EBD LÇ. 02 08/10/2017 “A SALVAÇÃO NA PASCOA JUDAICA”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento
e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical,
lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam
usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como
polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno
inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta.
Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie
argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA.
II – O CORDEIRO DA PASCOA.
III – O SANGUE DO CORDEIRO.
Não temos uma páscoa cristã; temos o Cristo que é a nossa Páscoa que trocou os elementos para que a igreja pudesse lembrar da sua morte por todo o tempo.
Não temos uma páscoa cristã; temos o Cristo que é a nossa Páscoa que trocou os elementos para que a igreja pudesse lembrar da sua morte por todo o tempo.
Tenho publicado os comentários com bastante atraso e peço que não haja
qualquer recriminação. Apesar dos meus quase 71 anos, ainda trabalho
secularmente para o sustento da família. Procuro dividir o tempo como posso e
gasto de 12 a 14 horas com diversas ocupações.
I – A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA.
Espero que depois desta lição, o consumo de chocolate aumente, mas sem
qualquer associação com a verdadeira páscoa caso o chocolate tenha forma de
ovo.
1.1 O livramento nacional.
O autor fala da importância da Páscoa para o povo
de Israel e compara a um país que esteve sob o domínio de outra bandeira, mas
alcançou a sua independência e assim, anualmente faz comemoração ao dia da
pátria.
No caso de Israel, marca o fim do cativeiro e o
retorno à terra prometida.
“Se não tivéssemos chegado” à nossa dispensação,
poderíamos dizer que do ponto de vista da religião, Israel fez a melhor escolha
(ou foi melhor escolhido) e a melhor
forma de adoração a Deus, apesar dos desvios; muito mais agora que já tem
permitido em seu território, a parada do orgulho gay em flagrante desafio e
oposição a Lei de Moisés que deveria ser observada por eles e repito; “se não
tivéssemos chegado” à nossa dispensação.
1.2 A libertação da escravidão.
Por aproximadamente 430 anos Israel viveu na terra Egito e sabemos como
tudo começou:
- O sonho de Faraó e a previsão de 14 anos sendo os 7 últimos, de fome.
(Gn.41:15).
- A mão de Deus que levou José ao
Egito e o firmou como governador e segunda pessoa de Faraó. (Gn.45:26). José tinha
30 anos.
- A morte de José aos 110 anos e do Faraó seu contemporâneo, deu início
ao aperto escravagista. (Gn.50:26). (Ex.1:5-8).
1.3 A nova celebração judaica.
No período da Páscoa, o fermento é tirado de casa e comem por sete dias,
pães sem fermento, conhecido como pão “asmo”
ou ázimo que devia ser comido, antes da massa levedar.
MATZO (ídiche – Língua falada por
judeus da Europa, surgida por volta dos séculos 10 e 11).
MATZÁ (Hebraico).
Para trazer à memória, os anos de escravidão no Egito e a fuga. (Ex.12:39-40)
(Ex.12:15) O TRATO COM ISRAEL ERA COISA SÉRIA A SER
SEGUIDO.
“Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia
tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado,
desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.”.
II – O CORDEIRO DA PÁSCOA.
2.1 O cordeiro no Antigo Testamento.
A última praga. A morte dos primogênitos não podia alcançar o povo de
Israel que habitava a terra de Gósen o que preservou a vida e a unidade do povo.
Compunha, portanto aquele noite, véspera da saída do Egito, o pão ázimo,
o cordeiro, ervas amargas e o sangue que teve um papel importante, pois ele
seria espargido nos umbrais das portas das casas dos hebreus, para que, vendo o
anjo da morte o sangue, não mataria o primogênito daquela família,
Um cordeiro para cada família e se fosse muito, deviam repartir com os
vizinhos, não podia ter manchas nem qualquer defeito.
Tudo isto apontava para Cristo.
2.2 Jesus o verdadeiro Cordeiro pascal.
Cabe ao leitor avaliar o texto do autor e o que escrevo como subsídio.
O autor declara o que segue:
“Por isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar para o feito de
Jesus na cruz.”.
