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sábado, 28 de julho de 2012

AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ (II)


AS AFLIÇÕES DA VIUVEZ (II).


A lição do dia 29/07/2012 para a Escola Dominical aborda as aflições vividas pela viuvez. É a primeira vez que uma lição desse peso oferece um tema esquecido, pouco discutido e pouco observado nas igrejas, considerando o que a Palavra de Deus traz sobre a questão que é naturalmente, uma preocupação do céu.

Pelas experiências vividas, quero suplementar o que será estudado a respeito, com tudo o que durante anos, pude observar como pastor e como crente, membro de igreja.

Pelos cuidados de Deus, a começar pela Lei, pelos profetas, nos evangelhos e nas cartas apostólicas, mais precisamente nas cartas do nosso irmão Paulo, vem fortalecer a ideia que Deus transferiu para o homem, os cuidados com as pessoas que perdem seu cônjuge e ficam muitas vezes, sofrendo, não apenas a saudade, mas, as vicissitudes tanto na alma como na condição sócio econômica.

Sempre que tratamos de algo semelhante, não podemos olvidar as diferentes situações vividas por quem, reside no campo, em pequenas cidades ou nas grandes metrópoles, por quem tem renda própria e escolaridade, podendo se defender com mais facilidade.

Tudo começa com o falecimento. A morte por não manda aviso prévio. Quando se trata de doença, logicamente, vai sinalizando para o fim, mas, sempre pega a família no contra pé, quase sempre desprevenidos financeiramente.  Nessa hora, começa a ação da verdadeira igreja.

VIÚVA COM FILHOS.
Se estes, tem uma vida economicamente ativa, geralmente conseguem se manter.
VIÚVA COM UM FILHO HOMEM OU MULHER ADULTO.
Quando estes dão aquele trabalho à mãe, é muito comum todo mundo querer dar lição de moral na pobre viúva. Quando é viúvo, poucos se atrevem a critica-lo. Quando não estão trabalhando e o entregador de cesta básica chega à casa da viúva, com aquela cestinha pobre de fazer dó, aí, o bicho pega. É importante que o pastor, escolha para entregar cestas básicas, alguém que saiba o que é sofrimento em todas as esferas da vida, para não humilhar as pessoas ao invés de ajuda-la.
Quando o profeta Eliseu chegou na casa da viúva endividada, (2Rs 4) não foi logo dando lição de moral na pobre mulher, mas, tratou de resolver os seus problemas.
VIÚVA EM IGREJA PEQUENA.
Todo mundo quer dar palpite em sua vida.
VIÚVA EM IGREJA GRANDE.
É uma gota d’água no oceano e quase sempre passa desapercebida pelo pastor, cabendo aos membros mais próximos do seu endereço, os cuidados pastorais, todavia, muitas reclamam da falta de assistência.
VIÚVA EM IDADE DE UM BOM CASAMENTO.
Para mim, viúva não é a que perdeu o marido e sim a que perdeu o arrimo e a condição de sobrevivência, não se preparou nem foi preparada para esses momentos. Viúva charmosa e com uma boa herança, não falta candidatos, mas, a que é pobre, até os profetas passam de largo.
A PRÁTICA DO BEM, NÃO ENVOLVE IGREJAS RICAS PORQUE SÃO RICAS.
Praticar o bem, é próprio de quem ama a JESUS de verdade e não esquece que a igreja existe para nos provar, se praticamos boas obras de verdade ou somos apenas falastrões.
A igreja primitiva não era igreja do período rico como as deste século, todavia, tiveram o cuidado de escolher diáconos para que as viúvas não fossem esquecidas.
Se o pastor não for um homem benevolente, a igreja se recolherá nos seus pensamentos e vontades.




Um comentário:

  1. É de fato isso que ocorre. Criticas sem nenhuma solução para o problema. Há sempre quem sabe o que deve ser feito e poucos que vazem o que pode fazer.
    Há muito mais preocupação no número que na qualidade da membresia. Na Igreja, a liderança é de serviço. Em muitas igrejas não a percebemos assim e não me refiro somente à liderança.
    Forte abraço Pastor.
    Washington

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