COMO O
APÓSTOLO PAULO TRATARIA O RETETÉ.
SP
04/03/2012.
Para o ilustre articulista,
Zilton Alencar (PB), reteté é uma onomatopeia (imitação de um som, criando palavra
equivalente) de muito mau gosto com as línguas estranhas, cuja variante é
repleplé.
Para Ciro Sanches Zibordi (RJ) o termo não consta de dicionários oficiais,
embora haja quem diga que ele teve origem no italiano e que segundo dizem, o
termo está relacionado a culinária e significa: mistura, movimento, reboliço,
festa ou aquilo que foge da normalidade.
Particularmente não acredito que
quem batizou o movimento com esse nome, foi buscar o sentido na raiz da palavra,
etimologia, mas, achou-o condizente com a prática, portanto, uma onomatopeia. Na verdade, há um ruído comum em quem fala
“línguas estranhas” sibilando repetidamente o “r” e foneticamente, está muito
próximo de “repepé, repleplé ou reteté”. Tive a oportunidade de ver e ouvir muita
gente usando essa expressão para fazer imitação debochada muito antes do
aparecimento dos neopentecostais.
Nunca usei essas expressões no púlpito das nossas igrejas. Não gosto de ouvi-los sendo citados, pelo simples fato de estarmos atingindo pessoas de forma generalizada e por conta desse mau uso, vi também, muitas irmãs sinceras saindo da igreja, ofendidas por se sentirem incluídas no deboche.
DEBOCHE NÃO É COISA DE CRISTÃO SINCERO.
Nunca usei essas expressões no púlpito das nossas igrejas. Não gosto de ouvi-los sendo citados, pelo simples fato de estarmos atingindo pessoas de forma generalizada e por conta desse mau uso, vi também, muitas irmãs sinceras saindo da igreja, ofendidas por se sentirem incluídas no deboche.
DEBOCHE NÃO É COISA DE CRISTÃO SINCERO.
Um culto perfeito à Deus, deve
envolver emoção e razão, todavia, em tempo algum a razão deve ser suplantada pela
emoção. Na emoção, recebemos a boa palavra do Senhor e na razão, avaliamos tudo
que recebemos, comparando com a palavra escrita para ver se está de acordo,
pois, nada se pode contra a verdade senão pela verdade 2Co 13:8.
Os defensores do movimento descontrolado
do espírito dizem que não se pode sufocar a obra de Deus nem impedir que o
Espírito Santo, haja nas igrejas e por conta disso, praticam coisas muito
estranhas que certamente se o Apóstolo Paulo vivesse em nossos dias, combateria
tenazmente, como assim o fazemos em nome da verdade da palavra de Deus e na
condição discípulos de Jesus.
Lembro-me que ainda jovem, quando
participava de alguma vigília, antes mesmo dos movimentos neopentecostais, já havia
alguns fomentadores dessa prática e quase sem exceção, eram pessoas que viviam
as turras com suas igrejas e procuravam as vigílias, geralmente fora do alcance
da igreja e dos pastores, para despejar em cima de pessoas incautas e
despreparadas, suas profecias e movimentos chamados por eles de “mover no
Espírito” que esta sim, é uma expressão neopentecostal. Conheci alguns
pastores, dentro das nossas assembleias, caminhando na contra mão da orientação
ministerial, que levavam o povo a essas experiências.
Quanto aos extremos:
De um lado, viver de pura emoção
é afundar-se na lama da apostasia por conta de heresias formuladas em nome de
Deus, no tocante a prática ou uso dos dons espirituais e suas manifestações de
forma equivocada.
Por outro lado, viver assentado
na razão, é fechar a porta para atuação do Espírito de Deus, daí, o motivo pelo
qual, muitas pessoas batizadas com Espírito Santo, em nada aproveitam como
também, nem falam mais em línguas estranhas e se questionados, arranjam explicação
para tudo. O batismo com o Espírito Santo proporciona a igreja através dos dons
espirituais, ferramentas que facilitam e alavancam a evangelização dos povos.
Na autoridade da pregação da
palavra concedida aos ministros do evangelho, entendo que há muita manifestação
colaborativa da parte de Deus para o sucesso do trabalho: “E convocando os
doze, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem
enfermidades” Lc 9:1. Quando se recebe o
ministério das mãos de Deus, isto vem junto com autoridade concedida sobre
doenças, demônios e outros males da vida espiritual, porquanto, disse Jesus:
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Considero impossível que alguém
tentando, encontre facilidade para dissociar Lucas 9:1 e Marcos 16:15-20 do
batismo com o Espírito Santo, pois o batismo com o Espírito Santo, era a grande
promessa para a igreja do Senhor, nesta dispensação.
Quando se lê sobre avivamentos,
percebe-se que eles sempre vieram junto com forte manifestação do poder de
Deus, cabendo aos pastores, ensinar as “crianças”, sobre o controle e aplicação perfeitas do uso
dos dons.
