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sexta-feira, 27 de março de 2015

EBD LÇ.13 A IGREJA E A LEI DE DEUS.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 29/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O QUE SIGNIFICA “CUMPRIR A LEI”.
II – O SENHOR JESUS VIVEU A LEI.
III – A LEI NÃO PODE SER REVOGADA.
IV – A LEI E O EVANGELHO.

                                                        A LEI E A GRAÇA



PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO:  Tomar um mandamento da lei como regra para nossas vidas, faz-se necessário tomar todos os mandamentos e cumpri-los rigorosamente se for possível; assim, em Cristo, com multa calma e sem perceber, cumprimos toda a lei. 


I – O QUE SIGNIFICA CUMPRIR A LEI.

1.1 Completar a revelação.

Quem atentamente estudou esta série de lições, certamente aprendeu a importância delas e aprendeu também que os mandamentos ou o decálogo que podemos chamar de as leis maiores ou a coluna principal de toda estrutura de regras legais oferecidas por Deus para ordenar juridicamente a vida do povo de Israel.

Se tudo se resumisse no decálogo; o povo ficaria engessado diante de situações adversas como um homicídio não intencional ou acidental.

Quanto ao aspecto da revelação, é muito claro que Deus entregou a lei para que a graça fosse mais valorizada; basta saber que a lei era impotente para aperfeiçoar. Os sacrifícios representavam o ritual da obediência e em si mesmos, apontavam para Cristo.  Hb.7:19.


1.2 Cumprimento das profecias.

Claro está que falando da lei, esse cumprimento não pode ser visto de lá para cá, mas, daqui para lá, ou seja,  nada se cumpriu de forma imediata por conta da promulgação da lei, mas, na plenitude dos tempos. Quando olhamos para trás, para tudo o que fora feito, percebemos como as coisas se encaixaram neste tempo e louvamos a Deus por tudo isto.
  
1.3 O centro das escrituras.

O maior problema que tenho notado ao longo dos anos é a falta de entendimento sobre o Pentateuco e a riqueza de detalhes que mostram a transitoriedade da lei e a perpetuação da graça.

Dessa falta de entendimento decorrem os erros de interpretação e julgamento sobre a ação de Deus ao longo dos anos e da vida do povo de Israel.

Basta ler a carta aos Hebreus para perceber o quanto o autor entendia desses fundamentos.


II O SENHOR JESUS VIVEU A LEI.

2.1 Preceitos cerimoniais.

Na lição 2, o autor explica sobre a unicidade de toda  lei mosaica, o que chamaríamos de decálogo (os dez mandamentos) e as leis ordinárias ou suplementares que são os preceitos morais, cerimoniais e civis.

Não entro nessas questões, pois, vejo tudo em apenas duas formas:

O decálogo era sucinto e objetivo em si mesmo – "Não farás...".

As leis ordinárias e as recomendações tinham caráter de ordenação já que Israel era, além de um povo, uma nação e tudo carecia de ordenamento jurídico. O conjunto da obra fechava o ordenamento jurídico para a vida do povo.

A questão do sábado, um caso à parte, já se sabe sobejamente que a única função era de dar descanso ao povo e a adoração devidas aos Senhor.

A recomendação neotestamentária é para que se trabalhe dia e noite para não ser pesado a ninguém. Assim, descansamos no domingo e vamos ao culto.

Jesus foi muito discreto em cumprir as leis cerimoniais, pois, sabia da dureza de coração do povo e dos servidores do altar.

2.2 Preceitos civis.

O autor cita Lutero e que este disse: “...a função da lei continua para manter a ordem...”.

A função civil da lei mosaica não ultrapassou a barreira do tempo para prevalecer em nossos dias dada a característica da vida social do povo no nosso e no tempo deles e sim para nos trazer preciosas lições.

Nem o próprio estado de Israel hoje, sobrevive na sombra da lei civil mosaica por conta da complexidade dos problemas sociais.

