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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

LÍDERES EM CRISE


LÍDERES EM CRISE.
Tenho diante de mim, dois livros bastante interessantes, o primeiro escrito por um jovem pastor batista, ED RENÉ KIVITZ, pastor de uma igreja batista próximo ao meu bairro, cujo título é: “FÉ, GRAÇA E RESISTÊNCIA”, ainda não posso recomendar por não ter lido totalmente, não obstante já estar comigo há uns bons anos, presente de um casal amigo em novembro de 2006 e com assinatura do próprio autor. Somente agora, estou começando readministrar o meu tempo para me dar ao prazer da leitura diversificada. Com relação a este livro, numa rápida passada de olhos, apreciei muito, trata-se de uma reflexão positiva sobre diversas questões como: Outro cristianismo, outra igreja, outra fé e outras coisas.
O segundo livro é de autoria do conhecidíssimo escritor Paulo Romeiro, “Evangélicos em crise”. Excelente livro abordando diversos temas como: Depois do supercrentes, culto a personalidade, os profetas da volta de Cristo e tantas outras abordagens interessantes.
Há pouco tempo, li o artigo de um jovem blogueiro, sobre “Mocidade assembleiana em crise”.
Após o café da manhã, uma preocupação tomou conta do meu coração, CRISES, e a palavra que veio ao meu coração, não foi sobre evangélicos ou mocidades ou qualquer outro grupo cristão que esteja em CRISE. Em crise, estão as lideranças.
LIDERANÇAS EM CRISES.
Quem pode avaliar o desastre de um líder evangélico em crise? Eles, que são formadores de opinião, detentores da unção de Deus para conduzir vidas a cristo.
As causas da crise, são perfeitamente identificáveis: Fome de poder, salve-se quem puder, quanto mais, melhor, culto a personalidade, dinheiro nunca basta, eu sou o grande, sem mim nada podeis fazer, Cristo em nós esperança de sucesso e tantos outros.
Para mim, não são os evangélicos, nem mocidades nem igrejas, mas, os líderes estão doentes e não buscam a cura.
Não são poucos que pregam e alguns nem pregam sobre uma vida sóbria e vivem nababescamente, protegem seu patrimônio a unhas e dentes, filhos e netos vão sendo trabalhados para a legítima sucessão, quer dizer: Deus nunca chama ninguém que não seja da família.
Fiz referência a um programa da TV Boas Novas, porém, veiculado na Rede TV em que o ilustre pastor, ocupou toda a programação para falar em dinheiro e pior, durante toda a programação perdi a conta, quantas vezes o amado pastor, falou em diabo, satanás, capeta e outras referências, sem falar no maravilhoso nome de Jesus.  No dia seguinte, o Bispo da Igreja Mundial, ocupou, vi na parte da manhã e depois, na parte da tarde, o tempo, defendendo-se e atacando a IURD e de quebra, todas as igrejas que não realizam tantos milagres como a sua e desafiando, tanto que me lembrei de Nabucodonosor: “Quem é como eu...”, outro, vendendo seu canal fechado de televisão, outros, vendendo sonhos e ilusões e ficando cada vez mais ricos, o aumento patrimonial que o diga.
Não se descarta que um ministro ou líder ou qualquer outro título que se queira dar, tenha família e que precisa cuidar bem dela, porém, a coisa tomou um rumo pra lá de: JESUS VAI DEMORAR.
Uma senhora irmã, na sua simplicidade, testemunhou que Deus daria tantos recursos que um dia, atual liderança iria dizer como no tempo de Moisés: Diga ao povo que basta. Aqui, nunca parece bastar e pior de tudo que não precisa ser inteligente para perceber que prevalece mais o nome próprio que o interesse pela causa.
Enquanto isso, cristãos deformados vão sendo agregados a igreja do Senhor e tentando ofuscar o brilho desta. Não há tempo nem dinheiro para investir-se na boa formação cristã. Algumas igrejas fundam uma meia dúzia de instituições, apenas para que não digam que não há trabalho social.
Quando digo cristãos deformados, não quero aqui ofender seguidores, mas, apenas mostrar, que para esses líderes, quantidade é o que interessa.
Se quantidade é o que interessa, obviamente não há por que se preocupar com a excelência da doutrina e com os compromissos com Deus. Surge então, outro evangelho, considerado melhor e mais eficaz que o evangelho do compromisso, do conservadorismo, do desapego ao mundo e assim, a crise da liderança vai plantando joio no meio do trigo.




4 comentários:

  1. Caro Pastor, bom dia.
    Compartilho com a opinião do irmão e louvo seu compromisso com a verdade.
    Caro irmão, caso ainda não tenha tido a oportunidade de ler, um livro que trata brilhantemente chamado "Por que tarda o pleno avivamento" de Leonard Ravenhill (1959), recomendo. Deste livro destaco o seguinte trecho:
    "Meu irmão pregador, se sua alma se acha estéril, se seus olhos não vertem lágrimas, se não há conversão em sua igreja, não se acomode pelo fato de que pelo menos é um pregador popular. Não se deixe consolar pelos títulos que possui, pelos livros que já escreveu. Se você é espiritualmente incapaz de gerar filhos, rogue fervorosamente ao Espírito Santo que derrame tristeza em seu coração. Ah, que vergonha são nossos altares estéreis! Será que o Espírito Santo se deleita com nossos órgãos elétricos, nossos corredores acarpetados, e a nossa decoração, quando o “berçário” está vazio? Não! Ah, que o silêncio mortal de nossos santuários seja quebrado com o bendito choro dos “recém-nascidos”
    Lembro que os recém-nascidos necessitam de verdadeiro cuidado. Pais comprometidos com a causa e que estejam dispostos a qualquer sacrifício para que seus filhos cresçam e possam dar frutos e que estes permaneçam.

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    1. Lembro-me que com o surgimento dos movimentos neo-pentecostais e mais notadamente os divulgadores da doutrina da prosperidade, as decisões por Cristo em nossos cultos passaram a rarear e muitas vezes perguntava a mim mesmo, a validade de inovar para atrair. Nunca consegui inovar coisa alguma, pois, inovar exigia um jogo de interesses que eu não abraçava.

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  2. O máximo que consegui foi soltar as amarras que me prendiam ao ministério, mantendo a mesma linha, todavia, deixando o Espírito de Deus trabalhar em minha vida e em nossos cultos. Isto foi muito valioso. (Também em resposta ao comentário do irmão Wellington).

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  3. Pr. Genivaldo fiquei estarecido, quando uma irmã de nosso setor, disse, que vai a igreja esperando ouvir alguma coisa(como a palavra vinda de DEUS), para alimentar-se, pois sai da igreja vazia(com fome de ouvir DEUS), isso é lamentável de ouvir, ainda mais na AD, os lideres devem colocar-se em oração, para que a igreja o sigam, tambem em oração, estou triste diante desta situação, DEUS tenham misericordia de nossa igreja, para que possamos ter um novo avivamento, colocar nossas vidas a sua disposição para sermos usados por ELE, segundo a sua vontade.

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