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quarta-feira, 15 de março de 2017

QUEM AMA CUMPRE PLENAMENTE A LEI DIVINA, EBD Lç.12 19/03/17

EBD LÇ. 11 19/03/2017 “QUEM AMA CUMPRE PLENAMENTE A LEI DIVINA”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – A SINGULARIDADE DO AMOR ÁGAPE.
II – AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO.
III – SOB A TUTELA DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS.

O amor socorre o aflito, une pessoas e afasta o que aterroriza. Quando falta, falta tudo. 



I – A SINGULARIDADE DO AMOR ÁGAPE.  

1.1 Amor, um aspecto do fruto.

Transcrevo abaixo o texto para que o professor visualize alguns pontos interessantes considerados pelo autor neste tópico:

Lembro-me quando jovem,  a primeira vez que li este versículo e por algum tempo, achei estranho a razão de haver sentimentos diversos como “fruto” e não “frutos” do espírito.

FRUTO -  A melhor definição está como: Resultado ou consequência de alguma coisa.

FRUTO E NÃO FRUTOS – São sentimentos diversos que juntos declaram a completa natureza cristã de quem experimentou o novo nascimento, foi perdoado pela obra da cruz e vive em novidade de vida como filho de Deus.

IJo. 3:2 – “(...) Agora somos filhos de Deus...”

Rm 6:4 “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.”.
              
Quando falamos do homem interior e não do homem intelectual ou moral, todos os bons valores se manifestam em sua natureza com o que recebeu de Deus sendo o primeiro, o “AMOR”.

Pelo texto compreendemos que não pode haver dois ou três sentimentos e faltar o restante.
                    
Gl. 5:22. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.”.

Neste ponto o autor explica a definição grega para o amor enquanto na língua portuguesa tudo é amor, até praticar sexo. Para os gregos:

Ágape para o amor divino e mesmo o amor que nos envolve na vida cristã.

Philéo para o amor familiar e entre amigos.

Eros para o amor entre cônjuges e o que se relaciona com sensualidade ou erotismo.



1.2 O amor ágape.


O amor mostrado na Bíblia, “ágape”, define bem a nossa relação com Deus como também a nossa relação de convivência espiritual na igreja ou seja, vivemos em amor ou não vivemos.


Não há qualquer vínculo entre nós os crentes, sem o amor. Observe que o amor na essência é o amor de Deus e o seu amor foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Rm 5:5.


1.3 O amor ágape derramado em nós.

Neste ponto cabe perguntar se ao nascermos, trazemos o amor e com que tipo de amor nasceu?!

O homem nasce com sentimentos contidos que crescem e amadurecem na medida do crescimento físico e moral. Tudo deve crescer conosco, porém há forte dependência do meio ambiente e da educação que recebemos.

Lembrar ainda que “podemos” receber uma boa carga de herança moral dos nossos pais, mas toda boa dádiva e todo dom perfeito vem de Deus, do Pai das luzes. Tg. 1:17.

                   
II – AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO.

2.1 O amor de Deus.

Deus mostrou o seu amor  incondicional, sublime, maravilhoso e dele próprio, pois Deus é amor   IJo. 4:16.

O amor condicional é a proposta para que o homem permaneça nele.

Exemplo?  Jo.14:21 “... aquele que me ama, será amado de meu pai...”.
                      Pv. 8:17 “Eu amo os que me amam...”.

O amor a Deus deve ser absoluto. Não tem barganha; amamos acima de tudo e de todos ou não amamos.

O homem não  demonstra pleno amor a Deus no momento em que elege no seu coração, figuras da mais alta preferência e importância;  seja um pregador, cantor, pastor ou qualquer outra personalidade do mundo midiático. 

Midiático – Os que vivem sob holofotes nas mídias.       

Há uma fórmula pela qual avaliamos o nosso amor para com Deus e ela é infalível:
                
IJo. 4:20 “ (...)      Quem não ama a seu irmão, a qual viu, como pode amar a Deus a quem não viu?”.

