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segunda-feira, 16 de julho de 2012

EBD 22/07/12 SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL


LIÇÃO 04 – SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL.
EBD 22/07/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA.
II – VIOLÊNCIA, UM PROBLEMA DE TODOS.



Em tempo: Tomar uma questão social e enquadra-la na perspectiva da Bíblia é muito importante na atual conjuntura. Normal partirmos da Bíblia para questões mundanas e agora, tomamos uma questão mundana para trata-la a luz da Bíblia. Algum aluno pode perguntar que importância tem tratar um assunto desses na Escola Dominical. Particularmente para mim, é de suma importância, pois, além de mostrar o quanto podemos ser, a próxima vítima, convém esclarecer questões que afetam direta ou indiretamente o povo de Deus aqui na terra. Podemos ser vítimas de terremoto, maremoto, tsunamis, guerras, violência urbana e outras catástrofes. Como lidar com esses assuntos, tanto para crentes como para não crentes. Tudo faz parte das aflições que teríamos no mundo, preconizado pelo Senhor.


I – A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA.
1.1        A origem da violência.
A porta de entrada da violência no mundo foi consequência do pecado original protagonizado por Adão e Eva ao transgredirem contra a palavra do Senhor. Todos os males deste mundo são consequências diretas daquilo que ocorreu no Eden. O primeiro ato violento veio com a morte de Abel, vítima da insatisfação, inveja e cólera de Caim.

1.2        A multiplicação da violência.
Lameque (Gn.4:23-24) impõe-se sobre a sua família dizendo ter matado dois jovens, certamente por motivos fúteis.
A atitude de Lameque é nitidamente uma atitude machista e considero tão forte que dá a impressão que era uma forma de Lameque ter o respeito de todos.
Há pessoas violentas no mundo por entenderem que esta é a forma de se fazerem respeitar e terem a atenção de todos. A Astrologia tenta enquadrar tudo no mapa astral de cada indivíduo. A Psicologia procura mostrar e definir a linha de comportamento do ser humano. A Bíblia descreve a origem e as causas da violência, mostrando os diversos tipos de personalidade e porque agiram de maneira violenta como Saul contra Davi (pessoal) ISm 18:7sgts. Os Amalequitas contra Israel (geral) Ex.17 e referências.
O temperamento de cada um define o que é suportável ou não, resultando ou não em violência:
a)   O SANGUINEO – É considerado cordial, eufórico e vigoroso, porém, mais pacífico.
b)   O COLÉRICO – Característica dos grandes ditadores.
c)   O MELANCÓLICO – De excelentes qualidades não é dado a violência.
d)   O FLEUMÁTICO – tipo de pessoa controlada.
Essas características, não são em si, causas da violência, todavia, a pressão e a ameaça podem alterar o temperamento e levar o individuo a fazer o que naturalmente não faria, sendo quase  regra que pessoas se tornem violentas, quando inseguras na tentativa de realizar seus projetos e vendo em alguém próximo, uma ameaça.

1.3        A violência na sociedade.
A igreja tem sido um grande instrumento minimizador da violência. Exercendo o papel de agente do Reino de Deus, a igreja tem tirado do mundo pessoas que por motivos diversos, enveredaram na vida criminosa. As políticas públicas contra a violência têm como alvo primordial, fortalecer as polícias e construir presídios. Países que mantiveram inclusive a pena de morte, não provaram qualquer eficácia contra a violência. Uma forma de reduzir a violência é o investimento na educação e nas condições de vida. As profundas diferenças entre pobreza e riqueza são o combustível alimentador da violência.


II – VIOLÊNCIA, UM PROBLEMA DE TODOS.
2.1 Quando o crente é perseguido.
O autor descreve outras formas de violência. Há quem pense que a violência é apenas a que agride fisicamente. Hoje nos deparamos com o reconhecimento de novas formas, apesar de serem atos antigos:

TORTURA PSICOLÓGICA – Geralmente praticadas dentro de empresas e lamentavelmente, por vezes ocorre dentro das igrejas quando um líder quer despachar um liderado por não gostar do perfil. Provoca humilhação, estresse e angustia, por vezes fazendo adoecer.

BULLING – É algo antigo e penso que nunca se deu tanta importância a certas gozações, sempre incomodou suas vítimas, porém, atualmente essa questão é levada muito a sério pelas autoridades, legisladores, juristas e os que militam nas áreas de ciências sociais e psicológicas. Processos jurídicos tem dado lucro as vítimas desse mal.

ASSÉDIO MORAL – Principalmente nas empresas, é uma violência contra o trabalhador, quando submetidos a ações constrangedoras e humilhações públicas, ser chamado de burro, incompetente e outros adjetivos que os depreciem.

 Quando o crente é perseguido, precisa fazer uma autocrítica para avaliar sua causa; se realmente é pelo fato de sermos crentes e evitarmos todo tipo de compartilhamento comprometedor da nossa fé ou alguma atitude inconsequente na nossa parte.

2.2 A ação do bom Samaritano.
O autor toma como referência, a parábola do bom samaritano, para informar que nós temos o dever de amparar as vítimas de violência. A igreja precisa estar preparada para isso. Casos de estupro e morte em família quando a vítima é o arrimo da casa.

2.3 A igreja deve denunciar a violência através de ações.
Atuar vigorosamente para dar conforto às vítimas de violência deve ser o papel dos crentes em particular e da igreja em geral. Denunciar violência é um ato que requer muito cuidado. Muitos têm perdido suas vidas por não medirem essas consequências. Há casos como violência doméstica e contra crianças, que não denunciar, exprime covardia, todavia, o recomendável é que antes de tomar uma atitude a respeito, o denunciante, busque conselhos com o seu pastor e haja com cautela.

SUPERANDO OS TRAUMAS.
Superar traumas é fácil quando não é conosco. Quem está traumatizado com alguma causa de violência ou estupro, certamente não consegue esconder o pavor. A igreja não está preparada para tratar desses assuntos. Pode ser que uma ou outra igreja, tenha pessoas capacitadas, mas, não falo por elas. Normalmente alguns irmãos, convidam a pessoa vitimada, para oração e leitura da Bíblia; isto é na verdade muitíssimo importante, todavia, a pessoa está destruída por dentro e não consegue assimilar todo o conselho, está ferida, portanto, é preciso juntar os valores, oração, leitura da bíblia e um firme conselho como quem conhece ou conviveu com problema.
Peçamos a Deus que muitas pessoas sejam preparadas para esse mister. Só teremos a ganhar.
Por mais boa vontade que os membros tenham de atuar na vida de pessoas, principalmente, vítimas de abuso sexual, o conveniente é que o pastor tente com sua esposa, se for o caso e procure resguardar para que o assunto não venha a se tornar público como alias, devem ser todos os casos que afetem membros da igreja ou famílias.

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