EBD LÇ.
11 19/03/2017 “QUEM AMA CUMPRE PLENAMENTE A LEI DIVINA”.
O que escrevo com
base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair
para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são
estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro
ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles dão fruto
para o Reino de Deus.
PONTOS:
I – A SINGULARIDADE
DO AMOR ÁGAPE.
II – AMAR A DEUS E AO
PRÓXIMO.
III – SOB A TUTELA DO
AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS.
O amor socorre o aflito, une pessoas e afasta o que aterroriza. Quando falta, falta tudo.
I – A SINGULARIDADE
DO AMOR ÁGAPE.
1.1 Amor, um aspecto
do fruto.
Transcrevo abaixo o
texto para que o professor visualize alguns pontos interessantes considerados
pelo autor neste tópico:
Lembro-me quando
jovem, a primeira vez que li este versículo
e por algum tempo, achei estranho a razão de haver sentimentos diversos como
“fruto” e não “frutos” do espírito.
FRUTO - A melhor definição está como: Resultado ou
consequência de alguma coisa.
FRUTO E NÃO FRUTOS – São
sentimentos diversos que juntos declaram a completa natureza cristã de quem
experimentou o novo nascimento, foi perdoado pela obra da cruz e vive em novidade
de vida como filho de Deus.
IJo. 3:2 – “(...)
Agora somos filhos de Deus...”
Rm 6:4 “De sorte que
fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida.”.
Quando falamos do
homem interior e não do homem intelectual ou moral, todos os bons valores se
manifestam em sua natureza com o que recebeu de Deus sendo o primeiro, o
“AMOR”.
Pelo texto
compreendemos que não pode haver dois ou três sentimentos e faltar o restante.
Gl. 5:22. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas
coisas não há lei.”.
Neste ponto o autor
explica a definição grega para o amor enquanto na língua portuguesa tudo é
amor, até praticar sexo. Para os gregos:
Ágape para o amor
divino e mesmo o amor que nos envolve na vida cristã.
Philéo para o amor
familiar e entre amigos.
Eros para o amor
entre cônjuges e o que se relaciona com sensualidade ou erotismo.
1.2 O amor ágape.
O amor mostrado na
Bíblia, “ágape”, define bem a nossa relação com Deus como também a nossa
relação de convivência espiritual na igreja ou seja, vivemos em amor ou não
vivemos.
Não há qualquer
vínculo entre nós os crentes, sem o amor. Observe que o amor na essência é o
amor de Deus e o seu amor foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo
que nos foi dado. Rm 5:5.
1.3 O amor ágape
derramado em nós.
Neste ponto cabe perguntar
se ao nascermos, trazemos o amor e com que tipo de amor nasceu?!
O homem nasce com
sentimentos contidos que crescem e amadurecem na medida do crescimento físico e
moral. Tudo deve crescer conosco, porém há forte dependência do meio ambiente e
da educação que recebemos.
Lembrar ainda que “podemos”
receber uma boa carga de herança moral dos nossos pais, mas toda boa dádiva e
todo dom perfeito vem de Deus, do Pai das luzes. Tg. 1:17.
II – AMAR A DEUS E AO
PRÓXIMO.
2.1 O amor de Deus.
Deus mostrou o seu
amor incondicional, sublime, maravilhoso
e dele próprio, pois Deus é amor IJo.
4:16.
O amor condicional é
a proposta para que o homem permaneça nele.
Exemplo? Jo.14:21 “... aquele que me ama, será amado de
meu pai...”.
Pv. 8:17 “Eu amo os que
me amam...”.
O amor a Deus deve
ser absoluto. Não tem barganha; amamos acima de tudo e de todos ou não amamos.
O homem não demonstra pleno amor a Deus no momento em que
elege no seu coração, figuras da mais alta preferência e importância; seja um pregador, cantor, pastor ou qualquer
outra personalidade do mundo midiático.
Midiático – Os que
vivem sob holofotes nas mídias.
Há uma fórmula pela
qual avaliamos o nosso amor para com Deus e ela é infalível:
IJo. 4:20 “ (...) Quem não ama a seu irmão, a qual viu, como
pode amar a Deus a quem não viu?”.
Dizer que ama a Deus
e falha quando precisa demonstrar amor ao seu irmão faz de si, um mentiroso.
