LIÇÃO 08 NAUM - O
LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA.
EBD 25.11.2012.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE NAUM.
II – TOLERÂNCIA E
VINDICAÇÃO.
III – O CASTIGO
DOS INIMIGOS.
Em tempo: O que
mais aprecio na bíblia é quando vejo que Deus, tem sentimentos semelhantes os
homens. Tem limites de tolerância como nós, ama, arrepende-se, muda seus
propósitos quando necessários e ficamos alegres por que Deus é exatamente como
nós, certo? NÃO, tudo errado, nós é que temos que ser parecidos com Deus,
resguardadas as devidas proporções:
Somos obras das
suas mãos. Gn 1:26
Feitos à imagem e
semelhança. Gn.1:27
Recebemos o
espírito de adoção de filhos. Rm 8:15.
Assim, concluímos
que pelos sentimentos que sabemos de Deus, percebemos quanto o homem se afasta
do criador, tornando-se odioso, vingativo, não sabemos perdoar de forma
conveniente e parece que nossos limites são extremamente curtos, quando se
trata de suportar as fraquezas dos nossos semelhantes.
O que recebemos
de Deus pelo seu Espírito, deveria nos colocar em uma posição mais adequada
para sermos semelhantes em tudo. Não é o que acontece.
Cristo veio ao
nosso encontro para restaurar os valores perdidos e nele, somente nele, podemos
ser melhores, em nossas relações pessoais em qualquer ambiente, testemunhas
fieis e capazes de permitir que vejam Deus em nossas vidas pelas nossas
atitudes.
Sejamos seu
imitador em tudo.
I – O LIVRO DE
NAUM.
1.1 Contexto
histórico.
Algo que ninguém
pode negar é o esplendor da Bíblia Sagrada quanto a períodos escriturísticos e
sequência de fatos. Estudamos os profetas menores, descobrimos seus locais
prováveis de nascimento e vida, verificamos o vazio entre alguns deles e,
todavia, não conseguimos identificar na Bíblia, qualquer dissonância do seu
conteúdo histórico e mais ainda, é possível sentir o sopro divino em cada
página.
De acordo com o
Manual bíblico de Halley, haviam duas Elcós, uma a 32 km ao norte de Nínive
onde o profeta teria vivido entre os cativos e Elcós ao Sul de Jerusalém.
1.2 Estrutura.
Salmo de louvor a
Jeová, o castigo dos seus inimigos, o assédio e a destruição de Nínive e
declaração dos motivos da sua queda.
Entre Jonas e
Naum, temos um espaço de mais ou menos 150 anos. Vale dizer que Nínive
rapidamente se esquece da bondade de Deus, quando ameaça por intermédio de
Jonas. A nossa vida também apresenta essas nuanças (diferenças sutis), somos
muito inclinados a nos esquecer da bondade de Deus. Isso exige muito cuidado.
1.3 Mensagem.
Dispensa
comentários, devendo o professor proceder a uma leitura e dizer o quanto Deus é
maravilhoso, ao ponto de enviar um profeta para dar aviso, não obstante, a
profecia de Naum, já declarava “peso”, a sentença da cidade.
II – TOLERÂNCIA E
VINDICAÇÃO.
2.1 Vingança.
O ato de vingança
entre pessoas e principalmente cristãs, é totalmente inaceitável por estar
sempre precedido de ódio e amarguras. A vingança de Deus não é precedida de
qualquer sentimento ruim ou pessoal de Deus com o homem ou com uma nação, mas,
a intolerância de Deus com o pecado sobre quem quer que seja.
2.2 Longanimidade.
Alguns podem
perguntar, por que Deus julgou as nações antigas pelo pecado não julga as
atuais.
Nem penso que um
tsunami seja um peso divino sobre qualquer nação, ainda que, banir Deus do
território, é deixa-lo desprotegido da sua graça. Nesta dispensação, nem sempre
as nações são julgadas aqui, pela destruição, mas, haverá um tempo próprio para
que elas sejam julgadas e condenadas. A outra questão é que JESUS está entre
Deus e os homens, portanto, sempre que Deus olha para os homens e nações, as vê
pelas promessas dadas ao filho.
2.3 O poder de
Deus.
A metáfora é uma figura de linguagem muito usada
na Bíblia, principalmente quando o autor faz referências a Deus e o seu poder.
Não há no mundo, uma linguagem que permita descrever quem é Deus e a extensão
do seu poder; um verdadeiro “assombro”.
Todas as virtudes inerentes a Deus são absolutamente infinitas. A sua
bondade, a misericórdia e o amor, são os freios da manifestação do poder de Deus.
III – O CASTIGO
DOS INIMIGOS.
3.1 Quem são os
inimigos?
No presente
livro, as ameaças e sentença recaem sobre os Assírios e mais precisamente a sua
capital Nínive, todavia, as exortações servem para todas as nações
E aproveito par
chamar a atenção dos leitores e alunos, que uma das maiores causas da ira de
Deus sobre as nações, está vinculada ao desprezo e injustiças contra os pobres.
Nesta dispensação, além das injustiças sociais, pesará também o trato destas
com o povo de Israel no julgamento das nações, Mt. 25:32 serão tratadas como bodes e ovelhas. Esse
julgamento não é para delimitar a entrada no milênio e sim, para a forma como
serão tratadas as nações que foram benevolentes com Israel e suas provações, no
governo de Cristo.
3.2 O estilo de
Naum.
Com uso de metáforas
ele descreve como Nínive é vista. Vale ressaltar que os livros da Bíblia, tanto
quanto as epístolas, foram escritos sob inspiração ou ordem expressa de Deus,
todavia, cada um deles ou delas, mantém a personalidade do seu autor. Isso também
é válido para os pregadores. A inspiração não anula a personalidade.
3.3 Reminiscências
históricas.
11 – “De ti saiu
um que pensa mal contra o SENHOR...
A Bíblia Pentecostal
de Estudos, remete para Senaqueribe 2Reis 19:22,23 muitas vezes, o passado e o
presente se juntam para mostrar a relação de causas e efeitos.
3.4 A consolação
de Judá.
Deus nunca
permite corretivo ao seu povo sem a realização de duas coisas importantes:
Mostrar o erro e prometer a consolação após o arrependimento. Muitas vezes
erramos por apenas mostrar o erro nos
esquecermos da consolação e da cura da alma. Já estamos dentro do princípio do
fim e parece-nos que não haverá retorno. A cada dia, o mundo vai se fechando em
acontecimentos estarrecedores até a consumação dos séculos e a vinda súbita do
Senhor para estabelecer um novo milênio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário