LIÇÃO 04 – ESMIRNA,
A IGREJA CONFESSANTE E MÁRTIR.
Para o dia
22/04/2012.
PONTOS A ESTUDAR:
I – ESMIRNA, UMA
IGREJA MÁRTIR.
II – APRESENTAÇÃO
DO MISSIVISTA.
III – AS
CONDIÇÕES DA IGREJA DE ESMIRNA.
Em tempo: Das
sete cartas, todas com alguma censura da parte do Senhor ao anjo dessas
igrejas, duas se destacam de forma singular, por não haver qualquer reprimenda:
Esmirna e Filadélfia.
A primeira seria
chacoalhada por grande perseguição em seu território, já, a igreja de
Filadélfia, estaria entrando em um cenário de crise e perseguição de caráter
mundial e escatológico.
É comum as
pessoas me perguntarem se todas as igrejas são iguas ou há diferenças, achando
que pelo fato de ter passado por algumas, tenha a resposta.
Tecnicamente, as
igrejas se diferenciam em vários aspectos, mesmo sendo da mesma denominação e
ministério. Há duas questões fundamentais para entendermos isto:
A primeira
questão está basicamente nas orientações recebidas quando da sua fundação como
igreja ou ajuntamento. Elas tendem a manter o ritmo inicial. A segunda é a
variação sofrida pela visão que cada pastor tem. Bom seria se houvesse um
ensinamento alinhado ao pensamento do ministério, mas, isso não acontece e
quanto maior a denominação, maiores as diferenças.
Filadélfia se
completa com Laodicéia como se representassem um único período final. A
primeira de crentes fieis, batalhadores, pacientes e esperançosos e a segunda
de crentes, frios, materialistas, soberbos, que se acham muito importantes e
ricos e caem em desgraça pela reprovação consignadas pelo Senhor.
I – ESMIRNA, UMA
IGREJA MÁRTIR.
Excelente
comparação o autor faz na introdução desta matéria: Se Laodicéia é a cara do
mundo, Esmirna é o rosto de Cristo.
1.1
Esmirna,
uma cidade soberba.
A Mirra que
significa amargo era um dos principais produtos da sua economia, juntamente com
o porto, faziam da cidade um elo importante no escoamento de mercadorias e de
ligação comercial. Na Bíblia, a mirra está associada a Cristo em dois grandes
momentos: Como um dos presentes dados pelos magos e na cruz, tendo recusado
beber a mistura, para aplacar a dor lancinante. Assim, associa-se a igreja por
suas lutas, a mirra produzida, uma vida amarga, cheia de tribulação que o autor
considera como figura de “uma igreja confessante e mártir”.
1.2
A
igreja de Esmirna.
Como as demais
cidades da Ásia Menor, Esmirna é fruto do movimento apostólico protagonizado
por Paulo e seus companheiros. Quando o Senhor a descreve como igreja pobre, no
sentido econômico, nota-se que os crentes de Esmirna, não eram oportunistas e
isso é sempre sinônimo de oposição à sociedade opulenta, interesseira e
materialista, porém, sua riqueza estava na fidelidade a Deus.
Os crentes que
hoje lutam pela fidelidade, abrem mão de muitas oportunidades, de ganho fácil e
amizades que aparentam grandes resultados econômicos, causa do sofrimento de
muitos.
O autor menciona
Policarpo e assim foi este nobre servo de Deus, um dos mais notáveis bispos de
Esmirna que pagou com a própria vida, sua fidelidade a Cristo. Muitos hoje
preferem a política da boa vizinhança.
1.3
Esmirna,
confessante e mártir.
Observe o
comentário do autor, e considere ainda que nos dias atuais, está a disposição
da igreja duas formas de vida, dependendo da nossa escolha: Se nos mostrarmos
amigos do mundo, o mundo fará de conta que nos ama e vai nos levar em “banho
maria” com elogios e aplausos a nossa atitude convenientemente confortável. Se
começarmos a atacar o mundanismo e a pregar o evangelho com veemência, o mundo
mostrará a sua verdadeira cara. Tudo uma questão de escolha. Tiago disse que
quem quer ser amigo do mundo,
constitui-se inimigo de Deus, Tg 4:4.
