EBD LÇ. 01 01/10/2017 “UMA PROMESSA DE SALVAÇÃO”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – O CONCEITO BÍBLICO DE SALVAÇÃO.
II – A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO.
III – A SALVAÇÃO PROMETIDA NO EDEN.
A proposta do evangelho é salvar e colocar o homem em lugar seguro. Nem todos deram como não dão atenção ao verdadeiro evangelho, mas o fim vem!
Tenho publicado os comentários com bastante atraso e peço que não haja
qualquer recriminação. Apesar dos meus quase 71 anos, ainda trabalho
secularmente para o sustento da família. Procuro dividir o tempo como posso e
gasto de 12 a 14 horas com diversas ocupações.
I – O CONCEITO BÍBLICO DE SALVAÇÃO.
1.1 O conceito.
Não escrevo para fazer reparos ao comentário do
autor, mas para ajudar muitos alunos espalhados por esse imenso e nada culto
país, como traduzir um pensamento acadêmico e culto a uma linguagem de “barrancos”
considerando que a lição não é divida por grupos sociais.
No tocante ao conceito, não dá para ignorar que
salvação de fato, representa tudo o que está no tópico da lição, sem negar que
nem tudo pode compor a salvação dentro do plano físico para todas as pessoas e
não por falta de vontade divina, mas por questão de fé e razões.
As razões levam em conta as condições sócio econômicas e idade por
exemplo. Uma pessoa com idade avançada não vai esperar a renovação dos órgãos
vitais por ter crido no evangelho.
Os milagres foram dados para mostrar aos homens que
o evangelho não é uma religião sem vida; há sinais e prodígios.
(ICo.12:12) “Os sinais
do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por
sinais, prodígios e maravilhas.”.
1.2 A salvação no Antigo Testamento.
Podemos dividir o pensamento do autor em dois pontos:
O primeiro trata do tipo de salvação concedida e notadamente, do povo de
Deus, Israel, em relação aos seus inimigos, onde caberia uma pergunta: E a
salvação da alma deles quando comparada a nossa salvação pelo evangelho da graça
de Deus?
A graça ainda não estava manifestada considerando que elas vieram por Jesus
Cristo. (Jo.1:17), todavia antes da Lei (Abraão) e sob a Lei, Moisés,
os profetas e homens e mulheres justos, alcançaram a salvação pela justiça de Deus. No monte da transfiguração (Mt.17:2) salvos
estiveram com Jesus e o capítulo 11 de Hebreus exalta a fé deles.
O segundo ponto trata a salvação no Antigo Testamento como anunciado.
1.3 Salvação em o Novo Testamento.
Irretocável e de fácil compreensão. O que vou acrescentar, vale como
cuidados por conta da tentativa de muitos temperos dispensáveis colocados na
salvação conceitual aqui exposta que é como está na Bíblia.
Basta juntar salvação e graça com livre arbítrio e eleição e o “circo
pega fogo”.
Quando disserem para você que estávamos mortos e morto não pensa, nunca
esqueça que morte não é aniquilação e sim “separação”. A morte iniciada no Eden
não tornou o homem incapaz de pensar no que é justo, honesto e bom, portanto
plenamente capaz de aceitar ou rejeitar o amor da verdade para ser salvo. (2Ts.2:10)
II – A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO.
2.1 A grandeza da salvação.
No tocante a isto, lembro de um tempo em que lia muito jornal e aquela
leitura diária e constante de política, negócios e alguns assuntos do dia a dia
começaram a transtornar-me emocionalmente e rompi com aquela cadeia de
informações.
A leitura constrói e direciona o homem na medida da sua aplicação e
assim, o melhor é considerar a Bíblia como a melhor leitura, pois ela alimenta e sustenta a nossa fé
tornando-se um verdadeiro escudo contra todas as investidas de Satanás, que não
são poucas, em todas as áreas da vida, principalmente no tocante a sexualidade
e família.
A salvação é grande para quem busca crescer em
conhecimento, nela.
2.2 Para compreender o que Jesus fez.
O autor cita três pontos importantes:
ACEITAÇÃO – Há um grupo que insiste em dizer que nos não aceitamos o
Senhor. É o Senhor que nos aceita. Quem compreende a obra do calvário sabe que
ele aceitou a todos indistintamente: “Vinde a mim todos vós que estais cansados
e oprimidos...” (Mt.11:28). Essa verdade
é para mim, inegociável e na outra ponta temos os homens com a sua dureza de
coração.
COMPREENSÃO – Que resulta em maior conhecimento e aperfeiçoamento da fé.
(Ef.
4:12). (IICor.7:1) e (Hb.13:21)
VIVÊNCIA – Está relacionado ao caminho da “santificação” sem a qual,
ninguém verá a Deus. (Hb.12:14.
2.3 Para se apropriar dos benefícios da salvação.
O autor cita
LIVRAMENTO DA CONDENAÇÃO DO INFERNO – Muitos não se dão conta do
significado da “eternidade” longe ou perto de Deus. Irreversível e
LIBERTAÇÃO DO PECADO E DO PODER DAS TREVAS – Livres mediante o empenho
diário de obediência aos conselhos de Deus pela sua Palavra.
O mundo cujo príncipe é o Diabo (Jo.14:30)
auxiliado pelos anjos que se rebelaram (Jd.1:6) investem pesado pelas mãos
dos homens egoístas, sem qualquer temor, em tudo o que possa exercer fascínio
nos homens.: Sexo, poder e glória.
A REDENÇÃO EM CRISTO – Podemos afirmar que a redenção em Cristo é o
ápice da obra do evangelho, quando ele transformará os nossos corpos abatidos
para ser semelhante ao seu. (Fl.3:21).
Não esquecer que temos aqui, dois processos; primeiro a remissão dos
pecados e depois a redenção dos corpos.
O termo “redenção” também se aplica ao perdão dos pecados.
III – A SALVAÇÃO PROMETIDA NO ÉDEN.
3.1 O pecado humano.
Acho importante que o professor peça a um aluno
para ler este tópico na lição. Magnífico!
Há quem tente desqualificar a ação do pecado a
partir do Éden, porém a bíblia é muito clara nesse quesito:
(Rm.5:12) “Portanto,
como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também
a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”.
Período da inocência, antes do pecado original, não temos a menor ideia
de quantos anos durou e os fatos inerentes.
Período da consciência, após o pecado e com ele, o arbítrio na escolha
entre o bem e o mal. São os conflitos humanos.
3.2 A transferência
da culpa.
Vamos seguir os passos do autor:
TRANSFERÊNCIA DE CULPA – A mulher que tu me deste (Gn.3:12) e esta, sobre a
serpente: “a serpente me enganou” (Gn.3:13).
SOLUÇÃO DIVINA – Deus cobriu a nudez do casal. Um animal foi sacrificado
para ceder proteção e isto já apontava para Cristo.
3.3 Satanás esmagado
e o pecado vencido.
Satanás já foi vencido na cruz, mas a sentença final, já dada por Deus,
ainda não foi executada, pois quando isto acontecer, ele pagará com os anjos
rebeldes e a população que rejeitou a Cristo, dando mais valor aos desvarios e
prazeres da vida se submeterão as determinações de Deus para toda eternidade
quando Deus fará novos céus e nova terra.
É duro, mas vale a pena ser fiel até a morte.
(Ap.20:10) “E o diabo, que
os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o
falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”.
(Ap.21:8) “(...) Mas,
quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos
que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos,
a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”.