2.2 O amor a si
mesmo.
Recomendo a leitura
deste ponto que é curto e está muito bem esclarecido. O que acrescento aqui
deve alcançar quem não frequenta EBD consequentemente, não tem a lição.
O autor inicia este
ponto dizendo que amar a si próprio pode parecer narcisismo.
Narcisismo. Termo
usado pela psicanálise para definir uma pessoa que nutre paixão por si própria e
de forma exagerada.
Ter amor por si
mesmo, é preservar-se de todo mal como
daquilo que possa lhe causar dano sendo também a manifestação sincera interior
de sentir-se bem em todos os sentidos.
Quando faltamos com
amor próprio? Quando só vemos erro e coisas erradas em nós.
Quando cremos no amor
e no perdão de Deus e não aprendemos a nas perdoar.
Sou o mais próximo de
mim mesmo. Se tudo estiver bem comigo, farei que tudo esteja bem com quem
depende de mim.
2.3 O amor ao
próximo.
Quando ofereço ao
serviço social da igreja os pacotes de pó de café necessários ao atendimento,
faço questão de comprar o mesmo café que tomo na minha casa; esse é o
princípio.
Jamais darei a outro
aquilo que desprezo, que não tenho prazer ou gosto.
Jamais tratarei o
semelhante da maneira como alguém me tratou e não gostei.
A “Parábola do Bom
Samaritano” Lucas 10 foi proposta pelo
Senhor para responder toda e qualquer pergunta sobre o amor ao próximo.
Se a esposa ama
com esse amor ágape, ela não achará defeitos nem motivos para separação.
Se o esposo ama a esposa com o mesmo amor, não achará
defeitos nela nem motivos para separação.
Aquele que aborrece o
seu irmão não tem permanecente nele a vida eterna. IJo.3:15
Simples assim.
III – SOB A TUTELA DO
AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS.
3.1 Debaixo da tutela
do amor.
O autor explica o
significado de “tutela” nesse contexto como sendo o encargo ou dever que temos
sobre outro; proteger, cuidar, querer o bem e nesse ponto, muitos falham por
pura desatenção com os conselhos de Deus vistos e lidos na sua palavra.
Eu penso que o
descuido acontece por falta de leitura bíblica, de oração e principalmente de
amor a própria alma, sabendo que disso resulta a minha melhor relação com Deus.
3.2 Amor, antídoto
contra o pecado.
Recomendo a leitura
em classe, do maravilhoso e curto comentário do autor nesse ponto. Vou publicar um pouco:
Escreveu o autor: “Quem
ama não trai o cônjuge, não mata, não rouba, não cobiça e etc”.
Errou?! Conserte de
forma absoluta com Deus e não pratique aquilo que pode comprometer a salvação ou seja, persistir no
erro.
Gl. 6:7 “Deus não se
deixa escarnecer; aquilo que o homem semear, isto ele ceifará”.
3.3 O amor leva a
obediência.
Excelente o comentário do autor neste tópico, pontuando alguns:
- “Amor fruto do Espírito não é um mero
sentimento; envolve ação.”.
- “O que torna uma igreja
forte não são os seus recursos financeiros seus líderes e ou número de membros,
mas o amor revelado...”.
- “Quem ama tem prazer em
ouvir e obedecer a palavra de Deus”.
Vamos aos fatos:
Fui pastor em várias igrejas
e posso garantir que o pastor é o canal de bênção entre Deus e os membros da
igreja. Se ele não buscar de Deus, nada terá para o povo.
Se o pastor não for uma
pessoa amorosa, a maior parte da igreja negligenciará o amor entre si.
Conheci e conheço pastores
que; primeiro ele, principalmente se a
farinha for pouca, só vai dar para o seu pirão.
Quando o pastor mostra amor
e cuidado pelos seus auxiliares, a igreja notará e responderá aos apelos.
Se o pastor for amoroso e
atencioso com os menos favorecidos,
ninguém obterá sucesso quando tentarem prejudica-lo nas instâncias
superiores do ministério. Já experimentei
muito isso e posso garantir que o remédio não falha.
Finalizando:
Não precisamos de igrejas reformadas e sim de mentes renovadas e cativas
à Cristo.
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