Dizer que ama a Deus e falha quando precisa demonstrar amor ao seu irmão faz de si, um mentiroso.
                                                                                

2.2 O amor a si mesmo.

Recomendo a leitura deste ponto que é curto e está muito bem esclarecido. O que acrescento aqui deve alcançar quem não frequenta EBD consequentemente, não tem a lição.

O autor inicia este ponto dizendo que amar a si próprio pode parecer narcisismo.

Narcisismo. Termo usado pela psicanálise para definir uma pessoa que nutre paixão por si própria e de forma exagerada.

Ter amor por si mesmo, é preservar-se de todo  mal como daquilo que possa lhe causar dano sendo também a manifestação sincera interior de sentir-se bem em todos os sentidos.

Quando faltamos com amor próprio? Quando só vemos erro e coisas erradas em nós.
                                                 
Quando cremos no amor e no perdão de Deus e não aprendemos a nas perdoar.

Sou o mais próximo de mim mesmo. Se tudo estiver bem comigo, farei que tudo esteja bem com quem depende de mim.

2.3 O amor ao próximo.

Quando ofereço ao serviço social da igreja os pacotes de pó de café necessários ao atendimento, faço questão de comprar o mesmo café que tomo na minha casa; esse é o princípio.

Jamais darei a outro aquilo que desprezo, que não tenho prazer ou gosto.

Jamais tratarei o semelhante da maneira como alguém me tratou e não gostei.

A “Parábola do Bom Samaritano”  Lucas 10 foi proposta pelo Senhor para responder toda e qualquer pergunta sobre o amor ao próximo.

Se a  esposa ama com esse amor ágape, ela não achará defeitos nem motivos para separação.

Se o esposo ama a esposa com o mesmo amor, não achará defeitos nela nem motivos para separação.

Aquele que aborrece o seu irmão não tem permanecente nele a vida eterna.   IJo.3:15

                            Simples assim.


III – SOB A TUTELA DO AMOR, REJEITEMOS AS OBRAS DAS TREVAS.

                                               
3.1 Debaixo da tutela do amor.           

O autor explica o significado de “tutela” nesse contexto como sendo o encargo ou dever que temos sobre outro; proteger, cuidar, querer o bem e nesse ponto, muitos falham por pura desatenção com os conselhos de Deus vistos e lidos na sua palavra.

Eu penso que o descuido acontece por falta de leitura bíblica, de oração e principalmente de amor a própria alma, sabendo que disso resulta a minha melhor relação com Deus.

3.2 Amor, antídoto contra o pecado.

Recomendo a leitura em classe, do maravilhoso e curto comentário do autor nesse ponto.  Vou publicar um pouco:

Escreveu o autor: “Quem ama não trai o cônjuge, não mata, não rouba, não cobiça  e etc”.

Errou?! Conserte de forma absoluta com Deus e não pratique aquilo que pode  comprometer a salvação ou seja, persistir no erro.

Gl. 6:7 “Deus não se deixa escarnecer; aquilo que o homem semear, isto ele ceifará”.

3.3 O amor leva a obediência.

Excelente o comentário do autor neste tópico, pontuando alguns:


-  “Amor fruto do Espírito não é um mero sentimento; envolve ação.”.
- “O que torna uma igreja forte não são os seus recursos financeiros seus líderes e ou número de membros,  mas o amor revelado...”.
- “Quem ama tem prazer em ouvir e obedecer a palavra de Deus”.

Vamos aos fatos:

Fui pastor em várias igrejas e posso garantir que o pastor é o canal de bênção entre Deus e os membros da igreja. Se ele não buscar de Deus, nada terá para o povo.

Se o pastor não for uma pessoa amorosa, a maior parte da igreja negligenciará o amor entre si.

Conheci e conheço pastores que; primeiro ele,  principalmente se a farinha for pouca, só vai dar para o seu pirão.

Quando o pastor mostra amor e cuidado pelos seus auxiliares, a igreja notará e responderá aos apelos.

Se o pastor for amoroso e atencioso com os menos favorecidos,  ninguém obterá sucesso quando tentarem prejudica-lo nas instâncias superiores do ministério.  Já experimentei muito isso e posso garantir que o remédio não falha.


Finalizando:


Não precisamos de igrejas reformadas e sim de mentes renovadas e cativas à Cristo.

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