Dizer que a função civil da lei não ultrapassou a barreira do tempo, não significa que as ordenanças perderam a sua validade, mas, o que se diz é sobre a contextualização ao longo dos anos.

Haja vista a maneira como Jesus tratou os assuntos da vida. Ele citava mais as palavras dos profetas do que, o que estava escrito lei de Moises, salvo, quando era para esclarecer assuntos como no caso do divórcio.
  
2.3 Preceitos morais.

De toda a lei mosaica, prevalece  os dois grandes mandamentos e a razão é bem simples: Quem ama a Deus e ao próximo, tem cumprido a lei.

Amar é fundamental e como Jesus amou...
  
III – A LEI NÃO PODE SER REVOGADA.

3.1 Jesus revela seu pensamento sobre a lei.

O autor cita as bem-aventuranças descritas no capítulo 5 de Mateus. Se as bem-aventuranças não forem claras, nada mais será para quem não queira entender que com essas palavras, Jesus deixou claro que tipo de pessoa lutaria pelo seu reino.

3.2 Até que o céu e a terra passem.

Pode parecer uma contradição, mas, é preciso compreender a aplicação das palavras do autor e das suas referências. A vida e morte de Jesus foram conclusivas para o cumprimento da lei. Se o fim da lei é Cristo temos que em Cristo, cumprimos toda a lei. Rm. 10:4.

3.3 O menor mandamento.

Para mim é claro que devemos respeitar os que venham divergir deste pensamento; que as palavras do Senhor no tocante a “...qualquer que violar um destes menores mandamentos...” quer dizer:

Violar o que parecesse de menor significado e ensinar aos homens para corrompe-los ou por pura desatenção, será chamado o menor no Reino dos céus. Uma forma de chama-los à responsabilidade.

Hoje há os que violam os ensinamentos puros e bíblicos.


IV – A LEI E O EVANGELHO.

4.1 O papel da lei.

Acho bastante interessante como Paulo conceitua a lei, como escreveu: “...a lei nos serviu como aio para nos conduzir a Cristo...”Gal. 3:24.
O que mais queremos saber sobre a lei.


4.2 Jesus e Moisés estão do mesmo lado.

Lembrando o Salmo 119 em que a lei é citada no sentido de amar e reconhecer a palavra de Deus que é lei para nós.

Até mesmo os conselhos do novo testamento, são leis para nós.
  
4.3 A justiça dos fariseus.

O que Jesus deixou claro e público, que todos percebessem  que a lei estava nos lábios dos escribas e fariseus menos no coração deles. Hipocrisia há em todo o tempo e lugar.


 Nossa justiça precisa exceder as orientações dos muitos que transmitem, mandamentos, sem vida, sem testemunho.

sábado, 21 de março de 2015

EBD.LC 12 NÃO COBIÇARÁS

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 22/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O DÉCIMO MANDAMENTO.
II – COBIÇA.
III – A VINHA DE NABOTE.



PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Cobiçar as conquistas e o sucesso de outros, tem destruído vidas, casamentos e famílias.


I – O DÉCIMO MANDAMENTO.

1.1 Abrangência.

 João declara (IJo.5:19) que todo o mundo está no maligno, portanto, perceba-se que a abrangência é total; como se fizesse parte do DNA humano, porém, sabemos que entre os seres humanos, há os que reforçam a guarda moral para evitar os transtornos da concupiscência quando o autor relaciona as atitudes decorrentes dela: Sensualidade, luxúria orgulho etc.

Cristo não apenas nos tirou do mundo, mas, tirou o mundo de dentro de nós.

1.2 Objetivo.

Como todos os outros mandamentos estudados, o que propósito entre outros, foi o de estabelecer limites.

Interessante notar que há mandamentos que estabelecem limites às ações humanas (não roubarás) e este mandamento fixa uma norma de ética moral e interior considerando que nem sempre o que desejamos prejudica outros, mas, vitima a própria pessoa na sua angustia de querer ser e ter.

