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domingo, 26 de agosto de 2012

IGREJA E COISAS QUE VOCÊ NÃO SABE, NA VISÃO DE CONTADOR

Como pastor, Deus me permitiu viver experiências duras porém, maravilhosas sobre a igreja do Senhor nos dois aspectos que a revelam. Como crente em Jesus, o Senhor me fez perceber que a igreja não é um fim em si mesmo e foi criada com a única finalidade de reunir todos sob um mesmo ensino e oportunidade de amar e atender as necessidades do próximo fazendo com que o mesmo se sinta em família.

Como contador e com experiência em formalizar abertura de igreja, conhecendo os meandros legais do estatuto que as rege bem como a sua constituição administrativa e fiscal, me permitiram ver as igrejas pelo ângulo da formalidade legal e econômica.

Sempre que alguém pede meus serviços para formalizar a abertura de uma igreja, tenho o hábito de perguntar quem é o vice presidente, mesmo sabendo pergunto, e no geral o vice presidente é a esposa do pastor ou um ministro lotado na mesma igreja. Geralmente, pessoa pacata, perceptivelmente pouco interessado em riquezas e da absoluta confiança do presidente bem como os demais membros da diretoria.

A vida da igreja do ponto de vista da personalidade jurídica tem as mesmas características de qualquer outra pessoa jurídica com exceção da isenção de impostos e da liberdade constitucional. A igreja não tem como objetivo, capitalizar e investir a não ser em obras sociais e de evangelização dos povos.

Os pastores presidentes e auxiliares não recebem salário, razão pela qual é um termo impróprio perguntar qual é o salário do pastor. Os ministros, no exercício do seu ofício, recebe ajuda com o nome de prebenda e o entendimento é que essa ajuda, deva suprir a família do pastor de maneira confortável para permitir criar e educar seus filhos de maneira digna o que infelizmente, não acontece com todos.

Alguns perguntam se é lícito o pastor presidente preparar os filhos para sucedê-lo no governo da igreja e a minha resposta é que essa preocupação é perfeitamente compreensível, não para todos, infelizmente. Na sucessão do governo da igreja, cabe aos filhos do pastor presidente, procurar viver de maneira digna para ser reconhecido pela igreja. É preciso ter sensibilidade para compreender que algumas derrapadas, que não sejam tão graves, seja compreendida pois os filhos dos pastores, encaram a infância com todas as suas vontades, a adolescência e a juventude, para alcançar o amadurecimento. É um caminho árduo. Há filhos de pastores que não demonstram qualquer inclinação para a vida ministerial e são forçados a isso, lamentavelmente, como há filhos de pastores que desde a infância, sente-se o chamado do Senhor em sua vida. Por semelhança, no antigo testamento, os filhos dos sumo sacerdotes e sacerdotes, seguiam a vida sacerdotal, logicamente considerando-se que acima da vontade dos pais, deve prevalecer a vontade de Deus e não adianta forçar.

Mais que qualquer outro líder, o líder de igreja precisa ser muito transparente com as finanças da igreja, registrando todos os fatos contábeis que representem variação patrimonial e financeiro  até por conta, dos olhos do fisco federal e demais órgãos.

As coisas mudaram e hoje, temos as megas igrejas, com templos suntuosíssimos e uma organização de fazer inveja a grandes empresas do mundo business. Outra característica das megas igrejas é o presidente ou seus familiares constituírem empresas que explorem oportunidades e com isso, de maneira legal aos olhos do fisco, levar o seu presidente ao enriquecimento empresarial. Esse procedimento apesar de legal, não é bem visto pela maioria dos cristãos, mas, convenhamos, também discordo que um pastor enriqueça a custa da fé, direta ou indiretamente, todavia, na guerra da conquista ou ele e seus familiares abocanham as grandes oportunidades ou outros o farão.

Se o pastor aproveita as oportunidades que a igreja lhe oferece e ao invés de buscar o seu enriquecimento, invista na obra de evangelização e social, louvamos a Deus.

