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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EBD 8 NAUM - O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA 25112012


LIÇÃO 08 NAUM  -  O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA.
EBD 25.11.2012. Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE NAUM.
II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.



Em tempo: O que mais aprecio na bíblia é quando vejo que Deus, tem sentimentos semelhantes os homens. Tem limites de tolerância como nós, ama, arrepende-se, muda seus propósitos quando necessários e ficamos alegres por que Deus é exatamente como nós, certo? NÃO, tudo errado, nós é que temos que ser parecidos com Deus, resguardadas as devidas proporções:
Somos obras das suas mãos. Gn 1:26
Feitos à imagem e semelhança. Gn.1:27
Recebemos o espírito de adoção de filhos. Rm 8:15.
Assim, concluímos que pelos sentimentos que sabemos de Deus, percebemos quanto o homem se afasta do criador, tornando-se odioso, vingativo, não sabemos perdoar de forma conveniente e parece que nossos limites são extremamente curtos, quando se trata de suportar as fraquezas dos nossos semelhantes.
O que recebemos de Deus pelo seu Espírito, deveria nos colocar em uma posição mais adequada para sermos semelhantes em tudo. Não é o que acontece.
Cristo veio ao nosso encontro para restaurar os valores perdidos e nele, somente nele, podemos ser melhores, em nossas relações pessoais em qualquer ambiente, testemunhas fieis e capazes de permitir que vejam Deus em nossas vidas pelas nossas atitudes.
Sejamos seu imitador em tudo.

I – O LIVRO DE NAUM.
1.1 Contexto histórico.
Algo que ninguém pode negar é o esplendor da Bíblia Sagrada quanto a períodos escriturísticos e sequência de fatos. Estudamos os profetas menores, descobrimos seus locais prováveis de nascimento e vida, verificamos o vazio entre alguns deles e, todavia, não conseguimos identificar na Bíblia, qualquer dissonância do seu conteúdo histórico e mais ainda, é possível sentir o sopro divino em cada página.
De acordo com o Manual bíblico de Halley, haviam duas Elcós, uma a 32 km ao norte de Nínive onde o profeta teria vivido entre os cativos e Elcós ao Sul de Jerusalém.

1.2 Estrutura.
Salmo de louvor a Jeová, o castigo dos seus inimigos, o assédio e a destruição de Nínive e declaração dos motivos da sua queda.
Entre Jonas e Naum, temos um espaço de mais ou menos 150 anos. Vale dizer que Nínive rapidamente se esquece da bondade de Deus, quando ameaça por intermédio de Jonas. A nossa vida também apresenta essas nuanças (diferenças sutis), somos muito inclinados a nos esquecer da bondade de Deus. Isso exige muito cuidado.

1.3 Mensagem.
Dispensa comentários, devendo o professor proceder a uma leitura e dizer o quanto Deus é maravilhoso, ao ponto de enviar um profeta para dar aviso, não obstante, a profecia de Naum, já declarava “peso”, a sentença da cidade.

II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
2.1 Vingança.
O ato de vingança entre pessoas e principalmente cristãs, é totalmente inaceitável por estar sempre precedido de ódio e amarguras. A vingança de Deus não é precedida de qualquer sentimento ruim ou pessoal de Deus com o homem ou com uma nação, mas, a intolerância de Deus com o pecado sobre quem quer que seja.

2.2 Longanimidade.
Alguns podem perguntar, por que Deus julgou as nações antigas pelo pecado não julga as atuais.
Nem penso que um tsunami seja um peso divino sobre qualquer nação, ainda que, banir Deus do território, é deixa-lo desprotegido da sua graça. Nesta dispensação, nem sempre as nações são julgadas aqui, pela destruição, mas, haverá um tempo próprio para que elas sejam julgadas e condenadas. A outra questão é que JESUS está entre Deus e os homens, portanto, sempre que Deus olha para os homens e nações, as vê pelas promessas dadas ao filho.

2.3 O poder de Deus.
A metáfora é uma figura de linguagem muito usada na Bíblia, principalmente quando o autor faz referências a Deus e o seu poder. Não há no mundo, uma linguagem que permita descrever quem é Deus e a extensão do seu poder; um verdadeiro “assombro”.  Todas as virtudes inerentes a Deus são absolutamente infinitas. A sua bondade, a misericórdia e o amor, são os freios da manifestação do poder de Deus.

III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.
3.1 Quem são os inimigos?
No presente livro, as ameaças e sentença recaem sobre os Assírios e mais precisamente a sua capital Nínive, todavia, as exortações servem para todas as nações  

E aproveito par chamar a atenção dos leitores e alunos, que uma das maiores causas da ira de Deus sobre as nações, está vinculada ao desprezo e injustiças contra os pobres. Nesta dispensação, além das injustiças sociais, pesará também o trato destas com o povo de Israel no julgamento das nações, Mt. 25:32  serão tratadas como bodes e ovelhas. Esse julgamento não é para delimitar a entrada no milênio e sim, para a forma como serão tratadas as nações que foram benevolentes com Israel e suas provações, no governo de Cristo.

3.2 O estilo de Naum.
Com uso de metáforas ele descreve como Nínive é vista. Vale ressaltar que os livros da Bíblia, tanto quanto as epístolas, foram escritos sob inspiração ou ordem expressa de Deus, todavia, cada um deles ou delas, mantém a personalidade do seu autor. Isso também é válido para os pregadores. A inspiração não anula a personalidade.

3.3 Reminiscências históricas.
11 – “De ti saiu um que pensa mal contra o SENHOR...
A Bíblia Pentecostal de Estudos, remete para Senaqueribe 2Reis 19:22,23 muitas vezes, o passado e o presente se juntam para mostrar a relação de causas e efeitos.

3.4 A consolação de Judá.
Deus nunca permite corretivo ao seu povo sem a realização de duas coisas importantes: Mostrar o erro e prometer a consolação após o arrependimento. Muitas vezes erramos por apenas mostrar o erro  nos esquecermos da consolação e da cura da alma. Já estamos dentro do princípio do fim e parece-nos que não haverá retorno. A cada dia, o mundo vai se fechando em acontecimentos estarrecedores até a consumação dos séculos e a vinda súbita do Senhor para estabelecer um novo milênio.





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