EBD LÇ. 3 21/01/2018
“A SUPERIORIDADE DE JESUS EM RELAÇÃO A MOISÉS”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – UMA TAREFA SUPERIOR.
II – UMA AUTORIDADE SUPERIOR.
III – UM DISCURSO SUPERIOR.
O caminho de Cristo foi penoso, para nos reaproximar do Pai.
I – UMA TAREFA SUPERIOR.
Sintam a grandeza da revelação desse texto (Hb.3:1-19). Somente alguém
com profundo conhecimento do judaísmo somados a revelação dada por Deus
(ICor.11:23) podia nos brindar com sua riqueza sob todos os aspectos.
1.1 Uma vocação superior.
Considero duas vocações distintas que se somam.
O grande líder Moisés revela o lado humano do
plano de Deus que é levar os hebreus à Terra Prometida. A história do povo
hebreu é a história da igreja em dimensão muito maior por se tratar da Canaã
Celestial; a cidade do grande Deus e para onde, o segundo Moisés, Cristo, o
grande libertador também em dimensão maior deu a promessa: “Na casa de meu pai
há muitas moradas”.
Assim, andamos por fé e não por vista.
(IICo.5:7).
1.2 Uma missão superior.
O autor da carta manda “considerar”
(considerai) a Jesus Cristo como:
Apóstolo – O autor da lição
explica essa condição dizendo que se refere a alguém que é comissionado como um
representante autorizado.
Pode parecer contrassenso considerando que Jesus foi quem nomeou seus discípulos,
mas no caso, lendo (ICo.9:2) onde Paulo considera os crentes como selo do seu
apostolado, podemos dizer que a igreja como um todo é o selo do apostolado de
Cristo.
Sumo sacerdote – Ele tinha
prerrogativas especiais, podia entrar no santíssimo e Jesus entrou além do véu
para rasga-lo, deixando franca a entrada, coisa que Moisés não fez.
Da nossa confissão - Moisés
atendia o povo nas questões temporais, mas Jesus, trata além do limite da alma
humana curando-a.
1.3 Uma mediação superior.
Eu gostaria de dizer, levando em conta os suicídios ocorridos no meio do
nosso povo, que Jesus perdoa todo tipo de pecado, exceto o que já sabemos;
pecado contra o Espírito Santo que corresponde a alguém entrar na sala do
presidente da empresa e agredi-lo. Se alguém ofende o Espírito Santo, não há
ninguém maior do que ele para quem se possa apelar. O Espírito Santo é Deus
Assim ficamos sabendo que Jesus é superior a Moisés como também superior
a Arão pelo sacerdócio.
É uma pena, ver o povo religioso apelar para todos os santos quando
Jesus está acima de todos eles e que pelo Senhor, foram nomeados santos.
II – UMA AUTORIDADE SUPERIOR.
2.1 Construtor, não apenas
administrador.
Esse ponto da lição em que mostra Jesus como
construtor da sua “própria casa” a qual casa somos nós, abre espaço para o
seguinte esclarecimento:
Há muitos, na rede social, que vivem
escrevendo para desqualificar o lugar onde realizamos o nosso culto, para dizer
que ali não é casa de Deus. Logicamente que não podemos considerar alvenaria
como casa de Deus, todavia em qualquer lugar onde se reúnam para cultuar o
Senhor, é naquele momento, a casa de Deus ou casa de oração; refiro-me ao lugar
como espaço dedicado a adoração, assim como no tabernáculo, a manifestação da
glória do Senhor com sinais de aprovação era também, a casa de Deus.
A maior riqueza é que podemos nos gloriar em
Cristo por nos ter feito parte do edifício, morada de Deus em Espírito. (Ef.
2:22).
2.2 O perigo de ver, mas não crer.
(Jo.20:29) “Disse-lhe
Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.”.
Mais na frente, vamos ver o que de fato aconteceu. O endurecimento que
tomou conta do coração do povo.
Hoje não é diferente e isso (refiro-me ao endurecimento do povo hebreu) deu
causa a advertência do autor e recomendação para que tenhamos cuidado e que o
mesmo não venha a acontecer conosco.
Vivemos um tempo muito difícil.
2.3 O perigo de começar, mas não terminar.
Claro que refere-se a caminhada da fé nos santos caminhos do Senhor,
começar bem e terminar mal.
Há um grupo que considera a eleição e predestinação, a garantia que os
eleitos nunca caem nem se desviam e se desviarem, com certeza voltarão em nome
da eleição. Isto não é verdade. O pecado afasta o homem de Deus.
Paulo quando orientava a igreja de Coríntios sobre a ceia (cap.11) ele
disse: “ Há entre vós, muitos fracos e
doentes e muitos que dormem”.
Dormi já é a condição de estarem mortos ou separados de Deus pelo pecado
ou pela incredulidade.
III – UM DISCURSO SUPERIOR.
3.1 O perigo de ouvir, mas não atender.
(Hb. 3:7-8) “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes
hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação,
no dia da tentação no deserto.”.
Esta advertência não está no texto de Hebreus, por acaso.
A moral cristã só considera pecado, roubar, matar, prostituir.
3.2 A humilhação do servo.
O autor da lição descreve a série de humilhações pelas quais o Senhor
passou, concluindo com a citação de Isaias 53.
“A Deus agradou moê-lo fazendo-o enfermar...” Is. 53:10.
3.3 O exemplo a ser seguido.
Impressiona como nos esquecemos dos bons exemplos deixados pelo Senhor e
a sua recomendação.
(Jo.
13:15) “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais
vós também.”.
Viver uma vida crista sem frutos é horrível e
produzir frutos, não requer curso nas melhores universidades, requer amor a
Cristo e a sua obra.
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