AS AFLIÇÕES DA
VIUVEZ (II).
A lição do dia
29/07/2012 para a Escola Dominical aborda as aflições vividas pela viuvez. É a
primeira vez que uma lição desse peso oferece um tema esquecido, pouco
discutido e pouco observado nas igrejas, considerando o que a Palavra de Deus
traz sobre a questão que é naturalmente, uma preocupação do céu.
Pelas
experiências vividas, quero suplementar o que será estudado a respeito, com
tudo o que durante anos, pude observar como pastor e como crente, membro de
igreja.
Pelos cuidados de
Deus, a começar pela Lei, pelos profetas, nos evangelhos e nas cartas
apostólicas, mais precisamente nas cartas do nosso irmão Paulo, vem fortalecer a
ideia que Deus transferiu para o homem, os cuidados com as pessoas que perdem
seu cônjuge e ficam muitas vezes, sofrendo, não apenas a saudade, mas, as
vicissitudes tanto na alma como na condição sócio econômica.
Sempre que
tratamos de algo semelhante, não podemos olvidar as diferentes situações
vividas por quem, reside no campo, em pequenas cidades ou nas grandes
metrópoles, por quem tem renda própria e escolaridade, podendo se defender com
mais facilidade.
Tudo começa com o
falecimento. A morte por não manda aviso prévio. Quando se trata de doença,
logicamente, vai sinalizando para o fim, mas, sempre pega a família no contra
pé, quase sempre desprevenidos financeiramente.
Nessa hora, começa a ação da verdadeira igreja.
VIÚVA COM FILHOS.
Se estes, tem uma
vida economicamente ativa, geralmente conseguem se manter.
VIÚVA COM UM
FILHO HOMEM OU MULHER ADULTO.
Quando estes dão
aquele trabalho à mãe, é muito comum todo mundo querer dar lição de moral na
pobre viúva. Quando é viúvo, poucos se atrevem a critica-lo. Quando não estão
trabalhando e o entregador de cesta básica chega à casa da viúva, com aquela
cestinha pobre de fazer dó, aí, o bicho pega. É importante que o pastor,
escolha para entregar cestas básicas, alguém que saiba o que é sofrimento em
todas as esferas da vida, para não humilhar as pessoas ao invés de ajuda-la.
Quando o profeta
Eliseu chegou na casa da viúva endividada, (2Rs 4) não foi logo dando lição de
moral na pobre mulher, mas, tratou de resolver os seus problemas.
VIÚVA EM IGREJA
PEQUENA.
Todo mundo quer
dar palpite em sua vida.
VIÚVA EM IGREJA
GRANDE.
É uma gota d’água
no oceano e quase sempre passa desapercebida pelo pastor, cabendo aos membros
mais próximos do seu endereço, os cuidados pastorais, todavia, muitas reclamam
da falta de assistência.
VIÚVA EM IDADE DE
UM BOM CASAMENTO.
Para mim, viúva
não é a que perdeu o marido e sim a que perdeu o arrimo e a condição de
sobrevivência, não se preparou nem foi preparada para esses momentos. Viúva
charmosa e com uma boa herança, não falta candidatos, mas, a que é pobre, até
os profetas passam de largo.
A PRÁTICA DO BEM,
NÃO ENVOLVE IGREJAS RICAS PORQUE SÃO RICAS.
Praticar o bem, é
próprio de quem ama a JESUS de verdade e não esquece que a igreja existe para
nos provar, se praticamos boas obras de verdade ou somos apenas falastrões.
A igreja
primitiva não era igreja do período rico como as deste século, todavia, tiveram
o cuidado de escolher diáconos para que as viúvas não fossem esquecidas.
Se o pastor não
for um homem benevolente, a igreja se recolherá nos seus pensamentos e
vontades.
É de fato isso que ocorre. Criticas sem nenhuma solução para o problema. Há sempre quem sabe o que deve ser feito e poucos que vazem o que pode fazer.
ResponderExcluirHá muito mais preocupação no número que na qualidade da membresia. Na Igreja, a liderança é de serviço. Em muitas igrejas não a percebemos assim e não me refiro somente à liderança.
Forte abraço Pastor.
Washington