EBD LÇ. 12
17/09/2017 “O MUNDO VINDOURO”.
O que escrevo com base nos textos da
lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na
Escola Bíblica Dominical, lembrando que
os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e
seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles
dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo
valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas
reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão
à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – SOBRE O MILÊNIO.
II – SOBRE O JUIZO FINAL.
III –
SOBRE A NOVA CRIAÇÃO.
O mundo está cada dia mais perdido em si e já passa da hora que se faça a melhor escolha; Jesus é a melhor escolha.
I – SOBRE O MIÊNIO.
Considero que as lições deste trimestre
foram além das expectativas.
1.1 Descrição.
Perceba-se que chegamos
no milênio passando pela grande tribulação sem ter feito qualquer referência a abertura
dos selos e o toque das trombetas que compõe o ponto central do juízo de Deus
sobre os habitantes da terra, em vida e não se trata do julgamento final, Toda desobediência terá o seu preço causando
pânico, dores, gemidos, mas também muitas blasfêmias contra Deus na segunda metade do tempo que fala da "grande tribulação".
1 – Satanás preso por mil
anos representa o fim de toda tentação que promove a violência e a perversão.
2 – Uma verdadeira paz
sob o governo de Cristo e paz no reino animal.
3 – A longevidade; uma
pessoa de 100 anos será considerado jovem.
Para os pontos acima,
Isaias 60:20-25 será uma boa leitura em classe.
4 – O próprio Senhor
Jesus, não mais naquele corpo que assumiu para remir os homens perdidos, porém “arrependidos”, reinará com a glória que tinha com o pai antes da
fundação do mundo.
1.2 Sobre a ressurreição dos mortos.
Há muito para se falar sobre esse assunto
considerando que a Bíblia nos informa que há dois tipos de morte e a rigor,
morte não significa em qualquer tempo, “aniquilação”.
Assim considerando temos:
Morte espiritual - Os que morreram em consequência do pecado
original, morreram (separação) para Deus. Os calvinistas juram que morto não
pensa e assim, não pode reconhecer o poder da pregação do evangelho e tomar a decisão de aceitar em seu coração, a
presença de Cristo que leva consigo, o Pai e o Espírito Santo; “faremos nele
morada...”. (Jo.14:23) Essa morte não líquida a razão, a inteligência humana.
Morte física – Aquela que faz tanta gente
chorar suas perdas.
Bem aventurado e santo o que tem parte na “primeira
ressurreição” (Ap.20:6) e assim, haverá uma “segunda ressurreição” como haverá
uma “segunda morte”. (ap.20:6).
A segunda morte que vem logo após a
segunda ressurreição, será universal, quando
os homens irão se encontrar com Deus no seu tribunal, também chamado de “juízo do
trono branco” para serem julgados
segundo o justo juízo de Deus, lançados
fora por toda a eternidade. (Ap.20:13-15).
Nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo Jesus... (Rm.8:1).
Lembrando que a primeira ressurreição
ocorrerá em duas fases: No arrebatamento a igreja para as bodas do Cordeiro e a
(*)segunda fase na vinda do Senhor para reinar.
(*) O meu entendimento pessoal sobre o
assunto não leva em conta a ressurreição de Cristo nem dos santos naqueles
dias. O santos voltaram a morrer e Jesus é a figura emblemática da ressurreição
de todos nós, pois se ele não tivesse ressuscitado seria vã a nossa fé
(ICo.15:14), portanto aqueles que morreram na grande tribulação reinarão com
Cristo sem os privilégios da igreja. (Ap.7:14-15).
II – SOBRE O JUIZO FINAL.
2.1 Descrição.
Poderia tranquilamente recomendar a
leitura do tópico, pois está muito claro e nem carece de esclarecimentos,
todavia o faço por conta dos que não acompanham e nem possuem as preciosas
lições bíblicas.
