LIÇÃO 01 – NO
MUNDO TEREIS AFLIÇÕES.
EBD 01/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – AS AFLIÇÕES
DO TEMPO PRESENTE.
II – POR QUE O
CRENTE SOFRE.
III – O
CREESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES.
1 – Antes de
tudo, peço desculpas aos leitores pela demora na publicação da primeira lição
deste trimestre. Para compensar, espero já publicar a lição do próximo Domingo:
A Enfermidade na Vida do Crente.
Em tempo: Que
assunto importante para este tempo. É preciso ter muita sensibilidade para
entender o conjunto de ensinamentos da Palavra de Deus e para compreender as
questões voltadas às nossas dificuldades como é preciso ser sensível à voz de
Deus para compreender o que é sofrimento pela causa do Evangelho e o que
resulta da nossa teimosia. Tentaremos o melhor possível.
I – AS AFLIÇÕES
DO TEMPO PRESENTE.
No mundo tereis
aflições. Tal e qual a sentença no Eden: “...por quanto és pó em pó te
tornarás.
No Eden a
sentença imutável pela desobediência e no texto de Jo 16:33 a advertência
também imutável pela escolha em servir a Cristo.
Advertência
porque as lutas decorrem em parte da nossa escolha e o mundo, inimigo de Deus é
também o nosso inimigo, significa que Deus não nos sentenciou a sofrer pelo seu
nome.
1.1
De
ordem natural.
No tocante as
calamidades naturais pelo desarranjo da natureza, provocada pelo homem e que
tanto os injustos quanto os justos sofrem, qualquer escape concedido por Deus,
chamamos de milagre e os milagres acontecem na vida de pessoas isoladamente
para glória do Senhor. Nas serras fluminenses, muitos testemunhos foram dados
pelo grande livramento do Senhor, porém, isso não é regra geral.
1.2
De
ordem econômica.
Não dá para
mensurar e dizer qual calamidade é mais devastadora; por que se alguém é
vitimado em uma catástrofe, as de ordem econômica, vai matando aos poucos,
pressionando o individuo e sua família. Não poder dar assistência à família é
um grande flagelo também, predito no Apocalipse, na visão do cavalo amarelo, Ap.
6:8, sendo a fome, um dos flagelos.
1.3
De
ordem física.
Hoje em um programa de televisão, ouvia
especialistas tratarem de problemas de labirintite e disseram que há mais de
200 causas dessa doença, além de câncer, hepatite, hipertensão arterial,
depressão e obesidade entre outras. É possível o cristão desenvolver qualquer
tipo de doença e nesse terreno, há os céticos que afirmam que o crente em
Jesus, não pode ser vítima de qualquer dessas doenças.
Desde a queda do
homem, no Edem, o homem ficou sujeito as doenças e a morte. A velhice traz
consigo, muitas perturbações de ordem física e emocional.
Isaque experimentou
a velhice e com ela, a deficiência visual, Gn.27.
II – POR QUE O
CRENTE SOFRE.
2.1 A queda.
Rm 8:22 citado
pelo autor, em cujo texto Paulo declara que toda criatura geme e está com dores
de parto até agora, retrata a desordem física da qual o homem tem sido vítima.
2.2 A degeneração
humana.
A degeneração da
raça humana tem no corpo, o principal alvo de perdas: Visão, audição, olfato, mastigação,
massa óssea e internamente, a ineficiência dos órgãos vitais, coração, pulmão,
rins, fígado e as defesas do organismo, não obstante, vacinas e qualidade de
vida, tem prolongado a vida do individuo. Essa degeneração, Paulo chamou de
corrupção do homem exterior. IICor 4:16 “...ainda
que o homem exterior se corrompa, contudo, o interior se renova de dia em dia”.
2.3 O novo
nascimento e o sofrimento.
Muito
interessante o comentário do autor neste tópico, incluindo a frase de Agostinho
de Hipona, (Hipona, cidade onde foi Bispo) também conhecido como Santo
Agostinho, o entendimento que os desejos que habitam em nós geram lutas
interiores e prova do nosso amor a Deus.
No novo
nascimento, resgatamos uma parte do Edem, porém, não resgatamos a eternidade,
que só se dará na vinda do Senhor, nem tampouco a perfeição do corpo material e
a morte é a maior prova disso.
III – O CRESCIMENTO
E A PAZ NAS AFLIÇÕES.
O texto acima já
sugere que temos paz NAS aflições e não DAS aflições.
3.1 A soberania
divina na vida do crente.
Conforme o autor,
a soberania divina na vida do crente, garante o acompanhamento de Deus em todas
as nossas movimentações, menciona o vaso na mão do oleiro.
A soberania
divina na vida do crente e as consequências da vida no tocante a sua finalização,
mostra que Deus, não está disposto a mudar o curso da história porque aceitamos
a Jesus, porém, nos garante a paz que o mundo não conhece mesmo em tremenda
aflição.
3.2 Tudo coopera
para o bem.
Para o bem
daqueles que amam a Deus e são chamados pelo seu decreto, à nova vida em Cristo.
As aflições nos fortalecem interiormente, quando aprendemos a tirar proveito
das lutas e nas lutas.
3.3 Desfrutando a
paz do Senhor.
Não dá para não
lembrar de Jó, dado para nós como escola de vida e submissão a vontade de Deus.
“Ainda que ele me
mate, nele esperarei” Jó 13:15 nem tão pouco
esquecer a oração de Habacuque em Hc 3:17 em que ele declara que pode faltar
tudo mas ele continuaria se alegrando no Senhor.