LIÇÃO 05 – AS
AFLIÇÕES DA VIUVEZ.
EBD 29/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O CONCEITO DA
VIUVEZ.
II – O ASPECTO
SOCIAL DA VIUVEZ.
Em tempo: É a primeira
vez que uma das nossas lições de Escola Bíblica Dominical trata da questão da
viuvez, abordado na Palavra de Deus como referência aos cuidados pastorais. Em
atos 6:1, os cuidados devidos e na carta de
Paulo a Timóteo a advertência que certamente pela complexidade do texto
(ITm 5:16) vai merecer um comentário apurado sobre o assunto.
Viuvez sempre
será uma questão preocupante, dependendo sempre do seu status ou da condição
financeira herdada do falecido.
Qual a viuvez que
mais preocupa a igreja, do homem ou da mulher? Ambos são preocupantes, no caso
do homem, a viuvez social e da mulher a viuvez econômica.
Se existe algo
indelicado que um pastor nunca dizer a viúva é: Se precisar de alguma coisa, a
irmã nos procure. Ela naturalmente vai dizer que não, mas, sentir-se
constrangida diante da palavra.
A morte sempre
pega a família no contra pé e, portanto, é hora de arregaçar as mangas, salvo,
se a família manifestar plena capacidade emocional e financeira de cuidar do
assunto.
I – O CONCEITO DA
VIUVEZ.
1.1 Definição.
O conceito do
autor prende-se ao estado social e psicológico do cônjuge em relação a morte do
outro.
Vejamos isso por
partes:
a) O social trata
da situação civil, familiar e econômica do cônjuge sobrevivente.
b) O Psicológico,
de todas as consequências que a viuvez vai ocasionar no lado emocional e
sentimental do cônjuge sobrevivente.
A rigor, esse conceito
parece cobrir toda a situação, mas, a viuvez é mais que isso; a viuvez carrega
ainda o problema de como o cônjuge sobrevivente passará a ser visto, pela
família e pela igreja e de como será tratado doravante.
1.2 Exemplos na
Escritura.
O autor aponta
para dois exemplos de superação da viuvez, que considera dignos de menção:
A profetisa Ana e
a viúva de Sarepta.
São duas pessoas
diferentes quanto os sonhos que acalentavam e a vida que viviam.
Ana encontrou na
Casa de Deus, um abrigo seguro para consolar seu coração e aguardar o Messias,
sua viuvez, foi sustentada pela oração e trabalho na Casa do Senhor, pois
certamente, algumas atividades próprias da mulher, ela exercia. Assim, resolveu
o seu problema de viuvez.
A moradora de
Sarepta, foi escolhida por Deus para abrigar o profeta perseguido, numa
demonstração clara que Deus vê e cuida das viúvas, sempre por intermédio dos
seus servos. Furtar-se em não ajudar uma viúva é virar as costas para o Senhor.
II – O ASPECTO
SOCIAL DA VIUVEZ.
2.1 O desamparo
na viuvez.
É ótimo tratar
desse assunto, pois, regra geral é que a viúva tente se resolver sozinha e as
coisas não podem ser assim.
O exemplo vem do
pastor. Quando ele demonstra preocupação e procura envolver a igreja nesse cuidado,
a resposta será sempre positiva, porém se olvidar para a realidade, a igreja
também tenderá a seguir essa falta de amor.
2.2 O amparo da
Igreja.
É preciso ler
para os alunos da EBD os textos citados pelo autor, principalmente o de Zc.
7:10 “E não oprimais a viúva”.
Vamos ao que
Paulo fala a Timóteo sobre o assunto:
ITm. 5:3-16. Vários
pontos são de muita complexidade se tivéssemos que estabelecer uma regra geral
para ajuda com base no texto de Paulo.
a) As que
verdadeiramente são viúvas?
Esse aspecto é
muito sério e pode conduzir igrejas a um falso julgamento. Quando o Apóstolo
diz as que verdadeiramente são viúvas, significa dizer sobre as que permanecem
fiel a semelhança de Ana.
b) Nunca
inscrever viúva com menos de 60 anos e só a que tenha mulher de um único marido.
Estranho não? Certamente o Apóstolo, viu muita coisa que não gostou.
c) As viúvas mais
novas quando se tornam levianas contra
Cristo, querem se casar de novo. Neste caso, também, deve ter visto
muita coisa e queria proteger a igreja contra as “periguetes”.
A viúva deve,
considerando as condições de família, procurar restabelecer-se buscando um
matrimônio sério.
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