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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PEDRO – UM DISCIPULO ARMADO.

Mt. 26:52 Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.
Jo 18:10-11 Então, Simão Pedro que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.  Mas Jesus disse a Pedro:  Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu.
Hoje pela manhã, acordei pensando em Pedro e a palavra era muito forte no meu coração. Tenho certeza que Deus quer nos comunicar alguma coisa a partir dessa reprovada atitude do apóstolo.
A minha primeira pergunta é: Por que Pedro iria a uma reunião de oração e principalmente acompanhado do seu Pastor, armado?
Por conta das campanhas de desarmamento e as diversas argumentações que as sustentam, está em primeiro lugar, o perigo que uma pessoa armada enfrenta. Qualquer outro mal intencionado atira primeiro para perguntar depois: Por que você estava armado? Achei que podia me ferir e em segundo lugar, o medo. Uma pessoa corajosa dispensa a arma, pois, confia na sua capacidade de fugir dos problemas ou encara-los sem causar danos maiores e em terceiro lugar, uma pessoa armada, nunca é uma pessoa carregada de boas intenções. Tenho certeza que o Espírito do Senhor despertou este assunto no meu coração, não para falar de pessoas armadas e sim o porquê de estar armado e quais as intenções.
Há algum tempo atrás, um gay mandou mensagem no meu blog, dizendo que já tinha lido todos os portais cristãos sobre os conflitos sociais e jurídicos que envolvem os interesses desse grupo e tendo lido minhas postagens, não conseguira se irritar.
Particularmente, nunca tinha lido questionamentos sobre este assunto, porém, tendo acabado de ler um postulado contra o movimento gay, entendi o que aquele jovem queria dizer.
Arma, não é apenas as que carregamos no coldre ou na cinta. Temos um membro em nosso corpo, que segundo Tiago, meio irmão do Senhor, a língua é um pequeno membro, capaz de incendiar uma grande floresta (Tg. 3:5-10) Penso que a língua é a mais poderosa e perigosa de todas as armas.

Temos muitas bandeiras para serem defendidas, diante das agressões morais por que passa o mundo atual e podemos defender todas as bandeiras, com base nos ensinamentos da Palavra de Deus. Vamos fugir um pouco desse raciocínio.
Esta geração tem acompanhado ao longo dos últimos 40 ou 50 anos, a queda de muitos governos totalitários, o Brasil foi a única exceção de ter conseguido mudar um regime político, sem o derramamento de sangue, mesmo conhecendo a movimentação dos grupos de esquerda e suas lutas armadas. Isto significa que sem sangue, pode-se: Construir, destruir ou modificar uma sociedade.
Na cabeça de muitos cristãos, o Brasil seria um país totalmente evangelizado e todas as rádios, televisões e quaisquer outros meios de comunicação, executariam músicas sacras às 24 horas do dia. Verdade? Bem por aí.
Li recentemente um artigo propondo a defesa da pureza moral, apenas que me assustei como a questão é colocada e partindo desse princípio, reconheço que parecemos um grupo homofóbico. Lembro-me quando jovem, saiamos para evangelizar e o caminhão parava em uma praça e com aquelas turbinas de som, mandava bronca em cima dos cachaceiros. Felizmente, percebi sem muito custo que esta não era a forma de fazer defesa da fé, tampouco evangelizar.
Não posso negar que existem gays que também são homofóbicos. Recentemente, abri uma página no Twitter para expandir a publicação das minhas matérias e logo, um gay auto adicionou-se, de maneira ostensiva e com uma mensagem anti-homofóbica, como querendo manter-me alerta contra qualquer mensagem dessa natureza. Achei isto uma provocação, puro ato e demonstração de homofobia, declarando-se uma pessoa pobre de espírito e carente de alguma orientação para convivência no meio social.
Posso fazer defesa da fé, sem agredir quem quer que seja e para isto, conto com o exemplo de Jesus, “Pedro, guarda tua espada...” Jesus só precisava da fidelidade de Pedro e provou que ele não era tão fiel como queria parecer.
Não posso impedir que duas pessoas, quer, sejam homens afetivos ou mulheres afetivas, vivam dentro de suas casas, tenham proteção legal em defesa da sua segurança física e patrimonial como qualquer outro. Sem clichês.

Um comentário:

  1. eu também estou de acordo hoje eu aprende com pedro parabéns pastor paz!!!

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