Não quero deixar passar em branco a minha opinião a respeito para que os críticos não tenham essa dupla visão da vida pastoral e possam tornar a sua crítica mais justa. Se alguém me pergunta, quanto a possibilidade do pastor enriquecer ou ter uma vida mais confortável que o normal é lícito, eu respondo que sim, pois se o pastor recebe a sua prebenda, ou veio da vida empresarial com algum recurso ou produz pelo seu conhecimento e é o tipo de homem sábio, capaz de investir com seriedade na sua base econômica, merece o louvor, pois há homens ligados a igreja, incapazes de organizar a própria vida econômica expondo a família a grandes vexames e até vicissitudes, infelizmente.

O que é importante é que assumamos o papel de intercessores em favor daqueles militam a vida ministerial e tomemos o cuidado de não macular os justos por conta dos que praticam injustiças.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

EBD/CPAD A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS para 26082012

LIÇÃO 07 – A ANGUSTIA DAS DÍVIDAS.
EBD 26/08/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO.
II – O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS.
III – É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS.



Em tempo: A única coisa que posso recomendar aos professores, de antemão, é que sejam cuidadosos no trato deste assunto, para não constranger qualquer aluno da EBD pelo fato de haver irmãos que se endividaram por contingências, não se tratando de pessoas de vida desregrada.
Quero também, posicionar-me como pastor que soube de obreiros que ensinam às suas igrejas que não devemos ter dívidas, pois, se Jesus, vier nesse momento, o endividado fica. Isso não passa de falácia desprovida de base bíblica. Se Jesus vier, ficam as dívidas e os despojos. Queremos tão somente alertar, para atitudes desonestas.
O maior problema do regime capitalista é a oferta de empréstimos, seja por instituições financeiras, agiotas ou ainda, as linhas de crédito por cartões com limites. Endividar-se é para muitos, um vício quase sem cura.


I – QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO.
1.1        Dê a Deus o que lhe pertence.
Em primeiro lugar, não apenas o dinheiro, mas, tudo o que temos é emprestado, recebemos do Senhor para fazer o melhor uso. Não gosto de associar o dízimo com bênçãos, sob qualquer pretexto, mas, para ser abençoado, é preciso amar a obra do Senhor e com ela contribuir, sem esperar nada em troca. Só o fato de um crente conseguir entregar o seu dízimo, já pode ser considerado abençoado, pois é o pêndulo que indica o controle e a sobriedade nos gastos.

1.2        Disciplina e orçamento financeiro.
Controlar os gastos é saber exatamente para onde vai o dinheiro, isso permite planejar melhor o investimento. Estes conselhos são sempre oportunos, mas, não podemos esquecer que vivemos dias de muita intranquilidade econômica e o melhor, é planejar o gasto de cada centavo, mas, não precisa ser obsessivo quanto a isto para não enlouquecer.
A sociedade moderna é muito competitiva e todos querem sair na frente na compra do melhor e do mais bonito. Não nos iludamos quanto a isto.

1.3        Cuidado com a cobiça.
É preciso separar bem a cobiça da ambição. Quando jovem, sempre fui ensinado pela igreja que a ambição era pecado e por conta disso, sempre me mantive encolhido diante das conquistas comuns a todos os viventes. Como pastor, sempre estimulei a juventude da igreja a ter ambição, moderada, objetiva e focada no interesse de crescimento profissional, intelectual e por que não, espiritual no tocante a ministério? O que a Bíblia ensina é não ambicionar coisas altas, Rm 12:16.
COBIÇA – Desejo imoderado de possuir. Desejo muito forte e incontrolável, uma patologia ou doença, uma doença da alma.
O cristão deve entregar-se ao controle de Deus e da sua Palavra, para ter domínio de todos os sentimentos que possam desestrutura-lo emocionalmente, principalmente em questões financeiras.



