EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 29/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O QUE SIGNIFICA “CUMPRIR A LEI”.
II – O SENHOR JESUS VIVEU A LEI.
III – A LEI NÃO PODE SER REVOGADA.
IV – A LEI E O EVANGELHO.
A LEI E A GRAÇA
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Tomar um mandamento da lei como regra para nossas vidas, faz-se necessário tomar todos os mandamentos e cumpri-los rigorosamente se for possível; assim, em Cristo, com multa calma e sem perceber, cumprimos toda a lei.
I – O QUE SIGNIFICA CUMPRIR A LEI.
1.1 Completar a revelação.
Quem atentamente estudou esta série de lições, certamente aprendeu a importância delas e aprendeu também que os mandamentos ou o decálogo que podemos chamar de as leis maiores ou a coluna principal de toda estrutura de regras legais oferecidas por Deus para ordenar juridicamente a vida do povo de Israel.
Se tudo se resumisse no decálogo; o povo ficaria engessado diante de situações adversas como um homicídio não intencional ou acidental.
Quanto ao aspecto da revelação, é muito claro que Deus entregou a lei para que a graça fosse mais valorizada; basta saber que a lei era impotente para aperfeiçoar. Os sacrifícios representavam o ritual da obediência e em si mesmos, apontavam para Cristo. Hb.7:19.
1.2 Cumprimento das profecias.
Claro está que falando da lei, esse cumprimento não pode ser visto de lá para cá, mas, daqui para lá, ou seja, nada se cumpriu de forma imediata por conta da promulgação da lei, mas, na plenitude dos tempos. Quando olhamos para trás, para tudo o que fora feito, percebemos como as coisas se encaixaram neste tempo e louvamos a Deus por tudo isto.
1.3 O centro das escrituras.
O maior problema que tenho notado ao longo dos anos é a falta de entendimento sobre o Pentateuco e a riqueza de detalhes que mostram a transitoriedade da lei e a perpetuação da graça.
Dessa falta de entendimento decorrem os erros de interpretação e julgamento sobre a ação de Deus ao longo dos anos e da vida do povo de Israel.
Basta ler a carta aos Hebreus para perceber o quanto o autor entendia desses fundamentos.
II O SENHOR JESUS VIVEU A LEI.
2.1 Preceitos cerimoniais.
Na lição 2, o autor explica sobre a unicidade de toda lei mosaica, o que chamaríamos de decálogo (os dez mandamentos) e as leis ordinárias ou suplementares que são os preceitos morais, cerimoniais e civis.
Não entro nessas questões, pois, vejo tudo em apenas duas formas:
O decálogo era sucinto e objetivo em si mesmo – "Não farás...".
As leis ordinárias e as recomendações tinham caráter de ordenação já que Israel era, além de um povo, uma nação e tudo carecia de ordenamento jurídico. O conjunto da obra fechava o ordenamento jurídico para a vida do povo.
A questão do sábado, um caso à parte, já se sabe sobejamente que a única função era de dar descanso ao povo e a adoração devidas aos Senhor.
A recomendação neotestamentária é para que se trabalhe dia e noite para não ser pesado a ninguém. Assim, descansamos no domingo e vamos ao culto.
Jesus foi muito discreto em cumprir as leis cerimoniais, pois, sabia da dureza de coração do povo e dos servidores do altar.
2.2 Preceitos civis.
O autor cita Lutero e que este disse: “...a função da lei continua para manter a ordem...”.
A função civil da lei mosaica não ultrapassou a barreira do tempo para prevalecer em nossos dias dada a característica da vida social do povo no nosso e no tempo deles e sim para nos trazer preciosas lições.
Nem o próprio estado de Israel hoje, sobrevive na sombra da lei civil mosaica por conta da complexidade dos problemas sociais.
Dizer que a função civil da lei não ultrapassou a barreira do tempo, não significa que as ordenanças perderam a sua validade, mas, o que se diz é sobre a contextualização ao longo dos anos.
Haja vista a maneira como Jesus tratou os assuntos da vida. Ele citava mais as palavras dos profetas do que, o que estava escrito lei de Moises, salvo, quando era para esclarecer assuntos como no caso do divórcio.
2.3 Preceitos morais.
De toda a lei mosaica, prevalece os dois grandes mandamentos e a razão é bem simples: Quem ama a Deus e ao próximo, tem cumprido a lei.
Amar é fundamental e como Jesus amou...
III – A LEI NÃO PODE SER REVOGADA.
3.1 Jesus revela seu pensamento sobre a lei.
O autor cita as bem-aventuranças descritas no capítulo 5 de Mateus. Se as bem-aventuranças não forem claras, nada mais será para quem não queira entender que com essas palavras, Jesus deixou claro que tipo de pessoa lutaria pelo seu reino.
3.2 Até que o céu e a terra passem.
Pode parecer uma contradição, mas, é preciso compreender a aplicação das palavras do autor e das suas referências. A vida e morte de Jesus foram conclusivas para o cumprimento da lei. Se o fim da lei é Cristo temos que em Cristo, cumprimos toda a lei. Rm. 10:4.
3.3 O menor mandamento.
Para mim é claro que devemos respeitar os que venham divergir deste pensamento; que as palavras do Senhor no tocante a “...qualquer que violar um destes menores mandamentos...” quer dizer:
Violar o que parecesse de menor significado e ensinar aos homens para corrompe-los ou por pura desatenção, será chamado o menor no Reino dos céus. Uma forma de chama-los à responsabilidade.
Hoje há os que violam os ensinamentos puros e bíblicos.
IV – A LEI E O EVANGELHO.
4.1 O papel da lei.
Acho bastante interessante como Paulo conceitua a lei, como escreveu: “...a lei nos serviu como aio para nos conduzir a Cristo...”Gal. 3:24.
O que mais queremos saber sobre a lei.
4.2 Jesus e Moisés estão do mesmo lado.
Lembrando o Salmo 119 em que a lei é citada no sentido de amar e reconhecer a palavra de Deus que é lei para nós.
Até mesmo os conselhos do novo testamento, são leis para nós.
4.3 A justiça dos fariseus.
O que Jesus deixou claro e público, que todos percebessem que a lei estava nos lábios dos escribas e fariseus menos no coração deles. Hipocrisia há em todo o tempo e lugar.
Nossa justiça precisa exceder as orientações dos muitos que transmitem, mandamentos, sem vida, sem testemunho.