EBD LÇ. 13 24/09/2017 “SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – ORIGEM
II – A FAMÍLIA.
III – PRINCIPIOS BÁSICOS.
IV – O DESAFIO DA
IGREJA.
A sociedade quer declarar com suas atitudes que Deus errou ao constituir a família tradicional. Lamentável! Logo, criatura e criador se encontrarão e aí veremos a diferença.
I – ORIGEM
1.1 O homem e a mulher.
O homem e a
mulher foram frutos da criação de Deus. Ter criado o homem do pó da terra
conforme o relato de Gênesis.
Em (Gn. 1:26-27), o relato da manifesta vontade do
Senhor: “Façamos o homem...” e em seguida, “E “criou” Deus o homem...”. “Deus o criou; macho e fêmea...”.
“Façamos”. O modo verbal oculto (nós) já revela a
figura da Trindade na obra da criação e no plano eterno de Deus de preencher o
vazio deixado por quem deveria ter-se mantido fiel; os anjos que pecaram.
Em (Gn.2:6-6) Um novo relato e a mostra de como Deus fez o homem, tendo
tomado do pó da terra o fez, alma vivente.
Muitas imaginações povoam as mentes que buscam fazer a própria leitura
do relato da criação.
Durante muitos anos da minha juventude, considerava que Deus havia feito
um boneco de barro dando-lhe vida, mas o tempo vai trabalhando nossas mentes
para deduzir que isto não seria necessário, fazer um boneco, mas a expressão
“pó da terra” para mostrar sua natureza. Logo depois em Gn. 3:19 diz o Senhor:
“Tu és pó e em pó te tornarás.”.
1.2 A formação da mulher.
Sem pretender estender o assunto com os alunos, diria que a mulher
criada a partir do homem deixou claro que a natureza dela foi produzida com
parte de nós do ponto de vista físico e quanto a natureza moral, Deus a fez
diferente do homem no campo das emoções e também no físico, mas com uma alma à
completar a nossa alma.
As baixarias e as violências contra a mulher resultam do homem sem Deus.
Disse o apostolo Paulo “ninguém nunca aborreceu a sua própria carne,
antes a alimenta e sustenta.” (Ef.
5:29).
O autor considera que ambos, homem e mulher são mutuamente dependentes o
que é verdade.
II – A FAMÍLIA.
2.1 Conceito de família entre os antigos Hebreus.
- O lar é parte do clã.
- Família nuclear referida pelo autor compreende pai, mãe e filhos.
- A economia com base na pecuária e agricultura exigia por vezes a união
de familiares.
- O autor mostra que com base na arqueologia, as casas podiam comportar
até 15 pessoas.
- Famílias ricas podiam agregar mais pessoas como no caso de Abraão.
2.2 O papel da mulher na sociedade.
A questão da ocupação da mulher na sociedade varia no tempo, local e
base cultural do povo com quem viva.
Não aprecio muito (coisa pessoal minha) o perfil da mulher de provérbios
31 ainda que sabendo ser uma linguagem de valorização da mulher de forma geral,
mas pelo fato de ser o tipo de mulher, “super mulher” que não existe e muitos
usam na igreja, na hora de honrar, geralmente a esposa do pastor. A nossa realidade é triste. Vejo a mulher como
vítima do sistema, sem pesar sobre o capitalismo, mas sobre a falta de amor e
compreensão de muitos homens ou pela falta de compreensão e ajustes da vida a
dois.
Em nossa sociedade a mulher tem duas e as vezes três jornadas de
trabalho, incluindo-se a atividade doméstica.
Como forma de compensar tudo o que a minha fez por mim, tento fazer tudo
por ela, principalmente na preparação de pratos.
Nossa homenagem a todas as mulheres. Avós, mãe e filhas.
Quando a sentença da mulher no Eden, “(...) com dor terás filhos...”
(Gn.3:16) pressupõe ainda que a mulher não sentia dores no parto. Não sabemos
qual foi a duração do tempo vivido sob a bandeira da inocência.
III – PRINCÍPIOS BÁSICOS.
3.1 Casamento.
O autor considera a mais fundamental das relações
entre pessoas.
100% de intimidade considerando ainda que o casal descobre um sobre o
outro, coisas comuns da vida e de foro
íntimo que os pais ignoravam nos filhos.
O autor considera três princípios básicos e importantes que qualificam o
casamento:
MONOGAMIA – (ICo 7:2) “Mas, por causa da fornicação, cada um tenha a
sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O casamento bíblico estabelece a forma e
a história nos ensina que é melhor ficar dentro de casa, cada um com sua
própria mulher ou marido e não inventar. Lembrando as confusões na casa de Jacó
(Gn.30:14-15) e na casa de Elcana,
marido de Ana. (ISm.1).
HETEROSSEXUALIDADE – Macho e fêmea os
criou para viverem uma vida afetuosa, pró-criativa. Proteção da vida íntima; física, emocional e saúde do casal, cumprindo
uma rigorosa ordem do Senhor: “Apegar-se-á a sua mulher”.
INDISSOLUBILIDADE - Em relação a isto, convivemos com o drama e
mal necessário em algumas circunstâncias com o DIVÓRCIO.
A indissolubilidade tem amparo bíblico desde o princípio. A primeira
modificação se deu com a lei de Moises e Jesus confirmou isto dizendo que o
divórcio se deu por conta da dureza dos corações.
Se olharmos atentamente às palavras de Jesus quando interrogado sobre o
assunto (Mt. 19), vai notar que ele não abriu brecha, mas também não ignorou a
necessidade no caso de infidelidade conjugal e na sociedade moderna, a agressão
física, moral e envolvimento do cônjuge no crime como a falta de cumprimento da
função de provedor da casa.
IV – O DESAFIO DA
IGREJA.
4.1 Institucionalização
da iniquidade.
Escrevendo e pensando, como a sociedade de Sodoma e Gomorra chegaram ao
ponto de “cansar” o Senhor, medidas transbordantes da iniquidade ao ponto de
não haver respeito com visitantes. Queriam abusar sexualmente dos estrangeiros
que foram à casa de Ló, sem saber que eram “anjos”.
Tudo começa de forma muito sutil até a depravação total e penso que a
nossa sociedade já atingiu esse pico.
Zoofilia, pedofilia, “Ménage à trouis” entre tantas outras práticas. O
adultério?! Nem se fala, caiu no descontrole.
Quando se fala e iniquidade, não se pode ficar apenas no campo de
sexualidade, o Brasil de hoje convive com a iniquidade, pública, privada e a
lama entrou em muitas igrejas.
4.2 A inversão de
valores.
Impressiona como a sociedade dispõe de apoio, político, jurídico e com o
uso das mídias.
Falta conscientização ao nosso povo que representa hoje uma
significativa parcela da população brasileira. Os que usam as redes sociais,
poucos sabem fazer bom uso dela. Em geral, promovem ataques ácidos esquecendo
que o conselho bíblico produz melhores resultados.
Com todos os nossos cuidados, não conseguiremos impedir o avanço da
iniquidade que culminará com a revelação do Anticristo ao mundo e após o
arrebatamento da igreja.
Eu penso que a opinião das lideranças das nossas igrejas deveriam se
manifestar até para conforto dos fieis.
Hedonismo – Busca do prazer como bem maior. Assim vive a humanidade e
muitos cristãos.
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Maravilhosa postagem Pr Genivaldo,mansa, embasada na Palavra mas firme... Confesso que ando muito triste 😢 com tudo isso relatado... O povo não vê!...Obrigada!
ResponderExcluirDeus seja louvado.
ExcluirDeus seja louvado.
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