EBD LÇ. 12 17/06/2018 ”ÉTICA CRISTà E POLÍTICA".
PROFESSOR! Esta lição não permite aquela coisa de "interagir". Se você der oportunidade para cada um dar sua opinião, termina o tempo e você não ensinou nada.
PONTOS:
I – CONCEITO GERAL DE POLÍTICA.
II – A SEPARAÇÃO DO ESTADO E A IGREJA H.PROTESTANTE
III – COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA.
O Brasil está doente e o jeito de cura-lo é entrega-lo nas mãos de Deus e para baixar a febre da corrupção, é votar com cuidado para não repor quem nada fez e os que fizeram, foi para si próprio. Tem político que é como uma célula cancerosa.
Antes de você rejeitar o assunto,
espere e leia até o fim. Digo que a política existe até dentro da nossa casa. O
que se vê no Brasil, não podemos chamar
de política no sentido mais puro da palavra, mas de exploração dessa ciência
para o bem próprio.
Se dermos espaço, os
ímpios governarão sempre, para os justos.
I – CONCEITO GERAL DE
POLÍTICA.
1.1 Origem e conceito
de Política.
É a arte de bem governar e quando se governa pelo bem estar do povo.
Politicalha – Atitudes que maculam os políticos que vivem de expedientes
escusos, de tirar proveito da situação e da confiança que lhes fora dada pelo
voto.
A política nasceu na Grécia antiga, principalmente pelo pensamento de Platão (considerado o pai
da política) que tratou da relação entre
Estado e Povo.
Os filósofos gregos mudaram a paisagem pois antes deles, o que se
conhecia era a forma de governo centralizador e absoluto nas mãos dos
patriarcas, reis e imperadores.
Foi de Clístenes (565 a 492 ac),
chamado de “Pai da Democracia Grega”. a lei do “ostracismo” que bania o
político que atentasse contra as liberdades públicas e roubasse o coração do
povo por seguidas reeleições..
O que está fazendo o brasileiro odiar política são os políticos desonestos
que governam mal e que ainda usam a igreja para atingir seus objetivos.
Particularmente considero a política como algo inerente à vida humana e
quando honestamente exercitada, um bem para todos; todos precisam de proteção e
assistência.
1.2 As formas de Governo.
O autor cita Aristóteles (filósofo grego,
384-322) dividiu a oanização do Estado em três formar.
Vamos pontuar o que escreveu o autor da seguinte
forma:
MONARQUIA – Poder absoluto centrado no monarca
tendo ao lado a corte dos aristocratas; aqueles que nada fazem, mas vivem
esplendidamente. O custo para manter uma monarquia é muito alto e não subsiste
sem a figura de um primeiro ministro e o parlamento.
ARISTOCRACIA – Forma de governo praticada na
Grécia antiga representada por um grupo
de pessoas que formavam o seu “cartel” de influencias na sociedade.
DEMOCRACIA – Para o autor é o poder centrado na
maioria (?).
É a forma de governo em que o povo participa
escolhendo por voto, quem vai representa-los; do presidente aos deputados e
senadores.
Na Democracia, as figuras públicas inimagináveis,
por sua popularidade aproveitam para garantir a “boquinha”.
Na época de eleições, pelo menos no Brasil,
alguns se tornam até mais crentes.
O autor
ainda cita Maquiável (1469-1527). Pensador italiano que reconheceu duas formas
de governo: República e Monarquia.
Para Aristóteles, toda forma de governo pode se corromper. É difícil achar
quem não se corrompa.
A Monarquia vira tirania.
A Aristocracia em oligarquia e isto é uma forma
de usurpação do poder
A Democracia em demagogia e no Brasil, além da
demagogia, um covil de salteadores.
1.3 O Estado e a Política.
Qualquer que seja o regime político, se faz necessária uma política social capaz
de manter o equilíbrio e a qualidade de vida dos seus cidadãos.
É bom lembrar que a política socialista ou
também chamada de esquerda, não se mostrou eficaz na Europa onde nasceu. Uma
população economicamente ativa não pode patrocinar e carregar nas costas uma
população inativa e isto não significa deixar de socorrer os que vivem em
regiões improdutivas.
1.4 O Estado e a Bíblia.
Ao afirmar que o Estado é instrumento ordenado
por Deus e que a ele devemos obediência; os que resistem ao Estado resistem a
Deus; o Estado é servo do altíssimo para aplicar a justiça; tudo isto é bíblico
e está na carta de Paulo aos Romanos
(Rm. 13:4) quando se tem um Estado sério e cumpridor do seu papel.
Um perigo que ronda a maioria dos ensinadores
é impor submissão diante de um Estado corrupto e danoso. Vejam o mau exemplo de Roboão filho de
Salomão. (IRs. 12:8) e (IICr. 10:810). Essa observação também vale
para pastores que fogem da Bíblia, mas que fogem de verdade, pois tem muito
crente que sabe onde morder para machucar, vive procurando falhas no pastor.
Um exemplo de que o povo precisa se posicionar
é quando o Estado tenta impor leis contrárias à Bíblia, como o aborto,
casamento entre pessoas do mesmo sexo, descriminalização das drogas e etc.
