EBD LÇ. 6 05/11/2017 “A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.
II – O ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.
III – CRISTO OFERECE SALVAÇÃO A TODO MUNDO.
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito par que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna, (Jo.3:16).
I – O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE
CRISTO.
1.1
A necessidade de expiação.
Remir que significa; resgatar, retomar, adquirir de
novo o que foi perdido, é um termo – verbo – muito forte porém é o que melhor
exprime a ação de Deus para tirar o homem da escravidão do pecado e o preço,
como já sabemos, foi preço de sangue, o sangue do seu filho derramado por
todos.
Expiação – A morte sacrificial de Cristo deu
sentido eterno a esta palavra, pois a conhecíamos pela lei e pela prática sacerdotal cuja prática era tão
temporal que o autor escreveu que todo ano, fazia-se comemoração dos pecados
(Hb.10:13).
1.2 A abrangência do pecado.
A consequência do pecado na vida do homem foi tão destruidor cujas
causas podem ser pontuadas:
- Separou o homem e de Deus que o visitava com frequência.
- Conduziu o homem à experiência da morte física e espiritual.
- Doenças físicas resultado da destruição da natureza pela ganância e
também resultante da composição dos produtos industrializados. A seita chamada “Seicho-No-Ie”
nega a existência de doenças.
- Doenças mentais que vai dos conflitos emocionais às doenças mentais
propriamente ditas.
Obs. Morte não significa “aniquilação”, mas separação e o fato de estarem os homens,
mortos em delitos e pecados (Ef.
2:1) não embotou a razão que lhes permite decidir pela vida ou pela
morte; aceitando ou rejeitando a morte expiatória de Cristo ao que chamamos de “livre
arbítrio”.
1.3 A expiação de Cristo.
Penso ser importante lembrar que a morte de Cristo não foi uma
fatalidade, mas uma proposital crueldade e dureza de coração.
Nesse sentido, penso que não é forçar interpretação mesmo à luz de
Isaias 53:10 que Deus enviou o seu filho já sabendo pela sua presciência, o que
fariam com ele.
(Mt. 21:37) “...E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo:
Terão respeito a meu filho.”. Também Lucas 17:25 “Convém que padeça e seja
reprovado por esta geração”.
Os fatos aconteceram, não porque estavam escritos, mas foram escritos
porque Deus sabia o que ia acontecer, assim, ofereceu o filho em oferta pelos
nossos pecados.
(Gn. 22:8) “E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o
holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.”.
II – O ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.
2.1 A impossibilidade humana.
O gosto pelo pecado e pela prática do mal foi sempre o condimento principal
na vida do homem sem Deus.
Se Deus não tivesse interferido, não teríamos mundo, mas um prostíbulo e
assassinatos sem contas, bastando para isso, tomar como exemplo a geração de
Noé e os pecados de Sodoma e Gomorra, ambos lembrados por Jesus. Não estamos
longe disso! (Lc. 17:26-29).
2.2 Cristo ocupou o lugar do pecador.
O texto do autor é rico e de fácil compreensão.
Nós cometemos o crime e Jesus pagou a conta em nosso lugar. Nos nossos
dias, isto ocorre quando há efetiva falta de provas e a polícia pega quem
estiver mais próximo da cena do crime.
Nós, sequer estávamos próximos da cena do crime, quando somos o próprio
crime, mas Jesus se entregou em preço de
redenção.
Certamente esta é a razão pela qual disse o Senhor:
(Lc.15:7) “Digo-vos que assim haverá alegria no
céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que
não necessitam de arrependimento.”.
2.3 Alcance universal da obra expiatória.
Seria interessante, pontuar o que disse o autor a respeito, da seguinte
forma:
1 – O alcance é universal, valendo dizer que é para todos os povos sem
distinção.
2 – Ela alcança o homem por completo, no espírito, na alma e no corpo.
3 – Garante a reconciliação, a justificação, adoção e perdão dos
pecados, sendo assim, uma obra completa e perfeita.
Finalmente a palavra chave: ‘Precisa
ser aceita pela fé...” e em aceitando, o
homem torna-se um eleito de Deus pela sua presciência.
ELEIÇÃO – Pela ótica divina, Deus tem no seu livro os nomes.
ELEIÇÃO – Pela ótica humana – “Quem”
crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. (Mc.
16:16). Isto é doutrina bíblica.
III – CRISTO OFERECE SALVAÇÃO A TODO O MUNDO.
3.1 Perdão, libertação e cura.
Desde o início do evangelho, as boas novas vieram
ao encontro do homem trazendo-lhes: O perdão, a reconciliação e a cura tanto do
corpo quanto da alma.
A cura do corpo tinha no motivo a demonstração de
poder do evangelho.
O fato de fazerem mau uso dos dons e do poder de
curar, não desqualifica o ensino bíblico para este assunto e assim, não
justifica os que dizem que tudo isto cessou depois da era apostólica.
Para receber poder é preciso ter um coração
apaixonado pelas vidas e uma profunda dedicação à oração.
Temos na bíblia o exemplo de quem gosta de fazer
mau uso:
“E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o
Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse
poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo, .mas
disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o
dom de Deus se alcança por dinheiro”.
3.2 A salvação é para todo o mundo.
O plano da salvação oferece oportunidade para todos os homens. Quem
espera que o eleito venha, só arranja pretexto para não ir buscar os pecadores.
(Lc. 14:21-23) “E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao
seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa
pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e
cegos. E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar. E
disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar,
para que a minha casa se encha”.
“Quero que a minha casa se encha...”.
3.3 A responsabilidade do cristão.
Levar vidas a Cristo, pelo testemunho moral, oral e pela pregação da fé.
A massificação do evangelho pela televisão trouxe mais danos que
benefícios pela maneira como é divulgado e pela falta de vida moral dos seus
proclamadores.
Transformaram o evangelho em banca de negócios.
Quando Vingren e Berg aportaram no Brasil, incendiaram os novos
convertidos que romperam barreiras e perseguições pela pregação da fé e do bom testemunho.
O domínio católico, de norte ao sul do país foi interrompido e Jesus salvava, curava e batizava com o Espirito
Santo. Isto precisa voltar.
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