CRIANÇAS DEPRIMIDAS. AS PROVÁVEIS CAUSAS.
Além do estudo feito pela Children’s
Society, cuja base de pesquisa foi o Reino Unido, apurar que uma em cada onze
criança nas idades entre 8 e 16 anos, estão infelizes e que o reconhecimento de
especialistas brasileiros, os leva a afirmar que esse problema não é visto
apenas naquela região do planeta e que elas não estão apenas infelizes e sim,
estressadas, ansiosas, deprimidas e sobrecarregadas; considerando ainda, as
palavras da Senhora Ivete Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da
Infância da UNIFESP de que as crianças
estão desconfortáveis com a própria infância, nos leva a reacender a vela desta
discussão para considerar o seguinte:
A base social da criança começa
sempre no lar e abrem suas janelas para o mundo social das escolas, das igrejas,
da convivência e principalmente para o mundo da informação.
O acesso ao conhecimento é
prematuro e pior ainda é que o conhecimento está cada vez mais ampliado, não se
separando o que é próprio para adulto ou para crianças.
Exatamente nessa faixa de idade
entre os 8 e os 16 anos, onde estão minhas duas netas e filhos de amigos meus, busco
importuna-los, ou na linguagem popular, zoar com eles, para sentir a reação e confesso-me
impressionado, pois, as respostas e ideias não parecem surgir de uma mente em formação;
respondem com muita clareza, falam corretamente e usam termos impressionantes e
nada comuns.
A criança de hoje, está buscando
a duras penas o seu próprio espaço, não lhe dão qualquer folga.
As igrejas, na maioria dos lugares, querem
tratar as crianças como adultos e impor-lhes regras, proibir-lhes de viverem a
própria infância, alguns chegam ao exagero de colocar a figura do demônio em
seus brinquedos e a reconhecida falta de apoio econômico às crianças em fase
escolar.
O Estado que exerce o grande
papel de educador através das escolas, querem antecipar os conhecimentos sobre
sexo e sexualidade e tudo para fazer entender que homossexualismo é
perfeitamente normal através dos kits “educacionais”, achando que com isto, no
futuro, não haverá homofóbicos. Tentam impor a doutrina da liberdade mas na
verdade é de pura libertinagem, essa é a grande verdade e a grande jogada, pois
existe um lado da economia que sobrevive de produzir entretenimentos e
fantasias para adultos, vendo nas crianças um futuro mercado consumidor. Querem que as crianças já entendam a
importância do uso da camisinha e outras formas de diversão garantida.
A televisão poderia muito bem ser
usada para divulgar programação de maior utilidade para essa faixa etária,
porém, o que vemos, são futilidades, os BBBs, as novelas que em alguns
momentos, sugerem a prática de sexo oral em pleno horário, onde muitas dessas
crianças ainda estão perambulando pelas salas, as propagandas de bebidas
alcoólicas, mesmo com aquelas mensagens de proibição para menores, o aumento de
consumo de bebida alcoólica entre adolescentes justifica o que se diz a
respeito e o consumismo desvairado.
Adoção de crianças por “casais” homo
afetivos , que na atualidade, parecem querer transforma-las em objetos de
demostração do quanto dois homens ou duas mulheres podem perfeitamente
educa-las, mesmo sabendo que a criança precisa das duas referências, do homem e
da mulher.
A família, por conta da pressão econômica
e social, tem abandonado o papel de primeira educadora e responsável pela
legítima dádiva do amor e da compreensão devidas às crianças, há muito,
perderam o controle desse papel. Há tempo para tudo, menos para instalar em
casa, uma boa e saudável convivência.
Os legisladores, ouvindo as
diversas e dilacerantes vozes, dão as crianças, diploma legal de
intocabilidade, com desprezo ao bom e velho corretivo e tudo para impedir a
violência doméstica, quando na verdade já existem remédios legais para isso,
levando as crianças a olharem para os pais, como verdadeiros monstros.
A justiça, lenta no trato com
questões de abusos contra a criança, deixa entrever a incapacidade do Estado em
protegê-las de toda forma de agressão moral, principalmente as fomentadas pela
própria mídia e os crimes de pedofilia.
O que fazer o mais depressa
possível. Unir forças, o Estado, a mídia, as famílias, as igrejas e começarem a
olhar, primeiramente para as necessidades físicas das crianças e da mesma forma
como trabalham pela recuperação do meio ambiente, trabalharem pela recuperação de
uma infância realmente infância e não uma infância adultizada.
Se queremos salvar o planeta,
precisamos igualmente, salvar as crianças da violência moral perpetradas contra
elas e outros tipos de violência.
Olá Pr.Genivaldo.
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
Falar e trabalhar, por este tema ´´A situação da criança na atualidade`` é algo muito importante, porém é quase que uma luta quixotesca, não da parte daqueles que levantam a bandeira da verdadeira infância,a qual deveriam viver nossas crianças, mas daqueles que entendem que isto é ´´chover no molhado``, pois ninguém terá a coragem de assumir a sua parcela de culpa.Como por exemplo:
O Estado, por sua falta de políticas públicas que valorizem a infância.
As igrejas, por não enxergarem que as crianças precisam ser crianças e não adultos em miniaturas.
As famílias, por não terem a coragem de educar realmente suas crianças, dando-lhes amor e principalmente limites.
Convido-o a visitar meu blog, lá tento transmitir minhas opiniões sobre este tema também.
Em Cristo!
Elias
Olá, meu amigo e irmão Elias!
ExcluirHá questões sociais que individualmente, nada podemos fazer, mas, podemos sim, esperar em Deus que as instituições se movam nessa direção. Vale a pena tentar. Visitarei o seu blog, sim! Deus o abençoe.