O autor cita Pv 16:32 “...Melhor o que domina seu espírito do que o que toma uma cidade”, portanto, o maior mal no ser humano é a perda do controle emocional e da fonte dos seus desejos.

Ainda bem que temos o Senhor por nosso auxilio e o seu Espírito por nosso condutor. Rm 8:14 “Pois todos os que são  guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”.
1.3 Contexto.

O autor cita a inversão das cláusulas entre Ex.20:17 e Dt. 5:21.
A diferença é tão pequena que nunca me ative ao detalhe, mas, pode ser motivo para que algum aluno promova uma verdadeira batalha por conta disso considerando a fonte fiel dos dois textos. Não altera o sentido da ordenança.

1.4 Esclarecimento.

Neste tópico, o autor mostra a maneira como alguns seguimentos dividiram os mandamentos nas suas traduções. O importante em tudo isto é que não se altere a essência; o sentido ou o que de fato Deus transmitiu ao povo.

Lembro-me do velho catecismo católico onde se lia regras não encontradas no decálogo bíblico.

1)    Amar a Deus sobre todas as coisas.
2)    Não tomar seu santo nome em vão.
3)    Guardar domingos e festas.
4)    Etc....


II COBIÇA.

2.1 Significado.

Segundo o autor:
“Desejar o que é gerado pela emoção”.

Concentrar o prazer em alguém ou alguma coisa.



2.2 Cobiçar.

Desejar o que é dos outros.

As crianças deixam transparecer com mais facilidade esse sentimento quando esperneia para conseguir o brinquedo do amiguinho.

Entre os adultos a coisa funciona como o ataque de leões sobre búfalos; espreita, aguarda a oportunidade, sonda o terreno, a força do oponente para se atirar sobre o despojo.



2.3 O texto paralelo.

O autor reconhece que a falta de rigor nos textos comparados entre Deuteronômio e Êxodo, não alteram o sentido da mensagem  e isto é o que basta pois, compartilhamos do mesmo pensamento e louvamos ao Senhor por esse entendimento mútuo entre nós, consolidando a tese do princípio doutrinário aceito por “todas” as assembleias de Deus.



III – A VINHA DE NABOTE.

3.1 Proposta recusada.

Apesar da morte de Nabote promovida por Jezabel e Acabe, considero sua história como uma das mais emocionantes da Bíblia e cheia de bons ensinamentos para o nosso povo.

O caráter de Nabote.
Sua sustentação de fé e domínio de posse diante das vantajosas propostas feitas pelo rei.
Ensina-nos em como devemos guardar o tesouro, recebido de Deus, sem barganhar com o mundo por mais atrativa que seja a sua proposta.

A posição firme de Nabote: Não dou, não vendo e não troco a herança que recebi dos meus pais.

Guardemos a nossa herança.



3.2 O direito de propriedade.

Jezabel que não tinha herança em Israel nem temor a Deus, ignorava o direito de propriedade pelo menos o rei Acabe devia respeitar isto, porém, é o que estamos estudando; a cobiça.

O desejo fez acabe adoecer diante da recusa de Nabote.
Despertou mais ainda a insanidade de Jezabel.
O julgamento dela foi decretado e se cumpriu no tempo.

O julgamento para quem vive de expedientes por conta do espírito cobiçoso, não tarda.



3.3 O pecado de Acabe e Jezabel.

Nada pior que um governante corrompido e perverso.

O que temos visto em nossos dias compara-se aos dias de Acabe com danos muito maiores para a sociedade.

Vemos homens dominados pela cobiça ao vil metal e quem sabe, quantos que nos bastidores negociam as próprias mulheres para conseguirem seus intentos.

Deus julgará o homem pela afronta a sua Palavra.

Pecar contra a autoridade de Deus é abraçar a morte.

