IGREJAS E A LINHA DO EQUADOR.
Pronto! Criamos a nossa linha imaginária que dividem os dois
hemisférios espirituais. Acima, a perfeição, a boa interpretação e aplicação
das doutrinas bíblicas e abaixo as que vieram depois. Faço saber que essa
divisão, serve apenas para o presente estudo. Não tem como objetivo dar ares de
superioridade de um em detrimento de outro.
ACIMA DA LINHA nos postamos e defendemos com garras afiadas,
tudo o que venha contrariar os ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos e ai de
nós se negligenciarmos a tais investidas, pois, abaixo da linha onde tudo
acontece, onde os mercenários mergulham como águias, para pegar suas presas e
comer-lhes as carnes, tirar delas tudo o que representar ganho fácil, acúmulo
de riquezas, verdadeiras fortunas. Como
gostaríamos de mergulhar com maior rapidez e alçar seus moradores para acima da
Linha do Equador. Dar-lhes segurança, mostrar-lhes que a paciência nos envolve
com Deus, na esperança da vida presente e da futura, dar-lhes a certeza que
Deus está sempre onde nós mais precisamos e que o poder de curar e de
solucionar problemas, está com ele; Deus, pelo seu filho JESUS, tem o prazer de
compartilhar, semelhante poder, quando JESUS disse: “... aquele que crê em mim
fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o
meu Pai” Jo 14:12. Isto significa que o
homem não precisa ser venerado, apenas ouvido. O problema está, quando as
pessoas se sentem realizadas, tratando o homem como ser superior.
O fato de reconhecermos o bem que existe entre as igrejas,
acima dessa linha, não significa que os planetas estejam alinhados, pois,
defendendo as mesmas verdades bíblicas doutrinárias, há profundas divergências quanto
a sua aplicação, que chegam a ameaçar a tranquilidade e a paz.
Há os que tomam as palavras ao pé da letra e de forma
generalizada; acabam pesando a mão sobre os discípulos do Senhor com legalismos
de um lado, mas, o perigo da liberdade total de outro, faz-me lembrar o texto
de Cl. 2:20.
Há os que se tornam grosseiros no tratamento com os de fora e
com seus irmãos, não aceitando fraquezas como resposta, considerando que a fé
deve ser absoluta e inquestionável em todos os momentos da vida, com todas as
pessoas, não se permitindo a exceção. A que fé me refiro? A fé comum, que nos
aproxima como irmãos, a fé que promove as ações cristãs ou a fé salvadora? A
Bíblia diz que há somente uma fé, Ef. 4:5, como pode ser isto? Onde se encaixa
o dom da fé, elencado entre os demais na Carta aos Coríntios? De fato, há uma
só fé, mas, a pulsação da fé, pode ser medida pelas ações e pela confissão do
nome de Jesus. Infelizmente a fé tem sido usada como fator de divisão em nossas
relações.
Outra importante questão que envolve os que conservam a certeza
de manter a boa doutrina está na questão da adoração ou liturgia, que vai da
respiração a escolha dos hinos, passando pelas contribuições. Nem todos,
pensamos iguais. Há os que questionam tudo, os que nada questionam e os que
convictos na ação de Deus, preferem a oração e o apaziguamento; estes últimos
estão corretos.
O maior problema que vejo nas igrejas de cima é que a inércia
e a intolerância contribuíram fortemente para o fortalecimento da maioria das
igrejas de baixo a que se deu o nome de Neo Pentecostais e hoje, gastamos todo o
nosso tempo e munição recriminando-os. A coisa ficou pior, pois, além de nada
fazermos, ainda vivemos irritando os seguidores dessas igrejas, por pura falta
de proposta que os convença a estarem conosco. Apesar das verdades bíblicas,
eles não param para ouvi-la. Será que ficaram desacreditados das nossas
intenções?
ABAIXO DA LINHA DO EQUADOR, parece reinar a felicidade plena,
mas, não nos apressemos em julgamentos nem nos confundamos, há coisas
importantes para conhecermos a respeito.
Será que alguém pensa que todos os que estão acima da linha
estão salvos como pensa que todos os que estão abaixo, estão perdidos?
Quem são em grande parte, os frequentadores das Igrejas Neo
Pentecostais?
Poderíamos sem qualquer ofensa, apenas para conceituar que é
um verdadeiro caldeirão de misturas e lá se têm:
-Católicos que continuam católicos.
-Espíritas que continuam espíritas.
-Crentes de quase todas as igrejas, frequentadores, simpatizantes
e interesseiros.
-Convertidos que tiveram contato com o evangelho nessas
igrejas e que amam a Jesus, reconhece os erros, mas, declaram ter sido lá, onde
encontraram o caminho da paz.
A quais erros me refiro?
-Doutrina da prosperidade.
-Doutrina da santificação.
-Doutrina das ordenanças como batismo e ceia do Senhor.
-Liturgia de culto de modo geral.
-Hinos chamados de música gospel, letras e ritmos.
Se lá em cima, não toleramos muita coisa, cá embaixo o que
mais importa é a satisfação geral; doutrina não é base de preocupação. A febre
alta nessa área, já contaminou o pátio de cima.
O interesse comercial tem causado danos em ambos os grupos.
Aproveito para incluir neste texto, as palavras ou parte
delas do pastor ENOQUE BRANDÃO publicadas no Facebook:
“POBRES NEO PENTECOSTAIS!
Muitos ensinos errôneos têm sido propagados pela maioria das igrejas neopentecostais. Tenho a impressão de que este termo que as classifica, se tornou pejorativo – e tornou-se assim, tão somente pelas práticas sincréticas (incluindo simbolismos de “patuás gospel” como rosa ungida, óleo ungido, copo d’água, suor santo, etc.), revelações absurdas, ênfase em curas, milagres, batalha espiritual, bênçãos materiais incluindo prosperidade financeira. A cobiça pelo dinheiro e status destoa gritantemente da simplicidade do Evangelho de Cristo, que aponta para a cruz e o sangue ali vertido; é a mensagem da cruz que devemos proclamá-la até morrer, custe o que custar”.
Muitos ensinos errôneos têm sido propagados pela maioria das igrejas neopentecostais. Tenho a impressão de que este termo que as classifica, se tornou pejorativo – e tornou-se assim, tão somente pelas práticas sincréticas (incluindo simbolismos de “patuás gospel” como rosa ungida, óleo ungido, copo d’água, suor santo, etc.), revelações absurdas, ênfase em curas, milagres, batalha espiritual, bênçãos materiais incluindo prosperidade financeira. A cobiça pelo dinheiro e status destoa gritantemente da simplicidade do Evangelho de Cristo, que aponta para a cruz e o sangue ali vertido; é a mensagem da cruz que devemos proclamá-la até morrer, custe o que custar”.