Hoje temos aí,
grupos que abraçam o ecumenismo, agora, com nova cara e nova nomenclatura: “Gospel”.
Tudo é Gospel.
Não sou contra
qualquer grupo evangélico, mas, tem aí um café com pastores que não separa joio
do trigo. O que importa é ser amigo da casa.
II – APRESENTAÇÃO
DO MISSIVISTA.
A Bíblia diz que
ele (JESUS) não teve por usurpação o ser igual a Deus, portanto ele pode
perfeitamente subscrever a sua carta a igreja como sendo o Primeiro e o Último.
2.1 O primeiro e
o último.
Faça uma leitura
rápida desse tópico. Muito interessante a abordagem.
PRIMEIRO = Por
que não houve ser comparado a ele, ungido com óleo de alegria mais que qualquer
dos companheiros e o Pai ainda manda que todos os seus anjos o adorem Hb.1:4-9.
A ele, pois, TODA GLÓRIA.
ÚLTIMO = Todo o
poder foi-lhe entregue no céu e na terra. Mt. 28:18. Jesus ainda não reinou
convenientemente para mostra a esse mundo perdido quem realmente ele é. Isto
ele fará no milênio juntamente com a sua igreja. Hoje o mundo deveria abrir o
coração para conhece-lo pela fé como nós por sua graça e bondade, o recebemos.
No juízo final,
ele não precisará julgar, pois suas palavras já tem julgado o mundo porquanto
não crêem nele. O juízo final será para sentenciar o pecador.
2.2 Esteve morto
e tornou a viver.
Mt. 10:28 sustenta
o que o Apóstolo Paulo escreve na carta aos Romanos 8:18 “... As aflições deste
tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”.
A maior vitória
do cristianismo está na ressureição de JESUS; é a garantia de que cremos em um
Salvador vivo e que nos dará o escape e uma grande vitória na hora da tentação
que há de vir sobre o mundo.
Assim como Jesus
venceu, também nos garante vitória, mesmo que essa vitória exija a nossa pele
em sacrifício.
III – AS
CONDIÇÕES DA IGREJA DE ESMIRNA.
3.1 Tribulação.
O autor considera
a nossa tribulação, um legado que recebemos do Senhor Jesus. Pode ser que
alguém lendo rapidamente, não entenda o que o autor quer dizer com isto. O
evangelho traz consigo, a certeza da perseguição, porém o Senhor nos chama de
bem aventurados Mt. 5:11. Os ensinamentos bíblicos no tocante a esse legado,
contraria toda falácia dos pregadores modernos que insistem em oferecer aos
crentes um evangelho de prosperidade.
Em Jo 16:33 está
registrado o que Jesus disse: “No mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo,
eu venci o mundo”.
3.2 Pobreza.
“Conheço a tua
pobreza, mas, tu és rico”.
Pergunte aos seus
alunos se essa afirmação encontra eco nas pregações fantasiosas que ouvimos
freqüentemente na televisão.
3.3 Ataques dos
falsos crentes.
O que o autor
descreve neste ponto e adverte para os acontecimentos do nosso tempo, nos
permitiria dizer que somos a igreja de Esmirna; o fato de termos pessoas influentes
em nossas igrejas, não muda a verdadeira realidade; a pobreza nos ronda, por
que não ignoramos o jogo bruto da economia que de vez em quando, facilita o
consumismo dando a impressão de bem estar, mas, a sociedade pisa em plataforma
de fundo falso, o exemplo ocorrido recentemente na economia americana, fazendo
com muitos perdessem suas casas para morar literalmente na rua, mostra o outro
lado do poder e da ganancia dos homens.
Irmão Genivaldo, estive a ver algumas coisas em seu blog, e dou graças por haver homens que se interessam em divulgar a Palavra de nosso Deus. Desejo deixar um convite, tenho um blog com o nome de Peregrino e Servo, se desejar fazer parte, eu ficaria radiante em tê-lo como meu amigo virtual, isto é se desejar, se não ficamos amigos na mesma. Decerto irei retribuir seguindo o seu blog também. Um obrigado e muita paz e graça do Senhor Jesus.
ResponderExcluirAntonio.
ExcluirPaz em Cristo.
Envie para o meu correio pessoal "gtmcont@bol.com.br" os teus endereços, blog e face se tiver.
grato