EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 10 PARA O DIA 04/09/2016.
“O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – EVANGELIZANDO OS FILHOS.
II – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE.
III – EVANGELIZANDO OS PARENTES.
Juntadas as mãos em todo tempo, corações sinalizam o melhor momento.
I – EVANGELIZANDO OS FILHOS.
1.1
Por meio do culto doméstico.
O culto doméstico deve ser praticado com
amor, sem imposição principalmente se praticados por pais e filhos que têm vida
constante no convívio da igreja, ou seja, estão em quase todos os cultos.
Em alguns casos, o culto doméstico pode
ser suprido por uma vida familiar devotada ao Reino de Deus, quando a presença
do Senhor é sentida na mesa do café, almoço ou janta; no respeito a
individualidade e na relação civilizada dos cônjuges.
Não se devem forçar os filhos a
participarem. Temos experiências de casos de pastores que para dar o “bom
exemplo” praticava o culto doméstico e a
presença era compulsória, criando filhos revoltados, portanto, com efeito
contrário.
1.2 Através
dos símbolos cristãos.
Não dispomos de tantos símbolos
assim, nesta dispensação o que para nós é considerado um símbolo como cita o
autor, a Bíblia, a Harpa Cristã e demais literaturas pertinentes, devem ser
tratados com zelo e sempre às mãos. Fica estranho em uma casa dita cristã, a
bíblia não ser encontrada com a facilidade que exija.
1.3 Levando-os a igreja.
Uma prática que ficou longe com algumas
razões compreendidas é que os filhos deveriam estar sentados ao lado dos pais
até para reforçar o sentimento familiar e sua importância na vida da igreja,
porém com o novo pensamento educativo e os conjuntos musicais, estes estão
sempre a uma boa distância, porém, não convém o professor permitir discussão
acalorada sobre o tema, considerando que não é o nosso maior problema nos dias
atuais.
O que não pode faltar na igreja é o amor e atenção, começando pelo pastor e
incendiando os corações para os devidos cuidados com os filhos.
Outra questão terribilíssima é os pais
sofrerem desaforos ou humilhações por parte de quem devia protegê-los causando
assim, indignação nos filhos e uma provável revolta sobre tudo o que se chama “igreja”.
1.4 Tendo um viver cristão.
Bons exemplos formam bons crentes.
O que dizer de pais que na mesa do café ou
outra refeição, abrem conversa para falar mal dos ministérios, pastores e até
de membros da igreja; pais preconceituosos que transmitem esse flagelo para os
filhos e mais tarde, choram o desastre já quase sem condições de recuperar os
filhos perdidos?
A força do exemplo é mais saudável que o
exemplo da força.
A falta de educação é uma chaga mortal em
muitos lares.
II – EVANGELIZANDO O CÔNJUGE.
2.1 Trazendo a esposa a Cristo.
O autor cita em dois pontos: Amando como
Cristo amou e coabitando com entendimento.
Sabemos que na atual conjuntura social, há
uma série de etapas no relacionamento conjugal, certamente muito mais
implicantes que nos tempos dos nossos avós ou em toda história da humanidade.
Vivemos em uma sociedade consumista,
hedonista (que busca o prazer como um fim em si mesmo) e de libertação feminina
que sofreu sob o jugo imposto pelos homens sem Deus.
46 anos de casado, com filha de pastor que
a principio, não pensava em casar com marido tornado pastor, vida marcada por
sofrimentos e alguns até impostos pelo sofrimento dos pais, assim, tiro forças
na declaração de amor de Elcana para com sua mulher Ana: “(...) Ana por que choras? E por que não
comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou melhor do que dez filhos?”.
ISm. 1:5-8 que pode ser lido em classe, pelo valor do texto nas relações
conjugais.
O que falar de uma sociedade depravada que
cobra sexo das mais variadas formas e até por onde não se deve com aprovação,
infelizmente, de muitos crentes enrustidos em seus paletós?
O amor e atenção no casamento torna marido e mulher serviçais um
do outro.
2.2 Trazendo o esposo a Cristo.
O que escrevi no ponto acima, (2.1) vale para a
mulher em relação ao marido, porém recomendo a leitura em classe deste tópico
da lição onde o autor aborta questões como:
Sujeição da mulher ao marido que
logicamente está longe de aceitar-se a subserviência e nem é isto que a bíblia ensina em Ef. 5:22 “Vós mulheres, sujeitai-vos
a vosso marido, como ao Senhor”.
Pelo porte cristão que retrata uma mulher
responsável, equilibrada em todos os sentidos, tanto na administração da casa
como da sua própria vida.
Sem palavras que retrata uma mulher não
falastrona, dessas que “boqueja” sobre tudo de maneira irresponsável e
inapropriada ao cansado marido que chega do trabalho, as vezes, de “cabeça
quente” sabendo que competir no mercado de trabalho e preservar o emprego não é
tarefa fácil.
III – COMO EVANGELIZAR CRIANÇAS.
3.1 Em tempos favoráveis.
Em tempos favoráveis conforme o texto do
autor e referência a Cornélio deve referir-se aos momentos oportunos da nossa
vida.
Cada família tem suas características e
isto deve ser conhecido, para que não aconteça de qualquer ingerência, produzir
efeito contrário daquilo que a “boa intenção” deseja que aconteça.
Lembro-me dos meus avós maternos, ele, o
pastor Luiz Gonçalves Chaves e ela, Irmã Santina. Quando iam a nossa casa para
passar uma temporada vendo a família totalmente afastada dos caminhos do Senhor,
não diziam nada, mas sei que sofriam em silêncio e oravam e isto impactou a mim
e meus irmãos e na hora certa, o resultado veio. O testemunho de vida deles,
foi fundamental.
3.2 Em tempos de crise.
Este último ponto é por mim, visto com
singularidade por finalizar recomendando qual o caminho para se resolver problemas
em tempos de crise mostrando Jesus como a única solução.
A crise sempre aproximou pessoas, claro
que falo de crises endêmicas, estas que assolam uma cidade ou um país por
inteiro.
As crises familiares é sempre o melhor
momento para que, de forma cautelosa mostremos nossa capacidade de agir
ajudando a contornar os momentos ruins na vida de qualquer pessoa e a Parábola
do Bom Samaritano nos mostra o valor de sermos atenciosos com os que sofrem e
como ganha-los para Jesus.
Evangelho só
de palavras não é Evangelho.
Muito bom!
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