II – O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS.
2.1 Os males do consumo inconsciente.
Observe no final do texto, na lição, aparece a palavra “compulsória”, penso que a palavra “compulsiva” dá melhor sentido a frase. A finalização ficaria assim: “Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsiva e insensata”.
A compulsividade é o mal do século e certamente, a mídia é a responsável. Compra-se tudo o que atrai a atenção e enche os olhos, para depois verificar, que não foi necessário. Há canais de televisão que oferece de tudo em matéria de utilidades domésticas. Certa feita, visitei uma pessoa da família que me disse: “Tudo o que o Shoptime oferece de produtos elétricos e de exercícios físicos, eu os tenho e muitos, nem uso”. Assim é que as coisas funcionam para muitos, infelizmente.

2.2 Adquirir o que se pode pagar.
Há muitos que considera renda, o salário registrado na CTPS. A isso, nós chamamos de salário nominal ou contratual. A renda líquida é o resultado do salário nominal, deduzidos os encargos trabalhistas e o IRRF (Imposto de renda retido na fonte) se houver. O resultado ou salário líquido é o número com o qual podemos contar. Se a empresa costuma depositar o adiantamento salarial, o cuidado deve ser redobrado, pois muitas vezes o adiantamento, já vive comprometido, deixando a renda líquida, mais líquida ainda.

2.3 Haja com integridade, fuja da corrupção.
Por falar em corrupção, quero alertar que oportunismo também é corrupção: Comprar CD e DVDs piratas só porque é mais barato, deixar de registrar seus funcionários, comprar produtos que não tenham comprovação de origem certa entre outras coisas, são pecados que não causam danos imediatos a alma, mas, causam grandes prejuízos, impedindo o cristão de receber as bênçãos de Deus inclusive o batismo com o Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais. Pense nisso com seriedade.



III – É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS.
3.1 a 3.3 Cartões de crédito e cheque especial, vivendo de modo simples e confiando em Deus.
Uma forma de livrar-se das dívidas é não contraindo dívidas e a outra forma é partindo para uma negociação segura e saudável.
Há muitos crentes que são cuidadosos e honestos em seus negócios, mas, acaba se endividando por conta de outros menos cautelosos.
Deus abençoe o seu povo, que possamos ser exemplos em tudo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A SENSUALIDADE VENDE DE ASAS DE BORBOLETA ATÉ AVIÃO

Recentemente li na página eletrônica da UOL que uma empresa de fast-food estaria se instalando no Brasil, com garçonetes vestidas de shortinho preto e blusa vermelha com um razoável decote; todas lindas e que podiam ser também atraídas para um concurso de miss qualquer coisa.
Percebam que quanto mais a sociedade reclama por transformarem as mulheres em objeto, mas, essas mesmas mulheres se entregam ao prazer de serem objetos para faturar alguma grana. Há pouco, lendo uma postagem no face do meu amigo e professor Izaldil Tavares, surgiu um comentário de uma leitora que falava sobre as mazelas do Brasil, da mulher fruta e citou a mulher "putanga". Logo pensei comigo, deve ser uma derivação da mulher "pitanga" já que tem melancia e outras frutas.
O assunto que parece mais irritar quando falado nas redes sociais, é a questão da moralidade. 
Assusta pensar como as coisas caminham; querem a descriminalização do uso da maconha como do aborto e daqui a pouco, quererão também a descriminalização do estupro e da pedofilia já que o deputado Jean Wyllys, declarou recentemente que cada um deve fazer com o seu corpo o que bem entender incluindo as crianças.
Concordo que sempre houve uma certa violência verbal, quando muitos pastores cobravam o uso de um "traje honesto" para mulheres que frequentavam a igreja na condição de membros. Abriram-se novos celeiros  evangélicos onde é proibido proibir. Respeito é bom e todo mundo gosta, mas, como podemos ver passivamente, uma mulher irmã, dizendo-se serva de Deus,  circular nas ruas com aquelas legs coloridas e bem desenhadas,  justíssimas, para uso em academia, sem se preocupar de colocar por cima, pelo menos, um camisão que permita esconder suas perigosas curvas. Exagero? Paciência!!!
Recentemente, surgiu no Canadá espalhando-se pela Europa e já aportando no Brasil, o grupo Femen, que semi nuas, realizam a "marcha das vadias" para protestar sobre tudo que acharem interessante, já que apenas a voz, não basta, esquecendo-se que  todos os protesto que ganharam grandes batalhas como os "cara pintadas" no Brasil para deposição de um governo infame, usaram apenas a voz e a vontade.
A cerveja, tem que ser "devassa" as demais, tem que ter loiras sensualmente vestidas, para atrair o consumidor.
Nessa, pergunto, quais mulheres, se levantariam na sociedade para protestar contra essa avacalhação do valor da mulher ou será que pela excessiva convivência, acabemos por não perceber nada de ruim nesses movimentos e tudo não passa de exagero desses falsos moralistas?
Enquanto isso, nas páginas do facebook, curte-se, qualquer tipo de bobagem publicada, de sapatos finos a gritinhos de "shuashsuashua" cuja tradução, desconheço.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