3.4 O casal não contava com uma testemunha verdadeira.

Veio a palavra do Senhor a Elias o tisbita dizendo: “Levanta-te e desce para encontrar com Acabe, rei de Israel que está em Samaria; eis que está na vinha de Nabote aonde tem descido para possui-la.

Dá para perceber o tamanho do nosso Deus?

É possível perceber que Deus não deixa ninguém impune por qualquer dos pecados descritos no decálogo.


Enquanto Jesus não vem, é tempo de arrependimento e restauração.

sexta-feira, 13 de março de 2015

EBD LÇ11 NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 15/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O NONO MANDAMENTO.
II – O PROCESSO.
III – A VERDADE.
IV – O CUIDADO COM A MENTIRA.



PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: O falso testemunho é uma desonra e devemos evitar circular por esse caminho sombrio.


I – O NONO MANDAMENTO.

1.1 Abrangência.

No campo do processo legal o falso testemunho é tratado como ato lesivo ao direito de outrem, tratando-se, portanto, de crime.

O ato lesivo não é considerado crime apenas nos testemunhos em tribunais sobre cujos testemunhos, o juiz decidirá a favor de um ou de outro; ele começa na relação entre pessoas, interpessoais, causando prejuízos econômicos, quando provoca a perda de emprego de alguém e moral quando destrói relacionamentos.


1.2 Objetivo.

Assim descreve o autor: “...em defesa da fé e da honra...”.

Proteger a honra e a boa reputação de alguém.

Não divulgar notícias falsas nem compartilhar independente dos interesses dos agentes que construíram o falso testemunho.

Interesses não faltam quando se trata de prejudicar o semelhante e mais pessoalmente no nosso caso, um irmão prejudicar outro somente para obter “vantagens” e mostrar-se útil.


1.3 Contexto.

Perceba-se que Deus criou os mandamentos e este em especial para que houvesse paz entre os homens. Divulgar mentiras é promover guerras.
Na questão do contexto, o autor abre espaço para esclarecer a atuação dos juízes em Israel e o papel deles, diante de Deus como representantes de Deus nos tribunais daí, a razão de Samuel ter chamado o povo à confrontação do seu papel como juiz em Israel. ISm. 12:3.

Lembremo-nos que antes da lei e da constituição das cortes de justiça, os patriarcas julgavam o povo baseado em leis morais e na própria cultura.

Deus colocou na mente e no coração dos homens, o senso de justiça.

II O PROCESSO.

2.1 Responder em juízo.

O autor trata como característica forense o que é usado no julgamento na corte, daí, o falso testemunho não ser apenas dizer, mas, responder pelo peso verbal de “anah” como dizer e responder. Pode-se dizer ou responder com falso testemunho.

Certamente o autor cita 2Sm. 1:16 para dar exemplo como “resposta” da própria boca ao ser interrogado por Davi, não obstante, o autor relatava a verdade dos fatos.


2.2 Falso Testemunho

O falso testemunho sob qualquer circunstância repousa sobre a mentira ou a inverdade.

Segundo o autor e pela força do termo hebraico “emedshaw” o falso testemunho diz respeito a declaração conscientemente falsa, sem valor, sem valor, no aspecto material e moral.



2.3 O próximo.

O próximo é sempre o mais próximo, o mais intimo. O autor cita Mt. 22:39 quando Jesus é interrogado sobre o maior mandamento da lei; pode parecer fora do contexto da lição, todavia, o autor toma como referência para mostrar  alcance da lei de Deus.

Alguns pontos da lei mosaica, dizem respeito unicamente ao povo de Israel, mas, os mandamentos que são bons e justos, no tocante a questões morais, tem alcance universal, obviamente o povo chamado gentio, não é habituado a preocupar-se com a lei de Deus, salvo, os crentes fieis,


III – A VERDADE.

3.1 Antigo Testamento.

A coisa enganosa não se sustenta por muito tempo. Quem fala a verdade, não tem qualquer dificuldade  de repeti-la sem qualquer alteração tantas vezes quanto forem necessárias.

