EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 01/02/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O NOME DIVINO.
II – O NOME QUE SE TORNOU INFALÍVEL.
III – TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO.
IV – O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Nós pastores devemos cuidar da
segurança e cumprimento das nossas palavras para não cairmos na desconfiança do
povo; depois, nem com juramento se acredita.
I – O NOME DIVINO.
1.1 O nome.
O nome é a maneira pela qual distinguimos
ou identificamos um indivíduo. As coisas que aconteciam na Antiga Aliança, já
não acontecem hoje como: Jacó = enganador. Na verdade, o substantivo não
significava enganador, mas, na vida do filho de Isaque, era isto que fazia
lembrar e assim, Deus mudou-lhe o nome.
O vocábulo “Deus” é mais do que um nome; o
autor deixa bem claro isso neste tópico.
Alguns judeus de língua portuguesa
escrevem “D’us” para não comprometer o nome do Senhor quando aplicado em algo
que venha a ser destruído, como; papel e tem muitos que pegam carona nessa
questão. O que conhecem bem a sua doce e maravilhosa Palavra, não embarcam
nessa.
1.2 Nomes genéricos.
Segundo o autor são três os nomes
genéricos que aparecem no Antigo Testamento além de “Deus de Israel”, porém, na tradução para a
língua portuguesa só aparecem dois nomes: “Deus” e “Altíssimo”.
O nome “Deus” em nossas bíblias é tradução
do hebraico “El” que seria simplesmente “Eu” ou “EU SOU O QUE SOU”. Somente
Deus podia e pode usar o seu nome para dizer: “EU SOU”. Ex.3:13.
Certa feita fui interpelado por um irmão (CCB)
quando me disse que não devia dizer “a
paz do Senhor” e sim, “a paz de Deus” por que “senhor” são muitos; respondi-lhe que quando invoco o termo “Senhor”,
só conheço um que pode transmitir paz; JESUS, ele é o Príncipe da Paz, Is 9:6.
1.3 Nomes
específicos.
Aos nomes de Deus no original hebraico;
quase sempre vem acompanhado de um adjetivo, tornando-o composto entre os quais,
o autor cita: Shadday, Adonay e YHWH.
El Shadday = “Deus Todo-poderoso”.
YHWH – Tetragrama para o nome “Deus”
transliterado como “Jeová”.
Confesso que jamais usaria os nomes do
Senhor para constituir um estabelecimento comercial e existem muitos
espalhados; particularmente, como contador que sou, de profissão, quando
procurado para isto, procuro dissuadir o interessado.
II O NOME QUE SE
TORNOU INFALÍVEL.
2.1 A pronúncia do
nome divino.
Dá para perceber pelo comentário deste
tópico, o domínio linguístico do autor; assim, ele explica o uso histórico do
tetragrama YHWH.
Fica sempre uma pergunta; os judeus tinham
razão em preservar com tanto cuidado o nome do Senhor na sua forma original?
Se eles estavam certos; por que o povo
ocidental banaliza o nome do Senhor? Até muitos crentes e filhos de crentes,
brincam com o nome do Senhor de tal forma que chega a causar repulsa. Tais atos
são impensados e descomedidos.
2.2 Jeová ou Javé?
O autor explica o começo da discussão
sobre a forma correta, dada pela inserção das consoantes de Adonay resultando
na forma “Jeová ou Iavé” na forma aportuguesada.
Esse tipo de discussão em torno da
teologia do nome do Senhor tem sido a causa de grandes desavenças de grupos.
O mais importante não é pronunciar o nome
do Senhor por qualquer idioma ou língua e sim, a maneira como o pronunciamos
principalmente quando a fé pulsa no coração. Deus não despreza um coração
contrito. Salmos 51:17.
2.3 O significado.
O nome do Senhor, pela definição do autor
é: Autossuficiente, auto existente e indica que Deus é imutável. Deus é
soberano e para quem crê no seu nome; saber isto é o suficiente para os que
nele creem.
III – TOMAR O NOME
DE DEUS EM VÃO.
3.1 O terceiro
mandamento.
O comentário do autor é muitíssimo rico no
esclarecimento do Terceiro Mandamento:
“lashaw” (Hb) = Em vão, inutilmente, à
toa.
“epimataio” (Gr) = impensadamente.
“Shaw” (chav) = superficialmente.
Chega a irritar:
O sangue de Jesus tem poder.
Deus me livre.
Só o sangue.
E por aí vai.
3.2 Juramento e
perjúrio.
O juramento nunca deve ser feito sob o
nome do Senhor, quem assim o faz, geralmente o faz para dar credibilidade. A
única credibilidade que precisamos oferecer é o nosso caráter de pessoas que
andam na verdade.
Quando alguém força uma situação que leve
o interlocutor a jurar, perceba-se que há desconfiança por trás.
3.3 Modalidades de
juramento.
As diversas modalidades de juramento não
encontram amparo bíblico, mas, já encontramos na Bíblia, palavras que se
assemelham a um juramento (*), exceto, o juramento que Abraão pede ao seu servo
(Eliézer) que ele jure pelo Senhor que não tome mulher cananeia para seu filho
Isaque; o servo cumpriu fielmente. Gn.24.
(*) “...Vive o Senhor que nenhum mal te
sobrevirá por isso...” ISm. 28:10. Saul falando à mulher adivinho.
IV – O SENHOR JESUS
PROIBIU O JURAMENTO?
4.1 Objetivo do
Terceiro Mandamento.
O excelente comentário do autor dá
desfecho com a nova linguagem usada pelo cristão ou que deve ser usada por quem
se diz cristão: SIM, SIM; NÃO, NÃO.
Percebam que o Terceiro Mandamento não foi
pelo tempo ou pela nova dispensação, anulado. Tudo o que diga respeito à Lei
Mosaica, deve ser analisada pelo aspecto moral.
4.2 A proibição
absoluta.
Levemos em conta o comentário do autor
nesta questão e tenhamos cuidado para não sermos envolvidos em questões que nos
afastem do centro da Palavra do Senhor e percamos a paz.
Quando em um tribunal se é chamado a
depor, o primeiro e tradicional ato é jurar falar a verdade, somente a verdade
como forma de chamar o depoente à responsabilidade em não cometer crime de
perjúrio.
4.3 A proibição
relativa.
A proibição de Jesus no tocante a
juramento chama a atenção para que não se desperdice palavras com juramentos,
principalmente quando não se tem segurança em cumpri-la; mesmo tendo.
Não devemos viver com juramentos,
mantenhamos a nossa palavra com segurança moral.
Há muita gente imoral que não zela pela
sua palavra e acaba caindo na desconfiança do povo. Tratando-se de “pastor”,
pior ainda.
Infelizmente, na caminhada da vida já vi
alguns chamados de “homem de Deus”, ter a palavra mais desacreditada da vida.