EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 10 PARA O DIA 04/09/2016.
“O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA FAMÍLIA”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A SUFICIÊNCIA DE CRISTO PARA COM AS
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
II – O SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS
III – A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS.
IV – OS PARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE
CRISTO.
O que de fato fazemos para evangelizar e dar conforto aos que já temos?
I – A SUFICIÊNCIA DE CRISTO PARA COM AS PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA.
1.1
Definição.
O autor toma as informações da OMS para
repassar a definição de deficiência. Nos nossos dias, este assunto tem sido
tratado por organizações e até por meio de programas de televisão com vistas a
cobrar do poder público, a facilitação por todos os meios, de locomoção de
pessoas portadoras de deficiência física e o que nos interessa saber é se as
nossas igrejas, todas, tem alguma preocupação nesta área.
1.2 A
deficiência no Antigo Testamento.
O comentário do autor pode ser dividido em
três partes para o ensino aos alunos:
1 – No tocante ao sacerdócio, não podia
haver imperfeição considerando que esse ofício apontava para a perfeição de
Cristo como homem e mediador, não se tratando de rejeição.
2 – A referência ao filho de Jônatas que
era deficiente fora buscado pelo rei por uma deferência ao que Jônatas
representou para ele. O nome do filho era Mefibosete cujos textos são indicados
pelo autor, 2Sm. 4 e 9.
3- Em linhas gerais, cremos que as pessoas
eram tratadas por seus familiares e os problemas não deviam ser diferentes dos
de hoje.
1.3 A deficiência no Novo Testamento.
Lembro-me de um culto realizado do Ginásio
de Esportes do Ibirapuera quando um pregador americano de quem não me lembro o nome, tinha como
chamada principal que os deficientes seriam curados e vi, que muitos cadeirantes
foram levados para receber o tal milagre e no final, vi no rosto a decepção de
quem não recebeu o esperado e saíram dali frustrados.
O que não se pode adotar como estratégia é
prometer o que Deus não está prometendo.
Nos caminhos da evangelização tudo pode
acontecer por sabermos que Deus honra sua palavra, todavia não podemos encher
de esperança, salvo na vida eterna prometida pelo Senhor.
Certamente que a proposta da lição não é
alimentar, falsas esperanças.
Aconteceu comigo há muitos anos, quando um
casal da igreja, em uma quinta feira levaram uma cadeirante e mandaram me dizer
que naquela noite Deus faria um milagre. Vendo encrenca pela frente e
terminando o culto, mandei que fechassem imediatamente a porta da igreja para
não causar escândalos, depois de alguns minutos de suor e gritaria, eles
voltaram com a cadeirante do mesmo jeito. Nunca podemos permitir que essas
coisas aconteçam, salvo quando tomados
por uma surpresa como essa sem ter tempo para uma reação imediata.
II – O SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS.
2.1 Conduzindo os surdos a Jesus.
Não tenho muito para comentar sobre este
assunto exceto que a lição vem para despertar a nossa consciência e com ou sem
propósito, mostrar o quanto somos negligentes como instituição para atender
essa área.
Sem investimentos em quem possa assumir o
papel de um verdadeiro evangelista nesta área, nada acontecerá. Permaneceremos
no campo das teorias.
2.2 A integração dos surdos.
Vale o comentário anterior, apenas acrescentando
que o número de surdos no Brasil é razão sobrada para que se invista nessa
área. Não apenas no tocante a evangelização, mas no verdadeiro compromisso de atender
um deficiente considerando todas as suas carências.
III – A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS.
3.1 Conduzindo os cegos a Cristo.
Conduzir todas as pessoas a Cristo é o
mínimo que uma pessoa que se reconheça como discípulo pode fazer e a igreja
como instituição precisa oferecer condições para integração de portadores de deficiência
visual e nessas condições, não há jeito; é preciso trabalhar em conjunto com
outras igrejas para junta-los em núcleo comum se formos capazes de
reconhece-los como prioridade e não o nosso orgulho e ou vaidade.
3.2 Discipulando os cegos
Cego não é aquele com deficiência visual e
sim aquele que não consegue ver com a alma o quanto há de pessoas carentes a
nossa volta e que precisam de Jesus, porém, não podemos oferecer um Jesus de
teorias e sim um Jesus que em nós, faça da teoria uma prática saudável.
IV – OS PARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE CRISTO.
4.1 Conduzindo os deficientes físicos.
Considero muito importante o comentário do
autor neste tópico. Sem amor, nada se faz e a maneira como quatro homens
fizeram o improvável, destelhar uma casa para descer o paralítico exatamente no
local onde Jesus estava exige dois empenhos:
O primeiro é muita vontade quando nos
nossos dias a maioria alega falta de tempo até para usar o próprio automóvel para
dar carona a quem precisa.
O segundo é crer o quanto o Senhor pode
fazer por eles, não considerando aqui o milagre da cura.
4.2 Acesso facilitado.
Na questão do acesso é preciso observar
que não se trata de boa vontade das igrejas e sim de atendimento a normas
regulamentares ou leis específicas, sem esse atendimento, o poder público
negará o alvará de uso e pode até pedir o fechamento do templo.
Quero finalmente observar que na lição
bíblica e á margem dos pontos abordados, há importantes instruções que devem
ser levadas em conta pelos professores.
JESUS VEM BREVE e não podemos deixar para
amanhã, assuntos que precisam ser tradados com muita urgência. Se as igrejas cumprirem fielmente o papel de
agência para salvação dos povos, Deus não deixará faltar recursos.
Pastor que reclama muito da falta de
recursos é o que não convence a igreja da necessidade de investir em ações importantes.
É como a travessia do Jordão; é preciso tocar ás águas com os pés e elas se
abrirão.
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