O Brasil é considerado um estado laico. Israel em contra partida, teve seu momento teocrático na acepção da palavra até o dia em que pediu ao profeta Samuel: "Queremos um rei como tem as outras nações" (ISm 8), todavia, não obstante a sua carta constitucional e o parlamento (Knesset), Israel não pode fechar a Torá para governar seu povo mesmo que este recuse o conselho da Palavra de Deus. Não existe um povo na terra com tantas experiências marcantes quanto o povo hebreu, atualmente chamados judeus. No tocante sua relação com Deus, Israel sabe o quanto é importante a presença do SENHOR na vida do seu povo e sabe também como expulsa-lo do seu território. Um dia Deus ameaçou por Moisés quando disse"Eu não subirei no meio de ti..." (Ex 33:3) . O que difere um governo teocrático de um governo laico é que o segundo não pode legislar olhando para o aspecto religioso do povo principalmente quando a nação é multi-facetada em questões religiosas ou convive com o chamado sincretismo religioso mas na verdade, cada grupo tem a sua orientação e identidade próprias. Algumas pessoas pensam que uma nação teocrática precisa ser blindada em uma teologia sobre a qual não tem espaço o gosto pela cultura, ciências e pelas artes, estas, sim, blindadas na idade média por puro interesse clerical. Um governante que lê a Bíblia Sagrada e pede orientação a Deus para melhor conduzir o povo no caminho da paz demonstra no mínimo, quem tem bom senso, ama a Deus e confia nas suas providências sem contudo, sendo crente, ou católico governar pautando os interesses do grupo a que pertença. Os Estados Unidos da América, já experimentou governo católico e evangélico ou protestante e contudo não nos lembramos que qualquer deles tenha governado para um grupo específico.
O que um governo não pode deixar passar e nisto temos absoluta confiança nele, no Executivo, no Senado e na Câmara é que grupos, quaisquer que sejam eles, queiram fazer valer seus princípios e dogmas. Deixem que os dogmas e princípios, sejam discutidos no campo das ideias, critiquemos corretamente tudo aquilo que entendemos ser impróprio para a nação, que ofende a santidade de Deus e se choca com a visão moralista da maioria, sempre acusados de falsos moralistas. Que a partir das discussões e críticas, cada ser humano, cada família, usarão o bom senso para escolher o que entender saudável para uma boa convivência social. Uma questão que bate de frente com os interesses de grupos econômicos, é a questão da censura. Não existe nada mais satânico, para esses grupos que a censura porém, e nada tem a ver com religiosidade, se não for impostos limites, quem sabe dizer o que mais farão usando a mídia? se der moleza, daqui a pouco estarão vendendo objetos sexuais nas feiras livres e depois ficam aí os educadores entrincheirados, discutindo: gravidez precoce, aborto, pedofilia, abuso sexual e outras mazelas que sem dúvida, é uma grande arma para dizer "fora Deus! Não precisamos de tí".
De qualquer maneira, uma corrida nas páginas da Bíblia; as advertências de Jesus sobre os acontecimentos finais e o Apocalipse onde tudo parece fatalidade mas na verdade não são, mostra que somos os agentes causadores da própria extinção.
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