EBD - A REBELDIA DOS FILHOS subsídio para 19082012


LIÇÃO 08 – A REBELDIA DOS FILHOS.
EBD 19/08/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A DISCIPLINA EVITA REBELDIA.
II – FILHOS REBELDES.
III – O QUE FAZER DIANTE DA REBELDIA DE UM FILHO.



Em tempo: Por muitos anos, convivendo com famílias e acompanhando o comportamento de crianças e jovens na igreja, deveria estar altamente especializado no assunto, todavia, sinto-me ignorante para tratar das mais variadas questões que levam filhos a se comportarem mal diante do Senhor, da sociedade, da igreja e os mais afetados, as próprias famílias. Não que faltem argumentos para explicar o que seria quase um fenômeno, a literatura tanto na área da psicologia quanto da sociologia é riquíssima, a diferença está em quando tomamos todos os postulados e queremos aplica-los de forma prática. Há filhos que possuem um código genético, irritadiço, temperamental e outros que, mesmo diante de adversidades, conseguem se superar dando alegria aos pais e aos próximos. Devemos levar em conta, a pressão que a própria sociedade exerce como também, o meio ambiente e as metas.

I – A DISCIPLINA EVITA REBELDIA.
1.1        O que é a disciplina.
Regras que estabelecemos para uma melhor convivência. Se não aplicarmos a disciplina em casa, o mundo fará ao seu modo. Como disse o autor, disciplinar não é castigar. Por mais que a sociedade e os legisladores condenem as chineladas como uma forma de fixar o dever de obediência ao que foi estabelecido, mas, temos consciência que isso é necessário quando aplicados corretamente. Violência é bater nos filhos, descarregando neles o que não pode descarregar em outros.

1.2        O porquê da disciplina.
Forma de manter unida a família em torno dos bons propósitos.


1.3        Os pais devem disciplinar.
O autor fala em terceirização da educação e aqui, o rio se divide em dois braços para desaguar no oceano das incertezas, do medo e da insegurança.
Quando leio os Salmos 127 e 128, não os considero uma contradição em relação ao sistema de educação vigente, todavia, considero o sistema de educação vigente, uma contradição em relação aquilo que se mostra perfeito como nos textos bíblicos citados.
A razão está em que, considerando a fragilidade econômica das famílias, cujo custo de sobrevivência é muito alto, com encargos da casa, pais saem para o trabalho e só tem como alternativa, deixar os filhos em creches e escolas de educação infantil. Isso é muito grave não somente à educação dos filhos, mas, imprimir nos filhos, o caráter dos pais. Todo esforço deve ser empreendido no sentido de aproximar-se dos filhos.
Já experimentei isso na minha própria casa e sei como é difícil, mas, também, como é importante uma lição como esta, para despertar os descuidados.


II – FILHOS REBELDES.
2.1 Filhos que não ouviram os pais.
O autor relaciona um bom número deles e ainda há mais. É importante que o pastor da igreja, dispense um bom tempo conversando com crianças na pré-adolescência e dos demais, principalmente na puberdade e juventude. Uma palavra de conselho, uma mão no ombro e um gesto amigo, contribuem muito para ajuda-los a entender a importância da obediência devida aos pais.

