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sábado, 23 de setembro de 2017

SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA - EBD LÇ. 13 24/09/2017.

EBD LÇ. 13  24/09/2017 “SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

PONTOS:
I – ORIGEM
II – A FAMÍLIA.
III –  PRINCIPIOS BÁSICOS.
IV – O DESAFIO DA IGREJA.

 A sociedade quer declarar com suas atitudes que Deus errou ao constituir a família tradicional. Lamentável! Logo, criatura e criador se encontrarão e aí veremos a diferença.


I – ORIGEM

1.1 O homem e a mulher.

O  homem e a mulher foram frutos da criação de Deus. Ter criado o homem do pó da terra conforme o relato de Gênesis.

Em (Gn. 1:26-27), o relato da manifesta vontade do Senhor: “Façamos o homem...” e em seguida, “E “criou” Deus o homem...”.  “Deus o criou; macho e fêmea...”.

“Façamos”. O modo verbal oculto (nós) já revela a figura da Trindade na obra da criação e no plano eterno de Deus de preencher o vazio deixado por quem deveria ter-se mantido fiel; os anjos que pecaram.

Em (Gn.2:6-6) Um novo relato e a mostra de como Deus fez o homem, tendo tomado do pó da terra o fez, alma vivente.

Muitas imaginações povoam as mentes que buscam fazer a própria leitura do relato da criação.

Durante muitos anos da minha juventude, considerava que Deus havia feito um boneco de barro dando-lhe vida, mas o tempo vai trabalhando nossas mentes para deduzir que isto não seria necessário, fazer um boneco, mas a expressão “pó da terra” para mostrar sua natureza. Logo depois em Gn. 3:19 diz o Senhor: “Tu és pó e em pó te tornarás.”.

1.2 A formação da mulher.

Sem pretender estender o assunto com os alunos, diria que a mulher criada a partir do homem deixou claro que a natureza dela foi produzida com parte de nós do ponto de vista físico e quanto a natureza moral, Deus a fez diferente do homem no campo das emoções e também no físico, mas com uma alma à completar a nossa alma.

As baixarias e as violências contra a mulher  resultam do homem sem Deus.

Disse o apostolo Paulo “ninguém nunca aborreceu a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta.”  (Ef. 5:29).

O autor considera que ambos, homem e mulher são mutuamente dependentes o que é verdade.

II – A FAMÍLIA.

2.1 Conceito de família entre os antigos Hebreus.

- O lar é parte do clã.

- Família nuclear referida pelo autor compreende pai, mãe e filhos.
- A economia com base na pecuária e agricultura exigia por vezes a união de familiares.
- O autor mostra que com base na arqueologia, as casas podiam comportar até 15 pessoas.
- Famílias ricas podiam agregar mais pessoas como no caso de Abraão.


2.2 O papel da mulher na sociedade.

A questão da ocupação da mulher na sociedade varia no tempo, local e base cultural do povo com quem viva.

Não aprecio muito (coisa pessoal minha) o perfil da mulher de provérbios 31 ainda que sabendo ser uma linguagem de valorização da mulher de forma geral, mas pelo fato de ser o tipo de mulher, “super mulher” que não existe e muitos usam na igreja, na hora de honrar, geralmente a esposa do pastor.  A nossa realidade é triste. Vejo a mulher como vítima do sistema, sem pesar sobre o capitalismo, mas sobre a falta de amor e compreensão de muitos homens ou pela falta de compreensão e ajustes da vida a dois.

Em nossa sociedade a mulher tem duas e as vezes três jornadas de trabalho, incluindo-se a atividade doméstica.

Como forma de compensar tudo o que a minha fez por mim, tento fazer tudo por ela, principalmente na preparação de pratos.

Nossa homenagem a todas as mulheres. Avós, mãe e filhas.

Quando a sentença da mulher no Eden, “(...) com dor terás filhos...” (Gn.3:16) pressupõe ainda que a mulher não sentia dores no parto. Não sabemos qual foi a duração do tempo vivido sob a bandeira da inocência.


III – PRINCÍPIOS BÁSICOS.

3.1 Casamento.

O autor considera a mais fundamental das relações entre pessoas.

100% de intimidade considerando ainda que o casal descobre um sobre o outro,  coisas comuns da vida e de foro íntimo que os pais ignoravam nos filhos.

O autor considera três princípios básicos e importantes que qualificam o casamento:

MONOGAMIA – (ICo 7:2)  “Mas, por causa da fornicação, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O casamento bíblico estabelece a forma e a história nos ensina que é melhor ficar dentro de casa, cada um com sua própria mulher ou marido e não inventar. Lembrando as confusões na casa de Jacó (Gn.30:14-15)  e na casa de Elcana, marido de Ana. (ISm.1).

HETEROSSEXUALIDADE – Macho e fêmea os criou para viverem uma vida afetuosa, pró-criativa. Proteção da vida íntima;  física, emocional e saúde do casal, cumprindo uma rigorosa ordem do Senhor: “Apegar-se-á a sua mulher”.

INDISSOLUBILIDADE -  Em relação a isto, convivemos com o drama e mal necessário em algumas circunstâncias com o DIVÓRCIO.

A indissolubilidade tem amparo bíblico desde o princípio. A primeira modificação se deu com a lei de Moises e Jesus confirmou isto dizendo que o divórcio se deu por conta da dureza dos corações.

Se olharmos atentamente às palavras de Jesus quando interrogado sobre o assunto (Mt. 19), vai notar que ele não abriu brecha, mas também não ignorou a necessidade no caso de infidelidade conjugal e na sociedade moderna, a agressão física, moral e envolvimento do cônjuge no crime como a falta de cumprimento da função de provedor da casa.

IV – O DESAFIO DA IGREJA.

4.1 Institucionalização da iniquidade.

Escrevendo e pensando, como a sociedade de Sodoma e Gomorra chegaram ao ponto de “cansar” o Senhor, medidas transbordantes da iniquidade ao ponto de não haver respeito com visitantes. Queriam abusar sexualmente dos estrangeiros que foram à casa de Ló, sem saber que eram “anjos”.

Tudo começa de forma muito sutil até a depravação total e penso que a nossa sociedade já atingiu esse pico.

Zoofilia, pedofilia, “Ménage à trouis” entre tantas outras práticas. O adultério?! Nem se fala, caiu no descontrole.

Quando se fala e iniquidade, não se pode ficar apenas no campo de sexualidade, o Brasil de hoje convive com a iniquidade, pública, privada e a lama entrou em muitas igrejas.

4.2 A inversão de valores.

Impressiona como a sociedade dispõe de apoio, político, jurídico e com o uso das mídias.

Falta conscientização ao nosso povo que representa hoje uma significativa parcela da população brasileira. Os que usam as redes sociais, poucos sabem fazer bom uso dela. Em geral, promovem ataques ácidos esquecendo que o conselho bíblico produz melhores resultados.

Com todos os nossos cuidados, não conseguiremos impedir o avanço da iniquidade que culminará com a revelação do Anticristo ao mundo e após o arrebatamento da igreja.

Eu penso que a opinião das lideranças das nossas igrejas deveriam se manifestar até para conforto dos fieis.


Hedonismo – Busca do prazer como bem maior. Assim vive a humanidade e muitos cristãos.


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