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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A DEMOCRACIA E O GARROTE VIL.

Sempre que um cidadão emite uma opinião logo querem saber se ele é um cientista político, social, teólogo ou se tem alguma formação acadêmica. Dá-nos a impressão que a sabedoria humana está pendurada na parede, representada por um  diploma institucional. Quando o Rei Salomão resolveu abrir o coração para Deus e pedir o que desejasse, optou por pedir sabedoria para poder entrar e sair no meio de um tão grande povo (IRs 3:9). Disse mais: "A teu servo pois, dá um coração entendido para julgar  a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal... (IRs.3:9)". 
A definição para Democracia, por sua beleza é quase comparável a definição de  Paraíso na Bíblia Sagrada, separadas apenas pela condição de vida; uma é terrena e transitória e por mais prazeirosa que seja, a Democracia não eterniza o homem, mas, se bem aplicada, proporciona um sentimento de prazer e liberdade, liberdade que tem limites, liberdade que nos leva a respeitar o semelhante, contribuir para felicidade do nosso vizinho, para o bom desenvolvimento moral, intelectual e físico das nossas crianças e   o respeito absoluto aos idosos. Se isto não pega, estariamos, desde Clístenes, até hoje, procurando entender o que de fato é democracia.
Poucos homens públicos, sabem o verdadeiro significado da Democracia. Quando se deixam corromper, praticam nepotismo e viram as costas para os pobres, deixam entrever que o nosso chamado princípio democrático da República Federativa do Brasil, está muito longe do estado de pureza e consolidação que desejamos.
Dentro do estado de direito, não é possível que um grupo social tenha mais privilégios que outros e lamentavelmente essas diferenças são extremamente visíveis.
Em uma sociedade onde a competitividade deve ter como base o saber e o profissionalismo, fica estranho que, com alguns gols ou uma tanguinha, pessoas saltam do zero para o ponto de celebridade, da pobreza para o topo da riqueza  fácil.  Os que chamaram o capitalismo de selvagem, voltam-se para ele apaixonadamente. O conveniente modo  de remuneração do trabalho, não compromete a riqueza pessoal, salvo quando se quer alimentar a ganância. 
Do ponto de vista das liberdades individuais, não há muito que discutir, bastaria respeitar a nossa constituição e não querer atropela-la. Temos as leis civis e penais  cujo papel é controlar os abusos para que ninguém passando pela rua, seja desrespeitado em sua individualidade e que a parte ofendida  saiba também, respeitar os limites e o direito do semelhante. Não posso andar na rua "peladão" porque vivo n'uma democracia.
Em 2011, teremos um novo executivo, um novo senado, uma nova câmara e um novo quadro de ministros. O que podemos desejar para eles? Que sejam abençoados em suas decisões, que não sejam parciais, que se contentem com aquilo que ganham e quando aprovarem algum orçamento, não se deixem levar pelo interesse pessoal e político, pois se isto acontecer, milhões de pessoas continuarão a ter um péssimo sistema de saúde, falta de segurança, uma péssima educação e assistência na velhice. Quando forem votar e aprovar leis, verifiquem se estas tem o objetivo de beneficiar um grupo social em detrimento de outro. Ninguém pode garantir que todos os crentes ou evangélicos, sejam tão carneirinhos como pensam alguns, prendam pastores por essas questões e verão o povo de Deus se mobilizar em busca da verdadeira justiça. Quero  lembrar a quase eterna luta entre católicos e protestantes na Irlanda, mesmo orando e lendo bíblia, ambos não respeitavam os princípios elementares da boa convivência proposta pela palavra de Deus. O povo evangélico não se deixará intimidar por leis protecionistas, nenhum pastor fiel a Cristo e sua palavra deixará de combater contra o pecado nas suas mais variadas formas, porque um governo resolve criar leis de excessão como pretendem, com o PL 122. A Reforma Protestante, custou caro, muito sangue derramado, mas, saiu do outro lado, vencedora e certamente, o povo de Deus não quererá ver o Brasil retornando a idade média só que desta vez, a causa não será religiosa mas o abuso de liberdade de um pequeno grupo que não aceita que suas práticas homossexuais seja criticadas. Ponham na cadeia, aqueles que agridem sem causa mas ponham também na cadeia aqueles que insistem em patrocinar a libertinagem.  Roma experimentou tudo isto e pegou fogo. Somos contra todo tipo de violência, pregamos a paz, pregamos a concórdia, mas queremos ser respeitados, não queremos andar pelas ruas com nossos filhos e netos e ter que esconder o rosto deles para que não vejam as cenas imorais praticadas nos cantos das praças. Os países europeus que vivem a liberdade absoluta, já devem ter notado que isto não conduz a verdadeira justiça e bem estar social. A descriminalização  do uso de drogas e de outras liberdades que na verdade são práticas viciosas,  nada acrescentam de bom. Cada um dentro do seu quarto, se mordam, se beijem, façam o que quiserem mas, não induzam a nação a aplaudi-los só para estar bem com um grupo que ignora princípios democráticos fundamentais para uma sociedade justa.  
A Democracia é sinônimo de liberdade e de repente, pode tornar-se em um garrote vil para uma grande parte da sociedade. Desta vez, católicos e evangélicos somam suas vozes porque acima e além de tudo,  somos cidadãos de uma pátria livre e valorizamos a família na sua essência, como única forma de prover à nação de vidas consagradas ao bem comum. 

   

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