LIÇÃO 01 – APOCALIPSE,
A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO.
Para o dia 01/04/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DO
APOCALIPSE
II – AUTORIA,
DATA E LOCAL
III – APOCALIPSE,
O LIVRO PROFÉTICO DO N TESTAMENTO.
IV – A LEITURA DO
APOCALIPSE.
Em tempo: Dando
início ao estudo sobre as 7 cartas dirigidas às igrejas situadas na Asia,
chamada de Asia menor, península anatoliana, entre o continente asiático e a
Europa, região banhada pelo mar Negro e o mar Mediterraneo, que corresponde hoje
a porção asiática da Turquia. Nessa região povos como os hititas, os frígios e
os lídios entre outros, se estabeleceram aí e nessa região, a igreja abriu suas
filiais, principalmente pela pregação de Paulo em suas viagens missionárias. As
igrejas da Ásia foram o foco das atenções de Paulo e agora no Apocalipse, o
Senhor trata diretamente com essas igrejas, tema da lição. O estudo dessas
cartas, a princípio, pode parecer insignificante, como se tivéssemos pouca
coisa para falar, todavia, ao falar sobre elas, projetamos o assunto para cobrir
as igrejas do presente século para encontrarmos as semelhanças nos assuntos abordados
para cada uma.
A Ásia maior,
corresponde a 1/3 do nosso planeta sendo os dois principais países em população
e território, a Índia e a China, sem deixar de lado, o Japão, pela sua
importância econômica no contexto mundial.
I – O LIVRO DO
APOCALIPSE
Para falar sobre
as cartas, o autor optou por falar inicialmente sobre o livro e sua estrutura.
1.1 Apocalipse, o
único livro profético
O autor admite
que o Apocalipse é o único livro profético do novo testamento, porem, completa
que hajam profecias nos demais livros.
Quanto à
natureza, diríamos que na verdade, é o único, pelo seu conteúdo que a partir do
capítulo 4, deixa a particularidade das igrejas para tratar dos acontecimentos
mundiais, da segunda vinda de Cristo, das nações, do milênio e por fim, da
eternidade com novos céus e nova terra.
1.2 Um livro de
advertências e consolações.
Neste tópico, o
autor ensina que o Apocalipse, não trata apenas dos acontecimentos futuros, ele
exorta, consola e adverte com relação a posição em que temos que estar, quando
todas as coisas começarem a acontecer. Entre tantas, temos duas
importantíssimas advertências, na sua conclusão, Capítulo 22 sobre possíveis
acréscimos ou subtração de textos que entendemos, estenda-se a toda Bíblia,
mas, principalmente “as palavras desta profecia..”. Podemos nos assegurar que
não se trata de aumentar ou diminuir o texto apenas, mas, forçar a interpretação
para confundir ou acomodar preceitos humanos, coloca o homem sob julgamento e
maldição.
II – AUTORIA,
DATA E LOCAL.
2.1-3 João, filho
de Zebedeu, escreveu o quarto evangelho que leva o seu nome, três epístolas
universais e o Apocalipse. A melhor alcunha dada a João, particularmente, é a
de discípulo amado. Com a fidelidade comprovada ao acompanhar o Senhor em todas
as etapas do seu julgamento, nas mãos de Anás, Caifás, Pilatos e o interrogatório
de Herodes. Sobre ele, pesa uma palavra do Senhor, em resposta a uma indagação
de Pedro, certamente referindo-se a João: “Seu eu quero que ele fique até que
eu venha que te importa? Quanto a ti, segue-me” Jo. 21:21-22. Certamente essa
volta se referia ao encontro do Senhor glorificado, com João na Ilha, para as
revelações conhecidas. Local, Patmos, data: 90 a 96 d.C.
III – APOCALIPSE,
O LIVRO PROFÉTICO DO N TESTAMENTO.
3.1 Tema do
Apocalipse.
Revelação de
Jesus Cristo. No Evangelho segundo escreveu Mateus, começando pelo lamento
sobre Jerusalém, capítulo 23:37, Jesus dá início ao sermão profético, cujos
acontecimentos, se projetam sobre o apocalipse, lá, envolvidos por visões,
imagens, símbolos e figuras. Vale lembrar que o mundo, hoje globalizado,
desacreditou muitos teólogos modernos, que ganharam dinheiro produzindo livros,
cujo conteúdo, hoje não oferece qualquer sentido, diante da movimentação
econômica e política mundial, para abrir a porta ao anti cristo. O mundo
político está se reconstruindo para dar apoio ao mal e isso é inevitável. O
mundo é como uma criança em fase de crescimento.
3.2 Divisões do
Apocalipse.
Há muitas
considerações a respeito, veja o que o autor comenta a respeito. Particularmente,
prefiro simplificar as coisas de três formas:
1) Advertência as igrejas de ontem
e de hoje., culminando com o arrebatamento da igreja, Cap. 4:1 João vê uma
porta aberta nos céus e a voz como de trombeta que lhe disse: “Sobe aqui e te
mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas”. Sinaliza perfeitamente o
chamado da igreja para que as demais coisas aconteçam, sem a sua presença.
2)
As
revelações propriamente ditas, as movimentações nos céus e na terra, os selos e
as trombetas, anunciando todo o mal contra este mundo incrédulo, os flagelos.
3)
O
anúncio e queda da grande Babilônia, o júbilo no céu pela vitória de Cristo e
da sua Igreja, a prisão de Satanás e a glória futura.
3.3 Objetivos do
Apocalipse.
Considere-se o
que diz o autor. Como o assunto leva a outros entendimentos, fica claro que o
objetivo do Apocalipse, começa corrigindo as distorções doutrinárias das
igrejas da Asia e por extensão, as igrejas do presente século e alertar para a
brevidade da vinda do Senhor, marcada por diversos acontecimentos. Um alerta
geral, mostrando que não podemos nos descuidar. O sinais, são um indício da sua
vinda.
IV – A LEITURA DO
APOCALIPSE.
4.1-3 Produção de
livros, a leitura das escrituras e a liturgia da Palavra.
O autor, traça um
perfil da produção de livros no período apostólico, não havendo uma imprensa
com escala industrial para produzir livros, sabe-se da dificuldade em ter uma
parte de qualquer deles, do novo testamento, inclusive para uso nas igrejas,
diferente da situação de hoje em que o grande número de editoras lançam no
mercado, não somente bíblias, mas, também, livros diversos, sobre assuntos a
ela ligados. Alguns, de bons a ótimos e outros, pura exploração literária,
incluindo-se aí, os que difundem verdadeiras
heresias.
O autor recomenda
a leitura da Bíblia, como retorno a liturgia da palavra.
Em grande parte
das igrejas, não se tem qualquer respeito a leitura bíblica, aquela, da
abertura do culto. Muitos aproveitam para entrar e sair, como fazem também nos
momentos de oração.
Conclui o autor
que ninguém menospreze o Apocalipse, alegando tratar-se de um livro difícil e
enigmático, todavia, principalmente aos pregadores andarilhos, que não se
apeguem no texto, para pregar o que ele não quer dizer. Já vimos muito desses
acontecimentos em nossos púlpitos.
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