Segundo o autor, a verdade (emet – hebraico) dá origem a “hemuná, hb.”;  fé,  fidelidade, firmeza e amém.

Que sejamos sempre verdadeiros por que o nosso Deus é verdadeiro e Deus da verdade. Jesus sempre uso “verdade” repetidas vezes.

3.2 Novo Testamento.

Na riqueza do vocabulário grego, citados pelo autor, as palavras tomam forma, aparentemente mais consistentes para nossa compreensão, mas, não diferente daquilo que nos oferece o texto que tem origem no hebraico.
Assim, podemos dizer que em qualquer idioma e em qualquer tempo, verdade é sempre verdade e caracteriza o individuo que ama a justiça.


3.3 O que é a verdade?
Pergunta Pilatos ao Senhor.

Há cinquenta anos detenho-me sobre esse texto e é para mim uma eterna incógnita. A pergunta, o silêncio e a resposta que parece não terem saído dos lábios do Senhor, deixando-nos a impressão que ao perguntar e obviamente olhar para o Senhor, nos remete ao monte quando Judas abriu caminho para os soldados e um destes respondeu a pergunta do Senhor: “A quem buscais? Jesus o Nazareno; sou eu responde o Senhor; recuaram e caíram por terra, João 18:4-6. Estavam diante de Deus.

IV – O CUIDADO COM A MENTIRA.

4.1 As testemunhas.

A abordagem do autor tem grande valor, reveste-se de muita importância, pois, a recomendação do Senhor ao seu povo, vale pra os nossos dias senão vejamos:

“Não aceites acusação contra o presbítero, senão, com duas ou três testemunhas”.  ITm. 5:19.

Há muitas vozes em nossos dias; verdadeiras e mentirosas. As verdadeiras são quase sempre frágeis.

4.2 Os danos.

Os danos são sempre irreparáveis e os causadores, como sempre, inconscientes do mal criado.


4.3 O pecado da mentira..

Há muitos pecados ligados a área da moral humana e que nunca são julgados pela igreja; são pecados internos e a mentira só é percebida quando destrói uma vida. Uma pena.


sábado, 7 de março de 2015

EBD LÇ.10 NÃO FURTARÁS.

EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 08/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I –  O OITAVO MANDAMENTO.
II – LEGISLAÇÃO MOSAICA SOBRE O FURTO.
III – SOBRE OS DANOS MATERIAIS.
IV – O TRABALHO.

 PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Furtar nos nossos dias virou uma epidemia tomou conta dos corredores palacianos.


I – O OITAVO MANDAMENTO.

1.1 Abrangência.

O autor vai além do conceito de subtrair o que é alheio como;
Tirar, furtar ou roubar.
Qualquer negócio com vantagem ilícita que cause prejuízo a outrem.

Aqui vem o que parece ser um novo conceito sobre “furtar”:
“Estende-se ainda à provisão de emprego para que todos possam ganhar o seu sustento honestamente.”.

A frase acima poderá ficar mais bem entendida se dissermos que: O desempregado vive desonestamente quando vive à custa de outrem? O  conceito acima pode nos dar essa ideia.


1.2 Objetivo.

Obviamente que toda opinião precisa ser respeitada mesmo diante das discordâncias.

O objetivo é estabelecer o limite entre a linha de posse da coisa própria da coisa alheia. Não furtarás é mandamento que deve ser obedecido.

Não é não até hoje.

Há muitas outras formas de furtos: Pedir emprestado e não pagar, comprar fiado e virar as costas, faltar com a palavra que devia ser confiáveis.

 “A desonestidade é um câncer na sociedade...”.
1.3 Contexto.


O autor fala da tradição rabínica e do sentido primário deste mandamento, ligado ao furto de pessoas pelo verbo “ganav”.

Penso que a língua portuguesa é de uma amplitude confortável, pois,  sempre que lemos “não furtarás”, aplicamos isto de forma genérica para todos os sentidos.


