EBD LÇ. 2 14/01/2018 “UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA.
II – UMA SALVAÇÃO NECESSÁRIA.
III – UMA SALVAÇÃO EFICAZ.
O ser humano vive procurando se reencontrar e a religião parece ser a principal porta para a alma, porém nenhuma pode garantir a eternidade se a porta não for Jesus que além de preencher o vazio, abre a eternidade com Deus para morada eterna.
I – UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA.
1.1 Testemunhada pelo Senhor.
Este ponto pode parecer difícil de compreender
considerando que numa visão mais ampla, não vemos os anjos intermediando a Antiga Aliança; considerando
que o Senhor falou diretamente com Moisés no Sinai, estabelecendo a lei, o
sacerdócio e os sacrifícios pelos pecados do povo que para o mesmo autor,
(Hb.10:13) os sacrifícios anuais, passavam por comemoração dos pecados, já que a Lei era
impotente para salvar e os sacrifícios não aperfeiçoavam os ofertantes.
“Porque, se a palavra falada pelos anjos...”.
Estaria o autor da carta aos hebreus,
referindo-se a aparição dos anjos (parousia) em vários momentos ou algo maior,
não revelado literalmente sobre essa mediação angelical na antiga aliança?
Não dá para fazer conjecturas e tentar
convencer os alunos, mas compreendo apenas como uma forma de consolidar a
veracidade do evangelho.
Os anjos tiveram uma grande participação na
vida do povo de Deus e anunciaram a destruição de Sodoma e Gomorra por conta
dos seus pecados e a palavra deles, como a de um profeta, permaneceu firme.
Assim, convém
atentar para a “grande salvação”.
1.2 Proclamada pelos que a ouviram. (Hb.2:3)
O texto citado deixa mesmo transparecer que o autor teve a “confirmação”
pelos que “ouviram” a Palavra que foi inicialmente anunciada pelo próprio
Senhor.
Assim, o autor ouviu os relatos e certamente viveu as experiências da
chamada “era apostólica”, relatando tudo
o que fora feito e dito.
Essa forma de comentário aproxima muito, Lucas a Hebreus quanto a forma
de relatar, a exemplo de Atos dos Apóstolos, sabendo que a riqueza do texto,
aproxima Paulo.
Aqueles que não viveram com o Senhor, convertendo-se após a ascensão,
souberam muito a partir das informações que numa linguagem nossa, era
informação “quente” por terem vivido próximo ao Senhor.
1.3 Confirmada pelo Espírito Santo.
O Espírito Santo é por excelência, o autor das obras, na era apostólica
e tem sido até hoje, conduzindo a igreja a manter-se próxima ao Pai e ao Filho.
Seja nos atos ou milagres quanto na revelação para as escrituras.
II – UMA SALVAÇÃO NECESSÁRIA.
2.1 Por intermédio da humanização do
Redentor.
Jo.1:14)
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”.
(Fl. 2:5-8) “De sorte que
haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo
obediente até à morte, e morte de cruz.”.
É dessa forma que cremos: O Senhor se
despojou da sua glória para entender nossas fraquezas.
2.2 Por meio do sofrimento do Redentor.
Para sentir o que Jesus sentiu ao
consumar a obra na cruz, deixa evidente que todo o sofrimento descrito, mostra
a sua humanidade, 100% homem. As dores foram reais. Isaias 53 previu todo o
sofrimento.
2.3 Por intermédio da glorificação do Redentor.
A glorificação começou a ser revelada logo após a ressurreição quando
apareceu às mulheres, aos discípulos e depois aos doze no cenáculo.
Com João na Ilha de Patmos, acentuou mais ainda a sua glorificação pela
descrição de João no capítulo primeiro do Apocalipse.
A glorificação pode também ser compreendida como a consolidação do
processo ou plano da salvação. Ato perfeito.
III – UMA SALVAÇÃO EFICAZ.
3.1 Vitória sobre o Diabo.
Quando a gente vê a luta de Jesus com os seus
compatriotas, parece terem sido eles, os únicos a endurecerem contra Cristo,
porém o maior inimigo não eram os homens, mas o Diabo que tentou dissuadir
Cristo de executar o plano de Deus, começando pela morte dos meninos com vistas
a eliminar o filho de Deus, mas foi tudo em vão e por último, através dos
homens, levar Jesus ao último nível de sofrimento.
Jesus suportou tudo e venceu o Diabo.
3.2 Vitória sobre a morte.
A morte não teve domínio sobre o filho de Deus, pois no terceiro dia,
ele saiu da sepultura.
Mostrar a Tomé os sinais dos cravos e da lança ao seu lado foi a
coroação da sua luta por todos nós.
Se Jesus não tivesse vencido a morte, nós também não venceríamos e se
ele não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã.
3.3 Vitória sobre a tentação.
Jesus, um espelho para todos nós.
Ele foi tentado, mas sem pecado, não cedeu a
tentação e fico pasmo quando vejo pregadores, jogando com a malícia como no
caso da mulher samaritana.
Os três últimos anos de vida do Senhor foram tão intensos que não se
pode pensar que Jesus sorrisse como qualquer de nós.
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