Se alguém achar que o pastor não
deve interferir nessa questão afirmando ser ela de Deus, certamente é do tipo
que lê apenas tópicos da Bíblia, desprezando a análise da palavra que em
momento algum, escancara portas para o uso de forma indiscriminada,
desorganizada e ininteligível. Quando o Apóstolo Paulo fala em línguas e
profecias, ele estabelece regras quanto
ao uso.
LÍNGUAS – Não havendo intérprete
fale consigo mesmo e com Deus. ICo 14:2,4,6,13 e 14.
PROFECIAS – Fale um ou dois e se
a alguém for dada a palavra, cale-se o primeiro. Ainda com relação a este dom,
nada tem a ver com o profeta identificado entre os cinco dons
ministeriais. A função da profecia é
tríplice quanto à regra; consolar, edificar e exortar e é diversa quanto a
exceção: Ágabo predisse fome em Jerusalém e preconizou a prisão de Paulo em
Jerusalém; neste sentido, deve haver julgamento. ICo 14:26, 30, 31, 32 (O
profeta não perde o juízo ou a razão) em outras palavras, quando termina de
falar vem aquela expressão: “Huuummm !!Não sei nem o que falei”. No calor da
emoção, a palavra vem como flecha e cai no julgamento geral. Já vi e ouvi
profecias, totalmente equivocadas em relação à pessoa alcançada por ela.
ABUSOS PROFÉTICOS – Orientar os
destinos de uma pessoa, orientar casamentos e negócios.
ABUSOS QUANTO A AUTORIDADE: Sou profeta
entre vocês, profetizo a sua vitória, profetizo bênçãos na sua vida entre
outras, pela razão única e importante
que a nossa vida está sob a proteção da palavra de Deus e da sua graça. Nada
impedindo que oremos uns pelos outros com vistas à consecução de algum projeto.
MOVIMENTOS ABUSIVOS: Muitas
pessoas vêm para igreja tendo saído dos diversos movimentos religiosos, não
buscam aperfeiçoamento na vida mediante a doutrina da palavra de Deus e, por
conseguinte, tem sido comum, vermos pessoas “dançando no espírito” com
movimentos assemelhados aos passos de dança do candomblé, gestos ou movimentos
vistos em pessoas endemoninhadas e outros fazendo verdadeiros malabarismos; aviõezinhos
e arruaças nos cultos, perturbando a sua ordem, tudo por falta de governo no
culto. O pastor foi posto para governar a ordem no culto, tem autoridade de
Deus para isto.
CAIR NO ESPÍRITO – Nos grandes avivamentos e por conta de períodos prolongados
de jejum e oração, sabe-se de pessoas que até desmaiavam, todavia, não tem
amparo na bíblia, nem é feita qualquer menção casual do fato, pelos apóstolos.
Tive conhecimento que alguns aproveitadores fazem curso de hipnose para esse
fim e outros, sem medo de errar, atuam sob influência de espírito enganador.
O Espírito de Deus que atua consoante a sua palavra, não tem qualquer
motivo para derrubar uma pessoa, ato que não leva a qualquer boa experiência
espiritual. Considero isso palhaçada que
só envergonha o evangelho e não serve de edificação.
Qualquer cristão sensato com conhecimento da palavra do Senhor, não
cai nessas esparrelas.
O MEDO DE ERRAR ESFRIA A AÇÃO. Muitos irmãos têm medo de cometer
meninices e por conta disso, se acomodam e não buscam uma ação efetiva para
contribuir com o engrandecimento do Reino de Deus, outros, vivem a criticar,
todavia, nada fazem de importante, são árvores sem frutos, achando que o
simples fato de ser um membro efetivo da igreja, responde pela falta de ação
contínua, visitar os enfermos, ajudar os
necessitados e promover a evangelização
dos povos, começando pela sua casa, sua rua e o seu bairro.
COMO O APÓSTOLO PAULO TRATARIA O
RETETÉ. Lendo as cartas escritas pelo
apóstolo e a maneira como ele tratou: Falsos obreiros, heresias, apostasias e o
comportamento infantil e leviano da igreja de Coríntios. A linguagem do
escritor, revela o seu caráter e respeito, independente se está falando do
diabo ou de algum falso apóstolo. Diferente disso vê-se na televisão, meio de
comunicação que pela sua penetração nos lares, exige do pregador uma linguagem
mais erudita, o que assistimos é pura zombaria dos assuntos ligados ao
pentecostalismo, pelos próprios pentecostais e por pastor acima da vida comum e
nas redes sociais, comentários sempre seguidos de um inconveniente “kkkkkkk” Na televisão ou nas redes sociais, deve-se
bombardear toda heresia e desvios dos padrões doutrinários e de comportamento
geralmente aceitos, sem, contudo, descer a uma linguagem desrespeitosa e vulgar;
uma verdadeira agressão a inteligência de muitos.
ANESTESICO INALATORIO FAZ MOVIMENTO CAI CAI E REPOUSO NO ESPIRITO
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