LIÇÃO 7 – TUDO
POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.
PONTOS A ESTUDAR:
I – PROSPERIDADE
NA ADVERSIDADE.
II – PROSPERIDADE
NA HUMILDADE.
III –
PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE.
OBSERVAÇÕES: Não
é apenas o texto de Filipenses 4:13, temos o Salmo 91 e outros em que muitos se
apegam como se fosse um talismã. Parece fazer parte da natureza religiosa do
ser humano, essa busca pelo secreto, pelo escondido e como tem pessoas
sabedoras disso, covardemente as empurram ainda mais, com fins lucrativos, para
tirar vantagem da situação. Se vocês quiserem saber, podem se rasgar de
ensinar, que não entenderão aonde você quer chegar. Você as ensina e elas fazem
de conta que aprenderam para não te torturar. A maior virtude de um professor é
ensinar a palavra crendo no efeito que ela provoca a curto, médio ou longo
prazo na maioria das vezes. Há os casos de irmãos que tem apreciação por algum
texto bíblico em especial.
I – PROSPERIDADE
NA ADVERSIDADE.
1.1
Escassez
e abundância.
A declaração do
Apóstolo Paulo, “Sei estar abatido, sei ter abundância, estou instruído” não
soaria bem em um programa de televisão, soa como expressão de conformismo como,
aliás, Paulo não seria um pregador bem sucedido nos nossos dias, razão pela
qual me conformo em também não ser; o sucesso de hoje está sempre em torno do
tamanho do interesse de cada um. Sejamos honestos e fieis no ensino da Palavra
de Deus.
1.2
Perseguição
e rejeição.
Muitas expressões
do Apóstolo Paulo, principalmente a segunda carta aos Coríntios 11:16-33, em função dos que buscavam a sua própria
glória, podem soar como a expressão de uma pessoa moída de inveja dos outros,
não era o caso do apóstolo, todavia, rejeitado ou não, Paulo demonstrava sempre
gratidão a Deus. Quando contou a igreja, quantas chibatadas havia tomado, (IICo.11:24),
não queria ele impressionar o povo, mas, mostrar-lhes que a vida cristã, não é
um mar de rosas como muitos imaginam e novamente, tornamos a provocar; depende
muito do interesse de cada um. Considere o que o autor diz sobre “escapismo
triunfalista” que é o mais comum hoje em dia, quando os pregadores passam a ideia
que o cristão, não pode ter falta de nada nem sofrer qualquer revés.
II PROSPERIDADE E
HUMILDADE.
2.1 O exemplo de
Paulo.
Considere o
comentário da lição, muito esclarecedor. Quero tão somente lembrar aos
professores, que não adianta citar nomes como exemplos. A mídia nos deixa ver que
o interesse é comum, no sentido de grandeza. Até muitos pregadores assembleianos,
tem atitudes semelhantes aos das igrejas neopentecostais e o perigo é muito
grande, segundo o comentador, que nos vejamos como “pequenos deuses”. Pelo
menos como filhos prediletos, já está configurado, visto que pregam como se
tivessem recebido do céu, toda autoridade par fazer o que fazem, sem se
importarem com as regras bíblicas.
2.2 O exemplo de
Cristo.
Considere o texto
da lição, simples e claro, todavia, quero salientar que muitos entram por caminho
errado, por seguir a cartilha de alguns pregadores descontextualizados, como
Benny Hinn, R.Soares que é um seguidor de Benny Hinn e tantos outros. Abra uma
discussão feia entre os alunos, se você mencionar alguns desses autores e até
pastores da nossa igreja, se alimentam dessas literaturas. Funcionam mais como
auto ajuda e colocam os crentes acima de toda e qualquer provação,
principalmente, na área financeira. A Bíblia precisa ser considerada. Paulo considera
os ensinamentos uma regra.
Galátas 6:16 “A
todos os que andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles”.
2Co.10:15p “Não nos
gloriando fora da medida, (....), seremos abundantemente engrandecidos entre
vós, conforme a nossa regra”.
Temos regra sim.
Exceção é somente com Deus e não podemos transformar as exceções de Deus em
regras. Algo vai dar errado.
III –
PROSPERIDADE NA CARIDADE.
3.1 Amor e
caridade.
Considere o texto
e veja que de fato o modelo de cristianismo fomentado pela teologia da
prosperidade, foge a todos os padrões bíblicos ensinados.
Fl.1:9 “E peço
isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo conhecimento”.
Diferente não?
As igrejas
neopentecostais, independente do que retiram como resultado dessas investidas,
nos leva a pensar que se fossem uma organização não governamental (ONG) voltada
para o bem estar social, suas pregações seriam perfeitas. Como igreja, tem
muito a desejar por que leva os seus seguidores a valorizarem mais a vida
terrena que a celestial, gerando em muitos, frustração e abandono da fé.
3.2 Provisão e
gratidão.
Como diz o
comentador e com propriedade, o “Tudo posso” de Paulo, conforme o contexto, não
é uma manifestação de poder compartilhado com Deus e sim uma demonstração que
ele em Cristo, sabe superar todas as dificuldades, sem amarguras, por quanto, sente-se
sustentado pelo Senhor, assim, também dizemos: Tudo posso naquele que me
fortalece.
Lembremo-nos do
texto de Rm.8:35, leia com seus alunos. “Quem
nos separá do amor de Cristo...”.
3.3 A comunhão e
a sã doutrina.
A frase do texto
da lição é salutar: “A prosperidade genuinamente bíblica, consolida-se na unidade e na comunhão do
Espírito Santo.
Na unidade porque
a prosperidade em Cristo, não isola os crentes uns dos outros.
Na comunhão
porque esta sempre foi a vontade do Senhor, tão bem praticada pela igreja
primitiva.
Com dinheiro ou
sem ele, glorifiquemos o Senhor, pois temos como maior riqueza, o vitupério de
Cristo e por fim a vida eterna, Hb.11:26.
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