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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO - EBD LÇ. 6 05/11/2017.

EBD LÇ. 6  05/11/2017 “A ABRANGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,  lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

Aos Irmãos coordenadores de EBD:  Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.

PONTOS:
I – O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.
II – O ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.
III –  CRISTO OFERECE SALVAÇÃO A TODO MUNDO.


 "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito par que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna,  (Jo.3:16).


   
I –  O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.


1.1   A necessidade de expiação.

Remir que significa; resgatar, retomar, adquirir de novo o que foi perdido, é um termo – verbo – muito forte porém é o que melhor exprime a ação de Deus para tirar o homem da escravidão do pecado e o preço, como já sabemos, foi preço de sangue, o sangue do seu filho derramado por todos.

Expiação – A morte sacrificial de Cristo deu sentido eterno a esta palavra, pois a conhecíamos pela lei e pela  prática sacerdotal cuja prática era tão temporal que o autor escreveu que todo ano, fazia-se comemoração dos pecados (Hb.10:13).
   
1.2 A abrangência do pecado.

A consequência do pecado na vida do homem foi tão destruidor cujas causas podem ser pontuadas:
- Separou o homem e de Deus que o visitava com frequência.
- Conduziu o homem à experiência da morte física e espiritual.
- Doenças físicas resultado da destruição da natureza pela ganância e também resultante da composição dos produtos industrializados. A seita chamada “Seicho-No-Ie” nega a existência de doenças.
- Doenças mentais que vai dos conflitos emocionais às doenças mentais propriamente ditas.

Obs. Morte não significa “aniquilação”,  mas separação e o fato de estarem os homens, mortos em delitos e pecados  (Ef. 2:1) não embotou a razão que lhes permite decidir pela vida ou pela morte; aceitando ou rejeitando a morte expiatória de Cristo ao que chamamos de “livre arbítrio”.


1.3 A expiação de Cristo.

Penso ser importante lembrar que a morte de Cristo não foi uma fatalidade, mas uma proposital crueldade e dureza de coração.

Nesse sentido, penso que não é forçar interpretação mesmo à luz de Isaias 53:10 que Deus enviou o seu filho já sabendo pela sua presciência, o que fariam com ele.

(Mt. 21:37) “...E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.”.  Também Lucas 17:25 “Convém que padeça e seja reprovado por esta geração”.

Os fatos aconteceram, não porque estavam escritos, mas foram escritos porque Deus sabia o que ia acontecer, assim, ofereceu o filho em oferta pelos nossos pecados.

(Gn. 22:8) “E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.”.


II – O ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO.


2.1 A impossibilidade humana.

O gosto pelo pecado e pela prática do mal foi sempre o condimento principal na vida do homem sem Deus.
Se Deus não tivesse interferido, não teríamos mundo, mas um prostíbulo e assassinatos sem contas, bastando para isso, tomar como exemplo a geração de Noé e os pecados de Sodoma e Gomorra, ambos lembrados por Jesus. Não estamos longe disso!  (Lc. 17:26-29).


2.2 Cristo ocupou o lugar do pecador.
                                               
O texto do autor é rico e de fácil compreensão.

Nós cometemos o crime e Jesus pagou a conta em nosso lugar. Nos nossos dias, isto ocorre quando há efetiva falta de provas e a polícia pega quem estiver mais próximo da cena do crime.

Nós, sequer estávamos próximos da cena do crime, quando somos o próprio crime, mas Jesus se entregou  em preço de redenção.

Certamente esta é a razão pela qual disse o Senhor:

(Lc.15:7) “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.”.

2.3 Alcance universal da obra expiatória.

Seria interessante, pontuar o que disse o autor a respeito, da seguinte forma:

1 – O alcance é universal, valendo dizer que é para todos os povos sem distinção.

2 – Ela alcança o homem por completo, no espírito, na alma e no corpo.

3 – Garante a reconciliação, a justificação, adoção e perdão dos pecados, sendo assim, uma obra completa e perfeita.

Finalmente  a palavra chave: ‘Precisa ser aceita pela fé...”  e em aceitando, o homem torna-se um eleito de Deus pela sua presciência.

ELEIÇÃO – Pela ótica divina, Deus tem no seu livro os nomes.
ELEIÇÃO – Pela ótica humana – “Quem” crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.  (Mc. 16:16). Isto é doutrina bíblica.     

III – CRISTO OFERECE SALVAÇÃO A TODO O MUNDO.


3.1 Perdão, libertação e cura.

Desde o início do evangelho, as boas novas vieram ao encontro do homem trazendo-lhes: O perdão, a reconciliação e a cura tanto do corpo quanto da alma.

A cura do corpo tinha no motivo a demonstração de poder do evangelho.

O fato de fazerem mau uso dos dons e do poder de curar, não desqualifica o ensino bíblico para este assunto e assim, não justifica os que dizem que tudo isto cessou depois da era apostólica.

Para receber poder é preciso ter um coração apaixonado pelas vidas e uma profunda dedicação à oração.

Temos na bíblia o exemplo de quem gosta de fazer mau uso:

E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo, .mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro”.

 3.2 A salvação é para todo o mundo.

O plano da salvação oferece oportunidade para todos os homens. Quem espera que o eleito venha, só arranja pretexto para não ir buscar os pecadores.

(Lc. 14:21-23) “E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar.  E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha”.

“Quero que a minha casa se encha...”.

3.3 A responsabilidade do cristão.

Levar vidas a Cristo, pelo testemunho moral, oral e pela pregação da fé.

A massificação do evangelho pela televisão trouxe mais danos que benefícios pela maneira como é divulgado e pela falta de vida moral dos seus proclamadores.

Transformaram o evangelho em banca de negócios.


Quando Vingren e Berg aportaram no Brasil, incendiaram os novos convertidos que romperam barreiras e perseguições pela pregação da fé e do bom testemunho. O domínio católico, de norte ao sul do país foi interrompido e  Jesus salvava, curava e batizava com o Espirito Santo. Isto precisa voltar.

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