2.1 As consequências da rebeldia.
Temos visto em nossa sociedade, as consequências da desobediência pelo número imenso de morte prematura ou de jovens detidos em penitenciarias pelos mais diversos crimes cometidos.
Obs. Sempre soube por quem trabalha em casas de detenção que o número de filhos de crentes são significativos. Creio que a razão disso sempre esteve ligada a muita pressão exercida sobre os filhos com o pretexto de não escandalizar a obra. Quando saem do controle da família, acabam se metendo em muitas encrencas.


III – O QUE FAZER DIANTE DA REBELDIA DE UM FILHO.
3.1 Não buscar os culpados.
Realmente, diante de uma sociedade tão corrompida, que abortam ideais de vida digna, contraditória, corrupta, indiferente, que menospreza os mais elementares valores da boa convivência, fica difícil culpar os que estão mais próximos, os pais. Conheci muitos casos de famílias tementes a Deus com filhos rebeldes e a acusação de que os pais seriam os culpados.

3.2 Demonstrar amor incondicional.
Tem uma frase que me acompanha sempre e a uso nas necessidades: “Perca o membro da igreja, mas, não perca o filho e amigo”. A principal razão disto está em que alguns pais, pela maneira de entender a doutrina bíblica, acabam transformando o filho em uma arma contra a igreja e contra si próprio.

Espero no Senhor que esta lição abra um leque para se discutir assuntos relevantes que tratam da educação dos filhos e a consequente obediência a Palavra de Deus. Um grave problema na igreja é a experiência pessoal de um ou outro que nas discussões em classe, tentam fazer prevalecer seus métodos, achando-os perfeito pelo fato de ter dado certo e muitas vezes, não são os métodos, mas, as oportunidades, que nem todos têm.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

EBD/CPAD A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR. 12082012

LIÇÃO 07 – A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR.
EBD 12/08/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – CONVIVENDO COM O CÔNJUGE NÃO CRENTE.
II – AGINDO COM SABEDORIA.
III – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE.
   
Em tempo: Temos diante de nós, uma lição que merece a nossa apreciação de forma muito carinhosa, visto que, hoje, parte dos problemas sociais enfrentados pelos crentes, dizem respeito aos conflitos conjugais. É um campo fértil para desavenças e obviamente, ao compreendermos essa lição, teremos dado um passo decisivo na capacidade de contribuir para o bem estar de muitas famílias e o bom encaminhamento para uma vida espiritual feliz e tranquila.

I – CONVIVENDO COM O CONJUGE NÃO CRENTE.
Em que situações, encontramos cônjuges não crentes.
Não obstante a igreja (no Brasil) ter lutado durante tempo pelos chamados, casamentos mistos, isso tem crescido muito, tanto em relação a homens quanto as mulheres. A segunda possibilidade tem ocorrido em função da conversão de um dos cônjuges e esta, felizmente, é a mais comum.

Vamos nos lembrar das palavras do Senhor quando disse que não tinha vindo trazer paz a terra, mas, dissensão, Lc.12:51 e essa semente de discórdia não partiu do desejo do Senhor, mas, das diferenças entre os que servem e os que não servem a Deus.

Diante dos conflitos entre casais, muitos já me perguntaram se Deus tinha aprovado aquele casamento e eu respondo sempre que não importa a crença ou bandeira religiosa, todo casamento tem a aprovação de Deus por transformar duas vidas em uma; “serão ambos uma só carne”. A guerra nossa de cada dia, são nossas guerras e precisa ser resolvido por nós e na incapacidade, buscarmos o socorro daquele, que somente ele, pode mudar a nossa história.