II LEGISLAÇÃO MOSAICA SOBRE O FURTO.

2.1 A pena por furto de bois e ovelhas.

Dizer que a estrutura (legal) do sistema mosaico pertence ao campo jurídico equivale a dizer, no campo material. Transcendendo ao tempo, transporta-se a questão para o plano espiritual pela nossa relação com Deus e com os homens, notadamente homens comprometidos com a mesma fé e esperança.

As demais informações com respeito ao furto e a penalidade, são importantes no sentido em que, mesmo no tempo dos seus acontecimentos, a atenuante já era previsto como no caso da confissão voluntária.

2.2 . Furto a noite com o arrombamento da casa.

É impressionante como a Bíblia deu ferramenta para todos os códigos penais que vieram posteriormente.

Aqui temos; legítima defesa e invasão de domicílio.



2.3 O ladrão do dia.

O reconhecimento da pena neste caso é diferenciado para os casos citados no ítem 2.2 pela própria natureza da ocorrência.


III – SOBRE OS DANOS MATERIAIS.

3.1 Animal solto.

Os danos materiais eram previstos como é previsto hoje que dadas as circunstâncias, considera-se crime doloso quando o individuo assume o risco de matar, como, dirigir bêbado ou em alta velocidade.

Culposo, quando as circunstâncias alheias a vontade do agente, contribuíram para o incidente.

Deixar animais soltos no campo era assumir o risco de causar prejuízos a terceiros.

Como tem sido comum, animais soltos, causarem danos a terceiros.


3.2 A queimada involuntária.

Queimada  involuntária e demarcação de terras podem ser considerados, furto dentro deste contexto? Pensando no prejuízo causado, sim.

3.3 O furto e o ladrão.

Aqui vem a figura conhecida como fiel depositário; aquele que assume a responsabilidade pelos bens ou valores em espécie. Artigos 640 do CC e o artigo 665 inciso IV, dão muita dor de cabeça aos fieis depositários.

Já fui vítima em ser “fiel depositário” e paguei muito caro, daí a minha recomendação:

Se você trabalha e surge um oficial de justiça, nomeando bens à penhora e pede para que você assuma a condição de “fiel depositário” quando você não tem qualquer responsabilidade, aqui vai um conselho; c a i a   f o r a!

Se assumir na condição de empregado, ao desligar-se da empresa, comunique ao juiz que cuida do processo pedindo a troca do depositário.


IV – O TRABALHO.

4.1 Uma bênção.

Este tópico da lição traz pontos importantes na relação patrão empregados; do trabalho e da honestidade que deve ser a marca de ambos.

Há patrões que furtam empregados; baixos salários, atrasos voluntários e a dignidade do operário.

Há empregados que furtam os patrões com atestados falsos ou frios. Materiais de uso da empresa, mesmo que caiam em desuso, tira-los sem autorização é com certeza, um furto.

É uma bênção, agir com honestidade em tudo.


4.2 Os bens.


Este tópico pode parecer fora do contexto da lição, todavia, parece enquadrar-se na “lei antifurto” por sonegar primeiramente a Deus, a vida e os bens, principalmente bens em espécie, tanto que Malaquias usou o termo: “Roubará o homem a Deus?”

O homem pode roubar a Deus, no tempo e nas contribuições devidas.


4.3 O Novo Testamento.

Penso que não furtar deve preocupar mais no contexto do Novo Testamento que do antigo e dou como exemplo:

Tudo quanto fazemos no plano material, sujeita-nos ao julgamento dos homens e as penalidades previstas e estas, pelo caráter publicável deixa evidente o mau comportamento de alguém.

No plano espiritual que é como as coisas são vistas na Nova Aliança, nem sempre são julgadas aqui e pode levar o infrator, a amargar uma eternidade sem Deus.


Boa aula à todos.


Não me esqueci da lição anterior e mesmo tendo passado,  pretendo trazer comentários a respeito.

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