LIÇÃO 07 MIQUEIAS
- A IMPORTÂNCIA DA OBEDIÊNCIA.
EBD 18.11.2012.
Subsídio.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O LIVRO DE MIQUEIAS.
II – A OBEDIÊNCIA
A DEUS.
III – O RITUAL
RELIGIOSO.
IV – O GRANDE
AVIVAMENTO.
Em tempo: A visão
de Miquéias vai além das questões do seu tempo no tocante aos abusos praticados
contra os pobres, a idolatria, a cobiça e principalmente a corrupção moral dos
seus líderes. A situação de Israel era muito séria como o é ainda hoje, quando
permite que em Jerusalém, a cidade do Grande Rei, se faça uma passeata gay.
Claro que não se espera que Israel, seja um Estado extremamente ortodoxo, mas,
o ocidentalismo, tem invadido a Cidade Santa. O capítulo 3 do livro começa com
Deus, através do profeta, tratando com a liderança. O povo estava também
corrompido e quando o povo se corrompe, ama um governo que lhe apoie, também,
corrupto. Contemporâneo de Ezequiel, nele, encontramos o estado espiritual do
povo, principalmente no capítulo 22 que trata das abominações de Jerusalém, de
como os sacerdotes eram corruptos, também no sentido dos cultos escondidos nos
seus aposentos secretos. Que tempo difícil para ser profeta.
Hoje, lidamos com
a mesma corrupção dentro de muitas igrejas e na vida de muitos líderes “evangélicos”.
I – O LIVRO DE MIQUEIAS.
1.1 O contexto
histórico.
Trata do cenário
dos fatos, dos reis e profetas envolvidos.
As datas estão
entre 750 e 686 ac “...Mas a soma
desses anos, deve ser reduzida significativamente por causa das corregências”.
Corregências, tem
muitos significados, mas, pelo contexto, salvo melhor juízo, trata-se do
reinado intercalado com outro rei ou outro período de reinado, assim poderia
ser também, co-regências.
1.2 Estrutura e
mensagem.
Outra forma de demonstrar
a estrutura das mensagens, podem ser, quanto a destinação:
Cap. 1 Samaria e
condenada.
Cap. 2 e 3 A
brutalidade dos governantes.
Cap. 4 O Reinado
Universal de Sião, o milênio.
Cap. 5 O Rei
futuro e Sião – O nascimento do Messias.
Cap. 6
Controvérsias do Senhor com o seu povo.
Cap. 7 O triunfo
final de Sião.
(Manuel Bíblico
Halley)
II – A OBEDIÊNCIA
A DEUS.
2.1 O conceito
bíblico de obediência.
A citação do
autor, que, a obediência deve ser precedida pela compreensão e pelo amoroso
acatamento da mensagem divina e que ela pode ser definida como a prova suprema
da fé e do nosso amor a Deus, resume o que é como deve ser e agir o crente em
JESUS, que professa fé segundo evangelho.
O que tem
ocorrido nos nossos dias é que as facilidades e a falta de comprometimento de
muitas igrejas evangélicas levam os crentes a obedecer, de acordo com seus
próprios critérios, sem se preocupar com
os limites impostos pela Bíblia Sagrada.
2.2 A
desobediência das nações.
Quando o autor diz
que o Senhor não é uma divindade tribal ou que habita em quatro paredes, nos dá
conhecimento que o Senhor é Deus de toda terra e não resume a sua relação com
Israel, mas, com todas as nações e seus governantes.
2.3 A ira de Deus
sobre o pecado.
Linguagem antropomórfica,
diz que Deus, trata as nações com a linguagem própria de cada uma, fazendo
lembrar a ação dos terremotos e dos vulcões, quando acrescentamos os terríveis
tsunamis. Deus tem linguagem própria para se fazer ouvir.
III – O RITUAL
RELIGIOSO.
3.1 O rito
levítico.
O rito levítico
que é o conjunto das ordenanças, bem pode traduzir o que poderíamos chamar de
rito evangélico, ou seja, o conjunto das ordenanças e doutrinas voltadas ao
conhecimento de Deus para o seu povo. Finalmente, vale dizer que nada neste
mundo é mais importante para Deus, que cuidar dos pobres, dos órfãos, das viúvas,
dos estrangeiros, e para tanto, citamos o capítulo primeiro do Livro de Isaias,
a partir do verso 10. Leia esse texto para seus alunos e chame a atenção deles,
para o que realmente Deus se faz exigente.
3.2 O diálogo de
Deus com o povo.
Chamar para uma
controvérsia, no tema desta lição, é chamar para arguição, chamar as contas.
O autor considera
que a falta em Israel não era de sacrifícios, mas, de uma verdadeira conversão
a Deus. Alguma semelhança com os tempos atuais?
3.3 Sacrifício
humano.
Quando o povo
procura exprimir a sua fidelidade pelas obras, chega a práticas não apoiadas
pela palavra de Deus, ao fanatismo; isso também precisa ser observado, pois, a
Palavra de Deus, estabelece limites que nos permitem viver socialmente sem
contaminação e espiritualmente, sem excessos.
IV – O GRANDE
AVIVAMENTO.
4.1 A vontade de
Deus.
O estilo de vida
foi comunicado ao povo desde Moisés e hoje, o Evangelho que completo, reúne os
ensinamentos de JESUS e das cartas apostólicas para que ninguém alegue ignorar
a vontade de Deus.
4.2 O sumário de
toda a lei.
O autor fala de
compromisso horizontal e vertical.
Horizontal, a
nossa relação com o homem e com o Estado.
Vertical, a nossa
relação com Deus e a sua palavra.
É felizmente, não
muito comum acontecer, mas, as vezes ocorre de um crente em JESUS querer saber
se deve guardar o Sábado.
Na nova aliança,
o crente não está obrigado a guardar sábados, festas, luas, ou qualquer outra coisa,
o amor a Deus e ao próximo é a maior mensagem do evangelho.
Não temos que nos
preocupar com conversas que transportem tudo para as questões cerimoniais ou
legais. O fim é Cristo.
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