II – AGINDO COM SABEDORIA.
O cônjuge crente, precisa ser muito habilidoso na condução da vida familiar, nas questões mais elementares, como ser um colaborador da esposa nos cuidados da casa, na educação dos filhos, na condução da vida espiritual, pois, o cônjuge crente deve saber que uma pessoa sem compromisso com a igreja do Senhor, não está preso a orientação doutrinária dessa igreja e aos mandamentos da Palavra do Senhor. Por tudo que já vi nessa área, o único conselho que posso dar a um cônjuge crente, é conduzir a família com serenidade e sem imposições que contrariem os interesses do cônjuge não crente. Quanto a questões entendidas como ofensiva e contra os princípios do cônjuge crente, devem ser discutidos com oração e sob a graça do Senhor, não tem jeito.
Enquanto escrevo estas palavras, lembro-me que um conhecido ator americano (Tom Cruise) perdeu a esposa e segundo a imprensa, a esposa não aceitava a orientação religiosa do marido (Cientologia) nem que a filha (Suri) fosse levada a acompanhar o pai nessa empreitada.

III – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE.
Evangelizar o cônjuge não crente, não inclui inicialmente, faze-la entender que você está no caminho certo e gostaria que ela ou ele compartilhasse dos seus princípios.
Evangelizar o cônjuge não crente significa provar que um homem ou mulher crente, pode ser o melhor companheiro ou companheira antes de qualquer coisa, no trato, na palavra, na fé, na pureza, na vida vencedora profissionalmente, nos negócios e acima de tudo, na honestidade com que deve conduzir sua vida.
A bem da verdade, esse conselho também é válido para casais crentes.

domingo, 5 de agosto de 2012

EBD/CPAD: A DESPENSA VAZIA. (05082012)

LIÇÃO 06 – A DESPENSA VAZIA.
EBD 05/08/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO.
II – DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM.
III – A PROVIDÊNCIA DIVINA.
  
Em tempo: Um dos textos que aprecio muito em matéria de generosidade, encontra-se em Provérbios 21:13 “Aquele que tapa os ouvidos ao clamor do pobre, clamará e não será ouvido”. Esse é sem dúvida, o princípio da boa semeadura, conscientizar-se que fechar a mão aos necessitados é perder a oportunidade de participar das bênçãos do Senhor mesmo que alguns neguem isso.

I – LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO.
1.1        A viuvez.
“Sem dinheiro e uma grande dívida, eis a herança de uma pobre mulher”, assim começa o autor para descrever a situação calamitosa daquela viúva.
No empobrecimento, fica muito complicado querer penalizar quem não contribuiu para isso, quem abraçou a fidelidade de conviver com um homem, cujo endividamento, não posso afirmar se foi produto da irresponsabilidade do marido ou contingências, deixou a viúva na penúria. Há situações em que famílias, premidas pela falta de alimentos, principalmente, recorrem ao uso do cartão de crédito para ir ao mercado suprir sua casa. Eu não gosto de jogar pedra nesses. Há na verdade, pessoas que acumulam dívidas por serem consumidores compulsivos e relapsos.

1.2        A dívida.
Não mensurada, fora o suficiente para aquela mulher preocupar-se com a possível escravatura, previsto na lei, como norma social, mas, que não representava a grande bondade de Deus. Aliada a essa lei, o código também sinalizava para o tempo de liberar o escravo com aquilo que lhe pertencia. O maior exemplo disso, além das recomendações bíblicas com os cuidados devidos ao empobrecido, temos a figura de generosa de Boaz (Rt2,3). Lv 25:39-43 observe-se atentamente, o verso 43 “Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor”.

1.3        A solução.
A mulher foi ao encontro de Eliseu sabendo que teria uma resposta positiva ao seu apelo.
É muito dolorido quando uma pessoa, membro da igreja, procura socorro e o que encontra é o desdém à sua causa. Guarde-nos o Senhor que venhamos a fechar o coração para quem vivendo sincera e honestamente, caiu na esparrela do endividamento.

II – DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM.
Não podemos também nos esquecer, que igreja, não é o ministério, que tem um papel social a cumprir, nós somos a igreja do Senhor.

2.1 A botija de azeite.
Há duas riquezas indispensáveis nas nossas vidas: Alguma reserva que no caso dela, foi a botija com um pouco de azeite como a viúva de Sarepta, também possuía, azeite e farinha e um bom relacionamento com vizinhos.
Relacionar-se com vizinhos, requer certos cuidados, mas, há pessoas e até cristãs, que não são capazes de sequer dar um bom dia para o seu vizinho. Amo cumprimentar meus vizinhos e trata-los com urbanidade.

