EBD LÇ. 02 “A BELEZA E A GLORIA DO
CULTO LEVÍTICO”.
08/07/2018.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
PONTOS:
I – O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO.
II – ELEMENTOS DO CULTO LEVÍTICO.
III – FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO.
IV – O OBJETIVO DE
LEVÍTICO.
I – O CULTO NO ANTIGO
TESTAMENTO.
A lição propõe
mostrar o “culto divino” praticados em diversos momentos da vida do povo de
Israel.
1.1 Definição.
A curta e perfeita definição pode ser lida
pelos alunos em classe. Resumindo para quem não tem a lição.
Deve ser a
perfeita adoração prestada a Deus e que não pode ser dissociada de uma vida que
o glorifique.
O mais belo
culto perde o sentido quando praticado por uma vida que não corresponda aos
mandamentos divinos. (Isaias 1).
1.2 Na era
patriarcal.
Não creio na
possibilidade de incluir Sete, filho de Adão (Gn. 4:26) entre os patriarcas, (Gn.4:26), mas tanto Abel quanto ele
demonstraram o conhecimento do dever de culto o Senhor.
Sabemos que o
patriarcalismo representou na história de Israel, a primeira ordem social de
governo e que os patriarcas, começando por Noé (Gn.8:20) e mais notadamente Abraão
tiveram a consciência de culto aflorada na vida diária. A história de Abraão é
marcada pela vida dos altares que levantava para adorar o Senhor e disso
sabemos; pelas respostas divinas, o Senhor se agradava de Abraão.
1.3 No período de
Moisés.
Por conta da
lei dada a Moisés no Sinai, não podemos dizer que o culto tornou-se
“legalista”. A lei apenas instituiu a ordem de culto tanto no sentido de
apresentação e forma como de lugar:
(Dt.
12:13) “Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que
vires...”.
Isto
serve de exemplo para muitos crentes que não olham onde pisam e acham que basta
ser chamada de “igreja” para logo dizerem: “Deus também está lá...”.
Outra
informação dada pelo autor é que nesse período, incorporaram-se ao culto,
festas que foram ordenadas pelo Senhor e que estavam intimamente ligadas a vida
do povo; a Páscoa e o dia da expiação outras foram sendo incorporadas ao longo
dos anos.
PRINCIPAIS
FESTAS JUDAICAS.
Páscoa
liga à festa dos Ázimos ou asmos (sem fermento).
Festa
da colheita ou semanas (Chamada de pentecostes após o domínio rego).
A
festa dos tabernáculos ou cabanas (lembrando os dias da peregrinação do povo ou
êxodo).
Outras
foram incorporadas posteriormente como a festa de Purim pela salvação do povo
nos dias de Ester na fortaleza persa sob o reinado de Assuero.
As
festas não representavam o culto a Deus, apenas comemorações que tinham um
caráter quase litúrgico.
1.4 Nos tempos de
Davi e Salomão.
(ICr.15:16)
“E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos,
cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos,
se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.”.
O autor cita
o cântico de Miriam e de Débora como cânticos espontâneos de adoração e louvor
inseridos na vida religiosa do povo de Israel, mas foi a partir do reinado de
Davi e de Salomão que a música instrumental começou a fazer efetiva parte no
culto a Deus.
Textos
citados na lição: (Ex.15:20-21), (Jz.5).
No Antigo
Testamento os instrumentos não representavam 10%(?) dos instrumentos musicais
disponíveis nos cultos da igreja.
Instrumentos
usados nos cultos levíticos: Címbalos, Alaúdes, pandeiros, gaitas de fole,
tamborins entre outros.
A qualidade
dos cânticos era reconhecida pelos reinos e impérios vizinhos.
(Salmos
137:1-5) cuja leitura recomendo em classe.
1.5 Após o cativeiro
babilônico.
No cativeiro
de babilônia em 586 a/C. os judeus levados cativos simplesmente se recusaram de
cantar as canções de Sião em terra estranha e como foram 70 anos de cativeiro,
isto deve ter mexido com a memória do
povo ao retornar para Sião, reavivados à
prática do culto pelo escriba Esdras e
por Neemias que governou a partir de Jerusalém promovendo uma grande reforma
social para levar o povo ao encontro do Senhor e restabelecer o culto.
II – ELEMENTOS DO
CULTO LEVÍTICO.
2.1 Sacrifícios.
O autor fala do culto inaugural do Santo Templo que começou com a aprovação
de Deus e com muito poder para continuar,
pela chegada da Arca do Concerto seguido de muitos sacrifícios de animai
e cânticos, uma verdadeira festa de adoração.
Com relação ao Santo Templo, queremos
igualmente lembrar que todos os prédios
e casas de oração construídos em nossos dias são subjetivamente considerados
locais sagrados, por servirem ao culto cristão e assim, não há qualquer
improbidade, chamar um prédio de “igreja” ou “templo” visto que muitos procuram
desqualificar o seu uso.
2.2 Cânticos.
O louvor sempre foi a excelente parte do culto
ao Senhor, porém nunca superior a palavra como veremos no item 2.3 e 2.5.
Quando o povo de Deus se reúne, é preciso
levar três elementos para o culto: Espírito, alma e corpo.
A emoção é parte do culto e é provocado pela
boa e espiritual música como para preparar o coração.
2.3 Exposição da
Palavra.
O autor menciona a palavra de Salomão que desperta a lembrança do povo para
os feitos de Deus ao longo dos anos.
A entrada da tua palavra dá luz e
entendimento aos símplices. (Sl.119:130).
2.4 Oração.
È parte indispensável do culto a Deus, tanto
no Antigo quanto no Novo Testamento sempre que o momento pedir.
2.5 Leitura da Palavra.
O autor cita Neemias 8:1-8 para falar
da importância da leitura bíblica e no caso em tela, impressiona por não
acontecer dentro do templo, sob ar condicionado, poltronas bem forradas, mas em
ambiente público sob o sol que durou metade de um dia, lendo e explicando.
Desde a alva até o meio dia. Verso 3.
Sobre um púlpito de madeira sem microfone
Verso 4.
2.6 Término do culto com a bênção aarônica assim como terminamos nossos
cultos com a bênção apostólica.
III – FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO.
Não foge às nossas expectativas quando nos
reunimos.
Eles aguardavam o messias e nós abraçamos o
messias.
Eles aguardavam a restauração do reino de
israel.
Nós vivemos no Reino de Deus preparando nossos
corações para reinar no milênio com Cristo e com a nação judaica.
Eles sempre tiveram ao alcance, adorar o
verdadeiro Deus.
Nós adoramos o Verdadeiro Deus e Vida Eterna
na pessoa do filho unigênito.
Professavam o credo divino.
Nós temos o nosso credo que também é divino e igualmente
monoteísta.
Israel experimentou o auge do culto a Deus com
a manifestação da sua glória e perdeu tudo isso sobrando apenas algumas pessoas
honestas e tementes que esperavam a redenção de israel.
Nós corremos o mesmo risco apesar das muitas
recomendações encontradas nos conselhos apostólicos.
As recomendações de Hebreus 3 apesar de ser
uma carta aos hebreus crentes, é extensiva a todos nós; é a palavra de Deus.
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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
Caro professor, presenteie seus alunos
com a “Declaração de Fé das Assembleias
de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.
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