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sábado, 7 de julho de 2018

A BELEZA E A GLORIA DO CULTO LEVÍTICO - EBD LÇ. 02


EBD LÇ. 02 “A BELEZA E A GLORIA DO CULTO LEVÍTICO”.

08/07/2018.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.


PONTOS:
I –  O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO.
II – ELEMENTOS DO CULTO LEVÍTICO.
III – FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO.
IV – O OBJETIVO DE LEVÍTICO.




        
I – O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO.

A lição propõe mostrar o “culto divino” praticados em diversos momentos da vida do povo de Israel.


1.1 Definição.

 A curta e perfeita definição pode ser lida pelos alunos em classe. Resumindo para quem não tem a lição.

Deve ser a perfeita adoração prestada a Deus e que não pode ser dissociada de uma vida que o glorifique.

O mais belo culto perde o sentido quando praticado por uma vida que não corresponda aos mandamentos divinos. (Isaias 1).


1.2 Na era patriarcal.

Não creio na possibilidade de incluir Sete, filho de Adão (Gn. 4:26)  entre os patriarcas,  (Gn.4:26), mas tanto Abel quanto ele demonstraram o conhecimento do dever de culto o Senhor.

Sabemos que o patriarcalismo representou na história de Israel, a primeira ordem social de governo e que os patriarcas, começando por Noé (Gn.8:20) e mais notadamente Abraão tiveram a consciência de culto aflorada na vida diária. A história de Abraão é marcada pela vida dos altares que levantava para adorar o Senhor e disso sabemos; pelas respostas divinas, o Senhor se agradava de Abraão.
 

1.3 No período de Moisés.

Por conta da lei dada a Moisés no Sinai, não podemos dizer que o culto tornou-se “legalista”. A lei apenas instituiu a ordem de culto tanto no sentido de apresentação e forma como de lugar:

(Dt. 12:13) “Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que vires...”.

Isto serve de exemplo para muitos crentes que não olham onde pisam e acham que basta ser chamada de “igreja”  para  logo dizerem: “Deus também está lá...”.

Outra informação dada pelo autor é que nesse período, incorporaram-se ao culto, festas que foram ordenadas pelo Senhor e que estavam intimamente ligadas a vida do povo; a Páscoa e o dia da expiação outras foram sendo incorporadas ao longo dos anos.

PRINCIPAIS FESTAS JUDAICAS.
Páscoa liga à festa dos Ázimos ou asmos (sem fermento).
Festa da colheita ou semanas (Chamada de pentecostes após o domínio rego).
A festa dos tabernáculos ou cabanas (lembrando os dias da peregrinação do povo ou êxodo).

Outras foram incorporadas posteriormente como a festa de Purim pela salvação do povo nos dias de Ester na fortaleza persa sob o reinado de Assuero.

As festas não representavam o culto a Deus, apenas comemorações que tinham um caráter quase litúrgico.


1.4 Nos tempos de Davi e Salomão.

(ICr.15:16) “E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.”.

O autor cita o cântico de Miriam e de Débora como cânticos espontâneos de adoração e louvor inseridos na vida religiosa do povo de Israel, mas foi a partir do reinado de Davi e de Salomão que a música instrumental começou a fazer efetiva parte no culto a Deus.

Textos citados na lição: (Ex.15:20-21), (Jz.5).

No Antigo Testamento os instrumentos não representavam 10%(?) dos instrumentos musicais disponíveis nos cultos da igreja.

Instrumentos usados nos cultos levíticos: Címbalos, Alaúdes, pandeiros, gaitas de fole, tamborins entre outros.

A qualidade dos cânticos era reconhecida pelos reinos e impérios vizinhos.
(Salmos 137:1-5) cuja leitura recomendo em classe.


1.5 Após o cativeiro babilônico.

No cativeiro de babilônia em 586 a/C. os judeus levados cativos simplesmente se recusaram de cantar as canções de Sião em terra estranha e como foram 70 anos de cativeiro, isto deve ter mexido com a  memória do povo ao retornar para Sião, reavivados  à prática do culto pelo escriba  Esdras e por Neemias que governou a partir de Jerusalém promovendo uma grande reforma social para levar o povo ao encontro do Senhor e restabelecer o culto.

  
II – ELEMENTOS DO CULTO LEVÍTICO.


2.1 Sacrifícios.
  
O autor fala do culto inaugural  do Santo Templo que começou com a aprovação de Deus e com muito poder para continuar,  pela chegada da Arca do Concerto seguido de muitos sacrifícios de animai e cânticos, uma verdadeira festa de adoração.

Com relação ao Santo Templo, queremos igualmente  lembrar que todos os prédios e casas de oração construídos em nossos dias são subjetivamente considerados locais sagrados, por servirem ao culto cristão e assim, não há qualquer improbidade, chamar um prédio de “igreja” ou “templo” visto que muitos procuram desqualificar o seu uso.

2.2 Cânticos.

O louvor sempre foi a excelente parte do culto ao Senhor, porém nunca superior a palavra como veremos no item 2.3 e 2.5.

Quando o povo de Deus se reúne, é preciso levar três elementos para o culto: Espírito, alma e corpo.

A emoção é parte do culto e é provocado pela boa e espiritual música como para preparar o coração.

2.3 Exposição da Palavra.

O autor menciona a palavra de Salomão que desperta a lembrança do povo para os feitos de Deus ao longo dos anos.

A entrada  da tua palavra dá luz e entendimento aos símplices. (Sl.119:130).

 Lembrar que toda escrita e forma de comunicação aconteceram após a divisão das línguas quando foram espalhados por Deus na tentativa de construir uma torre.

  
2.4 Oração.

È parte indispensável do culto a Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento sempre que o momento pedir.

2.5 Leitura da Palavra.

O autor cita Neemias 8:1-8 para falar da importância da leitura bíblica e no caso em tela, impressiona por não acontecer dentro do templo, sob ar condicionado, poltronas bem forradas, mas em ambiente público sob o sol que durou metade de um dia, lendo e explicando.

Desde a alva até o meio dia. Verso 3.
Sobre um púlpito de madeira sem microfone Verso 4.

2.6  Término do culto com a bênção aarônica assim como terminamos nossos cultos com a bênção apostólica.


III – FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO.

Não foge às nossas expectativas quando nos reunimos.

Eles aguardavam o messias e nós abraçamos o messias.

Eles aguardavam a restauração do reino de israel.
Nós vivemos no Reino de Deus preparando nossos corações para reinar no milênio com Cristo e com a nação judaica.

Eles sempre tiveram ao alcance, adorar o verdadeiro Deus.
Nós adoramos o Verdadeiro Deus e Vida Eterna na pessoa do filho unigênito.

Professavam o credo divino.
Nós temos o nosso credo que também é divino e igualmente monoteísta.

Israel experimentou o auge do culto a Deus com a manifestação da sua glória e perdeu tudo isso sobrando apenas algumas pessoas honestas e tementes que esperavam a redenção de israel.

Nós corremos o mesmo risco apesar das muitas recomendações encontradas nos conselhos apostólicos.

As recomendações de Hebreus 3 apesar de ser uma carta aos hebreus crentes, é extensiva a todos nós; é a palavra de Deus.

  
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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

Caro professor, presenteie seus alunos com  a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.

                           
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