2.1 A farinha na panela.
Quando o Senhor mandou Elias a Sidom, a casa da viúva de Sarepta, IRs.17:1, o texto diz que o Senhor ordenara uma viúva que sustentasse o profeta e como? A viúva estava um caco, mas, Deus contou com duas probabilidades, 1) Deus sabia da pobreza e muito mais ainda da generosidade da mulher e 2) O caráter do profeta, diferente de muitos que vão com objetivo de arrancar a pele da ovelha.
Tem crente, tão munheca, que o Senhor jamais mandaria alguém em sua casa. Cuidado, a avareza é uma forma de idolatria.

2.3 Cinco pães e dois peixes.
O ponto, refere-se a multiplicação dos pães e peixes com sobras, para mostrar que Jesus foi e ainda é o supridor das nossas vidas, não nos desestimula a lutar nem nega bem algum, mesmo que em determinados momentos conte com homens que duvidem do seu poder.

III – A PROVIDÊNCIA DIVINA.
3.1 No Antigo Testamento.
O Maná e a carne para o povo que murmurava contra o Senhor, a vida de José e sua ascensão ao governo egípcio, os pães da proposição para alimentar Davi e seus seguidores, as providências para alimentar o profeta Elias, através dos corvos entre outras, mostram que de Gênesis ao Apocalipse, o Senhor sempre teve cuidado com os homens.

3.2 Em o Novo Testamento.
Além dos milagres realizados pelo Senhor, entramos na era da Igreja pela porta de Atos, para descobrir que o evangelho, é da alma mas também do corpo. A igreja não dissociou a pregação, dos cuidados devidos par com o necessitado.

3.3 Na atualidade.
Varia de lugar para lugar, há pastores que são muito atenciosos com os necessitados e ainda buscam preservar a dignidade daqueles que buscam socorro na igreja, mas, já fui testemunha de verdadeiras humilhações infligidas, antes de se enfiar a mão no bolso. Devemos tomar cuidado para não humilhar quem depende da igreja. Nunca sabemos como será o dia seguinte em nossas vidas.

Conselhos finais.
Cuidado com a despensa vazia.



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

HOMOSSEXUALISMO É VIA DE MÃO ÚNICA?


HOMOSSEXUALISMO É VIA DE MÃO ÚNICA?
Gtm082012

Começamos por citar o artigo 5º da nossa Constituição que trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos; da igualdade perante as leis, da livre manifestação do pensamento, das garantias individuais, da inviolabilidade da consciência e da crença, além de outros direitos, que levam a subjetividade, fixando-se nas faculdades de agir de cada um, limitado apenas, pelo direito do semelhante.

O que falta muito na nossa sociedade é o respeito as famílias e pessoas, extrapolam-se os limites com muita facilidade e de maneira arrogante. Nesse termo arrogante, por vezes não escapam muitos pregadores quanto à maneira de expressar suas posições.

Nesta última semana, possivelmente 30/07/12 o programa da Senhora Luciana Gimenez, recebeu um grupo para debater sobre a questão da homossexualidade, entre eles, uma psicóloga, um pastor, uma “pastora que se dizia lésbica?” um declarado, ex homossexual e outros participantes habituais do seu programa.

No calor da discussão, um dos participantes além de perguntar à psicóloga se a sua maneira de pensar, na capacidade de um homossexual  voltar atrás quanto a sua maneira de ser e viver, não alimentava a homofobia e um pouco mais na frente, ao ouvir dela, que tratava de homossexuais que a procuravam para tratamento,  ele, demonstrando muita animosidade, a ameaçou de uma representação no conselho dos psicólogos. Tá explicado.

Nem precisamos gastar neurônios para saber que todo ser humano, pode fazer ou deixar de fazer alguma coisa da qual se arrependa e buscar uma orientação profissional que o ajude e nessa questão, atua nessas áreas, a figura do pastor, do padre ou de um profissional em psicologia e dependendo do aprofundamento da questão, até mesmo a presença de um psiquiatra, para ajudar clinicamente o paciente.

