ADORANDO A DEUS EM MEIO A CALAMIDADE.
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 10 PARA O DIA 04/12/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – UMA FAMÍLIA EM DIFICULDADES.
II – DEUS REALIZA MILAGRES.
III – PROVISÃO NA MEDIDA CERTA.
A vida de oração garante a vitória.
I – REINO DO NORTE E
DO SUL.
1.1 A divisão do
reino de israel.
Perceba-se que a história se repete em
todos os tempos, o cenário e as figuras podem ser outras. O pobre sempre é
sobrecarregado de tributos quando a crise assola uma nação ou reino.
Em relação ao povo de Israel, não foi por
falta de aviso o que aconteceria caso se consolidasse o período regencial como
de fato consolidou-se em detrimento ao governo de Deus. ISm.8:9-19.
A sobrecarga e o aperto fiscal gerado pelo
perdulário Roboão deram causa a divisão do reino.
1.2 O Reino do
Norte.
Neste ponto que dispensa comentários o
autor fala de 200 anos de história dessa parte do reino dividido de Israel tendo
Jeroboão como primeiro rei que socorreu os insatisfeitos.
Jeroboão não atendeu a proposta do Senhor
de fazer do seu reinado uma casa firme e andou pelo próprio caminho tornando-se
uma má referência para os que vieram depois dele. IRs. 11:38.
Até nisto o homem revela sua liberdade de
escolha, para o que chamamos de “livre arbítrio”.
1.3 O Reino do Sul.
O que trata dos reinos do norte e sul
pós-divisão política e administrativa de Israel, o autor trata com dois curtos
tópicos e não poderia ser diferente pelo espaço e considerando que a chamada da
lição “Adorando a Deus em meio a calamidade” quer nos conduzir à reflexão que
mesmo diante dessas adversidades, podemos servir e adorar o Senhor, com todas as nossas forças e
entendimento.
Essa mesma divisão aponta por
similaridade, a divisão regional e ideológica de cada igreja pelos seus
ministérios, existentes em nosso país, porém o inimigo é um só contra todos.
II – O REI JOSAFÁ.
2.1 Quem era Josafá.
“Quem era Josafá” pode ser considerado em
classe como a porta de entrada para comentários mais abertos sobre esse rei nos
tópicos seguintes.
IRs. 22:41 Relata o inicio do seu reinado,
com trinta e cinco anos (35) e fez o que era reto aos olhos do Senhor, fortalecendo
nossa ideia que os mais jovens, quando empenhados na obra, devem ser
respeitados e valorizados igualmente. Enquanto isso Acabe estava no quarto ano
do seu reinado no Norte.
O livro de IICrônicas no capítulo 17, o texto inicia com os principais feitos desse
rei que reinou por vinte e cinco anos em Judá.
2.2 O cuidado de
Jeosafá em instruir o povo.
“E
ensinaram em Judá, levando consigo o livro da lei do Senhor; e foram a todas as
cidades de Judá, ensinando entre o povo.”
IICr.17:9.
Grifei parte do texto que trata do ensino
entre o povo para chamar a atenção que as mídias, internet e televisão, não traz
o ensinamento eficaz quando ao entendimento puro da palavra de Deus. Isto
ocorre nos cultos de ensino das igrejas, sendo esta uma grande razão para
valorização dessa prática devendo os ensinadores estar devidamente preparados e
corações sempre aberto ao aprendizado. Quem não gosta de aprender não deve
colocar-se na posição de ensinar.
2.3 A instrução e
temor.
Eis o resultado do aprendizado.
“E veio
o temor do Senhor sobre todos os reinos das terras, que estavam ao redor de
Judá, e não guerrearam contra Jeosafá.” IICr.17:10.
Penso que seja o momento de perguntarmos a
razão da ineficácia na maioria dos ensinos neste tempo.
Para mim, a resposta é uma só: Há
ensinamentos, mas faltam exemplos de
vida.
III – JOSAFÁ E SEUS INIMIGOS.
3.1 A perigosa
aliança feita com Acabe.
Certas alianças só prestam para destruir o
que foi bem plantado.
Se Josafá tivesse frequentado a escola de
Neemias que não era seu contemporâneo, saberia o que fazer.
O QUE ACONTECEU:
“Ora, antes disto, Eliasibe, sacerdote, que
presidia sobre a câmara da casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias e
fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de
alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite,
que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta
alçada para os sacerdotes.” Nee 13:4-5.
O QUE FEZ NEEMIAS:
“E voltando a Jerusalém, compreendi o mal que
Eliasibe fizera para Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da casa de Deus,
o que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de
Tobias fora da câmara.”. Nee 13:7-8.
O QUE RECOMENDOU PAULO:
Mas agora vos escrevi que não vos
associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. ICo 5:11.
3.2 Josafá enfrenta
a ameaça dos inimigos.
Três povos ameaçavam Josafá. Amonitas, moabitas e edomitas e ele
recorreu ao Senhor no pior momento, quando se sentia incapaz de resolver essa
ameaça.
A única coisa que posso
dizer é que buscar o Senhor é necessário e importante, qualquer que seja a
situação.
Estamos trabalhando com
as experiências de Josafá, mas o que vale é a nossa experiência. Muitos há que
não sabem se oram muito ou pouco; não importa. Uma vida dedicada a Deus garante
vitórias.
3.3 A ação de Josafá.
O tópico é grande e recomendo ao
professor, pontuar as decisões de Josafá:
a – Invocou o nome do Senhor – oração.
b – Apregoou um jejum. Como era o rei e o
assunto era nacional, envolveu o povo.
c – O povo se humilhou diante de Deus.
O autor discorre sobre a relação entre
crise, oração e solução.
Não sei se no pensamento do autor quando
fala em oração para resolver os problemas, ele inclui
a nossa crise, a crise brasileira, como jamais vista.
Há duas questões que não podem ser
desprezadas:
a – Não posso culpar os nossos pais
espirituais e eu não teria uma resposta segura, todavia, não penso que a graça
anula o nosso direito de exercer a cidadania, cobrando justiça dos governantes.
b) Não podemos ignorar que Deus monitora
tudo o que se passa na terra e que ele, Deus, não é cego, nem surdo nem mudo.
Se Deus deu vitória a Josafá dará vitória a qualquer de nós, sem esquecer que
há uma série de acontecimentos ligados as profecias e serão cumpridas quer
queiramos ou não.
O importante é ensinar os alunos a
confiarem no Senhor e não fazer disso uma forma de afastar de si, os
necessitados. Os necessitados precisam
ser assistidos pela igreja e por cada um de nós em particular.