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domingo, 11 de junho de 2017

MARIA, MÃE DE JESUS - UMA SERVA HUMILDE Lç. 11 11/06/17

EBD LÇ. 11 11/06/2017 “MARIA, MÃE DE JESUS – UMA SERVA HUMILDE.”.

O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento.  Eles funcionam como polinizadores;  sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.

PONTOS:
I – MARIA, A MÃE DE JESUS.
II – A ELEVADA MISSÃO DE MARIA.
III – O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO.

Maria entendeu tão bem que disse para os serviçais em Caná: "Fazei tudo quanto ele  disser...". Jo.2:5


Antes de iniciar os meus comentários, quero pedir desculpas e informar que adequei o ponto 2.3 da Lição 10 sobre Maria irmã de Lázaro e onde se lê: "Devemos oferecer o melhor a Jesus" que estava incompreensível, rebuscado.

I – MARIA, A MÃE DE JESUS

1.1 Quem era Maria?.

Uma linguagem que não gosto de usar é aquela de “procurar pelo em casca de ovo”. Pesquisei as várias linhas de opinião acerca da origem de Maria e alguns afirmam que ela era da tribo de Levi e outros de Judá considerando a ascendência de Cristo, filho de Davi que significa dizer: “da linhagem de Davi...”.

Não encontrei na Bíblia referência exata e não me apoio nos chamados “livros apócrifos”. Perceba-se que Maria surge de maneira “estanque”.

Há também que se considerar, mas sem devaneios espirituais que sendo José, da tribo de Levi, não teve uma relação direta no nascimento e a paternidade foi assumida por conta do aviso angelical.

Se a minha opinião o fosse importante diria que Maria era da tribo de Judá e assim, o circuito em torno da origem de Jesus por Maria e José estaria fechado literalmente.

Nenhuma questão deve mudar o foco do plano de Deus cumprido em Cristo.

Significado do nome como informado pelo autor: Miriã (do nome hebraico) e Marian (versão grega do Antigo Testamento).

1.2 Maria deu prioridade a Jesus.

Esse ponto da lição, é extenso e vamos colocar na mesma ordem do autor:

a)     Ela era virgem:  Sabemos a consideração social sobre o assunto, todavia devemos considerar o “conjunto da obra”;  pureza moral.  caráter e nos leva a pensar em uma jovem extremamente bondosa.

Isaias 7:14 combinado com Mt. 1:23.
Eis que uma virgem conceberá.

b)     Ela era agraciada: Prefiro dizer que ela foi agraciada; ao anunciar, o anjo tinha autoridade para usar tal expressão.

c)     Tinha a presença do Senhor: Bom lembrar que a sociedade no tempo, pelo menos os que esperavam o Messias entregavam-se a mais pura adoração nos cultos a Deus.

d)     Ela era bendita entre as mulheres: A escolha de Maria consignava-lhe essa bendição. 



II – A ELEVADA MISSÃO DE MARIA.

2.1 Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador.

Poucos homens e poucas mulheres foram tão bem assistidos por Deus e chamados para obras especiais como Abraão, Moisés, Davi, Raabe, Rute e agora Maria entre outros.

Há um conjunto de fatores e valores que faz com que Deus se aproxime das pessoas escolhidas para usa-las no seu reino; isso está ligado a fé e ao caráter. Reconhecemos que tudo o que recebemos é pela graça de Deus e nem poderíamos pensar diferente.

Disse o anjo a Maria: “Achaste graças diante de Deus”.

Eu creio que o Evangelho verdadeiro e puro é isso, nos dá graça para sermos achados por Deus em graça.


2.2 O anúncio de que seria mãe do Salvador.

Impressionante a fala de Maria diante da anunciação:
“Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.

Cumpra-se em mim a tua palavra.

O que está acontecendo com o povo evangélico ou cristão que se preocupa mais consigo próprio?

Com relação a Maria, fico imaginando uma jovem, noiva, dentro de uma cultura de caráter altamente legalista e de penalização mesmo diante da suspeita de leviandade por parte de uma jovem. Maria não duvidou do mensageiro e penso que nem havia motivo considerando a aparição de forma tão real.


2.3 Maria, mulher e mãe.

Nesse ponto o autor aponta os valores de mulher e mãe percebidos em Maria, pela maneira como se conduz junto ao marido, a gravidez e o acompanhamento da família às exigências do governo no seu tempo.

A família é tudo e deve estar em primeiro lugar, custei muito para entender isto quando 2/3 do meu tempo ou da minha vida eram dedicados à igreja, como pastor. Hoje quando olho para traz, sinto uma certa tristeza. Faria tudo de novo, porém com algumas mudanças de atitude.

É preciso cuidar para que a ânsia das realizações não cegue nem deturpe nossa visão daquilo que faz parte da nossa vida e nos foi dada por Deus; família.

III – O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO.

3.1 Maria deu à luz  “a semente da mulher”.

Cumpre-se o que chamaria mais de “determinação divina” que profecia.

“Porei inimizade entre ti e a mulher”.

Não dá para os homens, lançar suspeição dos sentimentos femininos em um jogo de “pega e larga” com a antiga serpente.

A bem da verdade, essa inimizade satânica tem buscado caminhos para destruir as famílias;  pelo aborto e pela desmoralização dos seu valores.

Impressiona, como as famílias estão fragilizadas.

3.2 Maria não é redentora.

Não há qualquer ponto polêmico nos textos sagrados que traduzem o papel dessa mulher, que recebe de todos nós, o carinho e o reconhecimento por ter gerado no seu ventre, o SALVADOR DA HUMANIDADE como pelo seu cântico ou o “Magnificat”  quando ela disse:

“A minha alma se engrandece em Deus, o meu salvador...”

“O MEU SALVADOR...”.

O nosso salvador.

3.2 Maria não é mediadora.

Recomendo a leitura em classe deste tópico onde o autor explana o que de fato Maria representa para nós e isto não é teologia de igreja e sim, ensino bíblico que dá a Maria, a majestade merecida de uma mulher virtuosa, mãe do salvador, de Jesus, 100% homem.

O texto do autor faz referência a bula papal(*)  denominada “Munificentíssimo Deus”,  promulgada em novembro de 1950 onde o Papa diz que Maria foi elevada ao céu em corpo e alma.

Meia dúzia de textos bíblicos são suficientes para desmontar essa heresia.

Maria junto com os apóstolos, com os que foram antes e os que vieram depois, aguardam a ressurreição dos mortos.

O corpo espiritual, a personalidade, estão no paraíso de Deus, no terceiro céu visto por um homem, segundo declarou Paulo.

(*) BULA PAPAL.

Documento pontifício relativo a fé, temas e principalmente a posição do papa sobre determinados assuntos considerados como “doutrina” para a Igreja Católica.


E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.


ICo 15:50 a 53 sobre o nosso corpo após a morte e sem exceção de ninguém que tenha passado por esta vida.
“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.




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