“Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura
jamás”
Esta linda frase foi proposta por Che Guevara.
Quando leio debatedores, quando ouço pregadores que se esganam roucamente para
provar um princípio, perdem a ternura e perdem, para mim, a confiança.
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Eu sei que tem evangélicos que quando defendem
princípios, parecem rancorosos, tem um jeito amargo de falar. Claro que não
frequentaram a escola de Cristo. A linguagem os denuncia.3
Eu não sei qual é a dificuldade que certos grupos têm em não querer entender que o fato dos evangélicos discordarem de qualquer tipo de vida dissoluta, não se trata de inflamar a violência contra gays pela simples razão: toda violência perpetrada contra esse grupo, entre os quais, tenho valiosos amigos, é executada por pessoas contrárias a igreja, não são católicos nem evangélicos, não lêem Bíblia e sequer frequentam alguma igreja e muitos deles são seguidores dos princípios do nazismo.
Já é possível perceber que os chamados defensores
dos gays ou lésbicas, não buscam simplesmente defender direitos. O que querem
na verdade é jogar-se contra a sociedade para que aceitem publicamente o que se
convencionou chamar de “afetividade pública” e nada mais é que pura
demonstração de licenciosidade para afrontar princípios morais plenamente
aceitos pela sociedade ou ainda atrair simpatizantes ou transformar pessoas
comuns em seguidores. Na foto de capa do “kit gay” vêem-se duas crianças se
beijando afetuosamente, esse kit proposto pelo Ministério da Educação, não visa
educar para expurgar toda “homofobia” despejada contra os gays e na verdade,
ele produzirá efeito contrário; atrairá grupos radicais contrários, estimulando
a violência e certamente induzirá a criança que a relação homossexual é perfeitamente
normal e aceitável.
Não vejo problema quanto o fato de um homem amar
outro homem ou mulher igualmente. O que se condena é a promiscuidade e não
posso dizer que uma pessoa se sinta realmente feliz tendo uma relação promíscua,
cujos resultados são sempre danosos à saúde.
Jônatas livrou o Rei David da morte muitas vezes
indo contra o próprio pai. Na morte de Jônatas, David levantou o seguinte lamento:
“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais
maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres” Sm.1:26. Quem lê
sobre esse período histórico, percebe o motivo de tanto amor, não dando margem
a suspeições idiotas.
O amor é exaltado na Bíblia como o mais sublime
dos dons. A sociedade moderna conspurcou o sentido dando-lhe a imagem de fazer
sexo, copular e nada tem a ver com essas questões, razão pela qual, nos
envergonhamos de dizer como homens que amamos outro homem.
Felizmente, é perceptível que existem milhares de
gays que não levantam bandeiras, vivem suas vidas no reservado dos lares, não
fazem apologia, buscando arrebatar seguidores. As atitudes contrárias é que nos
fazem gastar tempo e fósforo, para combater de forma legal e legítima, pela
Palavra de Deus.
É isso, creio que o texto reflete a maioria dos sentimentos de todos que realmente prezam a palavra de Deus. A discordância é legítima, porém sempre deve ocorrer em amor e paz, aliás, discordâncias inflamadas e radicalizadas são berçários das chamadas guerras santas e com certeza das heresias. A verdade não será mais verdade se for falada aos berros, do mesmo modo as mentiras não se tornarão verdades.
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