LIÇÃO 8 – O
PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A BARGANHA NA
BÍBLIA.
II – PRESSUPOSTOS
DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”.
III – O PERIGO DE
BARGANHAR COM DEUS.
Em tempo: Fala-se
em barganhar com Deus, tendo como base a moeda de troca em que se transformou o
“toma lá da cá” da maioria dos pregadores da prosperidade e suas igrejas. Olha
pra cá: Tem um negócio que acontece em nossas ADs há muitos anos e ninguém nem
percebe que é uma baita barganha com Deus, são as chamadas campanhas com tempo
marcado, geralmente números que assumiram uma roupagem esotérica também,
exotérica, como e principalmente, o número 7. Espera-se que no fim dessas
campanhas os problemas estejam resolvidos, tornando-se uma baita moeda de troca
ou barganha. A vida cristã deve fluir naturalmente, podemos e devemos orar
pelos nossos problemas, até que sejam resolvidos ou deixem de ter a importância
que dermos a eles; isto pode durar 10, 15, 60 ou mais dias.
I – A BARGANHA NA
BÍBLIA.
1.1 No Antigo Testamento.
O maior exemplo é
a vida de Jó. Assumiu a culpa pelos acontecimentos, não duvidou de Deus em
momento algum, não abandonou a fé por conta dessas provas. A fidelidade de Jó
foi a resposta de Deus e isso pode e deve acontecer conosco.
1.2 No Novo
Testamento.
Moeda de troca no
deserto; o Diabo quis levar Jesus a barganhar mas a resposta da sua boca, fê-lo
bater em retirada. Ele não deve sentar-se a mesa dos nossos questionamentos,
pois tudo com ele é pela troca e sempre quer levar vantagem. Façamos como JESUS
e sairemos sempre vencedores.
1.3 As Escrituras
condenam a barganha.
Tudo na nossa vida deve ser feito com
simplicidade e firmeza de fé em Cristo, sabendo que ele cuida da nossa vida e
garantiu que responde nossas orações, antes mesmo de pedirmos alguma coisa,
lembrando que ele não nos dá tudo o que queremos, por duas razões:
A primeira é que
o evangelho não é uma religião voltada para satisfações pessoais e sim da alma
e segundo por que não sabemos pedir convenientemente. Tiago 4:3 “Pedis e não recebeis, porque pedis
mal, para gastardes em vossos deleites”.
II – PRESSUPOSTOS
DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”.
2.1 A falsa
doutrina do direito legal.
Direito legal é
aquilo que garante a posse, aquilo que já lhe pertence e não foi devidamente
apropriado aos seus bens e, portanto, precisa ser reclamado.
No direito legal,
nega-se a vontade de Deus. Muitos aplaudem essa doutrina por ignorarem o
conjunto de ensinamentos da Bíblia Sagrada, vivem de textos isolados, esquecem
a oração do “pai nosso” e a entrega de JESUS: seja feita a tua vontade. O
direito legal funciona assim: Seja feita a tua vontade, mas, não te esqueças da
minha.
2.2 A prática do
determinismo.
Há todo um
conjunto de promessas na Bíblia que foram disponibilizadas, tais como: Curas,
milagres e alguns até produzidos pelos dons espirituais; estão na Bíblia para
todos os fiéis. Considerando tudo isto,
não podemos olvidar (deixar de lembrar) que vivemos um tempo difícil, câncer,
DSTs, doenças do coração, tudo decorrente da contaminação alimentar, do ar e da
água. Todos nós pagamos o preço do progresso. Quando o Senhor opera milagre em
uma vida, ele o faz para glorificação do seu nome caso contrário, nunca um hospital
registraria um crente em Jesus.
III – O PERIGO DE
BARGANHAR COM DEUS.
3.1 O perigo de
se ter um Deus imanente, mas, não transcendente.
Fala-se de “imanência”
como a interação permanente entre Deus e o homem e daí, o pensamento que ele
está para nos servir e não para ser servido. Quanto ao Deus transcendente, fala
da sua bondade em se dar a perceber que está conosco e em nós, não abrindo mão
da sua deidade ou condição de ser Deus Soberano.
Nós temos que nos
sujeitar a ele e não ele a nós.
O autor da lição
comenta neste item que diante dos ensinamentos deterministas, Deus se assemelha
ou querem fazer dele o garçon, pronto a servir tão logo você sinalize pela necessidade.
3.2 O perigo de
se transformar o sujeito em objeto.
Sujeito em objeto,
deixa de ser uma figura gramatical para revelar um novo conceito de vida em que
o valor não está na adoração, chamamos isso de inversão de valores, Deus deixa
de ser o agente da paz para ser o agenciador da felicidade materialista, deixa
de ser adorado para dar lugar a posse de bens e outros interesses como
prioridade máxima do cristianismo.
3.3 O perigo da
espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos.
O autor considera
que transformaram a fé em fórmula, capaz de encurtar o caminho e desprezar o
exercício da oração, tão necessária a manutenção do relacionamento com Deus como
o meio para solucionar os intrigados problemas da via.
Se esses
pregadores tivessem vivido no tempo de Daniel, ele não precisaria ficar 21 dias
postado diante dos rios da Babilônia, bastaria determinar e todo o povo
voltaria do cativeiro, mais uma determinação e Deus faria com que os restantes
que estavam em Judá, reconstruíssem os muros, antes mesmo da chegada de Esdras
e Neemias. Não é assim que as coisas funcionam.
Finalização:
Não podemos
tentar a Deus que não se deixa tentar pelo mal.
Permite que
sejamos provados até o limite das nossas forças e entra em cena, no momento em
que declaramos nossa total dependência a ele.
Prezamado pr. Genivaldo,
ResponderExcluirA paz amado!
Esta matéria simplesmente está bem direta e não tenta barganhar com ninguém.
O que mais me incomoda, como ao pastor, é a aposta por quantidades de dias em que se transformou a presunção do homem em querer negociar(barganhar) como Deus.
O homem toma a cultura humana para tentar sobrepor a capacidade de Deus e oferece campanhas com tempo marcado do tipo: 7 semanas de jejum e oração, sete semanas de cultos de libertação e se você quebbra a CORRENTE DE ORAÇÃO, deve começar tudo de novo. Pura demagogia!
Concordo plenamente com o basta de barganha com Deus.
O Senhor seja contigo, nobre pastor,
O menor de todos os menores. Um Tradicional Pentecostal.