EBD
LÇ. 10 05/03/2017 “MANSIDÃO: “TORNA O CRENTE APTO PARA EVITAR PELEJAS”.
O
que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que
posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os
alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro
ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para
o Reino de Deus.
PONTOS:
I
– MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA.
II
– EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS.
III
– BEM-AVENTURADOS OS MANSOS.
Representam o que é de bom; saudáveis produzem, mas não são propriedades de homem algum. Quem delas fizer mau uso, enfrentará o verdadeiro dono.
I
– MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA.
1.1
Mansidão não é covardia.
É comum acharem que
toda pessoa de espírito manso e
quieto é covarde, ou medroso, incapaz de
tomar decisões frente aos desafios.
Quem pensa não faz
bobagens.
Quem pensa, sabe
esperar os melhores momentos para agir e
quem pensa, não age com brutalidade e ignorância evitando assim, um mal maior.
Voltando a carga para
dizer que de forma geral, ser manso não é privilégio dos crentes, todavia o que
não tínhamos, o Espírito do Senhor nos dá como ornamento e o que temos, ele
aperfeiçoa.
O autor faz referência
ao comportamento de Paulo diante de situações adversas. Novamente a rede social
nos mostra como pessoas desprovidas de mansidão, age de maneira bruta e sem o
exercício da sabedoria; acabam
prejudicando mais do que colaborando para o fortalecimento da fé de quem os lê.
O aposto Paulo sabia
em que tinha crido e nós também pela graça do Senhor.
1.2
Ser manso é ser corajoso.
Nm.11:15 Moisés
confronta Deus, não da maneira como os ímpios fazem.
Nm. 12:3 Moisés era o
homem mais manso.
Jr. 11:19 Jeremias
opina sobre ele mesmo quando diz que era um cordeiro diante da vida e dos
desafios.
Gn.
13:9 E por que não se lembrar do equilibrado Abraão que na hora certa, soube
apontar o caminho para o seu sobrinho Ló?
Ser
manso é ser corajoso? Sim, quando o momento o exigir.
1.3
A mansidão, fruto do Espírito.
O capítulo 5 de
Mateus, que trata das bem aventuranças e entre elas, a mansidão, tem como
promessa, herdar a terra e logicamente refere-se a nova terra, no milênio e na
eternidade.
Ap.
21:1 “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe.”.
II
Pd. 3:13 “ (...) Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova
terra, em que habita a justiça.”.
II
– EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS.
2.1
Pelejas e discórdias.
Nem sempre a
discórdia gera uma peleja, na maioria dos casos, afasta pessoas cujos interesses
conflitam.
Quando a mansidão não
está presente, a discórdia pode dar sequência a uma relação de conflito que por
vezes chega as barras do tribunal deixando para trás, muitos estragos que
poderiam ser evitados, principalmente nas relações conjugais.
Nunca
houve tanta necessidade de equilíbrio e espírito de mansidão como nos nossos
dias.
2.2
Ações do homem carnal.
O autor entra na
questão da busca pelas oportunidades na igreja como se ela fosse uma empresa
cujos objetivos são bem definidos e conhecidos.
É muito difícil lidar
com homens carnais e interesseiros. Aqueles que perseguem um fim, pisando em
tudo e em todos e com aquela carinha cínica, bajula sem se preocupar e muito
menos perceber que muitos pares de olhos
o veem e despreza suas atitudes carnais.
Guarde-nos o Senhor
desses expedientes.
2.3
Um espírito aguerrido.
O autor exorta neste
ponto a que não nos deixemos levar por
pelejas ou porfias considerando o
conselho de Paulo a Timóteo em 2:24 da segunda carta.
Diz o autor: “Precisamos nos manter incorruptos, santos,
sinceros e justos...”.
O que mais desejo em
nossas igrejas? Que os nossos pastores e quase na maioria, retornem ao abrigo
da simplicidade e da sinceridade. Parar com esse negócio de “embromar” aqueles que servem no ministério, seja local
ou em grandes sedes, quando usam dizer: “Orei e o Senhor mandou...”.
Ef. 4:25 “Por isso deixai a mentira, e falai a
verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.”.
III
– BEM-AVENTURADOS OS MANSOS.
3.1
O sermão da montanha.
O Sermão do monte e
as bem-aventuranças é uma declaração de vitória para os vitoriosos e a
recompensa em cada quesito.
Mt.
11:12 Há os que se esforçam muito para conquistar o Reino dos Céus.
Uma
questão interessante é que não precisamos nos preocupar com cada uma das bem-aventuranças, pois os remidos
sob a direção do Espírito Santo e a ele submissos, vencem com facilidade é o
Espírito do Senhor quem nos concede essa graça.
3.2
Estevão um homem manso.
Estevam, um ótimo
exemplo tomado pelo autor, exemplo de quem sabe e conhece sua missão mesmo
diante dos contrários.
O que se vê não é
isso. Poucos gostam de serem contraditados
em suas proposituras e no aperto, apela para os expedientes mais vís. Perdem o
controle e o respeito.
3.3
A mansidão de Cristo.
Não podia ser melhor
o exemplo tomado, senão o próprio Senhor Jesus.
Quem suportaria tamanha atrocidade e humilhação e ainda continuaria de
boca fechada.
Jo.19:9-10 “E entrou
outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu
resposta.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?”.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?”.
Poucos sabem que o
espírito manso conquista corações com mais facilidade que os intrigantes e
intrigados.
Saíamos fora de toda
contenda, principalmente nós que vivemos em ambiente coletivo.
A igreja, mesmo sendo
um ambiente coletivo é um lugar de paz e harmonia para quem busca a paz. Em seu
seio abrigam-se pessoas das mais diferentes opiniões pessoais; pelo menos vivo
há quase 55 anos e não tenho dificuldades em administrar eventuais problemas
que surjam para querer roubar a minha paz.
Tenhamos paz, sejamos
mansos à semelhança de Cristo e daqueles que tiveram sua vida pontuada na Bíblia.
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