Dia 29 de abril, trabalhei até às 23H45. Último dia para entrega do imposto de renda e com meus colegas, cuidando dos retardatários. No sábado pela manhã me permiti dar um presente, levantar um pouco mais tarde, tomar o meu café, para assistir o programa da Igreja Presbiteriana, como sempre, impecável, depois o outro programa que tem aquele rugido insuportável de um leão e mais tarde, ouvindo a bronca do Pastor Silas Malafaia. Felizmente, ele é defensor da crítica e somente cito o seu nome porque está intrinsecamente ligado ao programa, não obstante, ele nada me deve e acho-o corajoso, mente brilhante e capaz de representar publicamente o que todos nós evangélicos, gostaríamos de falar e não temos voz. Veja o meu caso, apenas escrevo, calado no meu canto. A parcialidade é perigosa; cria o mocinho e o bandido, o herói e o vilão. O povo evangélico, de modo geral nem sabe o que está acontecendo e uma bronca descontextualizada dos fatos, remete os ouvintes a julgamentos ensandecidos. Essa briga entre o pastor da igreja de Belém do Pará e a CGADB teve um começo e precisa acabar, de preferência antes que terminem as comemorações do centenário. Outra coisa, precisam parar com essa estória de IGREJA MÃE. Tenho o maior respeito pela igreja do Senhor em Belém do Pará, são nossos irmãos mas essa falácia, pode criar um fanatismo impar em torno dessa igreja, beirando a idolatria. Voltando as brigas, quero relembrar que em um dos programas, o Pastor Samuel Câmara, falou aproximadamente 10 minutos sobre a igreja de São Paulo, específicamente da igreja do Belezinho, citou o nome do Pastor Cícero que fora presidente dessa igreja e recusou-se a sequer pronunciar o nome do atual pastor pelo menos pelo simples fato de estar se referindo a igreja cujo atual pastor é o Pr. José Wellington B. da Costa. Se isto não for uma demonstração de falta de humildade, sei lá o que venha a ser.
Convenhamos, tá todo mundo na contra mão da história, não está havendo aquela humildade tão ensinada para os crentes. Como podem pregar o amor e o perdão quando não o praticam. Fosse eu, respeitaria a diretoria da CGADB e humildemente iria procurando o meu espaço, pois, o homem cresce por suas virtudes e não por sua valentia, pelo poder, pela capacidade de comprar igrejas ou de influenciar pessoas. Sou membro da CGADB e pergunto; quem na atual conjuntura merece o meu voto de respeito se todos se deixam embalar pelo gosto do poder. Para finalizar, gostaria que o Pastor Malafaia e todas as lideranças evangélicas deste país, reconhececem que não somos massa de manobra ainda que queiram nos fazer engolir esse indigesto bolo. Ainda bem que isso é briga de bastidores e o povo de Deus caminha sem emprestar seus ouvidos a essas questões que em nada mudará o rumo da nossa história, a história das Assembléias de Deus no Brasil.
UM POUCO DE BÍBLIA PARA REFRESCAR: Gn 13:6-9.
Os rebanhos de Abrão e Ló cresceram tanto que Abrão reconheceu a impossibilidade de habitarem na mesma terra.
E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló e os cananeus e os perizeus, habitavam então na terra. E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores porque irmãos somos.
Os rebanhos de Abrão e Ló cresceram tanto que Abrão reconheceu a impossibilidade de habitarem na mesma terra.
E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló e os cananeus e os perizeus, habitavam então na terra. E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores porque irmãos somos.