“(...) se não atentarmos para ele, a nossa Páscoa torna-se vazia e sem
sentido”.
MINHAS CONSIDERAÇÕES A RESPEITO.
Onde encontraríamos no Novo Testamento, qualquer orientação para
comemorarmos a Páscoa ou a “nossa Páscoa”?
Simplesmente não iremos encontrar, pois ao celebrar a última Páscoa
judaica, Jesus introduziu dois novos elementos e com eles, comemorou com os
discípulos, a sua morte expiatória como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo”.
É preciso cuidado com o que ensinamos para que em seguida, não se
institua nas igrejas, a “Páscoa Cristã”.
III – O SANGUE DO CORDEIRO.
3.1 O significado do sangue.
Alguém pode perguntar qual a relação do sangue com
o poder de perdoar pecados. Pela matéria em si nada, nenhuma relação, mas havia
uma forte referência entre o animal sacrificado no Éden cuja pele cobriu o
corpo nu dos nossos pais em primeira mão. Para cobrir a nudez, fez-se
necessário sacrificar um animal e assim, derramar sangue inocente. Isto se
refere de um profundo significado, pois continha as seguintes mensagens:
- A nudez do casal no Éden representava a condição
de todos os seres humanos diante de Deus; despidos.
- A pele representa a justiça humana; não tinha
caráter eterno.
- Deus havia de prover com isso, um sacrifício
eterno com derramamento de sangue e desta vez, do próprio filho que nos deu.
- Assim, todos os sacrifícios oferecidos no altar
continham única mensagem: Cristo ofereceu-se uma única vez, o justo pelos
injustos para nos levar a Deus. (IPde.3:18).
3.2 O sangue do
cordeiro pascal.
Qual a relação do sangue do cordeiro pascal com o sangue de Jesus?
Ambos ofereceram proteção.
No Egito; o sangue nas ombreiras das portas revelava que seus residentes
confiavam e esperavam em Deus.
O sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado (IPd.
1:19) garante a purificação dos pecados cometidos sob a paciência de Deus
(Rm.3:25). Perceba que o efeito é mais profundo; não cobre nem apazigua a ira
de Deus, mas nos coloca em posição de comunhão.
Para o que não serve o sangue de Jesus?
Para ser banalizado por muitos que clamam o sangue de Jesus onde devia
ser usada a autoridade do seu nome e por outros que usam como brincadeira; “O
sangue de Jesus tem poder” diante de qualquer susto.
3.3 O sangue da nova
aliança.
Recomendo a leitura em classe deste tópico, muito claro e esclarecedor
no que tange ao sangue de Jesus como símbolo de uma nova aliança entre o homem
e Deus.
Pelo sangue da nova aliança, temos acesso ao pai e franca entrada para quem
deseja permanecer diante de Deus em comunhão.
Qual a importância do sangue em relação ao batismo em águas no sentido
pleno da salvação em Cristo?
Completamente opostos quanto a importância de cada um.
O batismo em águas não pode ser recusado por ser uma declaração pública
de fé em Cristo. (At. 8:36)
O sangue é a resposta de Deus ao homem para conceder o perdão e a
purificação dos pecados.
A eternidade é o futuro de quem guarda as palavras do Senhor e se mantém
sob a proteção do sangue do Cordeiro.
É PECADO COMEMORAR A PÁSCOA OU COMER “OVOS DE PÁSCOA”.
Já houve tempo em que fugíamos dos chocolates ovoides e deixávamos as
crianças com água na boca, mas o tempo nos mostrou que eles não produzem qualquer problema na
nossa relação com Deus.
De todas as comemorações no mundo religioso ocidental, a Páscoa nada tem
de idolatria, mas considero uma “impropriedade” por não nos pertencer e se os
judeus compreendessem, nem mais para eles e a outra questão é que se quiséssemos
comemorar uma Páscoa, teríamos que respeitar o que a Lei de Moisés prescreveu a
respeito.
Sem coelho e sem chocolate para tristeza dos fabricantes.
Fiquemos com e em Cristo.
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