteros e pastores;  os que são chamados para apascentar.


II – O SUMO SACERDOTE.


2.1 Descendentes de Arão.

Comenta o autor que o sumo sacerdote de Israel teria de ser obrigatoriamente, descendente de Arão, ungido e vitalício com base nos  textos sagrados.

- Era o principal representante do culto divino.
- Único responsável para cumprir o ritual dos sacrifícios.
- A legislação que embasa a vida sacerdotal é rígida, inflexível. Que digam os filhos de Arão, Nadabe e Abiu. (Nm.26:61).

O autor fala do culto inaugural  do Santo Templo que começou com a aprovação de Deus e com muito poder para continuar,  pela chegada da Arca do Concerto seguido de muitos sacrifícios de animai e cânticos, uma verdadeira festa de adoração.

Com relação ao Santo Templo, queremos igualmente  lembrar que todos os prédios e casas de oração construídos em nossos dias são  considerados locais sagrados, por servirem ao culto cristão e assim, não há qualquer improbidade, chamar um prédio de “igreja” ou “templo” visto que muitos procuram desqualificar o seu uso.


2.2 Ungido para o ofício.

A unção tinha duas funções importantes, talvez alguém descubra mais; confirmar a autoridade, o poder e a graça concedidas.

(Ex.30:30) “Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio.”.

O uso do óleo no Novo Testamento não segue a regra antiga. Muitos exageram na sua aplicação.

(Atos 13:3-4) Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram e assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

No Novo Testamento, o óleo não santifica mais do que o caráter e temor a Deus.

2.3 Vitalício no cargo.


Quanto a questão da vitaliciedade é outro assunto muito debatido na rede e não há qualquer improbidade quanto a isso. O obreiro deve ter consciência para informar quando não tiver  mais condições de conduzir o rebanho, salvo por prática de pecado que comprometa a moral da igreja.

A outra questão envolvia a sucessão quando os filhos substituíam os pais.

Em tempos de igreja, muitos discordam e os que criticam, fariam o mesmo. A igreja é apta para julgar a capacidade dos filhos do pastor.

Quando os homens não julgam os erros, Deus julga retamente e não tem essa história de “não toqueis nos meus ungidos” a exemplo dos filhos de Eli que era sacerdote, portanto dos filhos de Levi.


2.4 Servos de Deus.

Recomendável a leitura deste tópico em classe e reforçar a importância da fidelidade e preservação de uma vida santa.

Não havia a infalibilidade sacerdotal, como não há infalibilidade papal nem de pastor nem de “eleitos”.

(ICo.10:12) “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe, não caia...”.


III – DIREITO E DEVERES DOS LEVITAS.

3.1 Viver do altar.

Essa questão de “viver do altar” sempre foi muito conflitante, não apenas no tempo bíblico antigo em relação aos sacerdotes ou levitas em geral, pois estes,  deviam viver com exclusividade para o serviço do templo e nem mesmo o advento do período regencial, escolha do próprio povo, desobrigou-os de contribuir para o serviço do templo, tendo sido considerado um roubo a Deus, a falta de entrega dos dízimos conforme Malaquias 3:8, texto pouco conhecido do mundo cristão.

Nos dias da igreja do Senhor, viver da obra produz muitos e maiores resultados, mas muitos estão vivendo da obra sem viver a obra e aqui reside o mal.

3.2 Santificar-se ao Senhor.

Com certeza esta lição veio à tempo para servir de esclarecimentos com relação o serviço do altar.

Se por um lado o sacerdote não vivia nos ofícios comuns da economia da época, todavia a responsabilidade diante de Deus e dos homens era por demais, preciosa e precisava ser mantida a todo custo. Leiam (Lv. 10:1-2)..


Nos dias da igreja, o juízo divino nem sempre cai nesta vida e por conta disso os abusos e as desconfianças crescem, mas quem conhece a Palavra de Deus sabe que o juízo de Deus  será sem misericórdia quando ele se assentar para julgar os homens.

(Mt. 7:23)”E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”.


3.2 Tornar-se uma referência espiritual e moral.
  
O autor faz referência aos filhos de Eli. Como Deus chamou Samuel para informar ao pai, sacerdote, sobre o que faria com a sua casa por conta da desobediência, (ISm.2:25).

É lamentável quando vemos tantos homens “pastores”, apaixonados por time de futebol, menos que por almas, consideram-se sábios.

Aqueles que usam os recursos da igreja para viver nababescamente serão julgados à semelhança dos filhos de Eli.

Ao ensinar esta lição o professor deve ser cuidadoso, pois há muitos alunos que preferem  desqualificar pastores por conta dos que seguem o caminho da impiedade e o professor não pode vacilar num momento como esse.

  
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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           
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