Há dois tipos de pessoas que se aventuram no caminho do desregramento social: Muitas prostitutas são lançadas nessa vida contra a sua vontade, outras por necessidade de sobreviver, achando ser impossível em outra área e há ainda as que realmente gostam da profissão. Na questão de ser homossexual, há os que sentem prazer em serem, os que foram vítimas de abuso sexual, outros que tenham sofrido algum trauma na infância, preferindo o calor de pessoas do mesmo sexo que do sexo oposto, mas, há ainda, os que nasceram com problemas genéticos ou desvios hormonais, lista de problemas não exaurida.

O que enfim, queremos levar outros a pensarem é que do nascimento a morte, o ser humano, pode se aventurar em qualquer área da vida, civil, profissional ou familiar, buscando achar o seu lugar comum e logicamente, voltar a ter uma vida normal destinada ao homem e a mulher pela tradição da criação.

Há uma palavra nova que tomou forma e uso frequente é a figura “homo afetiva”. Particularmente, acho a palavra aplicada de maneira errada, porém, fantástica quando aplicada de forma correta e dou como exemplo, o relacionamento homo afetivo do Rei David com Jônatas filha de Saul. David declarou após a morte de Jônatas que o seu amor era maior que o amor de muitas mulheres e não dá para dizer que David e Jônatas eram amasiados ou homossexuais. O amor e a afetividade entre ambos, nem de longe, pode levar alguém a estabelecer um desregramento de conduta conforme IISm 1:26.

Quando falo em desregramento, falo diretamente sobre o comportamento sexual contrário a natureza e a criação. O desregramento sexual pode acontecer até mesmo entre casais héteros e não posso deixar de citar o texto da carta do Apóstolo Paulo escrita à Igreja em Roma, 1:18-27, que trata da idolatria e depravação dos gentios.

O que tenho notado é que homossexuais ou gays, declarados publicamente, se posicionam de maneira feroz contra a Igreja ou contra profissionais da saúde, quando procurados ou não, tentam ajudar pessoas que estejam insatisfeitas com a sua opção sexual. Logo são acusadas de homofobia e buscam por todos os meios criminaliza-los.

Lembro-me de quantas piadas grosseiras e de mau gosto, foram publicadas nas redes sociais, contra Presidentes e outras autoridades públicas, bem como até mesmo contra o papa, figura máxima do catolicismo, porém, qualquer palavra contra o movimento gay, é taxada de preconceituosa e homofóbica.

Todos têm liberdade de ir e vir no Estado Democrático de Direito. Se, prega-se o evangelho para uma pessoa, ela pode dizer: Desculpe, não quero ouvi-lo ou aceitar e assim, se estabelece uma norma de conduta e atuação saudáveis no seio da sociedade. A igreja e os profissionais da saúde, nunca fomentaram violência contra quem quer que seja. O jovem que entrou no cinema nos EUA e fez tantas vítimas, ele o fez partindo de sua posição pessoal e entendimento que deveria fazer aquilo. Excetuo aqui, fanáticos religiosos e por futebol. Todo fanatismo é condenável perante Deus e os homens.

Uma pessoa, declaradamente homossexual ou gay, pode em qualquer momento da sua vida, entender-se insatisfeita com o tipo de vida e buscar ajuda para sair do estado de confusão para a normalidade. Isto é perfeitamente normal e não há como acusar os patrocinadores da ajuda para esses casos e isso também vale para alcoólatras, tabagistas e outros vícios e comportamentos não normais, dentro das regras para uma vida saudável. Sabe-se que na lista dos problemas, temos a figura do pedófilo, um ser doente e execrado, quando apanhado pelos seus atos.

Nada nesse mundo é eterno, exceto aquilo que levamos para a eternidade, que serão objetos de julgamento diante de Deus, nossas obras. Todos têm o direito de ser e deixar de ser o que são. Ninguém deve ter mais privilégios diante da lei para impor seu padrão de comportamento social. O meu limite é quando sei que tenho que respeitar a criança, o jovem, o adulto e as famílias.






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