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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

JUGO DESIGUAL, UMA VISÃO MULTIFOCAL.

Os judeus não são permissivos quanto a seus filhos se casarem com pessoas sem o “status” de judeu. Os muçulmanos, pelo que posso perceber em publicações, são ainda mais fechados  e não vejo ninguém batendo firme contra isso, por ser  mais,  uma questão de Estado, considerando que tais nações, vivem sob orientação religiosa com maior ênfase ao Islamismo.
No caso das igrejas cristãs conservadoras em que se incluem algumas assembleias de Deus, falar em jugo desigual é o mesmo que convidar os ouvintes para o Octógono MMA; uns ouvem e aprovam outros e talvez maioria, já não tem tanta certeza. A questão está em que vemos casais que contraíram núpcias dentro dos parâmetros ensinados, buscarem na separação a solução para preservar a sua liberdade e individualidade como se nunca devessem ter-se afastado delas.
A princípio, esforço-me para compreender e buscar explicação para essas causas; a questão é que vivemos no meio de uma geração pouco convicta dos aconselhamentos da Palavra de Deus e eu não posso deixar de ser pastor desses, pois se não perdem a salvação por conta da plenitude do amor de Cristo, perdem a oportunidade de viver uma vida mais tranquila e feliz.
Tenho por certo que o jugo desigual, exceto, o postulado de Paulo a Igreja de Coríntios (IICo.6:14), não se prende a questão da cor, nacionalidade ou social; o jugo desigual ocorre quando duas pessoas que namoram e já no namoro percebem, se é que percebem,  a grande distancia que os separam dos ideais de cada um, como um plano de vida diferente, pouca discussão de valores se dá nessa fase, porquanto, a paixão oferece limites estreitos para esse tipo de discussão.
Aprendi ao longo dos anos, tratando de assuntos de casais que a principal causa é o afastamento pouco sentido de Cristo, pouco sentido, por falta de uma entrega total a Cristo e a sua Palavra. Como a Bíblia afirma que o amor cobre todos os pecados (Pv.10:12) , não faz mal ao próximo (ICo. 13:4) e que acima de tudo, somos irmãos em Cristo, só posso me aborrecer da minha esposa, se faltar o principal condimento da receita; amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
 É bom que se saiba que um conflito entre os casais cristãos, pode comprometer a salvação de um ou de ambos, visto que, a Palavra de Deus, não abre espaço para troca de cônjuges como se vê na sociedade e de forma perniciosa, patrocinada pelas novelas. Aprecio muito e nunca deixei de ler em cerimônias de casamento, o texto de  Malaquias 2:15, que reproduzo finalizando:  “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e  ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”

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