LIÇÃO 04 – SUPERANDO
OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL.
EBD 22/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A VIOLÊNCIA
IMPERA SOBRE A TERRA.
II – VIOLÊNCIA,
UM PROBLEMA DE TODOS.
Em tempo: Tomar
uma questão social e enquadra-la na perspectiva da Bíblia é muito importante na
atual conjuntura. Normal partirmos da Bíblia para questões mundanas e agora,
tomamos uma questão mundana para trata-la a luz da Bíblia. Algum aluno pode
perguntar que importância tem tratar um assunto desses na Escola Dominical.
Particularmente para mim, é de suma importância, pois, além de mostrar o quanto
podemos ser, a próxima vítima, convém esclarecer questões que afetam direta ou
indiretamente o povo de Deus aqui na terra. Podemos ser vítimas de terremoto,
maremoto, tsunamis, guerras, violência urbana e outras catástrofes. Como lidar
com esses assuntos, tanto para crentes como para não crentes. Tudo faz parte
das aflições que teríamos no mundo, preconizado pelo Senhor.
I – A VIOLÊNCIA
IMPERA SOBRE A TERRA.
1.1
A
origem da violência.
A porta de
entrada da violência no mundo foi consequência do pecado original protagonizado
por Adão e Eva ao transgredirem contra a palavra do Senhor. Todos os males
deste mundo são consequências diretas daquilo que ocorreu no Eden. O primeiro
ato violento veio com a morte de Abel, vítima da insatisfação, inveja e cólera
de Caim.
1.2
A
multiplicação da violência.
Lameque
(Gn.4:23-24) impõe-se sobre a sua família dizendo ter matado dois jovens,
certamente por motivos fúteis.
A atitude de
Lameque é nitidamente uma atitude machista e considero tão forte que dá a
impressão que era uma forma de Lameque ter o respeito de todos.
Há pessoas
violentas no mundo por entenderem que esta é a forma de se fazerem respeitar e
terem a atenção de todos. A Astrologia tenta enquadrar tudo no mapa astral de
cada indivíduo. A Psicologia procura mostrar e definir a linha de comportamento
do ser humano. A Bíblia descreve a origem e as causas da violência, mostrando
os diversos tipos de personalidade e porque agiram de maneira violenta como
Saul contra Davi (pessoal) ISm 18:7sgts. Os Amalequitas contra Israel (geral)
Ex.17 e referências.
O temperamento de
cada um define o que é suportável ou não, resultando ou não em violência:
a) O SANGUINEO – É considerado cordial,
eufórico e vigoroso, porém, mais pacífico.
b)
O
COLÉRICO – Característica dos grandes ditadores.
c)
O
MELANCÓLICO – De excelentes qualidades não é dado a violência.
d) O FLEUMÁTICO – tipo de pessoa
controlada.
Essas
características, não são em si, causas da violência, todavia, a pressão e a
ameaça podem alterar o temperamento e levar o individuo a fazer o que
naturalmente não faria, sendo quase
regra que pessoas se tornem violentas, quando inseguras na tentativa de
realizar seus projetos e vendo em alguém próximo, uma ameaça.
1.3
A
violência na sociedade.
A igreja tem sido
um grande instrumento minimizador da violência. Exercendo o papel de agente do
Reino de Deus, a igreja tem tirado do mundo pessoas que por motivos diversos,
enveredaram na vida criminosa. As políticas públicas contra a violência têm
como alvo primordial, fortalecer as polícias e construir presídios. Países que
mantiveram inclusive a pena de morte, não provaram qualquer eficácia contra a
violência. Uma forma de reduzir a violência é o investimento na educação e nas
condições de vida. As profundas diferenças entre pobreza e riqueza são o
combustível alimentador da violência.
II – VIOLÊNCIA,
UM PROBLEMA DE TODOS.
2.1 Quando o
crente é perseguido.
O autor descreve
outras formas de violência. Há quem pense que a violência é apenas a que agride
fisicamente. Hoje nos deparamos com o reconhecimento de novas formas, apesar de
serem atos antigos:
TORTURA
PSICOLÓGICA – Geralmente praticadas dentro de empresas e lamentavelmente, por
vezes ocorre dentro das igrejas quando um líder quer despachar um liderado por
não gostar do perfil. Provoca humilhação, estresse e angustia, por vezes
fazendo adoecer.
BULLING – É algo
antigo e penso que nunca se deu tanta importância a certas gozações, sempre
incomodou suas vítimas, porém, atualmente essa questão é levada muito a sério
pelas autoridades, legisladores, juristas e os que militam nas áreas de
ciências sociais e psicológicas. Processos jurídicos tem dado lucro as vítimas
desse mal.
ASSÉDIO MORAL –
Principalmente nas empresas, é uma violência contra o trabalhador, quando
submetidos a ações constrangedoras e humilhações públicas, ser chamado de
burro, incompetente e outros adjetivos que os depreciem.
Quando o crente é perseguido, precisa fazer
uma autocrítica para avaliar sua causa; se realmente é pelo fato de sermos
crentes e evitarmos todo tipo de compartilhamento comprometedor da nossa fé ou
alguma atitude inconsequente na nossa parte.
2.2 A ação do bom
Samaritano.
O autor toma como
referência, a parábola do bom samaritano, para informar que nós temos o dever
de amparar as vítimas de violência. A igreja precisa estar preparada para isso.
Casos de estupro e morte em família quando a vítima é o arrimo da casa.
2.3 A igreja deve
denunciar a violência através de ações.
Atuar
vigorosamente para dar conforto às vítimas de violência deve ser o papel dos
crentes em particular e da igreja em geral. Denunciar violência é um ato que
requer muito cuidado. Muitos têm perdido suas vidas por não medirem essas
consequências. Há casos como violência doméstica e contra crianças, que não
denunciar, exprime covardia, todavia, o recomendável é que antes de tomar uma
atitude a respeito, o denunciante, busque conselhos com o seu pastor e haja com
cautela.
SUPERANDO OS
TRAUMAS.
Superar traumas é
fácil quando não é conosco. Quem está traumatizado com alguma causa de
violência ou estupro, certamente não consegue esconder o pavor. A igreja não
está preparada para tratar desses assuntos. Pode ser que uma ou outra igreja, tenha
pessoas capacitadas, mas, não falo por elas. Normalmente alguns irmãos,
convidam a pessoa vitimada, para oração e leitura da Bíblia; isto é na verdade
muitíssimo importante, todavia, a pessoa está destruída por dentro e não
consegue assimilar todo o conselho, está ferida, portanto, é preciso juntar os
valores, oração, leitura da bíblia e um firme conselho como quem conhece ou
conviveu com problema.
Peçamos a Deus
que muitas pessoas sejam preparadas para esse mister. Só teremos a ganhar.
Por mais boa
vontade que os membros tenham de atuar na vida de pessoas, principalmente,
vítimas de abuso sexual, o conveniente é que o pastor tente com sua esposa, se
for o caso e procure resguardar para que o assunto não venha a se tornar público
como alias, devem ser todos os casos que afetem membros da igreja ou famílias.
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