Não vou me deter muito neste comentário.
As pessoas sérias que tem profunda convicção daquilo que recebeu de Deus pelo seu Espírito, não deveriam ficar desanimados por conta do desprezo a que são alvos frequentes ou das críticas quando chamados de carnais ou crianças espirituais.
A descrença e a apatia decorrem de dois fatores:
1) Excessiva racionalização das coisas espirituais - Há pessoas que vivem anos na igreja, leram a bíblia de capa a capa, inúmeras vezes, fazendo desse bom hábito, uma maratona, todavia, desprezam a essência da mesma. Os dons são a essência, o olor da Palavra de Deus. Estimular os crentes a que busquem com zelo o batismo com Espírito Santo é mostrar-lhes que esta é a única porta de entrada para manifestação dos dons espirituais, ICo 12:1-11. Deus pode excepcionalmente, usar alguém para manifestar a sua vontade através de um sinal ligado a esses dons, são as exceções que só pertencem a ele; para nós, regras. Assim, esses leitores, tornam-se extremamente racionais, criticam tudo e a muita zombaria que se faz no mercado evangélico, banaliza a mais poderosa ferramenta de trabalho da igreja para alavancar o seu crescimento. Assim, está descrito em Atos dos Apóstolos.
É bom que se saiba que os cinco ministérios, descritos em Efésios 4:11-12, Apóstolos, profetas, pastores, doutores e evangelistas, não invalidam os dons espirituais, todavia, Deus dá esses dons ministeriais de forma completa, como disse Paulo, com demostração de poder para que o evangelho não se apóie apenas em palavras. ICo 2:1-5.
2) O mau uso dos dons.
Já testemunhamos pela imprensa, muitos casos até de morte, por conta de fanatismo religioso e alguns envolvendo o mau uso dos dons espirituais.
Normalmente, pessoas desprovidas de bom senso em relação as coisas espirituais, em tese, sempre abandonam os bons ensinamentos da Palavra de Deus e a igreja, fundando o seu próprio ministério. Já fui testemunha, inúmeras vezes, que quando ensinamos sobre o uso dos dons como o Apóstolo Paulo ensinou a igreja de Coríntios, os "insensatos" se levantam e por vezes tumultuam o ambiente da igreja, sob a alegação de que "o homem está impedindo a obra do Senhor"; esse "o homem" é sempre o pastor da igreja, quando oferece condições de ordem para uso e manifestação dos dons.
A alegação mais comum é a que dizem: "Quando Deus quer operar, não há quem impeça". Esquecem-se que Deus honra a sua igreja e o Espírito do Senhor, não daria duas orientações a igreja, uma pela palavra e outra pelos dons. A Palavra de Deus tem destaque maior na ordem do culto.
Outra questão é a meninice, praticamente inevitável nos rudimentos da vida cristã.
Quer seja um despertamento na igreja ou um avivamento, carece sempre do apoio bíblico sob pena de não se sustentar por longo tempo e criar fanatismos.
Mau uso dos dons, principalmente os de línguas e profecias, quando prevalecem o emocionalismo.
Essas duas questões racionalismo cristão e o mau uso dos dons, tem afastado muita gente de dedicar-se a receber aquilo que é o ornamento da igreja, o ornamento da noiva de Cristo.
Como sempre muito bem colocado.
ResponderExcluirAbs.