Antes de condenar, o Estado precisa cumprir o seu papel como
governador das riquezas
Há muito por falar, mas o que a lição oferece
é o exemplo do que pode ser melhor.
II – A SEPARAÇÃO DO
ESTADO E A IGREJA: UMA HERANÇA PROTESTANTE.
2.1 A união entre a
Igreja e o Estado.
A união entre
o Estado e a Igreja ocorreu em Roma e dessa união, nasceu a Igreja Católica
Apostólica Romana cuja história muitos fazem questão de esquecer, mas que está
viva na mente de muitos que vez por outra traz à tona o que foi a Idade Média e
o chamado “século das trevas(*)”. Nesse
período, os reinos serviam como vassalos de Roma até à reforma protagonizada
por Martinho Lutero.
(*) ´Século
das Trevas ou Idade das Trevas período que vai da queda do Império Romano ao
renascimento entre os séculos V ao XIV com o fortalecimento do poder religioso católico
e o controle sobre a literatura, as artes e quaisquer manifestações
desaprovadas pela igreja.
2.2 A separação entre
a Igreja e o Estado.
Os abusos
praticados pela igreja romana ou papal, como a venda das indulgências, simonias
e outros abusos cometidos pelo clero a ponto de
irritar os reis e a emergente classe dos comerciantes que viram na ação
do monge Martinho Lutero a grande oportunidade de romper com o sistema papal
dominante.
Os contrários
a Reforma Protestante dizem que foi dos reis e dos comerciantes, que Lutero
pegou carona nesses sentimentos, mas Lutero não foi pedir conselho a ninguém. A
Reforma foi o momento de Deu s agir e Lutero, o seu instrumento; claro que a
insatisfação geral facilitou as coisas.
2.3 O modelo de
Estado Laico Brasileiro.
Para LAICO,
(gr.Laikós); do povo e está relacionado a vida mundana, desvinculada de qualquer
religião ou da vida religiosa.
Laico, quando
aplicado a questão Estado, significa que o Estado não se submete nem se mantém sob
influência da religião com garantias constitucionais do direito a liberdade e ao
culto de quaisquer religiões também não interfere.
No caso
brasileiro, o Estado é Laico e as religiões possuem liberdades relativas e nem
poderia ser diferente; é preciso reconhecer o direito dos semelhantes
observa-se para isto, a Constituição e o Código Civil Brasileiro Lei
10.406/2002.
A subtileza
está no judiciário que vez por outra tenta submeter a igreja aos interesses de
grupos minoritários.
III – COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA.
3.1 O perigo da politicagem.
Esta discussão é longa e quanto mais se fala
mais inimizades se criam.
A política é um campo fértil para discussões
acaloradas, mas vamos simplificar esta parte do ensino que todos os alunos
devem ter lido e considerado seu valor.
A igreja não pode fechar os olhos para os
acontecimentos. Não há nada de assombroso que o pastor ou líder, nos cultos
de ensino, oriente o povo a não desprezar eleições, que examine os candidatos e
sendo possível possa até fazer sugestões isentas de interesses, em torno de
nomes que respeitem as posições da igreja diante de temas que contrariem os ensinos bíblicas, a moral e os bons costumes.
Um pastor decente, não vende seu voto nem os
da igreja para atender interesses pessoais e candidatos nada comprometidos com
o Reino de Deus.
A igreja não pode servir de instrumento de barganha.
Recomendo a leitura do texto do autor neste
ponto.
3.2 Como delimitar a atuação da igreja?
O autor
esclarece bem e vamos pontuar:
- O púlpito não pode ser transformado em “palanque
eleitoreiro”.
- Os esclarecimentos sobre questões políticas
não pode tomar o tempo que é exclusivo para o ensino da Palavra de Deus.
- A conscientização deve ser baseada em princípios
cristãos.
- As propostas e as ideologias de partidos
políticos devem ser conhecidas e analisadas sob a ótica cristã.
Acrescento a isto, o dever de ensinar o
exercício de cidadania, o respeito pela coisa pública, ensinar o que direito,
mas também o que é dever. Dizer para os crentes que fazer gato em energia
elétrica, sinais de TV fechada, água e produtos piratas e coisas semelhantes, é
tão danoso quanto o pecado contra o corpo.
3.3 Ajustando o foco da igreja.
Eis um ponto interessante do comentário da
lição com o qual concordo.
Diz o autor que o povo de Deus não limitar-se
a fazer oposição e oferecer resistência à iniquidade, precisa orar e desejar
renovação, pois todo o mal político e social, decorre do pecado.
Se nos limitarmos a fazer oposição e
resistência, não teremos uma igreja, mas uma associação religiosa de caráter
político e ideológico.
Disse Jesus: “O meu Reino não é deste mundo”. (Jo.18:36).
Aos Irmãos coordenadores das EBDs:
Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um
estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados
por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema
proposto para estudo.
Caro professor, presenteie seus alunos
com a “Declaração de Fé das Assembleias
de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.
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