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terça-feira, 22 de novembro de 2011

EBD LIÇÃO 9 4 TRIM2011 NEPOTISMO (Apêndice ao subsídio)

PONTOS A ESTUDAR:
A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO - NEPOTISMO.

Como prometi incluir no subsídio da lição nº. 9, o nepotismo e não o fiz, assim, quero dedicar um apêndice sobre o assunto sem contudo, exauri-lo totalmente.
Nepotismo (do latim nepos, significa neto ou descendente, cf.Wikipédia). O termo  assumiu um sentido torpe por caracterizar favorecimento de parentes ou amigos próximos, a nomeação de cargos em prejuízo de pessoas qualificadas. Wikipédia também faz menção do nepotismo indireto, quando pessoas embarcam na fama do seu antecessor.
O termo surgiu na idade média, como forma de qualificar o comércio de cargos públicos e das coisas sagradas, também chamado de  simonia. Assim sendo, o termo já nasceu com roupagem pejorativa e por respeito aos gramáticos, não quero dar sentido diverso.
Caso pudesse aplicar sem a conotação pejorativa, diria que o nepotismo foi aplicado por Deus, ao mandar Moisés consagrar Arão e seus filhos ao sacerdócio, Lv.Cap.8, reservando assim, à família de Arão a autoridade sacerdotal. Qualquer outro Israelita por mais competente que fosse não poderia ocupar a cadeira sacerdotal porquanto esta seria sempre; da tribo de Levi e da família de Arão.
Fosse aqui arrazoar sobre o desprezo dado a filho de pastores, por puro preconceito, certamente só resolveria com uma publicação maior.
Ao longo da história de Israel, encontramos filhos de sacerdotes e filhos de reis, com profundas marcas, positivas e negativas.
Lembro-me que na época, o meu futuro sogro ao assumir o pastorado da igreja em que eu cooperava, o seu primeiro ato foi afastar-me da ocupação de professor da Escola Bíblica Dominical, porque não queria que dissessem que eu estava sendo protegido na condição de futuro genro. Fui salvo pelos amigos. Assim aconteceram com muitos filhos de pastores, criados na igreja e que pagaram um alto preço, por conta dessa questão. As características da chamada de Deus, não são visíveis nas crianças como alguns entendem que seja, vestindo-os com terninho e gravata; há  todo um processo de amadurecimento e só o tempo dirá, pelo reconhecimento da própria igreja; o amor, o carinho e o respeito tido com o jovem aspirante ao ministério. Cabe ao pai, percebendo vocação, contribuir para que o filho tenha condições de assumir o ministério e certamente Deus o fará sentir essa chamada.
A gravidade do nepotismo. Por força de ofício, sou procurado para regularizar igrejas; logo pergunto quem será o presidente e o vice presidente e nem precisaria perguntar pois os nomes são do titular e sua esposa e depois, alguns membros da igreja para compor a diretoria. Alguns podem precipitadamente considerar isto, um erro. Conheço vários pastores que abriram suas igrejas, entregando-se   totalmente pelo trabalho e sem intenções do enriquecimento fácil. Em alguns casos, tenho que interferir para certos cuidados, para que a família não venha sofrer com o falecimento do pastor titular.
O que considero pernicioso na sucessão familiar é o desprezo dado aos pastores auxiliares que contribuíram com o seu esforço para o crescimento da obra e essa falta de reconhecimento é o que suscita o clamor geral.
É comum, no interior dos estados, encontrar-se o pastor titular morando em grandes e confortáveis casas ou coberturas, quando os auxiliares e suas famílias vivem em meia água (casa com telhado de um só plano).  Os filhos do pastor titular usufruindo da melhor educação contra uma educação precária dos seus auxiliares. A família do pastor titular vivendo bem alimentados e bem vestidos, quando a esposa e filhos dos seus auxiliares se alimentam mal e se vestem pior ainda. Um pastor sensato, aprovado por Deus, ele olha para os seus auxiliares como membros da sua própria família. Quando as coisas acontecem equilibradamente, ninguém vai se preocupar quem ocupará a titularidade porquanto, há respeito e compreensão no desenvolvimento do trabalho.

Um comentário:

  1. Comentário postado ainda na madrugada. O dia amanheceu e uma nova leitura, exigiu algumas alterações no sofrido português. 22/11/2011 15H28.

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