Não
se pode confundir a condição de filhos pela obra da criação com os nascidos de
novo, da água e do Espírito sendo assim chamados de “filhos de Deus” de forma genuína
e segundo Paulo, por adoção. (Rm.8:15).
O juízo será sem misericórdia onde o lado
bom ou mau do ser humano pouco importa na verdade, pois o que tira o homem da
condição de pecador é o reconhecimento bíblico da razão da sua morte e o valor
do seu sangue para remissão dos pecados cometidos.
Textos pela
ordem:
(IJo.3:2)
Amados, agora somos filhos de Deus, disse João.
(Jo.3:3) Jesus
disse a Nicodemos que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de
Deus.
O julgamento do
Trono Branco ocorrerá após a última rebelião de Satanás. (Ap.20:7).
2.2 O julgamento.
(Ap.20:12) Faz menção de livros; aqueles
que registram as obras do homens e note-se que não fala de homens que na vida,
foram bons ou maus e a razão vem a seguir:
O mesmo texto fala do “livro da vida” e
ninguém teve o seu nome nele registrado por conta das boas obras ou da religião. Religião é o que menos importa.
A questão é pessoal, não permite outro mediador e nem Maria a mãe de Jesus
segundo a carne, mas aos que tiveram no calvário a razão de crer e deixar esse
mundo com tudo o que nele há.
(Ef.2:8) “Porque pela graça
sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.”.
(Rm.8:1) “Portanto, agora
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo
a carne, mas segundo o Espírito.”.
(IJo.2:15) “Não ameis o mundo, nem o que
no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”.
HADES para os ímpios – Para os que morrem
sem o arrependimento; é um lugar de tormentos, porém de caráter provisório.
(Lc.16:23).
PARAÍSO – Para os justos, igualmente
provisório, porquanto Deus fará novos céus e nova terra.. (Lc.16:23).
GEENA – É eterno e é o verdadeiro inferno
ou lago de fogo onde os ímpios serão
lançados após o julgamento. (Mt.23:33).
PURGATÓRIO – Nunca existiu e nem se fala
mais nisso.
III – SOBRE A NOVA CRIAÇÃO.
3.1 Um novo céu e uma nova terra.
O estado de novo para
céus e terra dá conta que Deus fará realmente o paraíso sem a restrição das
fronteiras entre os rios Tigre e Eufrates.
No milênio haverá uma
transformação com cura geral das águas dos mares e dos rios e das doenças que
hoje acometem os homens de forma assustadora.
(Ez.47:9) “E será que toda a
criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e
haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e
viverá tudo por onde quer que entrar este rio.)”.
3.2 A nova Jerusalém.
Sabemos que há muitas revelações no livro
do Apocalipse que parecem utopia e os acontecimentos pós milênio passa essa
sensação pela grandeza da revelação e talvez essa seja uma das razões de Paulo
dizer:
1 – “Óh profundidade das riquezas... (Rm.
11:33) é muita riqueza e nada neste mundo se compara com a glória a ser
revelada”. (Rm.8:18)
2 – “Arrebatado ao paraíso, ouviu palavras
inefáveis que ao homem não pe lícito falar...”.
Assim a nova Jerusalém desce do céu; a cidade santa, para dar brilho ao novo mundo. (Ap. 21:9-21).
Como declara o autor a cidade santa que desce do céu, não é a
sede do governo milenar de Cristo; esta é a Jerusalém celestial.
No milênio o governo será exercido a partir de Israel da Jerusalém
terrena sob o comando do próprio Senhor Jesus.
3.3 A eternidade dos salvos.
Diz o autor que a nova Jerusalém, a celestial é o eterno lar
de todos os salvos em Cristo.
Louvado seja Deus.
E Deus limpará de nossos olhos toda lágrima.
A intensidade da alegria no Senhor afastará as más lembranças desta vida.
Sem religião.
Sem reencarnação.
Sem purgatório
Sem maquiagem. Apenas os fieis desfrutarão destas bênçãos.
(Ap.2:10) “(...) Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da
vida”.
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