Irmã Mariazinha vive neste planeta terra há 77 anos. Ela é aquela "pessoinha" que a gente tem vontade de levar para casa e adotar como mãe ou avó, sempre apresenta um sorriso nos lábios, aliás não entendo crente que não sorri.
Seu esposo, residente no andar de cima, por muitos anos foi regente do coral da Igreja Assembléia de Deus em Vila Brasilândia, e terminou seus dias comigo em Vila Lucrécia.
No Dia dos Pais de 2010, após um culto maravilhoso, em que nossas crianças e adolescentes falaram coisas lindíssimas acerca de seus pais, algumas pessoas voltaram à igreja nervosos e chorando. Perguntei o que tinha acontecido e fui informado que um individuo, bêbado, ao manobrar o carro atingiu nossa irmã Mariazinha, quase partindo sua perna. Fui até o local do acidente e fiquei ao seu lado até que o resgate chegasse para conduzi-la ao hospital. Após cinco dias internada no Hospital do Servidor Público do Estado, ser operada, e de lá sair com aquela gaiola tracionadora na perna atingida, sua nora a convidou para que ficasse em sua casa enquanto se recuperava.
Então, fui levar a Ceia do Senhor para tão amável figura. Após servir-lhe o pão e o suco da uva, ela me disse: "Pastor, domingo minha filha foi à igreja?" Disse-lhe: "Sim e com a sua neta." Ela emendou: "Minha filha foi levar o meu dízimo de agosto e setembro." Eu agradeci e louvei a Deus por causa da fidelidade dela ao Senhor.
Voltando para casa, o meu coração e mente ficaram para trás, absorvendo aquelas palavras: "foi levar o meu dízimo". Minha mente reuniu as milhares de irmãs Mariazinhas, mulheres viúvas, dependentes de paupérrima pensão do INSS, ou de magra aposentadoria, que numa hora como essa deviam usar o seu dinheiro do benefício para uma melhor alimentação. Não. A lealdade da irmã Mariazinha sempre diz para ela: "Antes de tudo, o dízimo do Senhor".
Aos descrentes eu garanto; nada lhes falta.
Seu esposo, residente no andar de cima, por muitos anos foi regente do coral da Igreja Assembléia de Deus em Vila Brasilândia, e terminou seus dias comigo em Vila Lucrécia.
No Dia dos Pais de 2010, após um culto maravilhoso, em que nossas crianças e adolescentes falaram coisas lindíssimas acerca de seus pais, algumas pessoas voltaram à igreja nervosos e chorando. Perguntei o que tinha acontecido e fui informado que um individuo, bêbado, ao manobrar o carro atingiu nossa irmã Mariazinha, quase partindo sua perna. Fui até o local do acidente e fiquei ao seu lado até que o resgate chegasse para conduzi-la ao hospital. Após cinco dias internada no Hospital do Servidor Público do Estado, ser operada, e de lá sair com aquela gaiola tracionadora na perna atingida, sua nora a convidou para que ficasse em sua casa enquanto se recuperava.
Então, fui levar a Ceia do Senhor para tão amável figura. Após servir-lhe o pão e o suco da uva, ela me disse: "Pastor, domingo minha filha foi à igreja?" Disse-lhe: "Sim e com a sua neta." Ela emendou: "Minha filha foi levar o meu dízimo de agosto e setembro." Eu agradeci e louvei a Deus por causa da fidelidade dela ao Senhor.
Voltando para casa, o meu coração e mente ficaram para trás, absorvendo aquelas palavras: "foi levar o meu dízimo". Minha mente reuniu as milhares de irmãs Mariazinhas, mulheres viúvas, dependentes de paupérrima pensão do INSS, ou de magra aposentadoria, que numa hora como essa deviam usar o seu dinheiro do benefício para uma melhor alimentação. Não. A lealdade da irmã Mariazinha sempre diz para ela: "Antes de tudo, o dízimo do Senhor".
Aos descrentes eu garanto; nada lhes falta.
PAUSA PARA MEDITAÇÃO.
Aos pastores, aos Bispos, aos Apóstolos de hoje. Vocês têm coragem de usar o dízimo da irmã Mariazinha para comprar um carro que parece um avião, roupas das melhores grifes, mansões na outra América - até mesmo um avião de verdade, cujo valor da manutenção daria para ganhar centenas de almas, se fosse aproveitado para evangelismos e missões transculturais. E quando são interpelados, respondem: Os servos de Deus precisam viver como príncipes, temos que mostrar que somos filhos do Rei. E o que o Rei deve estar dizendo numa hora dessas?
Quando passam pela rua com aquela máquina possante, cruzam com milhares de Mariazinhas, sem notá-las, não as enxergam, não as cumprimentam porque estão apressados para chegar na casa do amigo Doutor, o único membro da igreja que conhecem, para quem telefonam ao primeiro espirro que ele dá. O que será que o Rei está pensando?
E na hora de construir aquele suntuoso templo, desejam que seja o maior, o mais belo, todos precisam ver como o ministério de vocês é fantástico, como se a enorme dimensão do prédio reproduzisse o tamanho da fé de vocês. O que será que o Rei está dizendo?
Saibam que cada tijolo representa uma lágrima da irmã Mariazinha.
Brevemente, em São Paulo teremos a réplica do templo de Salomão, construído com os dízimos das Mariazinhas. Uma fortuna!
Confesso que deixei a casa da irmã Mariazinha altamente comovido. Comoção motivada pela mesma razão que me fez ter todo cuidado para não mexer naquilo que não me pertence, que é da obra, que custaram as lágrimas e os sacrifícios das Mariazinhas. Pensem neste zelo.
Lembram de Meca? O muçulmano precisa visitar Meca pelo menos uma vez na vida. Constrói-se Meca no norte, no Sul e onde mais for possível (não se discute aqui espaço e conforto necessários).
E para finalizar, quero lembrá-los que o Rei está voltando. Sinceramente, espero que ele esteja concordando com tudo isto que está acontecendo no mundo evangélico brasileiro, porque se não estiver, o coro vai comer feio.
Quando passam pela rua com aquela máquina possante, cruzam com milhares de Mariazinhas, sem notá-las, não as enxergam, não as cumprimentam porque estão apressados para chegar na casa do amigo Doutor, o único membro da igreja que conhecem, para quem telefonam ao primeiro espirro que ele dá. O que será que o Rei está pensando?
E na hora de construir aquele suntuoso templo, desejam que seja o maior, o mais belo, todos precisam ver como o ministério de vocês é fantástico, como se a enorme dimensão do prédio reproduzisse o tamanho da fé de vocês. O que será que o Rei está dizendo?
Saibam que cada tijolo representa uma lágrima da irmã Mariazinha.
Brevemente, em São Paulo teremos a réplica do templo de Salomão, construído com os dízimos das Mariazinhas. Uma fortuna!
Confesso que deixei a casa da irmã Mariazinha altamente comovido. Comoção motivada pela mesma razão que me fez ter todo cuidado para não mexer naquilo que não me pertence, que é da obra, que custaram as lágrimas e os sacrifícios das Mariazinhas. Pensem neste zelo.
Lembram de Meca? O muçulmano precisa visitar Meca pelo menos uma vez na vida. Constrói-se Meca no norte, no Sul e onde mais for possível (não se discute aqui espaço e conforto necessários).
E para finalizar, quero lembrá-los que o Rei está voltando. Sinceramente, espero que ele esteja concordando com tudo isto que está acontecendo no mundo evangélico brasileiro, porque se não estiver, o coro vai comer feio.